Instagram fica fora do ar neste domingo. — Foto: GETTY IMAGES
Usuários do Instagram relatam dificuldades para acessar o aplicativo durante a noite deste domingo (21). “Sabemos que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar o Instagram”, disse um porta-voz da Meta, dona do Instagram, ao G1. “Estamos trabalhando para que a situação seja normalizada o mais rápido possível e pedimos desculpas pelo inconveniente”, completou.
O Downdetector, plataforma que reúne relatos de instabilidade em sites e aplicativos, chegou a registrar mais de 9.800 reclamações no Brasil por volta das 19h20. Já perto das 19h30, o número saltou para 23.363 alertas de dificuldades (veja na imagem abaixo).
A falha também também ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter neste domingo. “O Instagram não carrega nenhuma mensagem ou postagem”, disse um usuário. “Só o meu Instagram não carrega os stories? Nada funciona”, disse outro.
O Brasil não é o único afetado. Segundo o Downdetector, a queda do Instagram vem sendo reportada nos Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Argentina e na Nova Zelândia.
Pico de reclamações no Downdetector com a queda do Instagram (Brasil) — Foto: Reprodução/Downdetector
O Rio Grande do Norte tem 4,549 gigawatts (GW) em parques eólicos contratados e em construção para serem implementados nos próximos cinco anos, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica).
O investimento nesses projetos será de cerca de R$ 30 bilhões no período, com base no cálculo médio de um megawatt (MW). Essa perspectiva de aporte, no entanto, esbarra na falta de linhas de transmissão para escoar a produção energética pelos ventos potiguares. Novos leilões de transmissão de energia e a adequação para usinas ociosas são as saídas para evitar que a eletricidade produzida no estado fique sem ter para onde ir.
Dificuldade
A dificuldade em destinar a produção da energia renovável é um alerta do diretor técnico da ABEEólica, Sandro Yamamoto. Um dos motivos para isso foi a corrida pelas outorgas, que a partir da concessão de subsídio para empreendimentos licenciados até março do ano passado, segundo a Lei 14.120/22, promoveu uma alta procura dos empreendedores em busca do benefício. Além disso, de acordo com o diretor, somam-se mudanças regulatórias no país.
“Tivemos a corrida pelas outorgas, então muitos empreendedores pediram à Aneel e a próxima etapa é pedir acesso ao ONS. Existem muitos projetos eólicos e até solares na mão de empreendedores que querem colocá-los de pé, mas hoje não há margem de escoamento de transmissão na região Nordeste, por uma série de fatores”, declara Yamamoto.
Ele explica que alguns projetos conseguiram o acesso à conexão, mas novos pedidos e pedidos feitos nos últimos meses tiveram negativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), por isso, alguns leilões de transmissão ainda precisam ocorrer. “Ou seja, o empreendedor está com a outorga, tem um cronograma para implementar a usina, mas não tem acesso à transmissão”, pontua o diretor técnico da ABEEólica.
Risco de não sair do papel
Segundo dados da Agência Infra, especializada nos temas sobre infraestrutura do país, R$ 50 bilhões que esperam resolução do problema para serem colocados em operação no Brasil. A ABEEólica confirmou a defasagem entre produção e distribuição de energia das usinas, mas não dispunha dos dados em escala nacional nem detalhados sobre o Rio Grande do Norte.
Sandro Yamamoto informou que há riscos dos projetos aguardados para os próximos anos no estado não operarem no sistema de energia. “Uma parte destes projetos tem risco de não sair do papel por alguns fatores. Um dos fatores é a falta de margem de transmissão para escoar a energia”, afirmou.
Falha na transmissão pode gerar atrasos para o Estado
Para o diretor da Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER), Max Assunção, a falha na transmissão pode gerar atrasos para o Estado em médio e longo prazos. No entanto, o problema não afetaria o abastecimento de energia do RN, mas a exportação dela para outros estados brasileiros. “Então é uma coisa que, se o parque não tiver linhas de transmissão pra jogar essa energia, que ele consiga se conectar com o subsistema do Sudeste, por exemplo, que é outro sistema, a gente vai ficar limitado”, diz.
