Categoria: Esporte

O Brasil é ouro nas olimpíadas com a atleta Beatriz Souza, medalhista mundial no Judô +78 kg. Nossa campeã olímpica é parte do #TimePetrobras e representou o Brasil e a companhia com muito sucesso. Para mim, é uma honra ter tido a oportunidade de estar junto dessa turma tão forte que está se destacando nas olimpíadas em #Paris2024.

No registro, parte do encontro com alguns dos atletas que tiveram excelentes resultados nos jogos Pan Americanos de Santiago em 2023 e que agora repetem esse feito na França.

O projeto Livro na Mão e Bola no Pé, idealizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Parnamirim, fornece às crianças e jovens, na faixa etária entre 7 e 17 anos, todo material esportivo, uniformes, acompanhamento profissional e campo de futebol com plenas condições para a prática do futebol. A ideia é estimular a prática esportiva, estimular novos talentos e incentivar também os estudos.

“Dividimos as turmas por faixa etária, como a categoria sub-11 e sub-14. Tudo de graça. Nossa única exigência é que o jovem esteja matriculado na escola, seja ela municipal, estadual ou particular”, explica o ex-jogador Severo Dias, gestor responsável pelo projeto.

Frequentador do projeto há mais de 1 ano, o jovem Nicolas Gabriel, 12 anos, joga na ponta direita. Ele disse que as atividades mudaram sua vida. “Estudo no Carlos Alberto pela manhã e à tarde estou aqui junto com alguns alunos da minha escola. Meus pais também me incentivam muito”, disse.

Felipe Gabriel, 11 anos revela que antes não sabia jogar bola direito. Mas agora, “já melhorei muito as minhas habilidades. Tanto que hoje também jogo pelo Tottenham (uma equipe da cidade). O professor pega no meu pé, mas sei que é para o meu bem”.

O projeto funciona em dois locais: no campo do Potiguar, Centro da cidade, e no Campo do Mamão, em Passagem de Areia. Através do projeto, o professor Severo também acompanha como as crianças estão em casa e na escola. “Aqui a gente cobra a participação na escola, boas notas e, com certeza, a disciplina. Além dos fundamentos do futebol, todos precisam ter boa convivência e ajudar uns aos outros. Nesse sentido, dá para ter uma boa noção de como eles estão em outras áreas ou se algo não vai bem”, disse.

Estudante do Caic, Maxsuel Andrade de 15 anos frequenta o Livro na Mão e Bola no Pé há 2 anos. Ele confirma que melhorou muito e até passou a jogar pelo Abczinho (outra equipe da cidade).

O projeto tem uma importante função social, oferecendo aos jovens no contraturno escolar a prática de esporte, conquistando também a simpatia e reconhecimento das famílias.

“Meus pais gostam que eu participe, porque se eu não estivesse aqui, provavelmente estaria na rua. Quem gosta de futebol e não está aqui, está perdendo muito! Todos são bem-vindos. Aqui é uma família”, reforça Maxsuel.

O sonho profissional

A dupla Kauan Dantas e Thiago Henrique, das escolas Carlos Alberto e Cícero Melo, respectivamente, estão no projeto e querem chegar ao time principal do Flamengo. Para isso, são fieis frequentadores e não perdem um treino sequer. “Melhorei tanto fisicamente quanto mentalmente. Antes, com qualquer esforço, eu ficava cansado. Hoje é diferente. Meus pais também me incentivaram a nunca faltar e sempre acreditar no meu sonho”, disse Kauan.

Já Thiago disse que se não estivesse nos treinos certamente estaria jogando na rua. “Meus pais também gostam muito e me incentivam a perseguir meu sonho: ser jogador do Flamengo. Para quem ainda não participa ou não sabe que o projeto existe, eu digo que venham para cá e acreditem nos seus sonhos. Estamos aqui perseguindo os nossos!” finalizou.

Campo do Potiguar
Segunda e quarta-feira, das 7h30 às 10h e das 14h30 às 16h30; e

Campo do Mamão
Terça e quinta-feira, das 7h30 às 10h e das 14h30 às 16h30.

A Escola Municipal de Esportes de Parnamirim está com inscrições abertas em várias modalidades esportivas para jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 17 anos. Os alunos precisam residir ou estudar em Parnamirim. Todas as atividades da Emep são gratuitas, sem pagamento de taxa de matrícula nem de mensalidade.

Criada pela Prefeitura e prestes a completar cinco anos de atividade, atualmente a Emep funciona em 6 pólos: os ginásios de Emaús, Liberdade, Passagem de Areia e Pium, além dos campos de futebol conveniados com o município, as arenas do Potiguar e do Mamão. As aulas acontecem duas vezes na semana, pela manhã e à tarde, sempre no contraturno das atividades escolares.

As aulas ocorrem segundas e quarta-feiras, no campo do Potiguar, e nas terças e quintas nos demais polos. As inscrições devem ser feitas com a presença do responsável pelo aluno na sede da SEL.

