Michelle diz que não pediu autorização a Bolsonaro para discurso

 

Na entrevista que deu ao “Domingo Espetacular”, que irá ao ar neste fim de semana, Michelle Bolsonaro afirma que manteve em segredo até do marido o discurso que faria na cerimônia de posse.

Jair Bolsonaro, segundo a primeira-dama, soube da iniciativa pouco antes do evento. “Eu não pedi, eu comuniquei”, disse Michelle sobre seu discurso em libras.

Foi a primeira vez em que a mulher de um presidente da República discursou durante a cerimônia de posse.

A entrevista deve ir ao ar às 21h40 deste domingo.

Antagonista

Governo do RN parcela repasses de janeiro para Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça

Medida foi anunciada pelo secretário de Planejamento e Finanças nesta quinta-feira (17).

 

 

O Governo do Estado vai dividir em duas parcelas os repasses do mês de janeiro para a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (17) pelo secretário de Planejamento e Finanças (Seplan), Aldemir Freire.

De acordo com Freire, uma parte será paga nesta sexta (18) e a outra no dia 31 de janeiro. A primeira parcela é de R$ 93,3 milhões, que incluem também os repasses integrais para o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas do Estado.

Na segunda parcela, dia 31, R$ 33,7 milhões complementarão os duodécimos da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça. Ao todo, são R$ 127 milhões.

“Eles já foram comunicados. Estamos ajustando os repasses ao fluxo de caixa do Governo”, afirmou o secretário.

O duodécimo – valores repassados pelo governo aos poderes e instituições – é um repasse devido e obrigatório aos poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. O repasse é feito pelo chefe do Executivo, em razão de os poderes não possuírem renda própria. Assim, os valores recebidos devem ser utilizados para o pagamento de funcionários e atendimento às necessidades financeiras de cada poder/instituição.

Rodrigo Maia busca apoio no RN para reeleição à presidência da Câmara dos Deputados

Deputado carioca se reuniu com parlamentares potiguares e a governadora Fátima Bezerra (PT) nesta quinta-feira (17).

 

 

O candidato à reeleição à presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu nesta quinta-feira (17), em Natal, com deputados federais e a governadora Fátima Bezerra (PT), além do vice-governador Antenor Roberto (PCdoB) e de deputados de outros quatro estados. O encontro aconteceu na sede da Governadoria, em Candelária, na Zona Sul.

“Antes visitei a governadora. Como presidente da Câmara, não como candidato. Ouvi a situação do estado do Rio Grande do Norte, me coloquei, como deputado, independente da posição, à disposição para a gente ajudar”, declarou Maia à imprensa.

O deputado Rafael Motta (PSB) disse que aproveitou o momento com Rodrigo Maia para conversar sobre a tramitação de projetos “de interesse do Rio Grande do Norte”. “Aproveitamos o momento com ele para debatermos algumas questões de interesse do estado. Projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e que podem auxiliar o RN na sua recuperação econômica e fiscal. O apoio do presidente da Casa é de suma importância para as respectivas aprovações”, afirmou o deputado federal.

O PSB ainda não se posicionou sobre qual deputado vai apoiar. Mais cedo, quando Rodrigo Maia esteve no Recife (PE), o deputado pernambucano Tadeu Alencar, líder da bancada do PSB na Câmara Federal, afirmou que o partido deve adotar uma posição na segunda-feira (21).

Em Natal, Maia argumentou que “ninguém é melhor que ninguém” na disputa pela presidência da Câmara. “É pelo perfil que se vota, e todos têm vantagens e desvantagens para presidir a Câmara. Tenho capacidade de diálogo com todos os partidos, tenho equilíbrio, tenho paciência e tenho consciência de que a agenda de todos ali precisa estar representada. Essas são as minhas virtudes. Também tenho defeitos, mas aí você pergunta aos meus adversários”, disse.

Durante a noite desta quinta-feira (17) haveria um segundo encontro, somente entre os parlamentares do Rio Grande do Norte e o deputado carioca.

G1

Bolsonaro e o jogo de empurra no STF

 

Frederico Vasconcelos

O ministro Luiz Fux, do STF, determinou a suspensão da investigação envolvendo o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), até que o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, volte do recesso da corte e decida sobre qual instância analisará as movimentações de dinheiro atípicas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

“Fux entendeu haver elementos suficientes para a concessão da liminar, sem prejuízo de reanálise por Marco Aurélio”, informa a Folha.

Marco Aurélio, por sua vez, não vai examinar o caso nas férias e indicou que –em tese– “o próprio Fux pode reverter a trava que impôs à apuração”, revela o Painel.

Se houver recurso, explicou Marco Aurélio, o colega tem a opção de derrubar a liminar que concedeu, informa a coluna.

Folha de sp.