Isso ocorre porque o estado potiguar produz mais energia do que consome, então, o que sobra precisa ser escoado para outras regiões do País e isso gera maior demanda por linhas de transmissão disponíveis. “Então essa energia tem que ser distribuída pra outras regiões do Brasil. Sempre vamos precisar de mais linhas de transmissão”, comenta Max Assunção.
Ele também corrobora que a problemática pode trazer implicações, de modo que novos parques que se instalarem no Estado não tenham como exportar a energia produzida. “Os leilões de energia de linha de transmissão são feitos pelo Governo Federal. Então, a não realização desses leilões pode implicar no futuro, uma vez que novos parques que sejam construídos no RN podem não ter como escoar essa energia”, conclui o diretor da APER.
Soluções
Outro ponto de discussão para solução do problema se refere a empreendimentos ociosos. Yamamoto explica que há empreendimentos prontos para operar em uma determinada subestação, mas recebem negativa do ONS, porque a rede está ocupada por projetos que tiveram espaço na rede de distribuição de energia garantido, mas não operam. Isso ocorre porque, quando o empreendedor queria mudar o cronograma ou as características do projeto junto à agência reguladora, precisava mostrar para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que a usina ficaria pronta e assinava o contrato do uso do sistema de transmissão.
“Quando o empreendedor assina esse documento, ele já guarda lugar na rede. Hoje a gente sabe que há empreendimentos que assinaram esse contrato e alguns projetos não vão sair do papel, mas estão ocupando espaço na margem [de transmissão]”, explica o diretor técnico da ABEEólica.
Uma solução para esse problema está em análise pela Aneel. A ABEEólica sugeriu uma “limpeza de base” para possibilitar a realização do leilão de margem de escoamento. A proposta é oferecer uma solução para o empreendedor sair do projeto ocioso, com mitigação de pena, para conseqüente liberação de espaço na rede de transmissão. A expectativa é de que o mecanismo seja implementado em cerca de dois meses, segundo Yamamoto.
Outra saída é o aumento das linhas de transmissão para escoamento da energia produzida. Para este ano, a estimativa é de R$ 50 bilhões em investimentos em transmissão de energia no Brasil, de acordo com o diretor da ABBEólica.
A modernização no âmbito legislativo já é marca registrada da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, referência no país em gestão tecnológica, reconhecimento atestado pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). Seguindo esse processo constante em busca da excelência, a ALRN acaba de aparelhar o Plenário da Casa com notebooks equipados com tela sensível ao toque, o popular ‘touch screen’, display eletrônico capaz de detectar o toque em uma determinada área de exibição da tela por meio da pressão exercida sobre ela.
De acordo com o diretor de gestão tecnológica do Legislativo potiguar, Mário Sérgio Gurgel, 27 novas máquinas touch foram instaladas no plenário, sendo 24 para uso pelos parlamentares e outras 3 pela mesa diretora. A sala das Comissões Técnicas da ALRN também passa a dispor de novo maquinário. “A tecnologia touch screen é capaz de otimizar a interação do usuário, nesse caso os deputados, com o computador, dispensando o uso do mouse e teclado, facilitando o uso e agilizando a usabilidade do equipamento – consequentemente, as deliberações em plenário tendem a ser desempenhadas de forma mais intuitiva e célere”, explica o diretor.
Ainda segundo ele, a Casa Legislativa também investiu na aquisição de novos 70 computadores desktops, que se juntam agora aos notebooks antes disponibilizados no plenário, sem a tecnologia touch, para atendimento aos gabinetes parlamentares e setores administrativos da Assembleia. “É preciso salientar que esses equipamentos antes lotados no plenário são máquinas modernas, ainda assim”, observa Mário Sérgio.
Além desses investimentos, destaca-se ainda a modernização dos computadores utilizados pela equipe do setor de desenvolvimento tecnológico da ALRN, que passam a contar com equipamentos mais robustos e adequados para as funções desempenhadas pelos profissionais. “Antes, eles faziam uso de computadores semelhantes aos demais, utilizados para funções administrativas básicas, mas agora dispõem de tecnologia compatível com as atividades desenvolvidas”, analisa o diretor.
