Deputado do PT compara nordestinos a porcos e depois apaga o post

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), um dos parlamentares mais ligados ao ex-presidente Lula, publicou post em sua conta do Twitter comparando nordestinos a porcos, inconformado com as imagens de manifestações favoráveis ao governo Jair Bolsonaro na região.

Em português sofrível, o petista pimenta publicou no twitter que “Ao ver as pessoas aplaudindo Bolsonaro no nordeste, me lembrei daquela frases que diz, você pode dar banho no porco e deixar ele limpinho que sempre ele vai querer voltar para lama”.

Post petista insultando os nordestinos.

Paulo Pimenta é um dos petistas de pior biografia. Deputado medíocre, do tipo fanfarrão e metido a valentão, ele já teve de ser contido para não agredir parlamentares e se notabilizou por seu envolvimento em escândalos, jogadas políticas baixas e tentativas de aplicar golpe nas instituições. No Nordeste, uma expressão popular define tipos assim: “Ele não vale o que gato enterra”.

Em uma de suas jogadas mais recentes, Pimenta liderou com seu colega Wadih Damous, ex-deputado do PT-RJ, a jogada de um desembargador ligado ao PT, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, para soltar o ex-presidente Lula, cumprindo pena de sua primeira condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

Como é próprio dos covardes, Pimenta apagou o post de seu Twitter, mas antes disso vazou um “print” da mensagem ofensiva aos nordestinos.

(Diário do poder)

Apoiadores saem as ruas neste domingo mesmo sem contar com Bolsonaro

Brasileiros saem neste domingo às ruas em ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. As manifestações estão previstas para todo o país. Às 10 horas, várias cidades registravam atos em defesa de medidas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime doo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

As convocações ganharam força após os protestos em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.

Bolsonaro já afirmou que não participará, ordenou que seus ministros também não participem, até criticou a iniciativa, mas deixou claro que não se pode impedir a manifestação espontânea da população.

Ele também disse que “estará na manifestação errada” quem for às ruas no dia 26 defendendo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Congresso. “Isso é manifestação a favor de Maduro, não de Bolsonaro”.

Governo pode usar LDO para adiar o recesso e votar reforma

A articulação política do governo Bolsonaro conta com o cancelamento do recesso de quinze dias, em julho, para não correr o risco de atrasar a reforma da Previdência. O Palácio do Planalto guarda uma carta na manga que na prática suspende a folga parlamentar do meio do ano: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se os governistas fizerem corpo mole ou mesmo obstrução da LDO, o recesso estará suspenso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Se não votar a LDO, não tem recesso”, lembra o experiente ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), que foi deputado federal por 25 anos.

O ministro conhece bem a regra que impede os parlamentares de saírem de recesso enquanto não for votada e aprovada a LDO.

(Diário do poder)

Conheça a reforma administrativa aprovada na Câmara dos Deputados

O plenário do Senado deve votar nesta terça-feira (28) a Medida Provisória 870 (MP), que trata do redesenho administrativo do governo Bolsonaro. O texto foi aprovado na Câmara na semana passada e alterado pelos parlamentares, que decidiram devolver o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje sob a responsabilidade do ministro Sergio Moro (Justiça), para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

A mudança do Coaf tem dividido os senadores. Se os parlamentares decidirem devolver o órgão para a pasta comandada por Sergio Moro, o texto da MP teria que voltar a ser apreciado pelos deputados. Para não correr o risco de ver a MP perder a validade, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a aprovação da medida da forma como foi votada pela Câmara dos Deputados. A medida tem que ser aprovada até o dia 3 de junho para não caducar.

“[O Coaf] continua no Executivo, sem problema nenhum. Deve ser votada na semana que vem no Senado. No meu entender, deve aprovar o que foi votado na Câmara dos Deputados e vamos seguir em pautas mais importantes”, disse Bolsonaro, durante transmissão ao vivo em sua página no Facebook.

Deslocamento de talude de mina da Vale atinge 19 centímetros por dia

A movimentação do talude norte da mina de Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais (MG), subiu hoje (25) para 19 centímetros nos pontos mais críticos, de acordo com informações atualizadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A velocidade média de deformação em todo o talude norte atingiu 14,2 cm por dia.

A velocidade do deslocamento vem aumentando desde abril, quando o talude começou a se movimentar cerca de 5 cm por dia, ritmo que só se acelera desde então, segundo dados divulgados periodicamente pela ANM. Na quinta à noite, tal velocidade era de 16 cm nos pontos críticos.

De acordo com projeções divulgadas pela agência e pela Vale, empresa responsável pelo local, nesse ritmo o desabamento do talude norte na cava da mina estaria previsto para ocorrer até este sábado (25).

(Diário do poder)

Secretário da Previdência diz que Câmara votará reforma no 1º semestre

Ao deixar hoje (24) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio, o secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogerio Marinho, disse que, se os prazos correrem conforme o previsto, a Reforma da Previdência começará a ser analisada no Senado a partir do segundo semestre.

