Finlândia é eleito país mais feliz do mundo pelo sexto ano seguido; Brasil cai 11 posições e fica em 49º

Vista de Helsinque, capital da Finlândia; país tem um dos mais altos PIBs per capita e é o ‘mais feliz do mundo’ — Foto: Ints Kalnins/Reuters

A Finlândia foi eleita nesta segunda-feira (20) como o país mais feliz do mundo pelo sexto ano consecutivo, de acordo com um ranking da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Brasil ficou em 49º, de uma lista de 137 posições – em 2022, o país havia ocupado o 38º posto. Desde 2016, quando ocupava o 16º lugar, o Brasil vem perdendo posições no ranking. O levantamento deste ano da ONU com o ranking também destacou o “aumento da fraternidade na Ucrânia”.

O Relatório Mundial da Felicidade, publicado pela primeira vez em 2012, considera as avaliações das próprias pessoas sobre sua situação, bem-estar econômico e indicadores sociais. “O bem-estar na Ucrânia caiu menos do que em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, e isso se deve em parte ao aumento extraordinário do sentimento de fraternidade”, disse Jan-Emmanuel De Neve, um dos editores do relatório, em comunicado.

Apesar da “magnitude do sofrimento e dos danos na Ucrânia” após a invasão russa em 2022, diz a ONU, existe um “sentimento muito mais forte de que há um propósito comum, existe bondade e confiança na liderança ucraniana”, em comparação ao ano de 2014, acrescentou.

Na Ucrânia, as mulheres dançam para marcar o Dia Internacional da Mulher na Freedom Square, em Kharkiv, em 8 de março de 2023, em meio à invasão russa. — Foto: SERGEY BOBOK / AFP

A Ucrânia subiu de posição, de 98 ao 92º lugar, em relação à lista anterior, que foi divulgada antes do início da ofensiva russa. Os países do norte da Europa completaram o pódio dos mais felizes do mundo, com a Dinamarca em segundo e Islândia em terceiro.

A surpresa da lista foi Israel, que subiu cinco posições e se estabeleceu em quarto lugar. Em contrapartida, o Afeganistão continuou no último lugar do ranking, posição que ocupa desde 2020 com o agravamento da crise humanitária desde que o Talibã retornou ao poder em 2021, após a retirada das tropas lideradas pelos Estados Unidos.

Fonte: https://g1.globo.com/