Foragida, ex-prefeita de João Dias publica carta nas redes sociais e se diz inocente

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Damaria Jácome é investigada pelas mortes do ex-prefeito Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Oliveira, ocorridas em agosto de 2024.

A ex-prefeita de João Dias, Damaria Jácome, publicou uma carta em suas redes sociais alegando inocência das acusações de ter participado da morte do ex-prefeito Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Oliveira, em agosto do ano passado. Investigada, ela é considerada foragida da justiça desde 18 de dezembro, quando o juízo da Comarca de Alexandria expediu o mandado de prisão contra ela.

Na carta publicada nesta quinta-feira (9), Damaria Jácome diz que está “sendo crucificada pela justiça”, que estaria imputando crimes contra ela “sem nenhuma prova, sem nenhum fundamento”. A ex-prefeita – foi eleita vice-prefeita na chapa de Marcelo Oliveira e assumiu a função após ele renunciar o cargo no início do mandato – de João Dias segue a publicação fazendo um desabafo e acusando a justiça e a mídia de estarem perseguindo-a.

“Tenho sido apedrejada pela mídia que não tem acesso aos autos do processo. A mídia recebe informações inverídicas, ao menos distorcidas, de pessoas mentirosas, caluniadoras, e sem qualquer filtro pegam tais informações mentirosas, cobertas por calúnia e difamação, e jogam em suas redes de comunicação”, diz ela em trecho da carta.

Ela segue o texto dizendo que não aguenta mais as acusações, e cita uma das mais recentes: “como se não bastasse querer a todo custo me colocar como culpada pelo homicídio do prefeito de João Dias sem nenhuma prova, agora querem dizer que tenho planos para matar a prefeita atual de João Dias, Fatinha”.

Damaria Jácome aproveitou para deixar um recado para a atual prefeita: “não tenho nada contra você e nem contra sua família, nunca planejei nada contra sua vida! Nossa disputa foi meramente política e acabou no dia 5 de outubro de 2024 quando você saiu vencedora”.

Apelo para a OAB

Enquanto usava as palavras para desabafar, Damaria Jácome citou que é advogada devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e aproveitou a ocasião para fazer um apelo à entidade. “Quero invocar a OAB! Sou uma advogada que venho sendo perseguida sem nunca ter cometido nenhum crime. Invoco ainda a justiça para que analise os processos com o devido cuidado de não deixar a pressão de dar uma resposta a sociedade por determinado acontecido culpar pessoas inocentes, como tem ocorrido comigo e minha família”, disse a investigada.

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