Instituto alemão diz que vacinação pode começar em 2021

O chefe da agência reguladora de vacinas da Alemanha disse que alguns grupos de pessoas que vivem no país podem ser vacinados no início do ano que vem contra o novo coronavírus, que já matou quase 800 mil pessoas em todo o mundo e fez estragos na economia global.

Mais de meia dúzia de empresas farmacêuticas de todo o planeta estão realizando testes clínicos avançados, cada um com milhares de participantes, e várias esperam saber, até o fim deste ano, se suas vacinas contra covid-19 funcionam e são seguras.

Klaus Cichutek, chefe do Instituto Paul Ehrlich (RKI), disse ao grupo de jornais Funke que dados de testes de estágio inicial e intermediário mostraram que algumas vacinas desencadearam uma reação imunológica contra o coronavírus. “Se dados de testes de estágio avançado mostrarem que as vacinas são eficientes e seguras, as primeiras poderiam ser aprovadas no começo do ano, possivelmente com ressalvas”, afirmou..

“Com base nas garantias dos fabricantes, as primeiras doses para pessoas da Alemanha estarão disponíveis a essa altura, de acordo com as prioridades estabelecidas pelo Comitê Permanente de Vacinação”, acrescentou Cichutek, referindo-se ao grupo que faz recomendações para o uso de vacinas licenciadas no país.

As infecções aumentaram na Alemanha nas últimas semanas, e dados do RKI sobre doenças infecciosas, divulgados nessa quarta-feira (19), mostraram que o número de casos confirmados do novo coronavírus aumentou em 1.510 e chegou a 226.914.

O RKI disse que 39% dos casos provavelmente foram importados, e o Kosovo, a Turquia e Croácia foram os países mais citados como fontes prováveis de infecções em semanas recentes.

Várias farmacêuticas, incluindo Moderna, AstraZeneca e Pfizer Inc, dizem acreditar que produzirão mais de 1 bilhão de doses de uma vacina no ano que vem.

A empresa de biotecnologia alemã CureVac não descartou um processo de aprovação acelerado para sua vacina em potencial, e espera colocá-la no mercado em meados de 2021.

Já a Rússia disse que sua vacina estará disponível até o fim deste mês.

Agência Brasil

Covid-19: Brasil supera 110 mil mortes, diz consórcio

O consórcio de veículos de imprensa que acompanha os dados da Covid-19 junto às secretarias estaduais de Saúde registrou 1.365 mortes em razão da doença no Brasil nas últimas 24 horas.

O número desta terça (18) é maior que o do Ministério da Saúde, que contabilizou 1.352 óbitos de ontem para hoje.

De acordo com o “pool” de veículos, o número total de mortes no país subiu para 110.019. O total de casos confirmados aumentou para 3.411.872, 48.637 a mais que na segunda (17).

O Antagonista

 

RN registra 57.898 casos confirmados e 2.081 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte tem 57.898 casos confirmados de Covid-19 e 2.081 vítimas da doença. Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta segunda-feira (17). Outras 231 mortes estão sob investigação.

O estado também registra 22.832 casos suspeitos e outros 98.170 foram descartados. O número de confirmados recuperados segue em 34.186. No novo boletim, os casos inconclusivos, que agora são tratados como “Síndrome Gripal não especificada”, somam 51.688.

De acordo com a Sesap, o RN tem atualmente 323 pessoas internadas por causa da Covid-19, sendo 243 na rede pública e 80 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 62,06% na rede pública e de 23% na rede privada.

O novo boletim também destaca que 152.710 testes de coronavírus foram realizados no estado desde o início da pandemia, sendo 72.510 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 80.200 sorológicos.

Números do coronavírus no RN

  • 57.898 casos confirmados
  • 2.081 mortes
  • 34.186 confirmados recuperados
  • 22.832 casos suspeitos
  • 98.170 casos descartados
G1

Distribuição de cloroquina chega a 5,2 milhões de doses no país

O número chama atenção: 5,2 milhões de doses. Essa é a quantidade de cloroquina distribuída pelo Ministério da Saúde. O remédio é recomendado pelo governo brasileiro para o tratamento da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, mesmo sem comprovação científica de eficácia e segurança.

Até essa quinta-feira (13/8), o país contabilizava 105.463 mortes e 3.224.876 casos confirmados de Covid-19. Nas 24 horas anteriores à divulgação desse dado, foram registrados mais 1.262 falecimentos e 60.091 diagnósticos.

