Orçamento impositivo pode ser votado antes da reforma da Previdência, diz Presidente da CCJ

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou que a proposta que amplia o orçamento impositivo (PEC 34/19) pode ser votada na comissão nesta semana.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), em Curitiba, ele reafirmou que a reforma da Previdência (PEC 6/19) continua sendo prioridade na CCJ. A proposta é o primeiro item da pauta, e a previsão é iniciar a discussão da matéria hoje.

No entanto, se um requerimento de inversão de pauta for apresentado, Francischini disse que vai colocá-lo em votação. “O plenário da CCJ é soberano. Se aprovar [o requerimento de inversão de pauta], o primeiro item será o orçamento impositivo”, informou.

Articulação

Francischini reconheceu o esforço do governo para articular a base aliada e aprovar a reforma. “Estão fazendo trabalho de corpo a corpo, conversando individualmente com cada deputado, começando pelos integrantes da CCJ. Até a próxima terça [amanhã], deve ter mapeamento das intenções de votos. Na etapa da CCJ, acredito que já há condições para superar obstáculos”, declarou.

Ele evitou estipular um cronograma de votação devido à “instabilidade política”, mas trabalha para votar a proposta nesta semana. Francischini disse ainda que fez um apelo para que os líderes do governo e da oposição façam um acordo para evitar “obstruções desnecessárias” que atrasariam a tramitação. “Todos os líderes com quem conversei me disseram que vão se reunir no fim de semana. Minha intenção é que o trâmite seja o mais ágil possível”, afirmou.

O presidente da CCJ prevê, entretanto, uma longa discussão em torno da proposta, já que 85 deputados estão inscritos para o debate. “Após dez oradores, pode ser apresentado pedido de encerramento de discussão, mas acredito que está caminhando para todos falarem, o que pode significar mais de 20 horas de debate”, revelou.

(Diário do poder)

José Maria Marin é banido do futebol e pagará multa de R$ 3,8 milhões

O Comitê de Ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa) considerou o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, culpado por recebimento de propina.

Com isso, ele foi banido de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto de sua vida. Marin está preso nos Estados Unidos desde 2017.

Fifa também impôs uma multa de 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 3,2 milhões). Segundo a Fifa, Marin, ex-governador de São Paulo de 1982 a 1983,  foi notificado hoje (15), data a partir da qual começam a valer as sanções.

Segundo a federação, Marin se envolveu em diversos esquemas de pagamento de propina de 2012 a 2015, em relação a contratos com empresas de mídia e marketing de direitos de transmissão de eventos esportivos da CBF, da Confederação Sul-Americana (Conmebol) e da Confederação das Américas Central, do Norte e Caribe (Concacaf).

Outro ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, já tinha recebido as mesmas punições em abril de 2018, pelas mesmas irregularidades.

(Diário do poder)

PF, MP e INSS apuram entrega de dados sigilosos dos aposentados para bancos

 

Após admitir vazamento de dados sigilosos de aposentados, o INSS se juntou à Polícia Federal e ao Ministério Público para investigar o crime. A história se repete com bancos e financeiras assediando aposentados para fazer empréstimos consignados, já de posse de dados pessoais e valor do benefício recebido. A força-tarefa apura se os vazamentos são feitos por funcionários do INSS ou de bancos que pagam os benefícios. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Presidente do INSS, Renato Vieira, confirma o vazamento e alerta: ‘há acesso a aposentados que nem foram comunicados da aposentadoria’.

Em 2017, gerente-executivo do INSS afirmou ao MP que dados seriam obtidos por meio do compartilhamento entre as instituições financeiras.

Uma instrução normativa do INSS proibiu ‘oferta ativa’ de empréstimo por 180 dias a partir da aposentadoria. Na prática, não é o que ocorre.

(Diário do poder)

Tendinite no cotovelo leva o general Mourão ao Hospital das Forças Armadas

O vice-presidente Hamilton Mourão já recebeu alta do Hospital das Forças Armadas, que ele procurou na noite deste sábado (13) queixando-se de uma tendinite no cotovelo direito. Já está em casa.

A informação foi confirmada pelo jornalista André Gustavo Stumpf, um dos principais assessores do vice-presidente.

Após o retorno de sua viagem aos Estados Unidos o general Mourão se queixava da tendinite, atribuída ao fato de ele haver enfrentado temperatura muito baixa e agenda carregada, em Boston e Washington.

(Diário do poder)

Projeto pode unificar tributação federal, estadual e municipal sobre o consumo

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), simplifica o sistema tributário nacional pela unificação de tributos sobre o consumo.

O texto extingue três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), todos incidentes sobre o consumo. No lugar deles, serão criados um imposto sobre o valor agregado, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) – de competência dos três entes federativos –, e outro, sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.

A proposta, segundo Rossi, busca simplificar o sistema tributário, sem reduzir a autonomia de estados e municípios, que poderiam alterar a alíquota do IBS. “Os efeitos esperados são extremamente relevantes, com uma simplificação do sistema tributário brasileiro e um aumento da produtividade e do PIB [Produto Interno Bruto] potencial do Brasil”, disse.

Para Rossi, a proposta eliminará a “guerra fiscal fratricida” entre estados e entre municípios, sem reduzir a autonomia dos entes federativos na gestão de suas receitas.

