Anvisa autoriza uso da Pfizer para adolescentes a partir de 12 anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reduziu de 16 para 12 anos a idade mínima para receber a vacina da Pfizer contra a covid-19. O Ministério da Saúde, por enquanto, inclui apenas maiores de 18 anos no plano de imunização contra a doença.

Os Estados Unidos já tinham aprovado o uso da vacina para adolescentes com 12 anos ou mais em 10 de maio. O laboratório pediu a autorização para ampliar o público no Brasil 3 dias depois, mas a Anvisa pediu mais informações.

Agora, a agência concluiu que estudos da Pfizer “indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo”. O imunizante foi o 1º a obter o registro definitivo junto à Anvisa.

A vacina tem eficácia de 91,3% após 6 meses da aplicação da 2ª dose.

PFIZER NO BRASIL

Recentemente, a Anvisa atendeu a um pedido da farmacêutica e flexibilizou regras de armazenamento do imunizante, o que permitiu sua aplicação fora das capitais brasileiras.

O governo brasileiro comprou 200 milhões de doses da vacina. Mais 2,4 milhões devem ser entregues até o final desta semana, totalizando 5,8 milhões de unidades.

Pesquisa do PoderData indica que 14% das pessoas prefere tomar o imunizante da Pfizer do que outras vacinas disponíveis. Foi a menos citada do levantamento.

Fonte: Poder 360

Senado aprova estímulo à transformação de clubes em empresas

O Senado aprovou nessa 5ª feira (10.jun.2021) o PL (projeto de lei) que traz incentivos à transformação de clubes de futebol em empresas. Atualmente, a maior parte dos clubes é organizada sob a forma de associação. O projeto permite que eles se tornem uma “SAF” (Sociedafde Anônima do Futebol) –ou seja, uma companhia cuja atividade principal consista na prática de futebol em competições profissionais.

O PL permite às SAFs explorar os direitos de propriedade intelectual de sua titularidade e negociar direitos econômicos de atletas profissionais, dentre outras atividades. O texto vai à Câmara.

O projeto também estabelece normas de governança, controle e transparência; institui meios de financiamento da atividade e prevê um sistema tributário específico.

O relator do PL é o senador Carlos Portinho (PL-RJ). Ele explica que o projeto cria “um novo tipo societário, exclusivamente para o futebol, para que, com regras específicas de objeto social, constituição, capitalização, governança e mecanismos de saneamento, possa aprimorar o ecossistema do futebol brasileiro”.

Portinho destacou que, à exceção de poucos clubes, a situação financeira dos clubes de futebol é notória pela oscilação e pela precariedade. E com a pandemia o quadro se agravou. “Houve redução das receitas dos clubes com o consequente aumento do endividamento. As entidades que tinham condições viram-se obrigadas a usar reservas de capital e a venderem jogadores para se manter. Outras, testemunharam o agravamento de uma já comprometida situação financeira e fiscal”, pontua o relator.

Segundo Portinho, não será a salvação do futebol. “Mas estamos dando uma alternativa de mercado. Estamos mudando a forma de atrair investimentos, dando mais responsabilidades aos dirigentes e permitindo mais arrecadação para o governo”, disse.

O senador citou um estudo encomendado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para mostrar que, em 2018, a cadeia produtiva do futebol foi responsável por 0,72% do PIB (produto interno bruto) do país, com a geração de aproximadamente 156 mil empregos e a movimentação de quase R$ 53 bilhões. Segundo o relator, existem mais de 7 mil clubes registrados no Brasil, que reúnem em torno de 360 mil atletas atuantes em cerca de 250 competições.
Fonte: poder 360.

‘Vale tudo’ das empresas sobre salvar Amazônia será cobrado com juros pelo consumidor

A Amazônia estaria salva se dependesse dos anúncios publicados por grandes empresas no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no último sábado (5.jun.2021). Foi uma avalanche de resultados positivos contra o desmatamento, as queimadas e o aquecimento global.

A JBS, 2ª maior indústria de alimentos do mundo, foi a que tomou a iniciativa mais agressiva e também a que narra os fatos mais contestados por ecologistas. Em anúncios na TV, ela diz que nenhum dos seus fornecedores de gado tem fazendas em áreas desmatadas na Amazônia. A empresa de Joesley Batista diz que agora vai atacar aqueles que fornecem para os fornecedores, uma cobrança que os consumidores europeus, sobretudo os alemães, colocaram nas mesas de negociação há mais de 30 anos. Só agora, JBS?

