A Polícia Militar abriu uma investigação para apurar as denúncias de intimidação feitas por parentes do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em um quiosque no Rio de Janeiro.
A tentativa de intimidação teria partido de policiais militares, quando os parentes da vítima foram ao local do crime em busca de informações.
Eles relatam que os policiais Rigaud e Senra pediram seus documentos e disseram que o dono do estabelecimento não devia satisfações, pois o caso é investigado pela polícia. E pediram ainda para que fossem embora.
A corporação chegou a afirmar que a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, era responsável pela apuração. Logo depois, abriu a investigação própria.
A apuração foi aberta no fim da semana passada e está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
A unidade pediu à delegacia uma cópia das imagens das câmeras de segurança do quiosque vizinho ao local onde Moïse foi espancado. O depoimento do cabo Alauir de Mattos Faria, que era apontado como dono do quiosque, também foi solicitado.
Fonte: O Antagonista