O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta 3ª feira (6.jul.2021) que não avalia como negativa a antecipação do nome que será indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).
“Não [pegou mal antecipar o nome na reunião]. É indicação do presidente, é um direito dele indicar, vejo problema nenhum nisso aí. É dia 12 que ele [Marco Aurélio Mello] vence, o aniversário dele, tchau para ele. Já fez até a despedida dele. Essa vaga já está sacramentada”, disse a jornalistas no Palácio do Planalto.
Bolsonaro afirmou na manhã desta 3ª feira (6.jul.2021) que indicará André Mendonça para o STF. Ele é o atual titular da AGU (Advocacia Geral da União). A declaração foi feita durante a reunião ministerial do governo, da qual Mourão participou pela 1ª vez em 2021.
Desde o início do ano, o vice-presidente não participava de encontros com a equipe do alto escalão.
O Poder360 confirmou que Bolsonaro fez a afirmação no encontro com ministros. O jornal digital apurou também que Bolsonaro já tinha avisado ao presidente do STF Luiz Fux que escolheria Mendonça. A informação oficial só será enviada depois da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em 12 de julho.
Em 8 de junho, Fux pediu a Bolsonaro para que aguardasse a aposentadoria de Marco Aurélio Mello antes de indicar um novo nome para a vaga. O pedido deve ser seguido oficialmente. A mensagem de Bolsonaro aos ministros ocorreu em tom informal.
Prestes a completar 75 anos, o ministro Marco Aurélio Mello despediu-se da mais alta Corte do país. No cargo até 12 de julho, sua última sessão plenária foi realizada na 5ª feira (1º.jul.2021). Ao Poder360, disse que poderia ficar mais tempo e que sente-se hoje um juiz melhor do que era há 10 anos.
OPERAÇÃO SAMAÚMA
Mourão falou sobre a a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a Operação Samaúma, que autoriza o emprego das Forças Armadas na prevenção e repressão de crimes ambientais de 28 de junho a 31 de agosto de 2021.
“A meta que a gente quer alcançar é redução de 1.000 km neste mês de desmatamento, de modo que consiga fechar 31 de julho com no mínimo 10% de queda em relação ao ciclo anterior”, disse.
Fonte: Poder 360