Sentimento de dever cumprido. Não vou dar adeus, porque vou voltar sempre”, afirma Senador Jean em discurso no Senado

O Senador Jean se despediu nesta quarta-feira (21) da atividade parlamentar com um discurso no Plenário do Senado Federal. Jean falou sobre o trabalho na Casa e foi parabenizado pelos colegas parlamentares por sua atuação nos últimos quatro anos. “Sentimento de dever cumprido. Não vou dar adeus, porque vou voltar sempre”, disse.

“O primeiro sentimento é de satisfação por poder estar aqui nesta Casa representando o Rio Grande do Norte, servindo ao nosso povo à altura do que esperavam. A esse Rio Grande do Norte que me acolheu tão bem, tenho certeza que retribuí com toda a dedicação e foco nesses quatro anos de mandato”, declarou o líder da Minoria durante a fala na tribuna do Senado.

O parlamentar lembrou ainda que destinou R$ 137 milhões em emendas que chegaram a todos os municípios do estado potiguar. Foi dinheiro direcionado para a saúde, educação, esporte e qualidade de vida, assistência social, agricultura, mobilidade, desenvolvimento e outros setores.

Jean lembrou ainda da atuação na regulação de setores de energias de nível nacional, em diferentes governos, bem como do trabalho enquanto secretário de Energia do Rio Grande do Norte no governo de Wilma de Faria. “No Senado, também defendi a Eletrobras, defendi a Petrobras com todas as ferramentas legais”, acrescentou.

No discurso, o senador listou os projetos que tocou no Senado Federal nessa área, como o que regula a exploração de energia no mar, do projeto do hidrogênio e o de captura e armazenamento de carbono, além do pacote dos combustíveis, para controle dos preços.

Durante a fala, o Senador Jean também citou a bancada de senadores do RN e destacou as parcerias com a deputada federal Natália Bonavides, o deputado federal Fernando Mineiro e a governadora Fátima Bezerra. “Cabem aqui também agradecimentos eternos à minha líder, professora e companheira Fátima Bezerra”, reforçou.

“Meus pais não puderam ver seu filho ascender ao Senado da República, mas espero deixar aos meus amadíssimos filhos lições cotidianas de amor à democracia e compromisso com o aprimoramento do Brasil e do mundo que vamos legar a eles”, afirmou Jean.

O parlamentar do Rio Grande do Norte enfatizou ainda sua relação com o Partido dos Trabalhadores. “Ao longo desses quatro anos, o grande motor propulsor e motivação maior da minha atuação foi, certamente, o Partido dos Trabalhadores. Quando me filiei, em 2013, após ter militado na juventude no PDT de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, busquei o retorno à política partidária objetivando contribuir para evitar o escurecimento da esquerda brasileira. Hoje me sinto totalmente dependente da energia da nossa militância”.

*Saudações*

Após discursar na tribuna do Senado, o Senador Jean também ouviu saudações e agradecimentos de colegas parlamentares que acompanhavam a acessão.

“Você não sabe do orgulho que temos em tê-lo como companheiro de bancada. Chegou e, logo de pronto, mostrou para que veio, com sua competência, capacidade e inteligência, mas, principalmente, com o compromisso pelo nosso país”, disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).

“Foram diversas vezes que o senador recebeu elogios da própria equipe do Ministério da Economia, com sua capacidade técnica de dizer aquilo que deveria ser feito em relação aos temas que precisávamos dar solução. Fico feliz, como presidente (do Senado), de ter podido confiar a ele essas missões, e ele ter desempenhado as tarefas da forma mais exemplar e competente possível. Certamente iniciará uma nova missão muito importante para a sociedade brasileira, que pode ter plena confiança na capacidade, decência, honestidade do senador Jean Paul Prates”, afirmou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal.

“Jean logo soube a responsabilidade social que a gente tinha em cada momento de aprovar um projeto. De repente, esse homem técnico, na rua, com a população, se adaptou com a maior facilidade a essa função de parlamentar”, declarou a senadora Zenaide Maia (PSD-RN).

“Independente do tema, se é espinhoso, ou não, ele sempre coloca leveza. E isso a gente tem que tirar o chapéu. No momento que a gente vive no Brasil, isso é uma dádiva, o seu jeito de política”, enfatizou o senador Eduardo Girão (PODE-CE).