Fux diz que, se não tomasse decisão sobre o pedido Flávio Bolsonaro, provas poderiam se anuladas

 

Responsável pelo plantão do Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou ao blognesta quinta-feira (17) que suspendeu a apuração sobre movimentação financeira do ex-motorista Fabrício Queiroz porque, segundo ele, as provas coletadas na primeira instância envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) poderiam ser anuladas na investigação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por violação da prerrogativa de foro privilegiado.

Fux ressaltou ao blog que não suspendeu o caso, apenas o enviou ao ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo.

“Não suspendi o caso. Enviei para o relator. Se eu não o fizesse, a investigação toda poderia ser prejudicada. Todo mundo sabe que não tenho hábito de suspender investigação”, declarou Fux ao blog.

O ministro do Supremo destacou ainda que levou em conta dois fatores para tomar a decisão:

  • Provas coletadas no caso que cita Flávio Bolsonaro deveriam ter sido encaminhadas pelo Tribunal de Justiça. Conforme o magistrado, isso não ocorreu.
  • Se Marco Aurélio Mello acolher a reclamação do senador eleito, “todos os atos na sindicância serão considerados nulos”.

“A investigação não foi anulada. A paralisação por poucos dias, quem vai decidir sobre isso é o ministro Marco Aurélio”, completou Fux.

G1

Previdência: governo avalia proposta de transição que soma idade e tempo de contribuição

A equipe econômica avalia para a reforma da Previdência uma proposta de transição que leva em conta não só a idade mínima, mas também o tempo de contribuição do trabalhador, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.

Entre as hipóteses estudadas, integrantes da equipe técnica avaliam a que propõe uma transição de 15 anos, num cenário em que a idade mínima seria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, a exemplo da proposta que está pronta para ser analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Nesse caso, seria adotado o sistema de pontuação, com idade mínima flutuante, baseado na soma da idade e do tempo de contribuição.

A proposta é parecido com a fórmula 85/95 usada atualmente e sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Haveria um tempo mínimo de contribuição de 35 anos para homens e 30 para mulheres.

A soma inicial e a que será alcançada depois de 15 anos de transição também deverão ser maiores, podendo chegar a 110 pontos no final da transição.

No caso hipotético da soma inicial ser de 96 para homens e 86 pontos para mulheres, por exemplo, se contribuir com o mínimo de 35 anos, o trabalhador poderia se aposentar com 61 anos.

Se tivesse começado a trabalhar mais cedo, poderia se aposentar ainda antes, já que pode abater da idade mínima o tempo de contribuição.

A estratégia pode ser usada pelo o governo para reforçar que é uma reforma para corrigir o rombo fiscal, mas sem ser aplicada de forma “abrupta”, como já disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Assim, a equipe acredita que a resistência para aprovação no Congresso seria menor.

Na hipótese dos 96 pontos para homens, a transição seria assim:

  • 1ª escala 96
  • 2ª escala 97
  • 3ª escala 98
  • 4ª escala 99
  • 5ª escala 100
  • 6ª escala 101
  • 7ª escala 102
  • 8ª escala 103
  • 9ª escala 104
  • 10ª escala 105
  • 11ª escala 106
  • 12ª escala 107
  • 13ª escala 108
  • 14ª escala 109
  • 15ª escala 110

A proposta analisada propõe que, durante a transição, o trabalhador poderá escolher entre regra de pontuação e a regra final de idade mínima.

No fim da transição, quem superar a idade mínima com o somatório final da pontuação poderá ganhar uma espécie de “bônus” – forma que poderia ser usada para estimular a aposentadoria mais tardia.

Apesar de o texto estar em análise por integrantes da equipe econômica, o martelo ainda não está batido sobre a versão final que será apresentada primeiro ao presidente Jair Bolsonaro e, depois da avalição dele, ao Congresso Nacional.

A expectativa é que o rascunho do texto seja entregue ao presidente até domingo. O presidente poderá analisar os números junto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante viagem para o Fórum Econômico de Davos.

Na volta, antes da possível cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, a decisão deve ser tomada. O objetivo do governo é enviar a versão final ao Congresso no início de fevereiro, quando os parlamentares voltam do recesso.

Diante de tantas incertezas, o único ponto praticamente consensual entre equipes política e econômica é que o governo deve aproveitar o texto que já está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados como base para as alterações numa tentativa de ganhar tempo já que, assim, a proposta não teria que passar novamente pelo crivo de comissões.

G1

PF VAI PRIORIZAR RENAN

O Antagonista apurou que o Grupo de Inquéritos do STF (GINQ) vai priorizar as investigações de Renan Calheiros, alvo de 14 procedimentos em aberto.

O objetivo é evitar o que ocorreu no ano passado, quando vários inquéritos foram arquivados pelo Supremo por não apresentarem avanços.

Diligências deixaram de ser cumpridas por falta de pessoal, problema que está sendo resolvido pelo novo comando da Polícia Federal.

Antagonista