A parceria política entre o deputado federal Antônio Jácome e a vice-prefeita Elienai Cartaxo parece estar com os dias contados. A conversa já saiu dos corredores da Câmara Municipal de Parnamirim, está ganhando as ruas da cidade Trampolim da Vitória. O clima esquentou logo depois do resultado da eleição, quando o candidato a senador não obteve um resultado satisfatório e necessitou fazer uma reforma administrativa, retirando alguns espaço que o vereador Thiago Cartaxo tinha junto aos irmãos de fé, Jácome e Jacó. O vereador não esconde sua insatisfação com O deputado federal e anda dizendo aos amigos mais próximos que não quer conversa com Jácome nem para ir para o céu.
“E agora, José”?
Padre João Medeiros Filho
O poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1942, traduz um sentimento de incerteza, inquietude, bem como a sensação de quem está sem rumo na vida. Após a euforia das eleições e posses dos governantes, paira no ar análoga percepção. Muitos brasileiros preocupam-se sobremaneira com a governabilidade. Reina ainda um clima de dúvida e insegurança. O desafio da chegada de novos tempos gera expectativa e apreensão. A adaptação e aceitação de qualquer mudança, por vezes, são dolorosas. Os que fazem oposição dividem-se. Alguns optam pela resistência e combate acirrados. Outros preferem esperar para ver e deixar que o adversário fracasse. Muitos apostam na ingovernabilidade. Resta uma nação dividida e desencontrada.
Nestes últimos meses, famílias se indispuseram e até, em alguns casos, cortaram relações entre seus membros. Amizades de anos se desfizeram e palavras de acusação, raiva e ofensa foram proferidas, onde antes parecia haver entrosamento e reinar harmonia. Muitas coisas foram perdidas e parece bem difícil reencontrá-las. Em suma, verifica-se um ingente desencontro. Nessa contramão atual, o papa Francisco tem falado da importância de construir uma cultura do encontro. Não se trata de mero discurso piedoso do Sumo Pontífice para dizer a todos que se respeitem e se amem. Vive-se por aqui, no momento, o contrário: a cultura da fragmentação e desintegração. Os cristãos não podem capitalizar o ressentimento e deleitar-se com vínculos rompidos e laços quebrados.
Saber encontrar-se é de suma importância. O poeta Vinicius de Morais dizia: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” O encontro é inerente ao ser humano. Este é vocacionado para a relação, o afeto e o amor. Quando era arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio várias vezes conclamou seus compatriotas a superar os desencontros e restabelecer na sociedade, pelo diálogo e com esperança, os vínculos culturais, religiosos, sociais e políticos. É o que devem promover atualmente todos os cidadãos brasileiros, motivados especialmente pelas convicções religiosas e inspirados no exemplo de seus líderes e pastores.
A tentação de desânimo diante desta proposta vem carregada da tinta escura da desconfiança e dos ressentimentos. “Os cristãos devem se conscientizar de que são irmãos, e não concorrentes ou inimigos”, reitera Francisco em suas homilias. Como superar a obstinação de pessoas e grupos que parecem falar outra língua, oposta à linguagem da união, da paz e da prosperidade? Como fazer para que a busca do entendimento se transforme em verdadeira cultura, levando ao bom senso e à sabedoria?
Sabe-se que é difícil. Mas sem isso o Brasil não se libertará. O ódio, o fanatismo e a intransigência são forças que afastam e levam à destruição. Mas, a união e a harmonia poderão acontecer. Somos um povo fiel e temente a Deus. “Não ficarão desiludidos os que em Ti esperam” (Sl 25, 3), diz o salmista. Ou ainda, como escreveu o apóstolo Paulo: “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fl 4, 13). O pacto e o encontro ocorrerão, se houver em cada um o desejo de uma pátria justa e humana, edificada sobre valores nacionais, alicerçada na liberdade e na justiça. Tudo será possível, se existir um propósito comum: o bem da nação.