Apesar de ser a grande aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o medicamento tem uma inserção menor que o outro remédio que também tem sido usado no tratamento. A distribuição de oseltamivir tem atualmente 14,5 milhões de doses entregues a estados e municípios — 73,4% mais.

Percentualmente, a cloroquina corresponde a 26% do disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, só esse medicamento custou aos cofres públicos R$ 238,3 mil reais. Vale pontuar que o próprio governo brasileiro produz o remédio, o que torna o custo mais barato. No caso do oseltamivir, a cifra chega a R$ 52,5 milhões.

Metrópoles

Soros produzidos por cavalos têm anticorpos potentes para covid-19

Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da covid-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ele apresenta os resultados dos estudos hoje (13) à noite, durante simpósio sobre covid-19 na Academia Nacional de Medicina (ANM). Na ocasião, Lima Silva anunciará também o depósito de patente para garantia do processo tecnológico produzido no Brasil e a submissão de publicação no MedRxiv, que é um repositório de resultados preprint, ou seja, pré-publicados. Silva é também presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Quando começou, o projeto visava a obter gamaglobulina purificada, material biológico mais elaborado do que soros antiofídicos e antitetânicos. Esse soro é chamado hiperimune ou gamaglobulina hiperimune porque os pesquisadores inocularam o antígeno, durante três semanas, nos plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB), laboratório oficial do governo fluminense.

Os animais foram inoculados com a proteína S recombinante do novo coronavírus, produzida no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e, após 70 dias, os plasmas dos equinos apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 100 vezes mais potentes contra o novo coronavírus do que os plasmas de pessoas que tiveram covid-19 e estão em convalescência, disse Jerson Lima Silva.

Patente

Os resultados positivos levaram ao pedido de patente, relativo ao processo de produção do soro anti-covid-19, a partir da glicoproteína da espícula (coroa) do vírus com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final. O trabalho científico envolve parceria da UFRJ, IVB, Coppe/UFRJ e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Estamos juntando a expertise de várias pessoas”.

Jerson Lima Silva afirmou que o resultado da inoculação nos cavalos foi uma grande surpresa para os pesquisadores. “Os animais nos deram uma resposta impressionante de produção de anticorpos. Inoculamos em cinco e agora estamos expandindo para mais cavalos”. Quatro dos cinco equinos responderam muito rapidamente. “O quinto (animal), assim como acontece nos humanos, teve uma resposta mais demorada, mas também respondeu produzindo anticorpos”. Os cavalos do Instituto Vital Brazil estão em uma fazenda do laboratório, no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Os estudos comprovaram que o soro produzido por cavalos para tratamento da covid-19 é superior ao feito com plasma de doentes convalescentes. “A gente vê que o nosso anticorpo do cavalo, em alguns casos, é próximo de 100 vezes mais alto. Entre 50 e 100 vezes”. Isso significa que os anticorpos produzidos pelos animais neutralizam o vírus da covid-19 com até 100 vezes mais potência, “mesmo quando a gente vai para a preparação final dos soros”.

Complementaridade

O coordenador do projeto explicou que outra vantagem do estudo é que ele é complementar às possibilidades de vacinas contra o vírus, cuja maioria se baseia na proteína da coroa. A ideia é que o soro produzido a partir dos plasmas dos equinos inoculados seja usado como tratamento, por meio de uma imunoterapia, ou imunização passiva. A vacina seria complementar.

Após a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), o grupo de pesquisadores vai iniciar os testes clínicos, com foco nos pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 que estejam internados, mas não se encontram em unidades de terapia intensiva. Os testes vão comparar quem recebeu o tratamento com quem não recebeu. “A gente está bem otimista. Mas essa é uma etapa que tem de ser feita”, disse Silva.

Ele informou que pretende firmar parcerias com outros laboratórios semelhantes que produzem soro no Brasil, localizados em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, “porque será preciso muito material”.

O estudo indica que enquanto não há vacinas aprovadas e diante da dificuldade em atender à grande demanda em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia com soro deve ser considerado uma opção. A soroterapia é um tratamento bem-sucedido e usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos, como aranha e escorpiões. Os soros produzidos pelo IVB têm excelente resultado de uso clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

A pesquisa tem apoio financeiro da Faperj, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Agência Brasil

Coronavírus contaminou o campeonato brasileiro de futebol

A pandemia do novo coronavírus (covid-19) não escolhe a Série. Seja na A, na B ou na C, ela já fez vítimas e adiou partidas do Campeonato Brasileiro – aliás, é bom ressaltar, já atrasou o início e achatou o calendário. Com isso, cria-se a expectativa de que, nas próximas rodadas, teremos novas tristes surpresas, com o anúncio de outros casos positivos e o veto a jogadores, alguns certamente titulares.