Originalmente nenhuma empresa existe para salvar a Amazônia, reduzir o aquecimento global ou livrar a Terra do apocalipse. Era assim até a última década do século 20. A partir de então as companhias, por pressão dos consumidores, tiveram que assumir cada vez mais funções sociais.

Aquele velho papo de que a empresa cumpre sua função social criando empregos já não vale mais nada. As empresas precisam ter fornecedores éticos, ser ambientalmente correta e adotar uma política de distribuição de lucros com seus funcionários. É o padrão mínimo. Se for uma grande corporação, terá que cuidar do planeta, também, sob o risco de sofrer boicote dos consumidores mais preocupados com o ambiente. O mundo deu essa virada e não há nenhuma indicação de que vá mudar de ideia.

É por isso que as empresas despejam avalanches de autoelogios não só no Dia do Meio Ambiente. Corporação sem imagem positiva junto ao consumidor virou um passivo tóxico. Vide a Vale. Já deve ter gastado mais de R$ 50 bilhões em ações, indenizações e acordos e continua com a sua imagem no lixo porque a fundação que criou no caso da barragem do Fundão, em Mariana, cujo rompimento em 2015 provocou o maior desastre ambiental do país e 19 mortes, não funciona. Cinco anos depois, a Vale não consegue restituir uma simples casa para quem teve o seu imóvel destruído pela imperícia da empresa. A China, maior comprador da Vale, faz de conta que não viu nada, mas está todo mundo vendo.

A moda agora entre as empresas é o chamado “net zero”, em inglês mesmo (o termo poderia ser traduzido por “carbono zero”, já que esse é o objetivo). Parece que a onda de plantar árvores para compensar a poluição passou, já que esse tipo de compensação mal aparece nos anúncios atuais.

A JBS aderiu ao programa “net zero” e promete zerar as emissões até 2040. A empresa parece séria nesse propósito, mas incluiu dados controversos em sua propaganda na TV. Diz que não compra gado de áreas desmatadas, mas a ONG Global Witness constatou que houve aquisição de 327 fazendas que desmatam a Amazônia. A JBS disse que houve equívoco na análise da ONG e que 40% dos casos citados estavam em fase de regularização ambiental.

A ideia de que as empresas exageram nos feitos e promessas, inventando de supetão programas que somem assim como apareceram, não é minha. Roubei-a do CEO da Klabin, Cristiano Teixeira. “Fico muito impressionado com esse vale tudo que está acontecendo. Quem parar para analisar vai ver que muito do que está sendo dito é puro marketing”, afirma.

Teixeira sabe do que fala. A Klabin foi uma das primeiras empresas brasileiras a aderir ao “net zero”, em 2019, e vai se sentar à mesa em novembro para discutir o papel das corporações no Acordo de Paris, um tratado internacional patrocinado pelas Nações Unidas, que busca frear o aquecimento da Terra. Um vale-tudo ecológico pode ser visto na TV. O Santander anunciou que está patrocinando um jardim vertical numa estação de trem da sede do banco em São Paulo. Jardim vertical pode ser uma obra estética incrível –o melhor que vi foi no Museu do Quai Branly, em Paris, criado em 2005.

Jardim vertical pode ser lindo, mas não tem nada de ecológico. Em muitos casos, há desperdício de água e nutrientes, e não serve para compensação ambiental. Só deve estar no anúncio porque o banco não tinha nada melhor para mostrar.

A marquetagem ecológica levou o deputado federal David Miranda (Psol-RJ) a propor um projeto de lei que impediria empresas que tenham passivos ambientais de fazer propaganda sobre as maravilhas ecológicas que estão fazendo pelo mundo. Miranda já apresentou ótimos projetos, como o que institui um programa de prevenção ao suicídio entre militares, mas sua proposta é risível, ineficaz e tem cara de censura. Veto de propaganda só para cigarro, bebida alcoólica e açucarada, armas e remédios; ou seja, de produtos que afetam a saúde e a vida.

Fazer propaganda ambiental enganosa é tiro certo no pé, segundo o CEO da Klabin. Isso acontece por uma razão simples: há organismos independentes para checar tudo que as empresas fazem. As corporações foram tão pródigas em discursos dúbios e evasivas que uma nova figura se tornou essencial, sobretudo no mercado ecológico: o certificador. Todas as promessas feitas agora serão checadas num futuro breve. O mesmo fenômeno das promessas vãs já aconteceu na Europa. Lá, os consumidores educaram as empresas. Pela vara e pelo boicote. Funciona.

Fonte: poder 360.

