Com 55,9%, o Rio Grande do Norte apresenta o maior percentual de famílias com contas em atraso no Brasil no mês de abril de 2024. O dado é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), (veja aqui) divulgada na terça-feira (7). O Amazonas, com 49,7% das famílias com contas em atraso é o segundo lugar da lista.
Ainda no recorte por Estado, o Paraná apresentou o maior nível de endividamento no mês de abril de 2024 (90,3%). É seguido por Roraima (89,3%) e Minas Gerais (89,1%). O menor percentual foi registrado em Alagoas (63,8%) e Mato Grosso do Sul (64,6%), respectivamente.
Brasil
O percentual de famílias brasileiras endividadas em abril foi de 78,5%. Representa alta de 0,4 p.p. ante março, quando a taxa era de 78,1%. É o 2º mês de consecutivo de alta.
Dentre os endividados, 28,6% disseram já ter dívidas pendentes e 12,1% declararam não ter condições para quitar os débitos. O percentual de pessoas que se consideram “muito endividadas” subiu para 17,2% em abril. É o maior desde janeiro.
Segundo o levantamento, 20,7% dos consumidores chegaram em abril com mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas –aumento de 0,8 ponto percentual ante o mesmo mês de 2023.
Dentre o total de endividados, 47,4% estão com dívidas atrasadas por mais de 3 meses.
De acordo com a pesquisa, as famílias que recebem até 3 salários mínimos são as mais atingidas. Dentre essas, 80,4% estão endividadas, 35,8% estão com contas atrasadas e 16% disseram que não tem condições de quitar os débitos.
Para sair do endividamento, as famílias recorrem a alternativas. Como resultado, o cartão de crédito obteve a maior participação no volume de endividados no mês, sendo utilizado por 87,1% do total de devedores –aumento de 0,3 p.p. na comparação com o mesmo mês de 2023 e de 0,2 p.p. ante março de 2024.
Com o ritmo acelerado da tecnologia e a necessidade de elevar o padrão de satisfação do cliente, a Caixa Econômica Federal atualizou o seu aplicativo Caixa Tem com um novo recurso: um cartão de crédito totalmente digital.
Quem pode usar o cartão Caixa Tem?
O novo serviço não estará à disposição de todos os usuários do aplicativo, mas sim de um grupo selecionado com base nos critérios definidos pela Caixa. Os clientes que se encaixem no perfil de elegibilidade poderão usufruir de várias vantagens oferecidas pelo novo cartão.
Os benefícios incluem pagamento por aproximação, ausência de anuidade, contratação totalmente online e limite de crédito mínimo bastante acessível. O cartão permite compras nacionais e internacionais, disponibilidade de um cartão adicional gratuito e descontos exclusivos no programa Vai de Visa e Elo Ofertas.
Como adquirir o cartão de crédito Caixa Tem?
Os clientes interessados devem atualizar suas informações pessoais no aplicativo Caixa Tem. Após a verificação dos dados e o envio dos documentos solicitados, o banco inicia uma análise de crédito para a liberação do novo recurso. Com a aprovação, o cliente pode acessar a seção “Cartões Caixa” no menu de serviços do aplicativo e seguir as instruções para finalizar a solicitação.
O Caixa Tem no ano de 2024
Em 2024, o aplicativo Caixa Tem continuará a ser uma ferramenta essencial para o pagamento de benefícios sociais, como Bolsa Família e o depósito do FGTS. Outras ajuda financeira como o Benefício Variável Familiar Nutriz, Benefício de Renda de Cidadania, Benefício Complementar, Benefício Primeira Infância e o Vale-Gás também serão disponibilizadas.
Cadastro Único e seus benefícios em 2024
Para receber os programas sociais do governo, será necessário se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) 2024. Este cadastro permite ao governo avaliar se a família tem direito a receber o Bolsa Família e definir o valor do benefício. Com essas inovações, o Caixa Tem continua trabalhando para facilitar o acesso aos seus serviços, oferecendo maior comodidade aos usuários.
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), realizou pesquisa de preço da cesta básica na capital e identificou um aumento de 0,97% em relação ao mês de março. Este é o quarto aumento seguido da cesta básica desde o início do ano. No início do ano a pesquisa identificou um preço médio da cesta básica de R$ 416,11, já no mês de abril o preço médio da cesta básica é de R$ 433,64, ou seja, um custo a mais para o consumidor de R$ 17,53 nos quatro meses do ano.
