A confusão foi grande na noite desta sexta-feira (5) no Alphaville, que fica na divisa entre Natal e Parnamirim.
Em surto, um morador começou a brigar com uma mulher, também moradora, dentro do condomínio. Ela estava com os dois filhos quando foi xingada pelo homem e foi até em casa contar tudo ao marido, que decidiu tirar satisfação.
O problema que o homem que iniciou a confusão, conhecido como Eriksson Fabiano, estava armado, e deu dois tiros no marido da mulher agredida. Por sorte, os disparos não atingiram ninguém.
Outros moradores fizeram pedidos pela presença da Polícia no grupo do condomínio. Confira:
Na tarde deste sábado (6), a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Eriksson, no Alphaville. A juíza Virgínia de Fátima Marques Bezerra determinou a apreensão de armas e munições além de medidas cautelares, proibindo Eriksson Fabiano de se aproximar das vítimas e familiares, no limite mínimo de dois quarteirões de seus domicílios e a 100 metros em locais públicos.
Foto: reprodução – Neném Borges foi executado com três tiros na cabeça em sua casa
Uma pasta contendo supostos documentos de Neném Borges, prefeito de São José do Campestre assassinado no dia 18 de abril, foi encontrada por um homem que transitava na Rua Eleusis Magno Lopes, no bairro Candelária, em Natal. De acordo com informações apuradas pela Tribuna do Norte, a pasta foi entregue a irmã do falecido prefeito. Até o momento, a Polícia Civil ainda não está em posse do documento, e não tem como averiguar sua veracidade.
Joseilson Borges da Costa, o Neném Borges, de 43 anos, foi executado com três tiros na cabeça em sua casa. A morte do político gerou comoção em todo o Rio Grande do Norte, e chegou a repercutir nacionalmente. Até o momento, a Polícia Civil do RN ainda não tem informações sobre o assassino do gestor. Imagens que mostram o autor do crime chegando e saindo do local indicam que o criminoso foi somente para assassinar Neném Borges, pois nenhum bem da família foi levado.
Um idoso de 60 anos tentou empreender fuga após ter sido abordado por policiais do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) durante Operação Lei Seca deflagrada na noite da última terça-feira (25).
Além da tentativa de fuga, o homem, que estava a bordo de uma motocicleta, desacatou os policiais e se recusou a realizar o teste de alcoolemia, terminando preso diante dos sinais de alteração da capacidade psicomotora.
Ele já havia sido autuado outras duas vezes dentro do período de um ano. Todos os casos aconteceram na Avenida Coronel Estevam, localizada no bairro Dix-Sept Rosado. Além dele, outras duas pessoas foram presos em flagrante por dirigirem veículo automotor em estado de embriaguez.
Os pontos de bloqueio foram montados pelo CPRE nas avenidas Romualdo Galvão, Hermes da Fonseca e Café Filho, além da própria Avenida Coronel Estevam. Outros 14 condutores foram autuados administrativamente pela mistura de álcool e direção durante a fiscalização. Todas as ocorrências foram encaminhadas a Central de Flagrantes da Polícia Civil para a realização dos procedimentos legais.
Sete presos em uma operação de combate aos ataques criminosos que aconteceram em março, no Rio Grande do Norte viraram réus na Justiça. O Ministério Público do Rio Grande do Norte denunciou os investigados por promoverem e integrarem a organização criminosa Sindicato do Crime do RN. O grupo está entre os presos na operação Sentinela, deflagrada por forças de segurança estaduais e federais no dia 22 de março.
A ação tinha objetivo de combater a atuação da facção que promoveu mais de 300 atos criminosos em todo o estado. Prédios públicos, veículos e comércios foram atacados com tiros e incêndios provocados. Dos sete réus, quatro são mulheres. Todos já vinham sendo investigados desde 2020, segundo o MP.
“Todas as denúncias são referentes ao crime de integrar, promover e constituir organização criminosa”, informou o MP. A operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau.
Dois homens foram presos em flagrante na ação. Houve apreensão de armas, drogas, aparelhos de telefonia celular, documentos e dinheiro vivo. Cinco mandados de prisão não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados, totalizando 18 prisões decretadas na operação Sentinela.
