Homem invade batalhão do Exército em Natal, rende militar e rouba fuzil

Um homem invadiu o 7º Batalhão de Engenharia e Combate do Exército Brasileiro, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Sul de Natal, rendeu um militar que estava de guarda em uma guarita e roubou um fuzil calibre 7.62. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (1º). Buscas estão sendo feitas na tentativa de recuperar a arma e prender o criminoso.

G1

Palestina condena abertura de escritório brasileiro em Jerusalém e chama de volta embaixador

 

A Autoridade Palestina condenou neste domingo (31) a decisão do governo brasileiro de abrir um escritório comercial em Jerusalém e anunciou que vai chamar de volta seu embaixador no Brasil para consultas e para estudar uma resposta à medida. A informação foi publicada pelo jornal “The Jerusalem Post”.

Bolsonaro fez o anúncio da abertura do escritório após se reunir com o premiê Benjamin Netanyahu neste domingo, seu primeiro dia de visita a Israel.

A abertura do escritório é uma saída diplomática para o embaraço gerado com países árabes após o presidente ter manifestado publicamente, logo após ser eleito, a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a exemplo do que fez o presidente norte-americano Donald Trump.

O recuo de Bolsonaro em relação à transferência da embaixada se deu após ponderações da ala militar do governo e de ruralistas de que a medida poderia gerar um prejuízo bilionário para a economia brasileira. O receio é de retaliação comerciais de países árabes, grandes compradores de carne bovina e de frango do Brasil.

Israel considera Jerusalém a “capital eterna e indivisível” do país, mas os palestinos não aceitam e reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino. A cidade também é considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos e não é reconhecida internacionalmente como capital israelense.

Ainda de acordo com o “The Jerusalem Post”, o Ministério do Exterior da Autoridade Palestina classificou a decisão brasileira de “flagrante violação de legitimidade internacional e suas resoluções e uma agressão direta ao nosso povo e seus direitos.”

Visita a Israel

Bolsonaro desembarcou no país do Oriente Médio na madrugada deste domingo para retribuir a presença do premiê israelense Benjamin Netanyahu na cerimônia de posse dele em 1º de janeiro. A visita acontece às vésperas das eleições gerais em Israel.

Neste domingo, a imprensa de Israel tratava como uma das principais pautas da visita do presidente brasileiro a possível definição de mudar a embaixada para Jerusalém.

Um dos principais aliados externos de Bolsonaro, o primeiro-ministro de Israel foi recepcionar o colega brasileiro no aeroporto de Tel Aviv, distinção que ele reservou a poucos chefes de Estado ao longo dos quatro mandatos em que está à frente do governo israelense. Do aeroporto, a comitiva brasileira se deslocou diretamente para Jerusalém.

Mais tarde, Bolsonaro e Netanyahu tiveram uma reunião de trabalho no gabinete do primeiro-ministro, na qual assinaram acordos bilaterais.

Ao final do encontro, chamando o premiê israelense de “irmão e amigo”, o presidente anunciou, em Jerusalém, a instalação do escritório que, segundo ele, será encarregado da promoção de comércio, investimentos, tecnologia e inovação entre os dois países, subordinado à embaixada do Brasil em Tel Aviv.

Alvo de denúncias de corrupção, Benjamin Netanyahu vive um dos momentos mais delicados desde que assumiu o governo israelense. Ele é acusado, entre outras coisas, de ter usado de sua influência no ministério das Comunicações para obter cobertura favorável de veículos da imprensa, de ter recebido favorecimento ilícito na compra de submarinos da Alemanha e ainda de ter recebido presentes caros de empresários.

Nas eleições convocadas para 9 de abril, é possível que Netanyahu, líder do partido de direita Likud, deixe o poder após uma década como primeiro-ministro.

G1

Cidades brasileiras têm protestos contra a ditadura militar neste domingo

 

 

Manifestações pró e contra a ditadura militar (1964-1985) ocorreram em várias cidades do Brasil neste domingo (31), dia em que o golpe que instaurou o regime completa 55 anos.

O golpe de estado de 1964 precedeu um período de ditadura militar em que não houve eleição direta para presidente Brasil. O Congresso Nacional chegou a ser fechado, mandatos foram cassados e houve censura à imprensa. De acordo com a Comissão da Verdade, 434 pessoas foram mortas pelo regime ou desapareceram – somente 33 corpos foram localizados.

As manifestações ocorrem em meio a polêmica envolvendo o governo federal após o presidente Jair Bolsonaro determinar que o Ministério da Defesa fizesse as “comemorações devidas” pelos 55 anos do golpe.

Após a determinação do presidente, a Justiça Federal em Brasília chegou a proibir, seguindo um pedido da Defensoria Pública da União, que o golpe fosse celebrado pelas Forças Armadas. No entanto, outra decisão, também da Justiça Federal, liberou as comemorações.

