O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSBD) encontrou-se na tarde dessa 2ª feira (24.mai.2021) com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, FHC defendeu uma candidatura do partido em 2022 e concordou com Doria a respeito da realização de prévias. Os políticos teriam concordado que a votação deve ocorrer em outubro e que todos os filiados devem ter o mesmo peso no voto.
FHC declarou na semana passada que votaria em Lula na eleição de 2022, caso não haja um candidato de centro.
“Vão inventar que Lula é isso ou aquilo. Já votei no Lula. Difícil que Lula seja representante da 3ª via, embora ele, na alma, seja isso. Ele simboliza e tem eco“, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico, divulgada no dia 14.
Indios aldeados sen vacinado na aldeia e Umariçu1, em Tabatinga (MA). Sérgio Lima/Poder360 19.01.2021
O Instituto Butantan anunciou que retomará a produção de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19, nesta 3ª feira (25.mai.2021). O governo estadual garantiu que novas remessas de insumos partiram de Pequim, na China, nessa 2ª feira (24.mai) e devem desembarcar na tarde desta 3ª, em São Paulo.
“São 3 mil litros de insumos, equivalentes a 5 milhões de doses da Coronavac, a vacina contra Covid-19 que mais salva vidas no Brasil”, afirmou o Butantan.
Os 3.000 litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) foram enviados pelo laboratório Sinovac Biotech. O contrato com o Instituto Butantan prevê ainda a entrega de mais 15.000 litros de insumos nas próximas semanas. O tempo de produção da vacina é de 15 a 20 dias. Depois disso, as doses prontas do imunizante serão enviadas para os estados.
No sábado (22.mai), chegou no aeroporto internacional do Rio um carregamento de IFA para produção de 12 milhões de vacinas da AstraZeneca. Os insumos, que vieram do laboratório Wuxi Biologics, na China, seguiram para as instalações da Fiocruz(Fundação Oswaldo Cruz).
O uso do Pix vem crescendo desde que a solução foi disponibilizada, em novembro do ano passado, e o Banco Central está comprometido em seguir na evolução tecnológica e modernizar o sistema. As novas funcionalidades vão acelerar a adesão ao Pix entre as empresas do varejo, mas ela ainda esbarra no receio dos dirigentes quanto a fraudes e cruzamento de dados pela Receita Federal.
Em abril de 2020, mais de 410 milhões de transações foram feitas utilizando o Pix, aumento de 142% em relação às quase 170 milhões efetuadas em janeiro de 2021. Até abril, a maior parte dessas operações (76%) foi realizada entre pessoas físicas. Segundo o Banco Central, entre os indivíduos, o volume de transações Pix já ultrapassa as modalidades TED e boletos bancários.
As transações entre indivíduos naturalmente superam as envolvendo empresas, por diferentes motivos. Um dos mais comentados é o custo que as pessoas jurídicas incorrem ao operar o Pix, já que os bancos cobram pacotes de tarifas diferentes, variando conforme o volume de operações, para o uso empresarial da solução.
Já era esperado que as organizações tivessem processo mais lento de adesão, não somente em razão da necessidade de pesquisa e negociação das melhores tarifas bancárias, como também pelo tempo necessário para ajustarem seus processos e sistemas de gestão ao Pix.
Além disso, outro detalhe importante que dificulta a adesão pelas empresas, principalmente as de pequeno porte, é o medo de muitos dirigentes em relação a fraudes no sistema e o cruzamentos de dados e informações pela Receita Federal. Essa situação o Banco Central pode resolver com propagandas mais esclarecedoras no aspecto da atuação da RFB e o Pix.
O empresário entende que o Pix é uma melhoria no arcabouço de pagamentos e transferências de valores, e que traz vantagens ao negócio. Mas a realidade difícil da atividade empreendedora no país faz imperar a desconfiança em relação às boas iniciativas.
Mesmo assim, a grande diferença nas quantidades de operações por perfil tende a diminuir nos próximos meses.
O percentual de transações entre as pessoas físicas e os estabelecimentos vem aumentando gradualmente. Em janeiro, 10% do total de operações Pix correspondia a esse tipo de negociação, enquanto em abril a participação aumentou para 12%.
As varejistas de grande porte se anteciparam e já adotaram o Pix como forma de pagamento, e esse movimento aos poucos deve se seguir nas empresas menores do comércio, em especial com a funcionalidade saque Pix, na medida em que atrairá o consumidor ao estabelecimento. As empresas de médio e pequeno porte estão avaliando como implementar a melhoria em suas rotinas de recebimentos e pagamentos.
