As obras na Ponte de Igapó, iniciadas pelo Dnit em setembro, seguem provocando transtornos aos motoristas e usuários do transporte público. A reclamação de quem passa pela região é sobre o tempo de demora para deslocamento. Nesta terça-feira (31), a situação, que já era ruim, piorou com a falta de fiscalização, pois motociclistas trafegavam pelas calçadas para evitar o congestionamento. Apenas nesta quarta-feira (1º) a Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no trecho da Tomaz Landim, sentido centro, para fiscalizar o trânsito.
Em entrevista anterior à reportagem da Jovem Pan News Natal, passageiros também relatavam, além da demora, dos motociclitas usando as calçadas, o que impede a passagem de pedestres. “Muitos motociclistas não respeitam a população e é um risco para que possamos pegar o ônibus”, disse o estudante Lucas Veron, além de relatar que a espera por ônibus na região chega a duas horas e que dificilmente há fiscalização para evitar que os motociclistas subam as calçadas.
Um relatório do Seturn aponta que algumas linhas de ônibus gastam, em média, 30 minutos para trafegar pela área. Com a demora, os passageiros também reclamam. José Cláudio é bancário e passa todos os dias pelo trecho. “Demora de 50 minutos a uma hora para cruzar a ponte. É uma situação muito difícil”, diz. Osman Oliveira conta que linhas de ônibus em Igapó não são um problema. A questão é o tempo necessário para sair da zona Norte e chegar às outras regiões da cidade utilizando a Ponte Velha. “É um erro de administração. Os carros pequenos não deveriam passar por aqui, porque a situação fica assim: muito carro e é difícil cruzar a ponte”, relata.
Segundo o relatório do Seturn, o tempo médio gasto pela Linha 15 para ir da Mário Negócio à Felizardo Moura é de 37 minutos. A Linha 73 demora em média 32 minutos para fazer o mesmo trajeto. Já a Linha 27 leva em média 27 minutos no mesmo trecho.
Tribuna do Norte