Essa pra tu. Você ainda está aqui?

A política é um campo curioso, é um palco onde voamos entre sonhos e decepções. Nesse palco, a história é escrita mais por traições do que por ideais. Essa concepção nos permite enxergar com mais naturalidade a postura de certas pessoas. O ser humano e o poder formam uma dupla imbatível na arte de revelar o pior de si.

O poder, esse espelho cruel, não só expõe o caráter, mas também amplifica a intolerância, a soberba e a pequenez disfarçada de grandeza. Há quem se mova no tabuleiro político sem rumo, apenas para provar o vazio, uma tentativa desesperada de esconder o próprio fracasso. Na conjuntura política atual, fomos pouco criteriosos na análise curricular e isso nos fez apostar em gente vazia, focada apenas nos seus interesses e o erro foi nosso.

O Pelé, Rivelino ou Garrincha, nunca deveria ter dividido esse campo com tanta mediocridade. Mas fomos forçados a assistir uma paranóia alucinada, uma corrida patética para apagar luzes que nunca pertenceram a eles. Querem ser brilho, mas só conhecem a sombra.

O mundo, esse juiz implacável, já não aceita quem não compreende seus próprios limites e é preciso dizer: não valeu a pena dividir trincheiras com figuras tão pequenas, tão miseráveis de espírito que só lhes resta o dinheiro, mas o jogo continua nos campos e nos bastidores com ou sem as cartas sujas do poder.