Em 14 de maio, foi lançado o Pix Cobrança, uma nova versão do boleto bancário, que possibilita estabelecer o pagamento via Pix em uma data de vencimento futura. Essa modalidade viabiliza o uso do sistema por consumidores que não podem realizar o pagamento à vista e tem potencial, inclusive, para reduzir o uso do cartão de crédito, que chegou a 81% do total de endividados no país em abril.
Com o Pix Cobrança, juntamente ao Pix Saque e ao Pix Troco, que permitirão a retirada do dinheiro em espécie nos estabelecimentos, a expectativa é que as empresas do comércio sejam as mais estimuladas a aderirem ao Pix nos próximos meses.
Essas 3 funcionalidades são muito vantajosas ao varejo e, ao movimentar novos clientes nas lojas, geram ainda opções de acesso da população aos serviços bancários, ampliando a inclusão financeira.
Também já foi anunciado pelo BCB que haverá permissão para movimentar a conta salário pelo Pix, o que deve ampliar ainda mais o volume monetário transacionado no meio de pagamento digital.
O Open Banking vai seguir o mesmo caminho de evolução gradual do Pix, em uma velocidade menor, como visto nas experiências internacionais. Embora no Brasil tenhamos a padronização do sistema bancário aberto desde o início de sua elaboração, o que facilita a comunicação entre os bancos, nem todos estão apoiando o novo sistema de compartilhamento de informações nesse primeiro momento, pois terão de absorver custos elevados para adaptação. Esse fator pode abrandar a adesão das instituições financeiras, mesmo as grandes, sendo obrigadas pelo regulador a participarem.
Com os consumidores recorrendo cada vez mais aos meios digitais, as Fintechs estão progressivamente ganhando relevância e participação no sistema financeiro. Os bancos comerciais têm suas vantagens por oferecerem acesso aos depósitos e, com isso, recursos para movimentar o sistema financeiro com empréstimos. Entretanto, os bancos digitais têm um trunfo valioso, que é o acesso mais fácil às informações dos clientes, com vantagem comparativa para analisar os melhores pagadores.
O processo de adesão completa ao open banking fará com que os grandes bancos comerciais saiam de suas zonas de conforto e se adaptem ao ambiente mais competitivo. Quem vai ganhar é o cliente, que terá mais oportunidades no mercado. Mas isso só vai acontecer com muita disseminação de informação, diálogo e propaganda pelo Banco Central.
O Pix alcançou sucesso rápido entre os indivíduos, mas no ramo empresarial ainda é necessário esclarecer algumas dúvidas e anseios para o meio de pagamentos avançar em maior velocidade. No caso do sistema bancário aberto, o esforço e os desafios para a ampla utilização e otimização dos benefícios será ainda maior, pois é uma transformação mais complexa. O BCB pode e deve utilizar as estruturas e a capilaridade das entidades de representação empresarial no país para esclarecer dúvidas e aumentar o interesse e a participação das organizações.
A Globo foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, a pagar R$ 156 milhões à Federação de Futebol do Rio de Janeiro pela quebra dos contratos de direitos de transmissão do Cariocão. A emissora havia rompido com a Ferj após desentendimentos quanto à exibição independente das equipes em 2020. A decisão, no entanto, cabe recurso.
A Ferj venceu as duas ações que abriu sobre a rescisão: na quinta, o juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, julgou favoravelmente a solicitação por indenização da Ferj. Ao todo, o valor de R$ 17.291.105,20. Já a segunda decisão obriga à Globo a desembolsar, por danos materiais, R$ 138,9 milhões – que significa o contrato rompido pelo Carioca, que iria até 2024.
Botafogo, Fluminense e Vasco negociaram as indenizações diretamente com a Globo. As informações são do Uol. O processo corre em segredo de Justiça. O desentendimento aconteceu em 2020, quando o Flamengo se utilizou da MP do Mandante para exibir seus jogos, mesmo a Globo sendo dona exclusiva dos direitos de transmissão da competição.
Ferj e a emissora chegaram a disputar por questões contratuais. Enquanto a federação defendia a vontade do clube, a Globo optou por encerrar o contrato. Com a saída da emissora carioca, a transmissão do Estadual ocorreu de forma inédita em 2021. A mudança sinaliza uma queda brusca em receitas.