É imperativo que o povo respire um clima de paz, segurança e de um progresso partilhado com todos, vislumbrando a perspectiva de um futuro melhor. Recalcitrar-se nas divergências e em posições antagônicas e antipatrióticas não ajudará o Brasil a conseguir o objetivo de seu desenvolvimento e bem estar. Aprofundar divisões conduzirá ao abismo. É urgente desarmar os espíritos e buscar consensos. Eis a postura verdadeiramente cristã. Sem respeitar as diferenças, elidir o nefasto radicalismo e extirpar o ignominioso e excludente egoísmo partidário, o país chegará ao caos. Isto vale igualmente para o Rio Grande do Norte. A difícil arte do encontro deve fazer-se, ainda que em meio a esse mar de desencontros, no qual se vive hoje. O Brasil e a terra potiguar merecem! É hora dos cristãos mostrarem a força do amor e do perdão, que brotam do Evangelho!
Mulher chega morta em maternidade na Grande Natal após parto e bebê não é encontrado
Uma mulher chegou morta à Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, na Grande Natal, nesta segunda-feira (7). Na unidade, os médicos descobriram que ela havia dado à luz a uma criança pouco antes de dar entrada no hospital. Porém o bebê não foi encontrado.
Funcionários que não quiseram se identificar disseram que a mulher chegou com familiares à unidade de saúde. Os funcionários informaram que ela estava desacordada e que foi colocada em uma cadeira de rodas, para ser levada ao centro cirúrgico da maternidade.
No entanto, quando os médicos se aproximaram a paciente e a examinaram, descobriram que estava morta, não havia sinais vitais. O que chamou atenção deles é que não havia feto ou bebê na barriga da mulher, apenas a placenta, o que indicaria que o parto foi feito antes de ela chegar à maternidade de Parnamirim.
A direção do hospital comunicou o fato para a Polícia Civil, para que seja apurado o que aconteceu. O corpo foi levado até o Instituto Técnico-científico de Perícia (Itep) para a elaboração do laudo que indicará a causa da morte.
Os familiares da mulher ficaram em uma sala do hospital para serem ouvidas pela polícia. O serviço social da maternidade informou à reportagem que a irmã dela disse que não sabia quantos meses tinha a gravidez. Ao ser perguntada sobre o cartão do pré-natal, afirmou que havia sido roubado, mas depois revelou que não foi feito e que a gravidez era escondida.
Nem o nome da mulher, nem a idade e nem o mês de gestação em que ela estava foram informados pela administração da Maternidade de Divino Amor.
crédito: G1
Parentes do ex-assessor de Flávio Bolsonaro serão ouvidos pelo MPRJ
Fabrício Queiroz foi citado em relatório apresentado pelo Coaf e não compareceu em duas ocasiões para prestar depoimento. Senador Flávio Bolsonaro também será ouvido pelo MPRJ nesta quinta (10).
Familiares do ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL) serão ouvidos nesta terça-feira (8) pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). Fabrício José Carlos Queiroz foi citado em um relatório apresentado pelo Conselho de Controle de Atividades (Coaf).
Os familiares serão ouvidos pelo Grupo de Atribuição Originária do Procurador-Geral de Justiça (GAOCRIM), dando continuidade às investigações do caso. Fabrício Queiroz não compareceu ao MPRJ em duas ocasiões para prestar depoimento.
Segundo o MP, a defesa do investigado apresentou no dia 27 de dezembro atestados que comprovam enfermidade do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. E afirmou ainda que ele se submeterá a cirurgia urgente. De acordo com seus advogados, Queiroz estará à disposição para prestar depoimento “tão logo tenha autorização médica”.
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro: o que se sabe até agora sobre o relatório do Coaf
O senador Flávio Bolsonaro também foi convidado para prestar depoimento. A sessão foi marcada para a próxima quinta-feira (10). Ainda de acordo com MPRJ, a oitiva pode ser remarcada já que ele tem prerrogativa parlamentar.
Desde que o relatório foi divulgado, Flávio Bolsonaro afirma em entrevistas e nas suas redes sociais que não tinha o que comentar sobre o assunto e que quem deveria responder é seu ex-motorista e ex-assessor.
Onde está Queiroz?
O nome de Fabrício Queiroz aparece em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) anexado à investigação que resultou na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Segundo as informações do documento, o ex-motorista movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta bancária durante um ano. Na época, o então assessor, que também é policial militar, recebia salário de R$ 23 mil por mês. As transações foram consideradas atípicas e por isso aparecem no relatório.
Queiroz recebia da Assembleia Legislativa um salário de R$ 8.517 e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado do gabinete de Flávio na Alerj em outubro.
O documento também aponta que Queiroz repassou R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. Sobre este pagamento, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que era a quitação de um empréstimo de R$ 40 mil feito por ele ao ex-motorista.
