O clima esquentou na sessão legislativa dessa manhã na câmara de Parnamirim. Em uma discussão acalorada, o vereador Afrânio Bezerra (Avante), denunciou que a empresa Solares vem atrasando salários de forma recorrente, rescisões contratuais que não são pagas, salário família, vale alimentação atrasados e 13° salários atrasados, dentre outros.
O parlamentar sugeriu aprovar um requerimento para o empresário Caio Honório venha se explicar pessoalmente no Plenário da Câmara. Como a discussão estava muito acalorada, o vereador Gabriel César (PSL), propôs a criação de uma CPI para investigar o que de fato ocorre nos bastidores da relação entre a prefeitura Municipal de Parnamirim e a empresa Solares, que sempre está prestando serviço e nunca teve o seu contrato rescindido com o poder público municipal.
Em aparte ao vereador Gabriel (PSL), vereadores da base aliada ameaçaram assinar a CPI contra a solares. O vereador Afrânio Bezerra falou, em alto e bom tom, que irá contribuir para essa investigação, citando que a CPI já conta com 3 assinaturas de um total de 6 para sua criação. A sensação que fica é que os vereadores da base estão mandando um recado ao Poder Executivo.
Nos bastidores da câmara, comenta-se que os governistas dispostos a assinar são os seguintes vereadores: Marquinhos da Climep, que já disse em entrevista à Ŕádio Liberdade FM que vota fechado nas pautas junto com o amigo Afrânio Bezerra; Fativan Alves, que é oposição; e Diego Américo, que é um crítico antigo da empresa solares.
Outros vereadores, como Éder Queiroz, que é da base mas é considerado um parlamentar independente, Léo Lima e Iranir Guedes preferem convidar o dono da Solares, Caio Honório, bem como, os secretários Giovani Jr e Homero Greec para esclarecer à população essa situação dos servidores e também do serviço que é prestado.
Um observador atento da política local comentou no estacionamento da câmara que o verdadeiro motivo é o tratamento que o coronel Taveira vem dando aos aliados de primeira hora em relação às indicações não atendidas pelo prefeito. Ou seja, munganga.