Nas cinco semanas pesquisadas deste mês de abril foram observadas alterações no preço médio da cesta básica. Na primeira semana do mês o custo foi de R$ 433,12, já na segunda, o preço médio foi de R$ 433,34, na terceira semana alta novamente indo para R$ 436,51, na semana seguinte uma pequena redução chegando a R$ 435,03, por fim na última semana mais uma redução no preço chegando a R$ 430,20. Para o Núcleo de pesquisa é comum encontrar a primeira semana com alta de preço dos produtos comercializados, assim como na última semana os preços estarem menores.
O Núcleo de pesquisa, acompanha semanalmente, 26 estabelecimentos comerciais da capital, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti todo mês, onde são pesquisados três segmentos: oito hipermercados, sete atacarejos e 11 supermercados de bairro denominados de mercadinhos, contemplando assim as quatro zonas da cidade.
A divulgação é realizada na íntegra no início do mês subsequente com o preço médio da cesta básica mais barata, assim como a variação dos seguimentos pesquisados, o maior e menor preço encontrado,
Companhia prevê contratação de quatro sondas terrestres para projetos na Bahia e no Amazonas.
A Petrobras lançou o processo de licitação para contratação de quatro sondas de grande porte, que vão perfurar poços de produção de petróleo e gás onshore (em terra) nos campos de Araçás, Fazenda Azevedo, Massapê, Taquipe, Fazenda Boa Esperança, entre outros, na Bahia, e de Rio do Urucu, Sudoeste do Urucu e Leste Urucu e Arara Azul, no Amazonas. As sondas a serem contratadas podem perfurar poços de até 4.000m de profundidade.
As sondas devem iniciar as operações no segundo semestre de 2025. Com isso, a Petrobras retoma o desenvolvimento da produção de campos terrestres nos estados da Bahia e Amazonas, sendo o primeiro, com extração majoritária de óleo e o segundo, de gás.
“É importante a Petrobras voltar a investir em projetos rentáveis de exploração de petróleo e gás onshore. Assim, conseguimos ampliar nosso portfólio, aumentando a produção em um cenário de menor custo de investimentos que offshore, mas com importante retorno para a Petrobras e o Brasil”, disse o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.
As contratações estão em consonância com o Planejamento Estratégico 2024-2028+ da companhia, que prevê investimento de até US$ 1,7 bilhão em projetos de desenvolvimento da produção e infraestrutura de campos terrestres de óleo e gás ao longo dos próximos anos.
Rio de Janeiro, 19 de abril de 2024 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que o Conselho de Administração (“CA”) da Companhia, em reunião realizada na data de hoje, em continuidade ao seu processo de esclarecimento sobre a destinação do lucro remanescente do exercício de 2023 e a possibilidade de distribuição de dividendos extraordinários, durante a apresentação de acompanhamento da execução do Plano Estratégico 2024-2028, tomou conhecimento das explicações e dados apresentados pela Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores.
Considerando cenários dinâmicos, como a evolução do Brent, do câmbio e outros fatores, o CA entendeu, por maioria, serem satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da Companhia no curto, médio e longo prazo e da preservação da governança, de modo que:
(i) eventual deliberação pela Assembleia Geral Ordinária (“AGO”), marcada para o dia 25/04/2024, distinta da proposta da Administração de 07/03/2024, que venha a distribuir, a título de dividendos extraordinários, até 50% do lucro líquido remanescente (após as alocações às reservas legais e o pagamento de dividendos ordinários), não comprometeria a sustentabilidade financeira da Companhia;
(ii) eventual distribuição dos 50% remanescentes pela Companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo CA ao longo do exercício corrente.
Por fim, a Companhia esclarece que a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente.
O setor de bares e restaurantes do Rio Grande do Norte vem enfrentando dificuldades operacionais, segundo empresários, donos de estabelecimentos e interlocutores do segmento. Com o fim da alta estação e dos períodos festivos, o mês de fevereiro já terminou com 30% dos espaços operando no prejuízo e outros 44% em estabilidade.
A situação pode se agravar no próximo trimestre, uma vez que não há feriadões previstos e apenas duas datas festivas, como Dia das Mães e Dia dos Namorados, que o segmento espera recuperar as contas nos próximos meses.
Os dados são da recente pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do RN (Abrasel-RN). Ainda segundo a pesquisa, três dos principais fatores responsáveis pelo desempenho negativo das empresas que operaram em prejuízo foram a queda das vendas no mês (79%), redução no número de clientes (62%) e custo de alimentos e bebidas (28%).
“Esses dados são um reflexo do final da alta estação. Alguns dados influenciam essa queda, no sentido de que não conseguimos sair desse buraco, pois estamos com dívidas altas que não conseguem ser compensadas. Não conseguindo ajustar os nossos cardápios, fica complicado entrar dinheiro para pagar tudo, isso abala nosso setor. Não podemos aumentar para o cliente não fugir, e com isso temos problemas de caixa e falta de recursos para pagar as obrigações contratadas na pandemia”, explica o presidente da entidade local, Paolo Passarielo.
