Categoria: Polícia
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Policial penal suspeito de vazar informações no RN é condenado
Acusado de vazar informações sigilosas de operações policiais para investigados em operações da Polícia Civil e do Ministério Público do RN (MPRN), o policial penal Dhayme Araújo da Silva foi condenado a 8 anos e 5 meses de prisão e à perda do cargo de policial penal. A decisão é da 5ª Vara Criminal de Natal.
A defesa do agente de segurança, feita pela advogada Cláudia Teresa Sales Duarte, disse à TRIBUNA DO NORTE que vai recorrer da decisão e que a defesa acredita na inocência do policial. O policial foi preso e denunciado pelas autoridades em outubro de 2023 pelos crimes de corrupção passiva, violação de sigilo funcional e receptação. Na condenação em primeiro grau, o policial foi absolvido no suposto crime de receptação.
Conhecido como Dhayme “PQD”, o policial penal trabalhava no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) quando foi preso e já tinha sido Coordenador de Administração Penitenciária do RN (Coape). A Justiça considerou que “é inconcebível a continuidade do réu na condição de agente penitenciário, tendo em vista a gravidade dos crimes praticados”.
Segundo as investigações, As primeiras suspeitas em relação ao agente seriam de que ele teria criado perfis falsos em uma rede social para entrar em contato com advogados ligados a uma facção criminosa. Entre os contatos feitos, o policial penal teria se oferecido para ser um “agente secreto” de uma advogada, além de solicitar dinheiro em troca de informações sigilosas para uma outra advogada, esta investigada numa operação do MP, apontada como uma espécie de coordenadora da “Sintonia dos Gravatas” – uma espécie de departamento das facções criminosas, formado por advogados que colaboram com o crime – sendo posteriormente condenada por integrar organização criminosa.
Com a quebra do sigilo telefônico, a polícia concluiu, ainda de acordo com a documentação anexada ao processo judicial, que as mensagens disparadas pelo perfil fake tiveram origem da residência do investigado e do prédio do Gaeco, onde ele trabalhava. Além disso, em contato com a operadora de internet, segundo o relatório da polícia, concluiu-se que o sinal de internet era vinculado à conta do policial penal.
Entre as mensagens investigadas pela polícia, surgem falas e conversas relativas a informações “úteis de clientes e de investigações” e a possibilidade de se conseguir nomes, endereços, lotação e telefones de agentes públicos potiguares. Segundo as investigações, o policial penal reforça que a situação pode ir adiante caso seja negociado um valor para avançar nas tratativas. O agente também teria se mostrado disposto a transmitir informações sigilosas de clientes dessas advogadas que estão presos em unidades estaduais e federais.
Outra das mensagens que chamaram a atenção da Polícia Civil e do Gaeco foi com relação a uma investigação de um empresário potiguar do ramo de supermercados suspeito de sonegar R$ 180 milhões. A PCRN investigou que o agente público teria tido acesso a informações sigilosas sobre a Operação Logro e feito contato com uma mulher ligada ao empresário dois dias antes da deflagração da operação, “possibilitando assim a fuga do investigado, o que efetivamente ocorreu, ficando alguns dias foragido até obter decisão judicial em seu favor”, diz denúncia.
A sentença ainda determinou o pagamento das custas processuais e a destinação dos bens apreendidos em favor da União. O MPRN atuou no caso por meio da 46ª Promotoria de Justiça de Natal e do Gaeco.
www.tribunadonorte.com.br
PF apreende R$ 11 milhões em operações ligadas à propaganda eleitoral irregular
A Polícia Federal (PF) informou que já apreendeu R$ 11 milhões em espécie durante operações contra irregularidades em propagandas eleitorais. Ao longo deste ano, a corporação realizou 40 operações, que resultaram na apreensão total de R$ 16,7 milhões em bens.
No próximo domingo (6), dia do primeiro turno das eleições municipais, a PF será responsável pela fiscalização da ordem política e social, com mais de seis mil agentes atuando nas operações. Além disso, a corporação utilizará drones para monitorar áreas estratégicas, visando combater crimes eleitorais como boca de urna e compra de votos.
De acordo com a PF, estão em andamento cerca de 2,2 mil inquéritos relacionados a crimes eleitorais e contra o estado democrático de direito.
Preocupação com fake news
Entre os maiores desafios enfrentados pela PF nas eleições deste ano está a crescente disseminação de fake news sobre o processo eleitoral. A corporação também demonstrou preocupação com o uso de inteligência artificial e deepfakes em propagandas eleitorais.