Agora, os direitos de transmissão televisiva são da Record. A Ferj tem uma plataforma paga que também exibe as partidas, assim como cada clube tem a possibilidade de criar sua plataforma de streaming ou transmitir as partidas de suas equipes.
Palácio do Planalto, houses the presidential offices of the president of Brazil. was designed by Oscar Niemeyer. Its name “highlands”, in reference to the geographical scenery of the capital. Brasília, October 26, 2018. Photographer: Sérgio Lima / Bloomberg.
ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO (KAKAY)MAY 21, 2021
“A verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas, no fim; lá está ela.” —Winston Churchill.
Se o caos dos dias atuais pudesse ser explicado por algum especialista em desgraça e ele ousasse escrever sobre o Brasil, certamente ele seria tido como um profundo pessimista ou um arquiteto das trevas. O Brasil é indescritível. Um acúmulo exorbitante de maldades faz com que o país esteja à deriva, à beira de um naufrágio.
Para muitos, o debacle já veio com a implementação da política fascista e negacionista que nos legou, até o presente momento, 431 mil mortos pela pandemia. Dentre os sobreviventes, 14,4 milhões de brasileiros estão desempregados e perto de 33 milhões estão no trabalho informal. Somos um país de dimensões gigantescas com uma desigualdade brutal e desumana. E temos um sistema político cruel e corrupto que surpreende a todos. Viramos chacota mundial e pária internacional.
A estrutura que levou à Presidência da República um grupo que não tem a dimensão do país deve e tem que ser repensada. E, o pior, é um bando sem preparo, sem escrúpulos e sem limites. A mentira passou a ser a grande arma nacional. O elo de unidade dos que estão no governo é a mentira despudorada, que nem sequer causa constrangimento. Vale lembrar-nos de Ferreira Gullar:
“Se Narciso se encontra com Narciso e um deles finge que aí outro admira (para sentir-se admirado), o outro pela mesma razão finge também e ambos acreditam na mentira. … E se o outro é como ele, outro Narciso, é espelho contra espelho: o olhar que mora reflete o que admira num jogo multiplicado em que a mentira de Narciso a Narciso inventa o paraíso. … O espelho embaciado, já Narciso em Narciso não se mira: Se torturam Se ferem Não se largam Que o inferno de Narciso
É ver que o admiravam de mentira”
A mediocridade eliminou quase totalmente a produção intelectual no Brasil. Viramos um país do óbvio, das mensagens de 5 linhas, da falta de reflexão e dos discursos no cercadinho na frente do Palácio. Mas, para todos nós que resistimos, é importante delinear os espaços de enfrentamento da barbárie.
O desmonte deliberado de todas as áreas anuncia tempos ainda mais desesperadores. O completo abandono da ciência, da educação, da saúde e de todas as bases de um país justo foi se concretizando a passos largos.
E numa disputa surda entre a vida e a morte, entre as luzes e o obscurantismo, o país vai tentando se posicionar enquanto o governo trata de saquear a nação à luz do dia. É uma política deliberada de sucateamento. Não são poucos os que hoje entendem que erraram, e que o apoio a este grupo miliciano indica uma forte sensação de ruptura institucional. Mas ainda existe uma parcela considerável que não acredita no vírus, que defende que a terra é plana e que nós é que somos imbecis, não eles, todos cúmplices dessa tragédia humana. Tudo isso remete-me ao grande Candido Portinari, pintor e poeta:
“Loucos os homens cospem lama Sobre as flores e as criancinhas. Quando começaram? Sem cílios E as retinas mortas continuam
As espadas de água e as terras Fendidas escorrendo-nos dentro. Vozes feias e malditas Perseguindo-nos. E as luzes e as folhas?
Eles não caem não se levantam Não vão e não vêm. Não são Pesadelos? Dementes espaventados fogem…”
Mas o grupo que comanda o Brasil optou por governar um país imaginário. A mentira individual leva a uma série de deformações que pode causar constrangimento a quem tem responsabilidade, mas que é a arma dos que estão atualmente no poder. A questão é que, neste momento, a mentira coletiva passou a ter um espaço e uma força que orienta o destino do país. Os mentirosos passaram a acreditar nas versões criadas e um fio tênue entre realidade e ficção tem dado mais espaço a esse mundo imaginário. Imaginário, mas com efeitos reais catastróficos. A narrativa teratológica substitui a realidade com a simplicidade que leva boa parte das pessoas a se sentir representada. Os idiotas, já disse Nelson Rodrigues, perderam a modéstia. A reflexão
e a crítica viraram artigos de luxo.
