Mercado digere nomes na transição de Lula; Bancos movimentam bolsa

Mercado digere nomes na transição de Lula; Bancos movimentam bolsa
Avanço das discussões sobre como serão adequadas as despesas extras previstas pelo novo governo também estão no radar dos investidores

Os investidores devem reagir no pregão de hoje aos nomes indicados para a equipe de transição do governo Lula para o grupo que vai tratar das questões econômicas. Ontem, durante o anúncio dos integrantes, o mercado se assustou ao ver o nome de Guido Mantega na lista e zerou os ganhos da sessão. Informações posteriores, no entanto, indicaram o ex-ministro no grupo do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Foram confirmados os nomes de Pérsio Arida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello para a economia. De acordo com Geraldo Alckmin, coordenador da transição, os integrantes podem ou não ocupar cargos no novo governo a partir de janeiro.

Ainda na seara política, o mercado aguarda a definição dos planos econômicos para o próximo mandato. Alckmin declarou ontem que a solução deve passar pela aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e que o martelo deve ser batido hoje.

No cenário corporativo, os resultados dos bancos devem movimentar o Ibovespa hoje. Ontem após o fechamento, o Bradesco divulgou resultados abaixo do esperado pelo analistas, seguindo a performance ruim de Santander no terceiro trimestre. Hoje, após o pregão, será a vez de Banco do Brasil apresentar o balanço, e, amanhã, Itaú. Os bancos sozinhos responde por cerca de 17% do Ibov.

No exterior, a atenção voltada para os resultados das eleições de meio de mandato, com a chance de a oposição ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, poder ganhar controle do Senado e da Câmara dos Deputados por lá. Parte do mercado entende que uma maioria Republicana pode ajudar a conter alguns dos planos de gastos previstos por Biden.

Agra pela manhã, os futuros de Wall Street operavam em leve queda, com o S&P 500 em -0,22% e o Nasdaq100 em -0,18%. O EuroStoxx 600. na Europa, também negociava no vermelho em -0,57%.

Fonte: o antagonista