Programa de Reflorestamento no RN tenta recuperação de áreas degradadas

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema promoverá o Programa de Reflorestamento da Caatinga e Mata Atlântica do RN. Será reflorestada uma área de 544 hectares de mata nativa, que foi desmatada entre os anos de 2015 e 2018. No bioma Caatinga, a ação acontecerá no município de Assú, e na Mata Atlântica, será na cidade de São Gonçalo do Amarante.

O programa será desenvolvido pelo Idema, por meio de um acordo firmado na última sexta-feira (20), entre o Ministério Público do Rio Grande do Norte, Procuradoria Geral Estado-PGE e o órgão ambiental, proporcionando ganho ambiental para o RN. A resolução foi assinada pela procuradora do Estado, Marjorie Madruga, pelo diretor-geral do Idema, Leon de Sousa Aguiar, e pela promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, homologada pelo juiz da Fazenda Pública da Comarca de Natal, Francisco Seráphico Coutinho.

O reflorestamento é uma ação de grande importância no combate às mudanças climáticas. Para o diretor-geral do Idema, “o processo de reflorestamento representa uma ação de proteção aos nossos biomas, uma vez que, garante a preservação da qualidade das nossas reservas hídricas, do nosso solo, do ar, entre outros benefícios ambientais e econômicos”, destacou Leon.

A decisão apresenta dois aspectos: o conteúdo e a forma. No primeiro, haverá o reflorestamento dos biomas com grandes funções ecológicas e ameaçados constantemente por ações humanas, e atingidos fortemente pela mudança climática, situação agravada em um estado com intensos processos de desertificação, como ocorre na Caatinga, e de erosão costeira, na Mata Atlântica.

Segundo a representante da Procuradoria Geral Estado, Marjorie Madruga, o acordo reafirma que a solução consensual dos conflitos ambientais é a forma mais positiva a ser adotada. “Considero a melhor e, quase sempre, a mais justa social e ambientalmente, porque o acordo é construído em diálogos, ponderações, esforços conjuntos, muito trabalho e longa maturação. Tudo isso, com a permanente escuta dos técnicos, do setor financeiro e jurídico, e, principalmente, alinhamento de vontades entre a Administração Pública, Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público, Judiciário e particular, quando é o caso”, explicou a procuradora do Patrimônio e da Defesa Ambiental Estado.