

Projeto já está em andamento. Foto: Blue Star Line.
O australiano Clive Palmer, dono de uma fortuna bilionária, fruto do setor de mineração, lançou a terceira versão de seu projeto Titanic II – uma réplica do famoso navio que afundou em 1912 com mais de 2,2 mil pessoas a bordo, das quais apenas 700 sobreviveram. A apresentação do projeto aconteceu em um evento na Sydney Opera House.
“É muito mais divertido fazer o Titanic do que ficar sentado em casa contando meu dinheiro“, disse Palmer.
O navio terá 269 metros de comprimento e 32,2 metros de largura – um pouco mais largo que o original. A capacidade será de 2.345 passageiros distribuídos em nove decks com 835 cabines. Quase metade delas será reservada para passageiros de primeira classe.
Em 2012, ele apresentou pela primeira vez o sonho de construir uma versão moderna do Titanic, mas a ideia não foi para frente. Depois, lançou novamente em 2018, mas com a pandemia de covid-19, o projeto foi suspenso à medida em que os portos fechavam. Agora, os trabalhos retornaram. A empresa por trás do projeto é a Blue Star Line, da qual Palmer é presidente.
No relançamento, a equipe de Palmer distribuiu um vídeo de oito minutos que já existe há vários anos, mostrando o layout do navio e a aparência de cada sala, completo com atores vestidos com trajes de época. Os passageiros serão incentivados a vestir-se para os anos 1900, mas não é obrigatório, disse um porta-voz.
Fonte: www.opoti.com.br
Centenas de voos na Argentina, incluindo com destinos internacionais ou que chegariam ao país sul-americano, foram cancelados devido a uma greve por negociação salarial marcada para esta quarta-feira (28) por funcionários da empresa estatal Intercargo, que administra serviço de rampa, transferência de passageiros e de bagagens nos aeroportos do país.
A Latam confirmou à CNN que cancelou todas as suas operações de e para a Argentina desta quarta. A companhia ressaltou e que oferece as alternativas de alteração do voo ou reembolso para os passageiros.
A Gol também informou à reportagem que cancelou todos os seus voos de Buenos Aires, Córdoba e Rosário e que os passageiros poderão realizar alterações sem custos. A empresa também afirma que criou operações extras para a próxima quinta-feira (29), para atender os clientes afetados.
Já a companhia Aerolineas Argentina cancelou 331 voos de e para diferentes destinos, devido à medida de força adotada pelas organizações sindicais Associação de Pessoal Aeronáutico (APA), União do Pessoal Superior e Profissional de Empresas Aerocomerciais (UPSA) e Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA).
CNN Brasil
Centenas de voos na Argentina, incluindo com destinos internacionais ou que chegariam ao país sul-americano, foram cancelados devido a uma greve por negociação salarial marcada para esta quarta-feira (28) por funcionários da empresa estatal Intercargo, que administra serviço de rampa, transferência de passageiros e de bagagens nos aeroportos do país.
A Latam confirmou à CNN que cancelou todas as suas operações de e para a Argentina desta quarta. A companhia ressaltou e que oferece as alternativas de alteração do voo ou reembolso para os passageiros.
A Gol também informou à reportagem que cancelou todos os seus voos de Buenos Aires, Córdoba e Rosário e que os passageiros poderão realizar alterações sem custos. A empresa também afirma que criou operações extras para a próxima quinta-feira (29), para atender os clientes afetados.
Já a companhia Aerolineas Argentina cancelou 331 voos de e para diferentes destinos, devido à medida de força adotada pelas organizações sindicais Associação de Pessoal Aeronáutico (APA), União do Pessoal Superior e Profissional de Empresas Aerocomerciais (UPSA) e Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA).
CNN Brasil
O presidente dos EUA, Joe Biden, brincou com assessores dizendo que a chave para um casamento longo e duradouro é o “sexo bom”, de acordo com um novo livro sobre a primeira-dama Jill Biden que destaca seu romance de 47 anos.
