Governo quer atrair investimentos para recuperar bacias hidrográficas

Foto: Banco de Imagem PISF / Ministério da Integração

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse, hoje (4), que o governo federal estuda lançar, até o fim deste ano, um programa de revitalização de bacias hidrográficas. Com a recente entrada em vigor do novo Marco Legal do Saneamento Básico, o Poder Executivo espera atrair investimentos privados para projetos de preservação, conservação e recuperação ambiental das bacias.

“Estamos envolvidos no projeto chamado Revitalização de Bacias”, declarou Marinho ao participar de reunião pública remota realizada pela comissão temporária que o Senado criou para acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios que atingiram o Pantanal nos últimos meses. Segundo o ministro, o projeto foi discutido durante uma reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ontem (3).

No fim de outubro, o ministério enviou um questionário para diversas empresas e associações, de diferentes setores. O objetivo era avaliar o interesse das organizações. A consulta incluiu temas como recuperação, reflorestamento e preservação de nascentes e de áreas de proteção permanente; de áreas de recarga de aquíferos; de áreas degradadas; manejo sustentável de solo, com prevenção de erosão e projetos de geração de emprego e renda por meio do uso sustentável de recursos naturais. O esboço do projeto também já foi discutido com representantes diplomáticos de vários países. Segundo a pasta, a iniciativa faz parte de um processo que “busca novas formas de cooperação para viabilizar os projetos de revitalização”. Segundo a assessoria da pasta, o foco inicial são as regiões banhadas pelos rios São Francisco, Tocantins, Araguaia e Taquari.

“Nossa ideia é atrair a iniciativa privada”, reforçou Marinho. “Hoje, não temos remanescente em termos de recursos [orçamentários] para fazer este investimento. Coincidentemente, ontem, tivemos uma reunião com a ministra Teresa [Cristina] e com o ministro [Ricardo] Sales para, de forma transversal e integrada, tratarmos de como colocar de pé o programa que permita iniciarmos um processo de revitalização de bacias, de preferência até o fim deste ano”, acrescentou o ministro, indicando que a Bacia do Rio da Prata, atingida pelos recentes incêndios pantaneiros e por problemas mais antigos, venha a ser uma das primeiras áreas contempladas.

“O Rio Taquari, que é, talvez, o mais importante da Bacia do Prata, está extremamente antropizado, deteriorado, pela ação agropecuária que ocorreu ali ao longo das últimas décadas. Estamos em tratativas para recrudescer as ações no Rio Taquari, onde teremos condições de lançar um grande programa de revitalização de bacias. E o Rio Araguaia também precisa ser tratado, revitalizado”, pontuou o ministro, destacando que a iniciativa congrega uma série de ações preventivas.

“Revitalizar bacias não é apenas plantar árvores, mas também preservar e proteger as nascentes; desassorear os rios, preservar suas encostas e integrar as populações. Temos uma série de trabalhos preventivos já em curso; projetos que dizem respeito à sustentabilidade, à integração das populações ribeirinhas, para que as pessoas que vivem no perímetro dos rios possam conviver de forma sustentável com os rios e seus afluentes”, concluiu o ministro.

Agência Brasil

Reservas hídricas estaduais chegam ao final de outubro com 49% da sua capacidade

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta quarta-feira (28), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN somam no final de outubro 2.160.214.923 m³, equivalentes a 49,36% da capacidade total do Estado que é de 4.376.444.842 m³.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual, acumula  1.379.580.327 m³, correspondentes a 58,13% da capacidade total do manancial que é de 2,37 bilhões de metros cúbicos.

Segundo maior manancial do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi represa 187.440.780 m³, equivalentes a 31,26% da sua capacidade total que é de 599.712.000 m³.

Localizada em Upanema, e terceira maior barragem do Estado, Umari acumula 234.891.580 m³, em termos percentuais 80,22% da sua capacidade total, que é de  292.813.650 m³.

A Barragem de Pau dos Ferros acumula 15.206.576 m³, o equivalente a 27,73% do seu volume total que é de 54.846.000 m³.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula 2.246.700 m³, o que em termos percentuais corresponde a 20,68% da capacidade total do reservatório que é de 10.865.000 m³.

Já o açude Itans, localizado em Caicó, entrou no chamado nível de alerta, quando o volume do reservatório fica inferior a 10% da capacidade total. O Itans está com 7.525.955 m³, que correspondem a 9,92% da capacidade total do manancial que é de 75.839.349 m³.