Projeto Parnamirim on-line na Cultura inicia nesta semana

O Projeto Parnamirim on-line na Cultura terá início no próximo dia 11 de junho com as suas primeiras apresentações em formato on-line, no canal da Fundação Parnamirim de Cultura, no youtube.

Participarão os artistas Ismael Dumangue, às 17h, com o show Atemporal e, logo em seguida, às 19h, o artista Vamz. Todas as presentações estarão disponíveis no endereço: http://bit.ly/canaldafunpac.

O projeto tem como objetivo divulgar os artistas neste momento de pandemia, através de lives produzidas pela Fundação Parnamirim de Cultura.

O presidente da Fundação, Haroldo Gomes, fala sobre a importância projeto. “O Parnamirim On-Line na Cultura tem uma atenção especial por beneficiar os artistas neste momento de pandemia. Estamos atendendo uma solicitação do prefeito Rosano Raveira criando esse edital que começou em abril e vai até agosto para realizações de algumas lives com os artistas da cidade. A participação do público será muito importante pois contribuirá com esses artistas, e todas as contribuições serão bens vindas”. disse.

A cantora Joana Mel gravou a sua live e falou sobre a importância desse projeto para os artistas da terra. “O importante é mostrar nosso trabalho, já que a nossa classe de cantores está bastante sofrida nesta pandemia, mas estou muito feliz com o retorno aos palcos mesmo sem o público presente”. falou.

As próximas apresentações acontecerão no dia 12 de junho, dia dos namorados, com Vitor Albuquerque, a partir das 17h. com o show Policromático. Logo após, será a apresentação de Sérgio Luís, às 19h.

Covid-19: como a pandemia pode afetar quem tem transtornos alimentares

Depois de mais de um 1 ano de mudanças na rotina para frear a disseminação da covid-19 ao redor do mundo e no Brasil, com impactos sociais, econômicos e de saúde relacionados à pandemia, o estresse e a incerteza se tornaram sentimentos presentes — o que em alguns casos, segundo especialistas, pode ser tornar fator para o desenvolvimento ou intensificação de transtornos alimentares.

“O transtorno alimentar é uma perturbação persistente em relação ao comportamento ou consumo de alimentos, que pode resultar em consequências na saúde física, social ou emocional”, define a psicoterapeuta Raquel Mello.

De acordo com Mello, o transtorno alimentar está inserido no CID (Código Internacional de Doenças). “Para as pessoas que já possuem um transtorno alimentar, a pandemia pode ser um gatilho para o agravamento da doença . Além disso, pelos fatores emocionais relacionados à crise de saúde, as pessoas podem desenvolver um transtorno alimentar durante a pandemia”.

A nutricionista Dayse Paravidino acrescenta que “a mudança brusca na rotina e o estresse diante da pandemia, assim como o isolamento social trouxeram como consequência o agravamento de distúrbios psicológicos e consequentemente transtornos alimentares como compulsão alimentar, anorexia e a bulimia”.

É o caso da moradora do Rio de Janeiro Maria Clara Matturo, de 22 anos. A jovem diz que sofre com compulsão alimentar desde criança, mas que a pandemia intensificou o transtorno alimentar por conta do estresse sobre o isolamento social.

“A sensação que tenho é que quando comecei a ficar em casa, lá no início da pandemia, eu precisei encarar de frente toda a situação que era ‘mascarada’ com a correria do dia a dia. Quando você está na rua vivendo é muito mais fácil se distrair dos problemas do que quando você está nesse momento de reclusão”, disse.

No entanto, ponderou que o período ‘contribuiu’ para uma ressignificação de hábitos. “Ainda quando todos os estabelecimentos estavam fechados, comecei a caminhar ao ar livre, em uma rua pouco movimentada perto da minha casa, como uma válvula de escape. E parece que uma coisa vai levando a outra. Então, por estar ‘descontando’ minhas emoções nas caminhadas, passei a descarregar menos aquilo na comida e aos poucos fui conquistando esse equilíbrio”.

Matturo afirmou que estava decidida a continuar cuidando de sua saúde física e mental no período em que as medidas relacionas ao coronavírus na cidade foram flexibilizadas.

“Foi nesse momento que eu procurei ajuda médica de uma nutricionista e terapeuta. Atualmente vivo com altos e baixos, como todo mundo. Tem dias que consigo levar a vida normalmente e até esqueço dessa compulsão, em outros já percebo que estou pensando na comida pelo lado emocional, mas isso é normal. Sinto que estou mais consciente e também mais no controle da minha jornada”, disse.

