A nota pública do ministro Celso de Mello, chamando de “autocrática” a censura imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi a “senha” para o ministro Alexandre de Moraes assinar a decisão de revogar a medida contra a revista Crusoé. A informação é de veterano ministro envolvido nesse desfecho. O STF foi informado ainda na quarta (17), quando a medida inicial foi publicada, que o documento citado na reportagem era autêntico e não fake news. Mas era tarde demais. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Após confirmar a autenticidade, o STF concluiu que o documento teria sido vazado da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba no dia 9.
Os ministros se convenceram de que o vazamento tinha a ver com o julgamento sobre 2ª instância, previsto para o dia 10 e depois adiado.
O documento citando o ministro Dias Toffoli, vazado, seria para “coagir” o STF a não alterar o entendimento sobre prisão em segunda instância.
(Diário do poder)