Em contrapartida, Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, continua como o único reservatório com volume ainda em torno de 90%. O Apanha Peixe acumula 9.066.667 m³, que equivalem a 90,67% da sua capacidade total que é de 10 milhões de metros cúbicos.

O Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, represa  11.657.393 m³, correspondentes a  26,24% da sua capacidade total, que é de 44.421.480 m³.

Os mananciais com volumes na faixa dos 80% das suas capacidades, além de Umari, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 82% e Mendubim, localizado em Assu, com 86,78%.

Os açudes com volumes na faixa de 70% são: Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com 76,92%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 79,68%; Rodeador, localizado em Umarizal, com 72,57%; Morcego, localizado em Campo Grande, com 72,28%; Encanto, localizado em Encanto, com 79,72%; Beldroega, localizado em Paraú, com 71,06% e Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com 71,07%.

Os reservatórios monitorados pelo Igarn com volumes inferiores a 10% e, portanto, considerados em nível de alerta, com a adição do Itans agora são três: Flechas, localizado em José da Penha, com 7,73%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 1,42%, o Itans, localizado em Caicó, com os 9,92% e Passagem das Traíras, que continuam passando por obras em sua estrutura e acumula apenas 0,3% da sua capacidade.

Os secos continuam sendo apenas dois: Inharé, localizado em Santa Cruz e Trairi, localizado em Tangará.

Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, voltou ao seu volume total que é de 11.019.525 m³, após as recentes chuvas.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, também teve um pequeno aumento de volume e acumula 9.876.395 m³, passando de 88,2%, na última semana, para 89,18% do seu volume total que é de 11.074.800 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, também ganhou pequeno volume e está com 44.819.084 m³, correspondentes a 53,19% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³. Na última semana estava com 53,12%.

Assecom RN

FMI: mudança climática é ameaça significativa ao crescimento global

Foto: Yuri Gripas/Reuters©

A mudança climática representa uma séria ameaça ao crescimento global, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) nessa segunda-feira (12), ao fazer um apelo aos principais emissores do mundo que concordem com um piso para os preços do carbono.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou a ministros da Economia, em reunião sobre mudança climática, que os países também devem garantir que os investimentos verdes sejam incluídos no dinheiro que estão gastando para conter a pandemia de covid-19 e reduzir seu impacto econômico.

Ao fazer isso, disse ela, poderiam impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) global em 0,7% em média nos primeiros 15 anos de recuperação. “Mesmo enquanto estamos no meio da crise de covid, devemos nos mobilizar para evitar a crise climática”, disse Georgieva na reunião de ministros da Economia de 52 países que trabalham para integrar as mudanças climáticas em suas políticas econômicas.

O grupo, criado em abril de 2019 e liderado pelos ministros do Chile e da Finlândia, promoveu um encontro virtual, paralelamente às reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial. China e Estados Unidos, os maiores emissores mundiais de gases que retêm calor, não fazem parte da coalizão.

Juntos, eles respondem por 43% das emissões mundiais. “A evidência é clara: a mudança climática é uma ameaça profunda ao crescimento e à prosperidade. E as políticas macroeconômicas são centrais para a luta contra a mudança climática”, disse Georgieva.

Segundo ela, pesquisa do FMI mostrou que medidas estratégicas poderiam ajudar a alcançar emissão líquida zero até 2050, apesar da pandemia, mas é imperativo que os países reservem parte dos US$ 12 trilhões em estímulos fiscais para investimentos verdes.

A precificação do carbono deve estar no centro da estratégia, disse a diretora, acrescentando: “É fundamental fazer a implementação certa, inclusive para proteger as pessoas e setores vulneráveis ​​para garantir uma transição justa”.

Expressando preocupação de que a estrutura atual do acordo de Paris não proporcionaria a necessária redução de 25% a 50% das emissões na próxima década, Georgieva pediu aos principais emissores que adotem um piso para o preço do carbono, o que poderia abrir caminho para um consenso global.

Agência Brasil

Setembro foi o mês mais quente do mundo na história, aponta estudo europeu

O mês de setembro de 2020 foi o mais quente na história, de acordo com o C3S (Copernicus Climate Change), um centro europeu de pesquisas. O instituto levou em consideração temperaturas do mundo todo na análise.