Mário Sérgio explica que os investimentos em novas máquinas e tecnologias se justificam em razão do crescimento das demandas. “Com o aumento dos serviços informatizados da Assembleia Legislativa, fez-se necessária também a ampliação e otimização do parque tecnológico da Casa”, avalia ele, estimando em aproximadamente R$ 1,2 milhões o investimento total feito pelo Legislativo.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), o investimento da Casa em modernização é meta permanente da gestão, balizada pelo Planejamento Estratégico que norteia as ações legislativas. “Um parlamento cada vez mais tecnológico se traduz não apenas na oferta de condições adequadas de trabalho aos servidores legislativos, mas principalmente na prestação de serviços de excelência para a população Norte-Rio-Grandense, com transparência, celeridade e eficiência”, pondera o presidente.
A Prefeitura de Parnamirim, por meio do Grupo de Ciência e Tecnologia da Informação e Inovação (GCTI), desenvolveu um sistema capaz de monitorar em tempo real o nível das lagoas de captação do município. O GCTI é o setor responsável por pensar de forma estratégica para facilitar a atuação dos demais órgãos públicos através de soluções mais eficazes.
De acordo com o assessor de Tecnologia da Informação do GCTI, Afrânio Alex, atualmente o sistema está em fase de teste em 3 lagoas de captação, duas em Emaús e outra em Jardim Planalto (Aderbal). A equipe da Prefeitura de Parnamirim está na fase final de implantação do sistema em fase de teste. Com as câmeras de monitoramento e toda a estrutura funcionando, é possível alinhar com a Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), que é responsável pelo gerenciamento das lagoas de captação, qual o nível de atenção para cada lagoa.
Quando a água recebida pelos reservatórios chega no nível indicado previamente, o sistema emite um alerta ao Centro de Operações Integradas (COI), que deixa cientes os gestores sobre a situação de atenção e proporciona a possibilidade de uma resposta mais rápida e efetiva, evitando transtornos à população, como o transbordamento das lagoas.
Foto: Ney Douglas
O desenvolvimento do sistema de monitoramento é mais uma ação estratégica do GCTI para o bem da população parnamirinense. O gestor, Rafael Buriti, disse que o órgão estuda a possibilidade de interligar o sistema de acompanhamento direto às bombas de sucção das lagoas. Dessa forma, ao ser atingido o limite de atenção de uma das lagoas, a bomba de sucção seria acionada automaticamente.
O presidente da Câmara de Parnamirim, vereador Wolney França, participou de evento onde foi assinado Termo de Cooperação, entre o Tribunal de Contas do Estado, FECAM/RN e a UFRN, buscando o compartilhamento de tecnologia com as câmaras municipais do estado.
A assinatura ocorreu durante evento promovido pela Escola de Contas do TCE sobre “Inteligência Artificial aplicada às ouvidorias dos municípios do RN”, nesta quarta-feira (19), no auditório do órgão.
O objetivo é a cessão de ferramenta de Inteligência Artificial desenvolvida pela universidade, o robô Kairós, para o Poder Legislativo dos municípios, por meio da FECAM/RN. Pelo projeto, o sistema é utilizado nas Ouvidorias de instituições públicas, otimizando processos e diminuindo tempo médio de respostas.
“O TCE/RN intermedia este processo por ter tido êxito na utilização da ferramenta e é uma satisfação fazer parte deste processo de inovação no serviço público, garantindo mais qualidade e celeridade às instituições e, em breve, levaremos esta tecnologia para a nossa Câmara de Parnamirim”, afirmou Wolney França, que também é o presidente Eleito da FECAM/RN.
No evento, que teve a presença da Ouvidora da Câmara Municipal de Parnamirim, Maria Edinara Mesquita Bueno, o documento foi assinado pelo Conselheiro Presidente do TCE/RN, Gilberto Jales, pelo Conselheiro da Escola de Contas do TCE/RN, Tarcísio Costa, pelo atual presidente da FECAM/RN, vereador Ivanildo do Hospital, e pelo Diretor Geral do Inst. Metrópole Digital, José Ivonildo do Rêgo. Também estiveram presentes autoridades, vereadores e população em geral.
O conselho foi dado no Twitter, e a agência disse ainda que a melhor opção é levar um carregador e cabo USB próprios.