“Mulher Americana – A Transformação da Primeira Dama Moderna, de Hillary Clinton a Jill Biden”, foi de autoria da correspondente da Casa Branca do New York Times, Katie Rogers, e será lançado esta semana.
A parte sobre sexo ocupa apenas alguns parágrafos do livro de 276 páginas, mas já gerou manchetes
Rogers escreve que Biden optou por não concorrer à presidência em 2004, uma decisão pontuada por assessores quando Jill Biden entrou na sala vestindo um top com a palavra “NÃO” rabiscada na barriga.
Joe Biden, agora com 81 anos, disse a um grupo de apoiadores naquele ano que tinha pouco interesse em concorrer à presidência. “Prefiro ficar em casa fazendo amor com minha esposa enquanto meus filhos dormem”, disse ele.
O comentário provocou um encolher de ombros de um porta-voz da época, que disse que o então senador Biden estava “de fato totalmente apaixonado por sua esposa”, escreve Rogers.
“Joe pode ter reprimido suas declarações públicas em ganhar a presidência, mas ele brincou com assessores que ‘sexo bom’ é a chave para um casamento feliz e duradouro, para grande desgosto de sua esposa”, de acordo com Rogers.
O livro descreve a angústia que Joe Biden experimentou quando sua primeira esposa, Neilia, morreu em um acidente de carro em 1972 com sua filha Naomi.
CNN
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos apreciou, nesta quarta-feira (17), uma ação contra a rede social TikTok, acusada de ser responsável por um caso fatal envolvendo uma menina de 10 anos. A plataforma de compartilhamento de vídeos é acusada de induzir a criança ao chamado “desafio blackout” – um perigoso jogo de asfixia.
Durante a sessão de argumentações no Tribunal do 3º Circuito de Apelações da Filadélfia, juízes mencionaram que a seção 230 da Lei de Decência das Comunicações de 1996, uma peça legislativa central dos EUA, protege, em geral, empresas de internet como o TikTok a serem processadas por conteúdos postados pelos usuários. No entanto, o debate surgiu em torno de como essa lei se aplica a plataformas que, além de hospedar, recomendam conteúdos aos usuários por meio de sofisticados algoritmos.
O caso penal remonta a 2021, quando a garota Nylah Anderson, aos 10 anos, tentou o perigoso “desafio blackout”. A menina utilizou a alça de uma bolsa pendurada no armário da mãe para se asfixiar, resultando em uma perda de consciência, múltiplos ferimentos e, após cinco dias, em sua morte. A mãe de Nylah, Tawainna Anderson, processou o TikTok e sua empresa controladora, a chinesa ByteDance, acusando a plataforma de promover o desafio letal.
Jeffrey Goodman, advogado de Tawainna Anderson, alegou no tribunal que, apesar da Seção 230 fornecer uma certa cobertura legal ao TikTok, essa proteção não deveria se aplicar a um produto que fomenta conteúdo prejudicial. Segundo Goodman, a plataforma tecnicamente promoveu o desafio “blackout” para a menina por meio de seu algoritmo.
Por outro lado, o representante legal do TikTok, Andrew Pincus, argumentou que, segundo a interpretação correto da Seção 230, o processo de Anderson seria inválido. Segundo Pincus, o tribunal de apelações deve manter a decisão de uma corte inferior de outubro de 2022, que utilizou como premissa a mesma interpretação.
O caso marca mais um episódio no debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais em relação ao conteúdo que seus usuários acessam, especialmente quando este conteúdo põe em risco a segurança e integridade dos mesmos. A decisão que o tribunal de apelações tomar, certamente, terá um impacto significativo nesse debate.
Fonte: www.oantagonista.com.br
A embaixada do Brasil em Quito confirmou nesta quarta-feira (10) que um brasileiro foi sequestrado no Equador. Na terça-feira o Ministério das Relações Exteriores tinha dito que acompanhava a denúncia do sequestro. Thiago Allan Freitas, de 38 anos, foi sequestrado na cidade de Guayaquil.