Reconhecer o nível de insanidade dessas autoridades é importante para definir como combater a selvageria.
Um outro general da ativa, que ocupou o Ministério da Saúde sem sequer saber o que era o SUS (Sistema Único de Saúde), mente em rede nacional sem nenhum pudor. Não existe uma inteligência emocional ou uma estratégia que não seja o deboche. O ex-ministro disse que o presidente nunca o desautorizou a comprar vacinas e é desmentido por inúmeros vídeos. É muita desfaçatez. É aquele limite do mundo ficcional que aparentemente essas estranhas criaturas criaram para elas.
O problema é que as consequências das alucinações coletivas, vividas por essas autoridades, são suportadas pelo cidadão real. As mentiras que os sustentam e que os fazem viver numa bolha repercutem no dia a dia do brasileiro. No caso, as vacinas não foram compradas por ordem expressa do comandante dos asseclas.
E a guerra ideológica que alimenta esses pigmeus intelectuais faz com que, neste momento, não exista produção do imunizante no Brasil por falta de insumo. Sem vacina comprada e sem insumo para produzir no território nacional. Tudo documentado, filmado. Mas, no mundo imaginário vivido por esses governantes, nada aconteceu. Eles são a própria mentira. Confundem-se com ela. Vivem dela.
E o desesperador é que, nas poucas vezes que cumprem o que falam, que dizem a verdade, a realidade é também desastrosa. O ministro do Meio Ambiente, na reunião ministerial de 22 de abril presidida pelo presidente da República, esclareceu que o plano dele era, aproveitando que a mídia e as atenções de todos estariam voltadas para a pandemia, “passar a boiada”, promover uma “baciada” de mudanças de regras ligadas à proteção ambiental para satisfazer a sanha predatória dos grupos que apoiam o governo.
Essa é a nossa sina. Viver entre o delírio do mundo imaginário onde a mentira é o ponto de união dos medíocres e a infeliz realidade de um país sucateado e entregue. E a realidade, da qual não podemos fugir, é que o Brasil virou um país triste, perigoso, sem luz.
O oxigênio que falta aos milhares de infectados, entregues muitas vezes à própria sorte, é o mesmo que devemos desesperadamente buscar para nos dar forças ao enfrentamento. Não podemos deixar de resistir. Vamos lutar contra o mundo falso e imaginário e vencê-lo no mundo real. Até porque não nos deram outra opção. Melhor socorrer-nos ao sonhador D. Quixote:
“Mudar o mundo, meu amigo Sancho, não é loucura, não é utopia, é Justiça!”
O Brasil virou um país ridículo, triste, banal. Tenho dito que, em um sistema presidencialista, a figura do presidente tem um valor simbólico forte e significativo. Para a formação de um povo, de uma geração, a presença de um líder do Executivo medíocre, inepto, desonesto, mentiroso e inculto é avassaladora. O presidente da República envergonha a todos nós pelo que ele simboliza em sua completa ignorância. A sua figura abjeta deixa a sensação de um tremendo mal-estar, uma vergonha alheia, um sufoco engasgado na garganta.
O país se acostumou a um presidente falastrão, que faz manifestações machistas, homofóbicas, misóginas e racistas como se fossem normais. Um Presidente que mente o tempo todo, que distorce os fatos, que não tem compromisso com a verdade e que não tem respeito mínimo pelo cargo que ocupa.
Um homem capaz de, por razões políticas, manipular dados, desdenhar do sentimento das pessoas e rir da dor do outro enquanto fecha os olhos para a realidade que o cerca. Sádico, gargalha da morte e, no meio da maior crise sanitária de todos os tempos, se gaba de ser “imorrível, imbrochável e incomível”!!
Claramente uma manifestação de deboche de alguém que está vivendo em um universo paralelo, onde o poder vale pelo poder e a vida é um nada perto da insensibilidade que domina as entranhas de uma mente doentia e perversa. Mas que encontra respaldo em parte de uma sociedade que se nivelou com a barbárie e com a mediocridade.
No dia em que o Brasil apresenta o número oficial de 437 mil mortos pela covid, o governo insiste em se desgarrar da realidade e criar um mundo paralelo sem nenhuma correlação com a verdade dos fatos. É como se fosse possível eleger a mentira como regra para manter a existência desse mundo teratológico, de monstruosidades e de deturpações.