Em um comunicado posterior enviado ao canal CNBC, a agência afirmou que se trata de uma mensagem rotineira, que não está vinculada a nenhum incidente recente e tem mais a ver com o crescimento de crimes e fraudes cibernéticas.
A técnica de ataque que utiliza vulnerabilidades do padrão USB é conhecida como “juice jacking”. Para aplicar o golpe, criminosos abrem as entradas e as substituem por um hardware infectado.
Com a conexão física, é possível instalar malwares capazes de roubar e alterar senhas, exportar dados ou mesmo comprometer permanentemente o dispositivo, tornando-o um caríssimo peso de papel.
A saída, como ressalta o aviso da agência, é evitar completamente entradas USB públicas e preferir tomadas elétricas comuns, ou mesmo os novos carregadores sem fio.
Uma possibilidade é usar uma “camisinha USB” (a mais famosa é a PortaPow USB Data Blocker), um dispositivo que bloqueia a transmissão de dados pela porta USB e permite apenas a transmissão de eletricidade. Há também cabos inteiros que contam com a proteção (o mais conhecido deles é o PortaPow USB-C to C Data Blocker).
Segundo a Comissão Federal de Comércio (FCC) dos EUA, também é necessária proteção especial para se conectar a redes bluetooth de desconhecidos e wi-fi públicos, que “podem ser pontos de acesso vulneráveis para roubo de dados ou identidade”.
O melhor a fazer é ter certeza de que a rede usa criptografia WPA2 (abaixo do nome da rede está listado o padrão de criptografia usado), e só se conectar a sites com “https://” na barra de endereços.
Essa medida é uma forma de evitar o ataque conhecido como “man-in-the-middle” (homem no meio, em tradução livre), em que um criminoso intercepta os dados transmitidos entre dois dispositivos.
É importante ter certeza também de que está se conectando na rede certa do estabelecimento, já que uma das táticas mais comuns de golpistas é criar redes-fantasmas parecidas com pontos legítimos de wi-fi para roubar dados de quem se conecta a elas.
“Se você utiliza pontos de acesso de wi-fi públicos regularmente, considere o uso de uma rede privada virtual, que criptografará todas as transmissões entre seu dispositivo e a internet. Muitas empresas oferecem VPNs a seus funcionários para fins de trabalho, e os indivíduos podem assinar VPNs por conta própria”, aconselha também o site da FCC.
SYDNEY – O Facebook anunciou nesta terça-feira que suspenderá nos próximos dias o bloqueio das páginas de notícias na Austrália , depois que o governo aceitou fazer emendas à lei que pretende obrigar os gigantes tecnológicos a pagarem os meios de comunicação por seus conteúdos.
O secretário australiano do Tesouro, Josh Frydenberg, e o diretor-geral do Facebook Austrália, Will Easton, afirmaram que chegaram a um acordo sobre um dos pontos cruciais da lei, a primeira do tipo no mundo e que tem a firme oposição dos gigantes da Internet.
— Como resultado das mudanças, agora podemos trabalhar para estimular nosso investimento em jornalismo de interesse público e restabelecer nos próximos dias as notícias no Facebook para os australianos — declarou Easton.—Estamos felizes por fechar um acordo com o governo australiano e apreciamos as discussões construtivas que tivemos.
Enquanto isso, na Europa, a Microsoft e grupos de mídia europeus pediram aos reguladores da UE que exijam que as plataformas on-line busquem arbitragem em questões sobre como dividir as receitas com os editores de notícias, um ponto crítico na disputa entre o Facebook e a Austrália.
As regras de direitos autorais reformuladas da UE em 2019, que forçam o Google e outras plataformas on-line a assinar acordos de licenciamento com músicos, autores e editoras de notícias para usar seu trabalho, não são suficientes, disseram a Microsoft e as editoras.
— Esta iniciativa é um próximo passo que é lógico — disse o vice-presidente da Microsoft, Casper Klynge, acrescentando que a empresa já divide as receitas com as editoras por meio de seu produto Microsoft News.
O apelo da Microsoft, junto com a European Magazine Media Association, a European Newspaper Publishers Association, o European Publishers Council e o News Media Europe, surge no momento em que os legisladores da UE se preparam para negociações com a Comissão Europeia e os países da UE sobre as regras para controlar os gigantes da tecnologia dos EUA.