Freitas é de São Paulo e mora no Equador há cerca de três anos, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro. Os diplomatas brasileiros afirmaram que estão acompanhando as diligências das autoridades equatorianas para que o homem sequestrado seja libertado.
Gustavo, um dos filhos de Thiago, afirmou na terça-feira (9) que a família pagou parte do resgate, mas não tem todo o dinheiro que os sequetradores pedem.
Em um vídeo publicado em redes sociais ele disse o seguinte: “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, [para] que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil (R$ 5,9 mil), mas estão pedindo US$ 3 mil (R$ 14,7 mil). Peço que nos ajudem. Muito obrigado”.
Por causa de uma crise de segurança o presidente do país, Daniel Noboa, tomou duas medidas severas de segurança:
Os problemas recentes começaram com motins em prisões. Houve fuga de criminosos de grandes facções do país, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Em reação, Noboa decretou o estado de exceção.
Na terça-feira, homens armados invadiram um estúdio de TV e transmitiram a ação ao vivo. Foi depois disso que o presidente Noboa baixou o decreto determinando que o país vive um conflito armado interno.
Também na terça-feira, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. A imprensa equatoriana afirma que 11 pessoas morreram na cidade de Guayaquil e 2 na cidade de Nobol.
Mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários eram mantidos como reféns por detentos, nesta quarta-feira, em pelo menos cinco prisões do Equador, país que está sofrendo com uma escalada de violência nos últimos dias.
A crise começou na segunda-feira (8), após a fuga da prisão do criminoso José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito”. Ele é chefe da “Los Choneros”, uma das facções criminosas mais temidas do país.
O governo disse que a violência é uma reação ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança para os líderes de gangues.
Após, a fuga de Fito, o presidente Noboa decretou estado de exceção. Essa foi a primeira medida de endurecimento do regime. Um toque de recolher passou a vigorar e foram impostas restrições a direitos de reunião, de privacidade de domicílio e de residência. Além disso, as Forças Armadas também foram autorizadas a ir para as ruas apoiar o trabalho da polícia.
A Polícia Federal (PF) anunciou que prendeu em São Paulo na quarta-feira (8/11) duas pessoas que teriam ligações com o grupo libanês Hezbollah. Os nomes dos detidos não foram informados.
Assim como o palestino Hamas, o grupo do Líbano prega a destruição do Estado de Israel.
Por meio de nota, a PF informou que a operação, batizada de Trapiche, tem o “objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país”.
A operação, segundo fontes ouvidas pela BBC News Brasil, contou com o apoio de órgãos policiais e de inteligência dos Estados Unidos e de Israel.
Ainda de acordo com duas fontes policiais, a investigação apontou que os suspeitos são financiados pelo Hezbollah e que planejavam fazer ataques contra a comunidade judaica no Brasil. Um deles foi preso no aeroporto de Guarulhos, quando chegava do Líbano.
O suposto plano de ataque a alvos judaicos no Brasil vinha sendo trabalhado há algum tempo, mas as tratativas para que ele fosse executado se intensificaram após o início do conflito entre o Hamas e Israel, no início de outubro, informaram fontes familiarizadas com o assunto.
Os supostos terroristas já teriam selecionado seus alvos, incluindo sinagogas e prédios ligados à comunidade judaica no Brasil. Um deles seria a Embaixada de Israel, em Brasília. Além dos dois suspeitos presos no Brasil, a Justiça Federal expediu mandados de prisão para outros dois suspeitos que estão no Líbano.
Os dois são brasileiros descendentes de libaneses. Seus nomes, segundo investigadores, estão na lista de procurados da Interpol. Ainda de acordo com pessoas familiarizadas com a investigação, um dos alvos presos já respondia por crimes de lavagem de dinheiro e contrabando.