No Brasil, as temperaturas altas influenciaram nas queimadas da Amazônia e do Pantanal, de acordo com o C3S. O calor também quebrou recordes no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. A capital paulista teve o mês mais quente da história, segundo dados do Inment (Instituto Nacional de Meteorologia). E existe a tendência de mais calor nos próximos dias, com possibilidade de termos a maior temperatura já registrada no Brasil.

As temperaturas elevadas de setembro também deixaram marcas no resto do planeta. O C3S apontou que isso contribuiu para incêndios em regiões como Sibéria (Rússia) e Califórnia (EUA).

O calor deve seguir forte na maior parte das regiões do planeta. Então o C3S aponta que 2020 pode se tornar o ano mais quente já registrado por cientistas, superando o nível de 2016.

O C3S também constatou o maior derretimento do gelo marinho no Ártico desde setembro de 2012. Esse período é tradicionalmente aquele em que o gelo da região atinge a extensão mínima.

Uol Notícias

 

Fogo já destruiu 3,461 milhões de hectares do Pantanal

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O fogo que há meses destrói parte do Pantanal, na região Centro-Oeste, já incinerou a 3,461 milhões de hectares. Segundo balanço que o governo do Mato Grosso do Sul divulgou na tarde de hoje (1), só no estado o bioma já perdeu 1,408 milhão de hectares. Além disso, no Mato Grosso, as chamas consumiram outros 2,053 milhões de hectares.

Cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial. Convertida, a área incinerada equivale a 34,6 mil quilômetros quadrados. Um território maior que Alagoas, com seus 27,8 mil km².

Os dados foram apresentados pelo chefe do Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, tenente-coronel Waldemir Moreira Júnior.Segundo ele, o tamanho da área do Pantanal queimada até o último dia 27 confirma que este tem sido um ano atípico não só para o bioma, como para toda região. Em 2019, no mesmo período, as chamas consumiram 1,559 milhão de hectares em todo o Pantanal, nos dois estados. Ou seja, menos da metade do último período.

“Desde março, extrapolamos a máxima histórica mensal de focos de calor no Pantanal”, comentou Moreira, comparando os 18.259 focos de calor registrados no bioma entre 1 de janeiro e ontem, 30 de setembro, com os 12.536 focos registrados no mesmo período de 2005, pior resultado até então. “Este ano já superamos o recorde histórico. E tudo indica que em outubro não será diferente”, acrescentou Moreira.

Durante a apresentação dos números, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, reforçou o prenúncio feito pelo tenente-coronel. “[Nos próximos dias] Teremos um incremento enorme do número de focos de incêndios no Mato Grosso do Sul”, afirmou o secretário, que disse considerar “assustador” o atual número de focos de incêndio registrados no estado.

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), a forte onda de calor e a baixa umidade deve persistir por pelo menos mais dez dias, em todo o estado. Os meteorologistas prevêem que, ao menos pelas próximas duas semanas, os dias ficarão ainda mais quentes, podendo inclusive superar marcas históricas. Ontem (30), em regiões como Coxim e Água Clara, os termômetros chegaram a marcar 44,1 °C, com sensação térmica de 52° C, a mais alta registrado no estado desde 1973. Para agravar a situação, em algumas partes do Mato Grosso do Sul, a umidade relativa do ar chegou a 8%.

Agência Brasil

PASSOU A BOIADA: Salles aprova extinção de regras que protegem manguezais e restingas

Com um conselho de meio ambiente controlado majoritariamente por ministérios e membros do governo federal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, aprovou nesta segunda-feira (28) a extinção de duas resoluções que delimitam as APPs (áreas de proteção permanente) de manguezais e de restingas do litoral brasileiro. A revogação dessas regras abre espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão.

O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), presidido por Salles, revogou ainda uma resolução que exigia o licenciamento ambiental para projetos de irrigação, além de aprovar uma nova regra, para permitir que materiais de embalagens e restos de agrotóxicos possam ser queimados em fornos industriais para serem transformados em cimento, substituindo as regras que determinavam o devido descarte ambiental desse material.

Pela manhã, ambientalistas, parlamentares e a Abrampa (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente) pediram que todos itens fossem retirados da pauta da reunião do Conama, instituição que tem caráter consultivo e deliberativo sobre questões ambientais. Houve ainda tentativa de cancelar a reunião, por meio de ação judicial. Todas as tentativas fracassaram.

A revogação das resoluções 302 e 303, ambas de 2002, elimina instrumentos de proteção dos mangues e das restingas, as faixas com vegetação comumente encontradas sobre áreas de dunas, em praias do Nordeste. O argumento do governo é que essas resoluções foram abarcadas por leis que vieram depois, como o Código Florestal.