Como era bom quando só a arbitragem preocupava e fazia o torcedor mais apaixonado dizer que tinha sido prejudicado por ela num jogo ou outro. Evoluímos para o árbitro de vídeo, o VAR, e ele passou a ser culpado de manipular as imagens para favorecer os “grandes”. Mas nem a arbitragem, nem o VAR, afetavam a saúde ou ameaçavam quem estava dentro ou fora do gramado  e no estádio em geral.

A questão é: o Brasileirão voltou na hora certa? E não adianta a gente se basear na volta dos Estaduais, cada um num período diferente. Um campeonato nacional se estende por todos os estados. Nas Séries A e B, são 14 estados, de quatro regiões; na Série C, outros três estados e mais a região Norte, totalizando 17 estados de todas as regiões do país. Considerando que em cada uma delas temos um momento diferente da pandemia, como manter a harmonia no confronto entre equipes de cidades com números em queda e de cidade com números em elevação?

Outro aspecto são os protocolos de segurança, em que bastou a primeira rodada da Série A para a CBF mudar os elaborados por ela. O Goiás, num intervalo inferior a dez dias entre um teste e outro, teve dez jogadores infectados pela covid-19, e teve a  partida que faria contra o São Paulo adiada, já com o time tricolor em campo.

Quando o presidente da CBF, Rogério Caboclo, anunciou a volta do Brasileirão, em 05 de julho, o Brasil registrava, em média, 26.051 novos casos e 602 mortes diárias. Nesta segunda-feira (10), o total de infectados foi de 22.048 e os óbitos chegaram a 703. Índices ainda altos, ou alguém discorda disso?

Considerando que a CBF já se manifestou no sentido de que não existe um número mínimo ou máximo de jogadores contaminados para uma partida ser adiada, podemos arriscar dizer que há a possibilidade de a covid-19 mudar o favoritismo de um jogo e afetar a classificação. E, vejam bem, estou falando exclusivamente do aspecto esportivo, que, no momento atual, sem dúvida alguma, nem de longe é o mais importante. Mas apenas saliento que podemos ter, no fim, um campeonato contestado e do qual queiramos nos esquecer.

Pela previsão da CBF, dia 26 começa a Copa do Brasil. Que, ao contrário do Brasileirão, não permite a um time perder um jogo, para se recuperar em outras 37 rodadas. Lá serão jogos eliminatórios. E valendo uma cota de premiação bem maior. Ainda há tempo de se mudar essa programação.

Por Sergio du Bocage, apresentador do programa “No Mundo da Bola”, da TV Brasil

Governo distribui máscaras e produtos de higienização para federações amadores do RN

O Governo do Estado, por meio de sua Central de Doações, distribuiu nesta segunda-feira (10) quase 6.000 itens preventivos contra o novo coronavírus para 11 federações esportivas amadoras do Rio Grande do Norte. A entrega ocorreu na Escola de Governo, viabilizada pelos programas RN+Unido e RN+Protegido.

“Essa doação é necessária para a retomada segura das atividades dos atletas potiguares. Esses itens preventivos vão proporcionar um apoio material pelo fornecimento de produtos de higienização e proteção contra a Covid”, frisou o controlador geral do Estado, Pedro Lopes.

Foram doadas 4.300 máscaras, 760 viseiras, 266 litros de sabonete e 320 litros de álcool 70%. Receberam as federações potiguares de Ginástica, Aquática, de Handebol, de Lutas Profissionais, de Luta Olímpica, de Judô, de Atletismo, de Vale Tudo, de Voleibol, de Desporto Educacional, além da Associação de Ginástica de Natal.

“As federações amadoras do Estado prontamente tiveram seu pedido atendido com as doações solicitadas. O convite foi feito a todas as federações e as que estão presentes foram as que manifestaram interesse. Esse material é necessário e reforça nossa meta de voltarmos com o esporte seguro”, destacou a presidente da Federação de Atletismo, Magnólia Figueiredo.

“Essa ação beneficiará nossos atletas na prevenção necessária. Esperamos voltar nossas atividades normais. Por isso agradecemos essa iniciativa que representa mais um passo em nosso propósito”, reforçou o presidente da Federação de Luta Olímpica, Carlos Alexandre.

Seplan