Além das denúncias, o MPRN também conseguiu a prorrogação de cinco prisões temporárias por mais 30 dias e, ainda, a conversão de outras cinco prisões temporárias em preventivas.
Segundo o MP, a maioria dos presos na operação Sentinela já tem condenação por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e homicídios, sendo que alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas.
“Já foi apurado que alguns dos presos na operação violaram o sistema de monitoramento eletrônico, coincidentemente antes e durante ataques registrados em março de 2023”, informou o MP.
Para os investigadores, não existem dúvidas sobre o “poder de mobilização das centenas de membros da organização criminosa”.
“A sensação de terror sentido e presenciado pelos potiguares nos últimos dias, decorrente dos ataques criminosos perpetrados contra instituições públicas e privadas e contra agentes de segurança pública, retrata bem tal panorama”, disse a corporação.
As investigações que resultaram na deflagração da operação Sentinela apontam que as pessoas presas na ação são lideranças da organização criminosa em liberdade que exercem ou exerceram funções relevantes para a facção.
As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por crimes com pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. Caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas.
Em júri popular, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação do empresário Franquinez Alves de Oliveira a 16 anos e 6 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. No dia 15 de outubro de 2021, ele executou a técnica de enfermagem Rosângela Alves Soares com 10 tiros de pistola. O júri popular foi realizado no dia 20 passado.
O crime foi cometido por volta das 7h50, no estacionamento de uma drogaria localizada na avenida Tomaz Landim, no bairro de Igapó, zona Norte de Natal. Rosângela havia saído do plantão no hospital em que trabalhava e estava indo para casa, na cidade de São Gonçalo do Amarante. No percurso, ela resolveu parar na drogaria, deixando o carro no estacionamento. Após sair da farmácia, Rosângela Alves Soares retornou ao estacionamento e, ao abrir o automóvel, foi surpreendida por Franquinez Alves de Oliveira, que portava uma pistola. Rosângela foi atingida por 10 disparos, morrendo no local. Após o crime, o assassino fugiu do local.
Na denúncia, o MPRN destacou que “o crime foi cometido mediante expressiva violência de gênero, contra mulher por razões da condição de sexo feminino, devido a uma relação extraconjugal que o denunciado manteve com a vítima, que chegou ao fim após o marido da vítima descobrir o envolvimento amoroso”.
Franquinez Alves de Oliveira está preso desde 13 de novembro de 2021, quando foi dado cumprimento a mandado de prisão temporária, posteriormente convertida em prisão preventiva. Na sentença condenatória, foi negado a ele o direito de recorrer em liberdade.
Somente nos primeiros quatro meses de 2023, 200 prisões por embriaguez ao volante foram registradas na Grande Natal. O número foi alcançado entre a noite da quarta (19) e madrugada desta quinta-feira (20), quando mais uma operação da Lei Seca foi realizada pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).
Dessa vez, foram montados dois pontos de bloqueio em Natal: um na Avenida Hermes da Fonseca, na zona Leste, e outro no bairro Potengi, na zona Norte. Quatro pessoas foram presas por embriaguez ao volante e outras 12 foram autuadas por dirigir sob o efeito de álcool.
A embriaguez ao volante é considerada uma infração de nível gravíssimo, com penalidade de seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão da permissão para dirigir.
A operação Escola Segura cumpre 10 ordens para internações provisórias de menores de idade investigados por envolvimento em planejamentos de ataques a escolas nesta quarta-feira, 19. A ação integra agentes da Polícia Civil de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Ao todo, também estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados de adolescentes investigados. O objetivo da força-tarefa é dar cumprimento às ordens judiciais deferidas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau.
As investigações tiveram início após o ataque na Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), no último dia 5. O autor do crime, maior de idade, foi indiciado por quatro homicídios e cinco tentativas de homicídio quadruplamente qualificados. Ele permanece preso.
Além da Polícia Civil de cinco estados, em Santa Catarina, a operação é coordenada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e pelo Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do MPSC (CyberGaeco). A operação é capitaneada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a operação segue em andamento na manhã desta quarta e os dados obtivos na ação serão divulgados ainda neste início de tarde. A reportagem também solicitou mais detalhes ao Ministério Público de Santa Catarina, mas não obteve retorno até a última atualização da matéria.