22º Rally RN 1500 reunirá alguns dos melhores pilotos e navegadores

O melhor do off-road nacional estará esta semana no Nordeste brasileiro para uma das principais provas do gênero. Entre 9 e 13 de setembro, entre Paraíba e Rio Grande do Norte, será realizado o 22º Rally RN 1500, contando com participantes em Carros, Motos e UTVs. O evento, organizado pela  KTC Produções e com supervisão da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), manterá sua tradição de muita técnica e variedade de terrenos, com serras, pedras, areia, subidas, descidas, curvas sinuosas e um terreno travado.

Por falar nisso, neste ano o percurso terá 90% de trechos inéditos, motivo extra para atrair pilotos e navegadores de expressão de várias partes do país e até do exterior. Serão quatro etapas, num total de 986 quilômetros, sendo 764,4 de especiais (trechos cronometrados).

E, mais uma vez, feras não faltarão na briga pelos títulos de uma das mais queridas disputas do calendário nacional. São esperados cerca de 100 veículos e os principais nomes confirmados são as duplas de carros e utvs José Hélio/Weidner Moreira, dupla vencedora na categoria Carros no Rally do Jalapão, no fim do mês passado, Carlos Ambrosio/Cadu Sachs, Marcos Moraes/Fábio Pedroso, Marcos Colvero/Jennifer Colvero, Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin, Bruno Varella/Gustavo Bortolanza, Denisio do Nascimento/Idali Bosse, Edu Piano/Fausto Dallape, Cleber Rosa/João Vitor e Bruno Conti de Oliveira/Flavio Biss.

Já nas motos, estarão participando pilotos que costumam brigar forte pelo primeiro lugar. São eles o francês Adrien Metge, que venceu na primeira etapa, Jalapão, Gregório Caselani, Ricardo Martins, Jean Azevedo, Tunico Maciel,  Tulio Malta e Moara Sacilotti, entre outros nomes importante do motociclismo fora de estrada nacional.  Representando o Nordeste estarão Leonardo Martins dos Santos (RN), Ypiranga Cortez Júnior (RN) , Lauro Rodolpho Soares Lopes (PI), André Augusto Pereira Gondim Bezerra (CE) e Arnaldo Uchoa De Castro Filho (PB).

Mais informações no site www.rn1500.com.br

Consultoria de Comunicação do Rally RN 1500
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Terremotos no Nordeste podem indicar intensa atividade sísmica

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Os mais recentes terremotos na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte podem ser o início de um período de intensa atividade sísmica na região. Apesar de especialistas apontarem que é impossível fazer previsões do tipo em sismologia, dados apontam que períodos de relativa tranquilidade sismológica se alternam com momentos de muitos terremotos, que podem durar até décadas.

Em menos de 24 horas, dois grandes terremotos foram registrados na Bahia, além de cerca de 20 tremores menores em regiões próximas. O mais forte ocorreu na manhã de domingo (30), com magnitude 4,6, e atingiu principalmente a região do Vale do Jiquiriçá, mas foi sentido em 43 cidades do recôncavo bahiano e até em Salvador. O segundo ocorreu na noite do mesmo dia, com magnitude de 2,7, e foi sentido na cidade de Amargosa, bem próximo do primeiro evento.

A causa mais provável para esses eventos, segundo especialistas, envolve a reativação de falhas geológicas que acumulam tensão, o que gera a necessidade de liberação de energia acumulada, resultando em um deslocamento de terra.

A atividade sísmica na Bahia é apenas uma das 13 primárias catalogados pelo Centro de Sismologia da USP nos últimos sete dias, ao redor do mundo. Oito desses eventos ocorreram na América do Sul, sendo três deles no Brasil. O tremor no Vale do Jiquiriçá foi o mais forte a atingir o Brasil recentemente, mas não o único.

Na última quinta-feira (27), uma série de quatro terremotos de cerca de 1,8 atingiu a cidade de Caruaru (PE), seguido por um tremor no sábado (29), de 2,2, em Pedra Preta (RN), segundo os sismologistas da USP.

“É impossível prever como a atual atividade sísmica vai evoluir, ou seja, se só teremos uma atividade sísmica com alguns eventos ou se terá início uma intensa atividade sísmica, como em 1967”, afirmou o Prof. Dr. Joaquim Ferreira, pesquisador do Labsis/UFRN (Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte), no blog do instituto.

Segundo o LabSis, o primeiro tremor registrado nessa região foi de magnitude estimada de 3,5, em 1899. Nos anos seguintes, até a década de 1920, houve atividades sísmicas intensas na região da Bahia, que posteriormente diminuíram.

“Como em sismologia é impossível fazer previsões, não é possível saber se esses eventos vão ficar restritos às proximidades de Amargosa ou vão iniciar um novo ciclo de intensa atividade sísmica nessa região da Bahia”, afirma o blog oficial do Labsis.

Os tremores de terra na região Nordeste ocorrem ao mesmo tempo que a chamada dorsal meso-oceânica também está em intensa atividade. As dorsais oceânicas são cadeias de montanhosas submarinas, resultado do lento afastamento de placas tectônicas.

Um dos maiores tremores dessa dorsa, no domingo (30), entre a costa brasileira e africana, atingiu 6,5 de magnitude, a cerca de 600 km a nordeste de Fernando de Noronha. Nos últimos 30 dias foram 11 fortes tremores nessa dorsal, segundo dados do Labsis/UFRN.

R7