“No primeiro semestre, nossa perspectiva é de que a Câmara faça seu papel para que no segundo semestre o texto seja debatido e aprovado também no Senado”. afirmou.

O secretário ressaltou, no entanto, que é o Congresso que vai definir o tempo. “O Congresso já entendeu que há uma necessidade de nos debruçarmos sobre o tema com maior atenção, porque aí estão os índices da atividade econômica, do Produto Interno Bruto, da agregação de novos empregos, ou seja, a economia está pedindo e o Congresso está respondendo à necessidade”, disse.

Para Marinho, o Parlamento está respondendo da forma como o governo imaginava, diante da necessidade e da prioridade da questão previdenciária. “Todos aqueles que se pronunciam a respeito do assunto, mesmo os que fazem oposição, compreendem a necessidade de estruturar o nosso sistema e admitem, de forma unânime, que há um déficit que precisa ser combatido. O que o governo fez foi apresentar um projeto que responde, me parece, às principais críticas que havia ao projeto anterior, a PEC 287.”

MP 871

Segundo o secretário, há perspectiva de que, na próxima semana, seja apreciada a Medida Provisória (MP) 871, que combate fraudes no INSS. “Esperamos que o Congresso se debruce e vote a MP 871, que vai permitir uma economia de mais de R$ 10 bilhões por ano ao sistema previdenciário”.

Marinho lembrou ainda que o prazo de validade da MP 871 termina em 3 de junho e que, por isso, ela tem que ser votada até a próxima semana. De acordo com ele, depois o governo vai enviar um projeto para cobrar grandes devedores para fortalecer a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. “Essa questão da dívida está desmistificada. Está muito claro o compromisso do governo com esse processo.”

O secretário destacou que todos estão sendo convidados a participar do esforço que é reequilibrar as contas públicas. “Aqueles que têm melhor condição vão contribuir com mais, aqueles que têm menos condição vão contribuir com menos, mas todos vão contribuir. Todos vão participar e por fim a questão do equilíbrio fiscal”, ressaltou.

Agenda Rio

De acordo com Marinho, sua agenda no Rio neste fim de semana será para tratar de questões trabalhistas.

“Amanhã (25) vou receber representantes da federação das indústrias e de empresas do estado. Estamos tratando de normas regulamentadoras, entre outras, da questão da burocracia imposta ao setor, denecessidade de se criar um ambiente mais confortável para quem empreende, para quem gera oportunidades em nosso país. É um processo de ganha-ganha, e isso é uma atividade precípua da pasta que está sob o nosso comando”, adiantou.

Marinho reafirmou que os trabalhadores brasileiros não perderam direitos com as mudanças na legislação.

“Este desafio eu fiz em todos os debates de que participei. Qual foi o direito que foi retirado? O direto dos trabalhadores está preservado e respeitado por este governo e pela sociedade. Agora, não é possível mantermos uma situação em que estamos inseridos onde não há segurança jurídica e não há uma previsibilidade para quem quer empregar. Quem gera emprego não sou eu, que sou o político, ou o administrador. Quem gera emprego não é o judiciário ou o Ministério Público. Quem gera emprego é o empreendedor, o vendedor de pipoca, o cara que tem um sorvete. Do cachorro quente até o proprietário de uma grande empresa. Este precisa ser bem tratado, porque é quem gira a economia do nosso país, respeitando os direitos do trabalhador”, concluiu.

Ao sair da sede da CNC, Marinho foi à sede do Ministério da Economia, também no centro do Rio, para uma reunião com o ministro Paulo Guedes. Uma hora depois, foi o ministro que chegou para um almoço na CNC, com o presidente da entidade, José Roberto Tadros, onde ainda está na companhia do secretário.(ABr)

Queiroz pagou R$ 64 mil em dinheiro vivo por cirurgia no Hospital Albert Eistein

Fabrício Queiroz, ex-motorista de senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), pagou R$ 64,6 mil em dinheiro vivo sua cirurgia e internação no Hospital Albert Einstein, de 30 de dezembro a 8 de janeiro para retirada de um câncer no cólon. O pagamento foi feito em 14 de fevereiro.

O atendimento custou R$ 70 mil, de acordo com a nota fiscal em nome de Queiroz. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (24) pelo jornal O Globo.

O ex-motorista alegou que o montante quitado em dinheiro vivo estava guardado em sua casa para amortizar o financiamento de um apartamento na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O dinheiro foi entregue à tesouraria do hospital pela mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.

O PM aposentado é pivô da investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente. A apuração começou após um relatório do governo federal ter apontado a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.

Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: saques e depósitos em dinheiro vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia Legislativa do Rio.

O ex-assessor de Flávio reconheceu ter recolhido parte do salário de servidores do gabinete do então deputado estadual, de 2007 a 2018, na Assembleia Legislativa do Rio.

O objetivo, disse Queiroz, era contratar assessores informais para o então deputado e ampliar a base eleitoral do filho do presidente da República.

Segundo o Ministério Público do Rio, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio. Foi com base nesses indícios que a Promotoria solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas, inclusive do filho do presidente da República. (Com informações da FolhaPress)