A violência política, de gênero e a participação do crime organizado no apoio a candidatos também estão no radar da PF. “A PF tem atuado de forma integrada para enfrentar esses desafios, priorizando investigações e operações que visam inibir essas práticas”, informou a corporação.
Eleições municipais
O primeiro turno das eleições acontecerá no próximo domingo, 6 de outubro. Caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta — mais de 50% dos votos válidos — será realizado um segundo turno, previsto para o dia 27 de outubro. Apenas municípios com mais de 200 mil eleitores podem ter segundo turno.
A eleição de um candidato no primeiro turno depende não apenas de ter mais votos que os concorrentes, mas também de conquistar mais da metade dos votos válidos. Caso essa condição não seja cumprida, os dois candidatos mais votados disputam o segundo turno.
Fonte: www.opoti.com.br
Artefato explosivo é detonado pelo Bope após ser encontrado em estrutura de drenagem em Ponta Negra
Um artefato explosivo foi encontrada em uma estutura de drenagem do calçadão da praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) isolou a área e denotou o material nesse sábado (28).
O explosivo foi visto por uma pessoa com detector de metais que passava pelo trecho a procura de moedas e jóias. Ele alertou sobre o fato aos vendedores da região e à polícia.
“Passou um vendedor, viu, achou estranho. E aí nós ligamos pra polícia. E aí isolaram toda essa área aqui. E foi explodida a bomba. E era uma bomba grande, não era pequena”, contou garçom Diogo Carvalho.
O garçom Jackson Souza contou que viu a bomba antes dela ser detonada pela polícia. “Pelo formato do artefato [a gente soube que era uma bomba]. Parecia realmente um morteiro”, contou.
Todo o trecho foi isolado pela Polícia Militar até a chegada do Bope para ser detonada. A ação atraiu alguns curiosos, mas também assustou outros banhistas.
O garçom Diogo Carvalho contou que perdeu clientes após a polícia chegar ao local. “O pessoal foi embora, não ficou pra assistir na hora que eles explodiram”, disse.
Fonte: G1-RN
URGENTE: Justiça de Pernambuco concedeu habeas corpus ao cantor Gusttavo Lima
A Justiça de Pernambuco concedeu hoje à tarde um habeas corpus ao cantor sertanejo Gusttavo Lima, suspeito de envolvimento em crime de lavagem de dinheiro envolvendo casas de aposta online. Ele é alvo da Operação Integration, que também prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra há três semanas em Pernambuco em ação contra uma organização criminosa suspeita de operar em bets.
O que aconteceu
Cantor sertanejo de 35 anos estava em Miami, nos EUA, quando a sua prisão foi decretada pela Justiça de Pernambuco. A investigação aponta que Gusttavo Lima possui “intensa relação financeira” com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. “A conexão [da empresa do cantor] com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, cita documento obtido pelo UOL.
Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima. Investigação também determinou o sequestro de todos os imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos e Produções LTDA, empresa do cantor suspeita de envolvimento no esquema.
Ligação com empresa de bet
Avião do artista apreendido está em processo de transferência na Anac para dono da Vai de Bet. Gusttavo Lima é garoto-propaganda da empresa de jogos ilegais que pertence a José da Rocha Neto, também alvo da apuração e que é considerado foragido pela Justiça.
No período em que foi deflagrada a operação, o empresário estava na Grécia para comemorar o aniversário do sertanejo. Justiça também bloqueou R$ 35 milhões das contas de Rocha Neto e R$ 160 milhões de suas empresas.
A defesa do empresário negou irregularidades e afirmou que o patrimônio dele é declarado e regulado. Aislla Sabrina Rocha, esposa do empresário também na mira da investigação, se posicionou.
Essa operação não tem qualquer relação com a Vai de Bet. O que ocorreu foi um erro de interpretação. Ao investigar uma banca de jogo do bicho e uma casa de apostas em Recife, que usa o mesmo método de pagamento que o nosso, os investidores deduziram que éramos ‘laranjas’ dessa casa de apostas que, por sinal, é nossa concorrente (…). Nunca estivemos envolvidos com jogos irregulares.Aislla Sabrina Rocha, esposa de dono da Vai de Bet, no Instagram
A defesa do cantor negou participação em organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Em nota, os advogados disseram que Gusttavo Lima mantém só contrato de uso de imagem para a marca Vai de Bet. “A Balada [empresa que pertence ao artista] gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima (…) jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”.