 

G1

Barroso: “A sociedade deixou de aceitar o inaceitável”

 

Em entrevista ao Estadão, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o Judiciário “deixou de considerar que corrupção e criminalidade de colarinho branco não eram crimes graves”.

Ele disse também:

“Primeiro, por termos hoje uma sociedade muito organizada, que deixou de aceitar o inaceitável. Em segundo lugar, acho que temos uma imprensa livre, bem independente, e hoje tem as redes sociais. O processo de cooptação que aconteceu na Itália dificilmente aconteceria aqui. No Brasil, temos um Judiciário extremamente independente. O problema do Judiciário é de eficiência, de celeridade, mas não de independência nem de qualificação técnica.”

Antagonista.

Moro diz que episódio com Maia foi ‘superdimensionado’

Em sua entrevista ao Estadão, Sergio Moro também comentou as farpas trocadas com Rodrigo Maia.

“Esse episódio foi superdimensionado. Nesse mundo político existem rusgas. Você pega uma pessoa num mau dia e acaba fazendo alguma declaração mais áspera. Não estou dizendo dele, estou dizendo em geral, inclusive de mim. Essas tensões têm que ser contornadas pelo diálogo. Ainda tenho muita fé, acredito que o projeto [anticrime] vai ser aprovado no Congresso ainda neste ano. Claro que o tempo é que decide a pauta e o tempo são os presidentes das duas Casas, mas o que tenho visto dos parlamentares em geral é apoio à medida.”

Antagonista

Vereadora Fativan Alves vai deixar o PSDB

De olho nas eleições de 2020, partidos e candidatos, buscam influenciar o maior número de pessoas e claro, fortalecer as suas legendas.
O PSDB de Parnamirim vem fazendo um esforço grandioso para aumentar sua bancada na câmara que hoje já conta com dois vereadores, Betinho da Mala e Fativan Alves. Mas existe uma tendência de ganhar mais três, o professor Ítalo, Rhalessa de Clênio e Kátia Pires. Essa articulação dando certo, o partido passaria a ter a maior bancada no poder legislativo parnamirinense. Só que essa vontade do vereador professor Ítalo esbarra no cálculo matemático da eleição de cada um. Fativan já afirmou que se esse grupo entrar na legenda, ela saí na mesma hora, pois não ficará em um partido que terá um discurso totalmente governista e sendo ela de oposição, além disso os ingressantes são eleitoralmente mais fortes. Então, engana-se quem pensa que Fativan vai ser silenciada partidariamente, a sua mudança é uma questão de tempo, mas qual será seu novo partido, o número de suplentes e sua organização falaram por ela no momento da tomada de decisão. Ou seja, aonde for melhor para o seu retorno à câmara terá sua filiação.

Presidente quer firmar convênios de intercâmbio acadêmico com Israel

O presidente Jair Bolsonaro pretende enviar estudantes brasileiros para Israel para estudar técnicas de irrigação e serem capacitados em áreas tecnológicas nas quais o país possui expertise. A declaração está em vídeo divulgado hoje (30) pelo Twitter. Bolsonaro embarcou há pouco para Israel, onde fará uma visita oficial de três dias. A chegada em Tel Aviv, capital do país, será na manhã deste domingo (31).

Ténicas de irrigação e de aquicultura no deserto desenvolvidas por Israel, estarão, segundo o presidente, na pauta da visita. “Lá, a preciptação pluviométrica é menor do que no semiárido nordestino. Então, tem que dar certo do lado de cá.”

O Brasil pretende enviar estudantes para serem capacitados. “Como ocorreu nos anos 70, quando nós mandávamos a garotada para estudar agronomia em outros países, agora pretedemos mandar a garotada estudar em Israel essas novas técnicas e tecnologias para o nosso bem, para que possamos implementar essas outras áreas de pesquisa no Brasil”. De acordo com o presidente, “já está acertado com o governo de Israel”.

Bolsonaro também enfatizou a importância da ciência: “País que não tem ciência e tecnologia está condenado a ser escravo de quem as têm”, afirmou. Ressaltou também a importância de se manter os pesquisadores brasileiros no Brasil. “Temos que fazer com que esses cérebros fiquem aqui e tenham meios para desenvolver as suas pesquisas, que comecem a retirar da prancheta essas descobertas para o bem do nosso povo e para o bem do mundo”.

As declarações foram feitas no último dia 27, em evento que reuniu pesquisadores da Universidade Mackenzie e com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Bolsonaro chegará em Tel Aviv, capital de Israel, na manhã deste domingo (31). O tempo total de voo até Israel é de aproximadamente 20 horas. Uma escala será realizada em Las Palmas, ilha espanhola, próxima ao norte da África, para reabastecimento da aeronave.

Ebc