Secretaria Municipal de Esporte e Lazer
Rua Edgar Dantas, 732, Santos Reis
De segunda a sexta-feira, das 8h às 13h30

*Documentação necessária*

– 2 fotos 3×4;
– cópia do comprovante de residência;
– cópia de documento com foto do aluno;
– cópia de documento com foto do responsável; e
– declaração escolar de 2024.

Em meio a um cenário de transformações no futebol brasileiro após o surgimento de uma nova modalidade de investimentos no mercado, a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) recebeu a sua quarta SAF nesta semana. O Rio Grande Sociedade Anônima do Futebol (Rio Grande SAF), surge como um clube que promete inovar e conquistar seu espaço no cenário estadual e, com pés no chão, também mira uma possível projeção nacional em médio prazo.

Com uma gestão moderna, metas ambiciosas e investimentos que prometem atingir a casa de até R$ 1,2 milhão ainda neste ano, o Rio Grande já começa a chamar a atenção dos amantes do esporte. Formado pelos sócios Fernando e Henrique Heltai, além do empresário Roberto Dantas, o novo clube anunciou a contratação do treinador Higor César e agora busca outros profissionais para fechar a comissão técnica.

Se dizendo amante do esporte, mas que até então não havia tido chance de ingressar no mercado, Fernando Heltai, um dos sócios-fundadores, destaca que a criação das SAFs trouxe uma oportunidade única para investir no futebol com maior segurança financeira. Antes, os riscos eram altos, mas agora, com a nova legislação, o cenário mudou. O clube adquiriu um terreno em Extremoz e planeja investir cerca de 1 milhão de reais na construção da primeira fase do centro de treinamento (CT).

O novo clube possui uma visão estratégica para o futuro. A base será o coração do projeto, com o objetivo de formar jovens talentos e tornar-se referência no desenvolvimento de jogadores no estado. A meta é clara: acesso à Série A do Estadual ainda este ano e vaga na Série D do Campeonato Brasileiro no próximo ano. A longo prazo, o clube almeja firmar-se como uma potência do futebol potiguar e chegar à Série C do Brasileirão nos próximos cinco anos.

Indagado se a criação de um novo clube seria melhor que locar os investimentos em cima de uma agremiação já em atividade, Heltai argumentou que este seria o cenário perfeito, mas o tamanho do investimento seria impeditivo.

“Ter uma torcida de massa ao nosso lado como a América ou do ABC seria um sonho, porém devido aos altos valores pedidos na negociação seria financeiramente inviável para nós nesse momento. Devido a esse fato nem chegamos a abrir negociação”, ressaltou.

Outro fato que pesou na decisão é que a implementação do modelo de Sociedade Anônima de Futebol no Brasil trouxe consigo uma série de desafios para os clubes que optaram por adotar essa estrutura de gestão, fato que tornaria o projeto mais arrastado. Alguns dos principais desafios enfrentados pelas SAFs em clubes já montados incluem a resistência cultural devido ao futebol brasileiro ter uma tradição centenária de clubes geridos de forma associativa, o que cria um certo tipo de resistência à mudança para o modelo de SAF, tanto por parte dos torcedores quanto de parte da mídia e de alguns setores da sociedade.

“Sou um apaixonado pelo esporte e sempre tive a vontade de trabalhar com futebol, porém nunca passou de vontade porque não podíamos fazer um investimento seguro era sempre via clube de associação. O que não nos dava muita segurança financeira. Com a lei das SAF isso mudou e achei que era o momento certo de começar”, reforçou Fernando Heltai.

Com o foco voltado inicialmente para disputa do Campeonato Sub-20, o Rio Grande pretende fazer desta competição a fase embrionária desse novo processo. “Iremos disputar o campeonato Sub-20 antes da segunda divisão. A ideia é utilizarmos em torno de 10 a 12 jogadores da base para compor o elenco do profissional. As outras peças iremos procurar atletas profissionais disponíveis no mercado”, ressaltou Fernando. “Quanto ao orçamento do futebol para esse e o próximo ano deve ficar algo em torno de R$ 1,2 milhões”.

Apesar da ambição apresentada no cenário potiguar, o novo grupo sabe que o futebol não se faz apenas com verba. “Sei que precisamos de tempo para preparar uma equipe competitiva, então já começamos a trabalhar na montagem da comissão técnica para depois focarmos no elenco. Depois de muito discutir com a equipe, apresentamos o projeto para o professor Higor César que adorou o projeto e vai nos ajudar na implementação”, disse Fernando Heltai.

Entre as metas mais ambiciosas se inclui a busca pelo Certificado de Clube Formador na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), fato que demonstra um compromisso com a formação técnica e social dos atletas, além de mostrar a intenção do clube em cumprir com requisitos importantes estabelecidos pela legislação esportiva.

Por: tribunadonorte.com.br/