E como criar, nesse mundo de valores corrompidos, uma juventude que consiga se manter íntegra? Como resistir a um bando de idiotas incultos vomitando inverdades com ares de falsa inteligência, de pretensa intelectualidade? É absolutamente assustador.
A Comissão Parlamentar de Inquérito se transformou em um show de horrores. Autoridades que ocuparam ou ocupam cargos importantes no governo Bolsonaro se dispõem a comparecer para mentir sem limites, para contar histórias inverossímeis, para proteger crimes e para ridicularizar as pessoas minimamente informadas. Para rir do povo brasileiro. Para fazer chacota com a dor dos que perderam seus entes queridos. Um desastre. Uma infâmia.
Um desespero desalentador para quem tinha fé na hipótese de um Senado Federal independente e comprometido com a investigação da verdade. Um disparate e um atestado de falência de um povo e de uma geração. Nós fomos vencidos por malandros de quinta categoria sem charme e sem ginga. Milicianos com ternos bem cortados, mas bregas. Ignorantes com orgulho da boçalidade. Violentos na sua empáfia. Um esgoto a céu aberto onde os excrementos boiam.
Não há mais pudor. Não existe nenhum cuidado em ter que contar uma história com razoável coerência, uma necessidade de manter uma lógica ou, pelo menos, de não ser pego em um raciocínio medíocre. Nada mais importa. A mentira é de forma desavergonhada a base de sustentação de toda narrativa e é o que embasa suficientemente para virar “verdade”.
Caíram todas as máscaras e as cortinas foram levantadas. Não há mais necessidade de fantasiar nada. É no seco. Com as luzes acesas e todos fora das coxias, no palco principal, disputando a ribalta. Quem mentir mais, quem fizer frente ao jogo de sombras que o governo criou vai ter espaço no jogo de marionetes no qual os fantoches insistem em rir, deixando claro que estão rindo de nós. Que nós, o povo brasileiro, deixamos de ser sujeitos para sermos objetos desse mundo de horror em que se transformou o país.
É necessário, ainda assim, manter uma última chama de esperança acesa. Quando a mentira é a linha condutora de toda uma história, é preciso acreditar ser possível mudar e esperar que as pessoas acordem. Senão, não terá valido a pena. Para isso a resistência tem que ser diária, cotidiana. É a velha e surrada lição de Eduardo Galeano:
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte se corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
Na noite desta terça-feira o confirmou que exibirá com exclusividade na TV aberta a Copa América 2021. O anúncio foi transmitido durante o principal jornal da emissora, o “SBT Brasil”. Ao total, a rede deverá apresentar 11 jogos da competição, incluindo a abertura e todas as partidas da seleção brasileira. O evento começa em 13 de junho, em Buenos Aires, Argentina.
A Globo também tinha interesse em fechar com a competição da Conmebol, entretanto, o bom relacionamento com o SBT pesou na decisão da entidade. Assim, após 32 anos, a emissora de Silvio Santos volta a transmitir o torneio.
A rede prometeu a produção e exibição de um paw-per-view da Copa América na TV por assinatura, uma vez que era um dos requisitos da empresa japonesa Dentsu, grupo que gerencia o campeonato entre países sul-americanos. Nesse sentido, o SBT também largou na frente por se encaixar no contexto apresentado pela marca, que ao invés de negociar as edições de 2024 e 2028, preferiu vender apenas a Copa América deste ano.
Caso o Brasil seja eliminado antes da final, o SBT pode escolher jogos de outra equipe para transmitir.
Diante do cenário, o SBT expande a relevância da emissora na modalidade esportiva. Além da competição entre países sul-americanos, a emissora é detentora dos direitos televisivos da Libertadores, da Champions League e da Liga Europa.
Confira o comunicado da emissora
Após adquirir os direitos de transmissão da Copa Libertadores da América (temporadas 2021/2022) e da UEFA Champions League (temporadas 2021/2024), o SBT assina mais um acordo, desta vez, para transmitir com exclusividade para todo Brasil a Copa América 2021, o principal torneio de seleções da América do Sul, organizado pela CONMEBOL.
O jogo de abertura entre Argentina x Chile acontecerá no dia 13 de junho e a estreia da nossa seleção está confirmada para o dia 14 contra a Venezuela. Agradecemos a CONMEBOL pela parceria e convidamos a torcida brasileira a acompanhar a COPA AMÉRICA 2021 só aqui no SBT!