IBS

O IBS será regulado por lei complementar e composto por três alíquotas – federal, estadual e municipal. “Para o contribuinte, será um único imposto, mas para os entes é como se cada um tivesse o seu próprio imposto, pois terão autonomia na fixação da alíquota”, afirmou Baleia Rossi. Nas transações interestaduais e intermunicipais deve ser aplicada a alíquota do estado e do município de destino.

Essas alíquotas serão calculadas pelo Tribunal de Contas da União e aprovadas pelo Senado Federal para repor perda dos tributos substituídos pelo IBS. A União, os estados e os municípios poderão fixar sua alíquota do IBS em valor diferente por lei ordinária. Essa alíquota deverá valer para quaisquer bens, serviços ou direitos. Assim, se alíquota estadual de referência do IBS for 10%, o Espírito Santo poderá reduzi-la para 9% ou aumentá-la para 11%, mas para todas as operações e não uma específica para brinquedos ou arroz.

Empresas que fazem parte do Simples Nacional podem manter o sistema atual, sem apropriação ou transferência de créditos, ou então optar pela adesão total ao IBS, com redução da alíquota do Simples correspondente aos cinco tributos substituídos pelo IBS.

Devolução tributária

O texto propõe que parte do imposto pago por famílias mais pobres seja devolvido através de mecanismos de transferência de renda. Para a transferência é feito o cruzamento do CPF dos consumidores, informado a cada aquisição de bem ou serviço, com o cadastro único dos programas sociais. “Trata-se de um mecanismo muito menos custoso e mais eficiente que o modelo de desoneração da cesta básica de alimentos”, disse Rossi.

Comitê gestor

A arrecadação do IBS e a distribuição da receita entre os entes serão feitas por um comitê gestor nacional, com representantes da União, dos estados e dos municípios. O comitê gestor será responsável por regular o imposto. A fiscalização será feita pelos fiscos das três esferas de governo, a partir de definição do comitê.

Transição

A proposta estabelece duas regras de transição: uma sobre a substituição dos tributos e outra focada na repartição de receitas entre os entes federativos.

A substituição dos tributos atuais pelo IBS está prevista para ocorrer em dez anos. Os dois primeiros são um período de teste do novo imposto, cobrado a uma alíquota de 1%, reduzida da Cofins para não haver aumento da carga e prejudicar estados e municípios. Nos oito anos seguintes as alíquotas de todos os tributos serão reduzidas progressivamente e o IBS aumentado na mesma proporção.

Já para a repartição de receitas do IBS entre estados e municípios a transição prevista é de 50 anos. Nos primeiros 20 anos seria mantida a receita atual, corrigida pela inflação, com a parcela referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tributada pelo destino. Nos 30 anos seguintes a tributação de todo o IBS convergiria para o destino gradualmente.

Mudanças

Uma das inovações da proposta é a criação de um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal. O tributo vai taxar produtos com tributação maior para desestimular o consumo, como cigarro e bebidas alcoólicas. Sobre os demais produtos incidirá o IBS, a versão brasileira do imposto sobre o valor agregado comum na Europa e Estados Unidos.

As mudanças têm como referência a proposta de reforma tributária desenvolvida pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), liderado pelo economista Bernard Appy e outros três especialistas.

Proposta semelhante chegou a ser apresentada como emenda ao projeto de reforma tributária aprovado em comissão especial no final de 2018.

Tramitação

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quanto à admissibilidade. Se aprovada, será examinada por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Em seguida, será votada em dois turnos pelo Plenário.

 

(Diário do poder)

Abidene assumirá a secretaria em Maio

A proposta de lei que dá status de secretaria e possibilita ao vereador assumir o cargo sem perda de mandato já está em fase de conclusão na Câmara de Vereadores de Parnamirim e com esse projeto aprovado, abrirá um espaço para o vereador Abidene Salustiano assumir a articulação política da Prefeitura Municipal de Parnamirim junto aos parlamentares, a posse do novo secretário está prevista para os primeiros dias do próximo mês de maio. Com isso, abre – se a vaga de vereador para Leo Lima.

Sinal verde para o legislativo e executivo

Quem pensa que o presidente da Câmara, vereador Irani Guedes, está em guerra com o prefeito Taveira está redondamente enganado, os dois estão afinados como nunca, esse estreitamento de laços ocorreu depois que Irani desistiu de disputar a cadeira do coronel. A paz voltou a reinar após uma conversa de pé de ouvido, cujo tema principal era o fortalecimento do PRB em Parnamirim. Taveira ouviu de Irani que o seu projeto era sua reeleição como vereador, para isso precisaria de esteira suficiente para garantir o sucesso do seu projeto e de quebra ainda fazer mais dois vereadores. O o coronel gostou da ideia e deu sinal verde para o projeto. Irani saiu à caça e o primeiro lugar que parou foi na antiga Kibom e lá conversando com uma liderança que é sempre bem voltada por lá, lançou a proposta para compor seu grupo, o menino que de bobo não tem nada tem uma visão completa do quadro, respondeu desta forma: Boa essa proposta, não é? Eu entro com os votos, você se elege e eu dedo na venta! O presidente não desistiu e foi à procura de alguns vereadores que ficaram de dar resposta, mas como o clima na câmara Municipal de Parnamirim não anda muito bem, pois ninguém aguenta mais o modo como o presidente da casa vem se relacionando com seus pares. Esse projeto só vai prosperar se a prefeitura tomar de conta desse trabalho de convencimento.