A PF pretende analisar os dados financeiros do grupo para checar como ele era financiado. Além das duas prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Os detidos em São Paulo devem responder pelos crimes de constituir ou integrar uma organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. De acordo com a PF, se somadas, as penas máximas desses crimes chegam a 15 anos e 6 meses de prisão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são inafiançáveis, e a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
O Hezbollah — cujo nome significa “partido de Deus” — é um partido político islâmico xiita que tem um braço paramilitar apoiado pelo Irã e exerce grande poder no Líbano.
As origens precisas do Hezbollah são difíceis de rastrear, mas seus precursores surgiram depois de Israel ter invadido uma parte do sul do Líbano em 1982, em resposta a uma série de ataques de militantes palestinos contra Israel, nomeadamente a tentativa de assassinato do embaixador israelense no Reino Unido.
Ariel Sharon, que era então Ministro da Defesa de Israel, visou expurgar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) do sul do Líbano e impedir as incursões do grupo através da sua fronteira.
Alguns líderes xiitas no Líbano queriam uma resposta militante à invasão e romperam com o Movimento Amal, um grupo político que se tornou uma das mais importantes milícias muçulmanas xiitas durante a Guerra Civil Libanesa (1975-1990).
Os rebeldes formaram um movimento militar xiita que recebeu apoio militar e organizacional da Guarda Revolucionária do Irã (divisão das forças armadas do Irã, fundada depois da Revolução Iraniana) e foi denominado Amal Islâmico.
Pouco depois, essa organização aliou-se a outros grupos e criou o Hezbollah.
O Hezbollah anunciou oficialmente a sua criação em 1985, publicando uma “carta aberta” que identificava os Estados Unidos e a antiga União Soviética (URSS) como os principais inimigos do Islã.
No polêmico manifesto, o Hezbollah também levantou a destruição de Israel como um objetivo fundamental.
“É o inimigo odiado que temos de combater até que os odiados consigam o que merecem”, diz o texto.
“Este inimigo é o maior perigo para as nossas gerações futuras e para o destino das nossas terras, especialmente porque glorifica as ideias de colonização e expansão, iniciadas na Palestina.”
Desde 1992, o Hezbollah é liderado por Hassan Nasrallah e tornou-se a força militar mais poderosa da nação árabe.
No mesmo ano, o grupo participou pela primeira vez nas eleições nacionais, obtendo mais assentos do que qualquer partido.
O grupo ganhou gradualmente influência no sistema político do Líbano e tem poder de veto no Executivo do país.
O Hezbollah é considerado por alguns libaneses como uma ameaça à estabilidade do país, mas continua popular entre a comunidade xiita libanesa que representa.
Apesar de o Hezbollah defender uma corrente do Islã diferente da do Hamas, sendo o primeiro xiita e o segundo, sunita, os dois grupos convergem quanto ao desejo de destruir Israel.
Tanto o Hamas quanto o Hezbollah são considerados organizações terroristas pelos governos do Reino Unido, dos EUA e de outros países.
O Hezbollah possui um vasto arsenal de armas que inclui mísseis guiados com precisão que podem afetar intensamente o território israelense e dezenas de milhares de combatentes bem treinados e experientes em batalha.
Muitos no Líbano ainda se lembram da guerra devastadora que o Hezbollah travou contra Israel, que durou um mês, em 2006, e temem que o grupo possa arrastar o país para outro conflito.
Desde o ataque do Hamas a Israel, o Hezbollah intensificou seus ataques a Israel, que está retaliando essas ações.
Mas ambos os lados aparentemente tomaram medidas para evitar uma escalada perigosa e a maioria dos ataques se limitou à zona fronteiriça.
Nasrallah disse recentemente que os últimos ataques do Hamas em Israel foram “corretos, sábios e justos”, mas os descreveu como “100% palestinos”.
Ainda no discurso, feito em um local secreto e transmitido para milhares de pessoas na capital do Líbano, ele criticou os Estados Unidos, dizendo que o país era o responsável pelo conflito em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta de magnitude “inimaginável” se o Hezbollah abrir uma segunda frente no conflito.
Fonte: www.bbc.com