Segundo a nutricionista e mestre em Nutrição e Saúde Ana Paulo Cancio, a pandemia está sendo um gatilho para a má alimentação de muitas pessoas, além de episódios recorrentes de alimentação por compensação.

“Muitos começam a comer pelo emocional e de caráter de emergência. Essas pessoas geralmente buscam produtos alimentícios baixos em valor nutricional e calóricos”, diz.

Tratamento

Ao Poder360, as 2 nutricionistas e a psicoterapeuta convergiram no tratamento para as pessoas que sofrem com 1 transtorno alimentar em meio à pandemia. De acordo com as 3 especialistas, o cuidado deve ser feito por uma equipe de assistência multidisciplinar composta por nutricionista, psicóloga e educador físico.
Fonte:poder 360

Os Alves estão de volta ao poder em 2022

No RN, as perspectivas políticas para o futuro da família Alves são as melhores possíveis. Uma “briga” política envolvendo os primos Walter Alves, Henrique Alves e Carlos Eduardo Alves vem chamando atenção dos políticos do estado. Eles já contam como certa a vitória de Walter e de Henrique Alves para câmara federal, correndo por fora estão Carlos Eduardo Alves e o vereador Felipe Alves, ambos sonham com o senado federal e o mais jovem irá se credenciar com a vitória dos parentes para 2024, sobretudo para concorrer à prefeitura de Natal. Isso demonstra a fortaleza política que representa essa família tradicional da política do Rio Grande Norte. Um observador da cena, amigo de calça preta, garante que essa briguinha política não passa de uma estratégia para a conquista de duas cadeiras na câmara federal e a situação de Carlos Eduardo Alves, é mais confortável, pois lidera as pesquisas para o senado e ainda tem a possibilidade de disputar o governo apoiado pelos insatisfeitos com o PT. Resta saber se combinaram com os russos, ou melhor, os norte-rio-grandenses.

Conheça a faixa etária dos mortos por covid-19 no Brasil e em mais 4 países

Há um padrão nos países com mais casos de covid-19 e dados confiáveis à disposição: a maior parte das mortes causadas pela doença é de pessoas acima de 60 anos.

O Poder360 fez o levantamento do perfil etário das vítimas do coronavírus no Brasil e em 4 países com grande quantidade de casos diagnosticados.

BRASIL

No país, pessoas com 60 anos ou mais representam 71,5% dos mortos por covid-19 até 31 de maio de 2021. A taxa equivale a 311.929 idosos. O número caiu 1,5 ponto percentual em relação ao período anterior, que vai do início da pandemia até 31 de maio de 2020.

Pessoas fora da faixa etária de risco, que têm menos de 60 anos, são 28,5%, aproximadamente 1 em cada 4 mortes. Mortos com menos de 30 anos representam 1,6% do total.

Foram analisadas as mortes com faixa etária conhecida, já que não se sabe a idade de 74 vítimas no Brasil até o momento.

ESTADOS UNIDOS

Entre os mortos até 29 de maio de 2021, 79,7% tinham 65 anos ou mais. A maior taxa entre as faixas etárias analisadas pelo órgão é entre quem tem 85 anos de idade ou mais. Esse grupo concentra 30% das mortes, uma queda de 3 pontos percentuais em relação ao período que vai até maio de 2020, no início da pandemia.

ITÁLIA

A faixa etária mais afetada são os idosos de 80 a 89 anos, que representam 40,6% das vítimas até 26 de maio de 2021. Dos mortos, 3 não têm idade conhecida e não foram considerados no cálculo.

Entre os países analisados, a Itália é o que tem o menor percentual de vítimas da covid-19 com menos de 30 anos de idade. Essa faixa etária representa 0,1% do total de mortos, taxa que se manteve em relação ao período que vai do início da pandemia até 26 de maio de 2020.

REINO UNIDO

Não foram considerados na análise os registros da Escócia e Irlanda do Norte por falta de detalhamento da faixa etária das vítimas. Inglaterra e País de Gales concentram mais de 90% da população do Reino Unido.

Até 14 de maio de 2021, que é a atualização mais recente dos dados, 93,1% dos mortos nos 2 países tinham 60 anos ou mais. Do outro lado do espectro, os jovens com menos de 30 anos representam apenas 0,2% das vítimas.

SUÉCIA

Os mortos com 60 anos ou mais são 96,4% das vítimas. Os mais afetados têm de 80 a 89 anos, sendo 41,1% do total.

Fonte: poder 360.