Especialistas em meio ambiente apontam, porém, que até hoje essas resoluções são aplicadas, porque são os únicos instrumentos legais que protegem, efetivamente, essas áreas. No mês passado, por exemplo, em São Paulo, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) perdeu uma ação na Justiça e foi obrigada, por meio de sentença, a respeitar as delimitações previstas na resolução de 2002, “para evitar a ocorrência de dano irreparável à coletividade e ao meio ambiente”.

A extinção da resolução 302, também acaba com regras que definiam limites de áreas de preservação permanente de reservatórios artificiais, bem como o regime de uso do entorno desses lagos.

Já revogação da resolução 284, de 2001, acaba com os critérios de regras federais para licenciamento ambiental de empreendimentos de irrigação. No entendimento dos ambientalistas, a revogação tem o objetivo de acabar com exigências legais a pedido de parte do agronegócio.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que é membro do Conama, argumentou, no entanto, que a resolução conflita com outras que já estão em vigor. O Ministério da Agricultura declarou que irrigação não é “atividade”, mas sim um acessório da agricultura. “Não vemos impacto positivo nessa resolução no meio ambiente”, declarou o ministério, que é um dos membros do conselho.

R7

Morte misteriosa de 300 elefantes na África foi provocada por toxinas na água

Foto:AFP/National Park Rescue

Toxinas na água, produzidas por cianobactérias, mataram mais de 300 elefantes em Botsuana este ano, afirmaram autoridades nesta segunda-feira (21), ao anunciar o resultado de uma investigação sobre as mortes que deixaram os conservacionistas ambientais confusos e alarmados.

As cianobactérias são organismos microscópicos comuns na água e às vezes encontrados no solo. Nem todas produzem toxinas, mas os cientistas dizem que as tóxicas estão ocorrendo com mais frequência à medida que as mudanças climáticas aumentam as temperaturas globais.

Cyril Taolo, vice-diretor do Departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais, disse em uma entrevista coletiva que o número de carcaças de elefantes encontradas desde que as mortes foram relatadas pela primeira vez no início de maio subiu para 330. O tipo específico de neurotoxina ainda não foi identificado.

As autoridades irão monitorar a situação durante a próxima estação chuvosa, e Taolo disse que, por enquanto, não havia evidências que sugerissem que a vida selvagem de Botsuana ainda esteja sob ameaça, pois as autoridades não estavam mais constatando mortes.

O veterinário principal do departamento, Mmadi Reuben, disse na mesma entrevista coletiva que ainda havia dúvidas sobre por que, entre os animais da região, apenas os elefantes foram afetados.

Algumas proliferações de cianobactérias podem prejudicar pessoas e animais, e os cientistas estão preocupados com seu impacto potencial, já que a mudança climática leva a temperaturas mais altas da água, o que favorece muitas cianobactérias.

As temperaturas da África Austral estão subindo duas vezes a média global, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

— É necessário ter as condições certas, o momento certo, e o lugar certo e essas espécies vão proliferar. Essas condições estão surgindo com mais frequência, em mais lugares, então estamos vendo mais dessas proliferações tóxicas em todo o mundo — disse Patricia Glibert, professora do Centro de Ciências Ambientais da Universidade de Maryland, que estudou cianobactérias.

No vizinho Zimbábue, cerca de 25 carcaças de elefantes foram encontradas perto do maior parque de caça do país e as autoridades suspeitam que eles tenham sucumbido a uma infecção bacteriana.

Os animais foram encontrados com as presas intactas, o que exclui a caça furtiva e o envenenamento deliberado. As autoridades dos parques acreditam que os elefantes podem ter ingerido a bactéria enquanto procuravam comida. As carcaças foram encontradas perto de fontes de água.

— Nós consideramos a possibilidade de cianobactérias, mas não temos evidências de que este seja o caso aqui [no Zimbábue] — disse Chris Foggin, veterinário do Victoria Falls Wildlife Trust, que testou amostras de elefantes mortos do Zimbábue e em Botsuana.

O Zimbábue enviou amostras para a Grã-Bretanha e está aguardando permissão para enviar amostras para outros dois países, afirmou Foggin.

A população geral de elefantes da África está diminuindo devido à caça ilegal, mas Botsuana, lar de quase um terço dos elefantes do continente, viu os números crescerem para cerca de 130.000.

O Globo