O ex-assessor foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro e ganhava R$ 23 mil por mês. Ele era motorista de Flávio Bolsonaro e também tinha vínculo com a Polícia Militar.
O deputado Flávio Bolsonaro, que se elegeu senador este ano e não é investigado, afirma que não fez “nada de errado” e que espera que o caso seja esclarecido.
crédito: G1
Abidene conversa com lideranças política e participa de evento esportivo.
Ao lado dos suplentes: Thiago Fernandes, Léo Lima e João Paulo da CDL e organizador do evento, o vereador e primeiro suplente de deputado estadual Abidene participou da abertura oficial da IV Copa de Futsal no Ginásio do Bairro de Emaus. ” É muito importante iniciativas como essa, de fomentar a prática esportiva como redutor da Criminalidade, dentre outros, estarei sempre à disposição para apoiar esses eventos! João Paulo e todos os atletas estão de Parabéns! Disse o parlamentar ao final do evento. Participaram da abertura vários times de Futsal de Parnamirim e municípios vizinhos.
Governo deve editar nesta semana MP contra fraude na Previdência, diz Onyx
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse ao blog que, nesta semana, “deve aparecer” uma medida provisória editada pelo governo contra fraudes na Previdência, com foco no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ele disse que o presidente Jair Bolsonaro ainda não viu o texto da medida provisória – mas que a Casa Civil e a equipe econômica já o validaram e querem apresentá-lo ao presidente ainda nesta semana.
“Deve aparecer nesta semana a medida provisória. Ele viaja para Davos [Suíça] na semana do dia 20. Então, vai ser antes, com foco no INSS e com critérios mais rígidos para o benefício”, afirmou.
Nesta segunda-feira (7), Onyx vai se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Também nesta semana o texto da Reforma da Previdência será discutido com o presidente. Até o começo do ano legislativo, em fevereiro, o governo quer ter todos os detalhes do projeto fechado para apresentá-lo aos congressistas.
Governadores
Alguns dos principais governadores do país também trabalham pela reforma. O governador de São Paulo, João Doria, disse ao blog que, no dia 30 de janeiro, vai reunir, na capital paulista, outros governadores para discutir a reforma.
“Será uma reunião com governadores que já têm esse compromisso de mobilizar suas bancadas para apoiar a reforma da Previdência no Congresso Nacional”, disse o tucano.
Na semana passada, Doria declarou apoio ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Câmara. “Ele tem o compromisso de aprovar a reforma“, ressaltou.
crédito: G1
RN começa 2019 com 15 açudes em volume morto ou completamente secos
Reservatórios potiguares acumulam 960 milhões de metros públicos de água, ou 21,7% da capacidade. Só a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem mais da metade desse total.
Pelo menos 15 dos 47 reservatórios de água potiguares com capacidade de armazenamento superior a 5 milhões de metros cúbicos estão em volume morto ou completamente secos, neste início de 2019. Segundo o levantalmento do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), os açudes do estado começaram o ano com apenas 21,77% da capacidade de armazenamento preenchida.
Esse valor representa pouco mais de 960 milhões de metros cúbicos de água disponíveis nos reservatórios responsáveis pelo abastecimento dos municípios potiguares. Do total, sete açudes estão em volume morto e outros oito encontram-se completamente secos.
Entre os açudes em volume morto estão os de Pilões (2,5%), Malhada Vermelha (10%), Rio da Pedra (18%), Itans (1,8%), Zangalheiras (1,34%), Esguicho (0,11%) e Bonito II (1,07%).
Já os reservatórios secos são os de Santana, em Rafael Fernandes; Cruzeta, em Cruzeta; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Dourado, em Currais Novos; Santa Cruz do Trairi e Inharé, ambos em Santa Cruz; Trairi, em Tangará; e Japi II, em São José do Campestre.
Localizada na bacia do rio Piranhas-Açu, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório potiguar, está com 20,66% de sua capacidade total, o que representa 495,7 milhões de m³. O valor representa mais da metade da água guardada nos reservatórios potiguares.
Já a barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 600 milhões de m³, está com 135,2 milhões de m³, correspondentes a 22,55% do total de armazenamento.
O açude Umari, em Upanema, com capacidade para 292 milhões de m³, está com 102,6 milhões de m³, representando 35% da água que pode ser acumulado.
Crédito: G1