O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou no domingo (22.nov.2020) a intenção de criar 13.000 pontos de vacinação em todo o país. A medida faz parte de uma estratégia para vacinar 50% da população até meados de junho de 2021.
“Este processo poderia começar em janeiro”, disse Sanchéz em entrevista após a reunião virtual do G-20. Na próxima semana, ele deve discutir com especialistas quais grupos devem ser prioritários par aa vacinação.
Profissionais da saúde e idosos estão entre os primeiros, junto com doentes crônicos e indivíduos dos grupos de maior risco para a covid-19.
Os 13.000 pontos de vacinação formarão a rede de atenção primária que será encarregada de administrar as primeiras vacinas que chegarem à Espanha.
O país europeu tem 47 milhões de habitantes, e a doença já provocou 42.000 mortes desde março deste ano.
A estratégia para vacinação na Espanha é diferente da anunciada pela Alemanha, onde cada Estado terá instalações especiais para realizar os procedimentos. Berlim, por exemplo, habilitará 1 velódromo, 1 hangar de aeroporto e 1 estádio, entre outros.
Sánchez destacou que a rede primária espanhola deve ser muito eficiente e ter centros muito próximos à população, e lembrou que, a cada ano, 10 milhões de pessoas são vacinadas contra a gripe no país. Neste ano, em 8 semanas, a campanha imunizou a 14 milhões.
“O Sistema Nacional está preparado”, garantiu o presidente.
O Ministério da Saúde oferecerá as vacinas, e as comunidades autônomas deverão providenciar materiais, equipes e recursos necessários para administrá-las.
Até agora, a União Europeia assinou contratos com 5 farmacêuticas, AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen, BioNTech-Pfize e CureVac, e há conversas avançadas para fechar outros acordos, como com a norte-americana Moderna.
Poder 360.