Quanto a inflação no setor, os estabelecimentos seguem com dificuldades de ajustar os preços do cardápio acima do índice geral: 40% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses (número estável em relação à pesquisa anterior); 49% realizaram reajustes conforme ou abaixo da inflação e apenas 12% reajustaram acima da inflação.
A situação trazida pela Abrasel reflete-se em depoimentos de proprietários de restaurantes potiguares. Um desses casos é o de Thiago Machado, proprietário de um estabelecimento em Capim Macio. Ele aponta que a pandemia de covid-19 reflete de maneira significativa nas contas do setor de bares e restaurantes.
Thiago Machado: pandemia de covid-19 ainda está refletindo de maneira significativa nas contas | Foto: Adriano Abreu
“Todo o Brasil sofre das mesmas dores, que são as dívidas contraídas na pandemia para se manter aberto. Isso tem machucado o setor. Na esfera regional, esse primeiro trimestre foi bom impulsionado pelo turismo, alta estação, carnaval. A previsão para esse segundo trimestre é que a coisa não seja tão boa, porque acaba a alta estação, não teremos o mês inteiro de veraneio, a semana de festas do carnaval”, acrescenta.
O empresário e dono de uma pizzaria em Natal, Ariel Scaff, lembra que a economia do RN é baseada prioritariamente no turismo e aponta que empresários têm buscado alternativas para fechar as contas. “Eu diria que quase ninguém está lucrando nesse momento, é meio que ficar com nariz para fora d’água. Estamos tentando fazer promoções, eventos, aniversários, para sobreviver e levar a empresa um mês para frente”, conta.
Para ele, faltam iniciativas das autoridades políticas para melhorar a economia. “Você não vê uma força dos órgãos governamentais para incentivar o turismo. Está tudo parado. Os estados ao nosso redor, como Paraíba e Ceará, está tudo lotado, com movimento e bares e restaurantes lotados. E nossa estrutura é melhor que a de João Pessoa, por exemplo”, cita.
Restaurantes esperam melhorias Proprietários de restaurantes e bares em Natal se dizem ainda mais preocupados com o segundo trimestre de 2024, justamente pelo fato de que não vão haver grandes feriadões e apenas duas datas festivas com apelo comercial: Dia das Mães e Dia dos Namorados.
“Teremos esses dois eventos pontuais com incremento forte nas vendas e movimentos nos restaurantes, mas que são só dois dias. Não conseguimos vender um mês inteiro num dia. O setor está rezando para que esses dias sejam bons e a tendência é que sejam como sempre foram”, aponta o empresário Thiago Machado.
“Maio é um mês movimentado, mas depende muito da localização do estabelecimento. Estamos com boas expectativas. O Aeroporto está com nova gestão, secretaria de Turismo tem feito trabalhos e ABIH de divulgação nas feiras para aumentar o movimento de turistas no Estado. Isso cria essas expectativas no setor”, aponta Paolo Passarielo.
Mão de obra Apesar dos desafios enfrentados pelos estabelecimentos, 21% dos empreendedores pretendem contratar mão de obra neste primeiro semestre e 49% esperam manter o atual quadro de funcionários. Apenas 23% pensam em demitir e 7% ainda não se decidiram. A tendência é de que essas novas vagas visam suprir a alta demanda das duas datas mais rentáveis para o setor: Dia dos Namorados e Dia das Mães. “Estamos fazendo um trabalho forte com o Sebrae e outras entidades para melhorar a produtividade. Estamos com dificuldade de mão de obra especializada. Muitos querem melhorar o que tem para aumentar a produtividade”, finaliza Paolo Passarielo.
Senado prorroga validade do Perse por 60 dias
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu não prorrogar a validade de parte da medida provisória editada pelo Governo Federal para acabar com a desoneração da folha de pagamentos (MP 1.202/2023). A decisão, na prática, mantém a desoneração da folha para municípios com até 156 mil habitantes, que havia sido revogada pela medida provisória. O restante da MP, que trata de temas como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), teve a validade prorrogada por mais 60 dias e permanecerá em discussão no Congresso.
A recente decisão legislativa trouxe dúvidas e considerações importantes aos empresários que aderiram ao programa. De acordo com a MP, em função da prorrogação, o Perse estaria sem validade pelos próximos dois meses – criando a obrigação às empresas de exercer pagamentos baseados em alíquotas normais, sem as vantagens do programa, a partir do primeiro dia de abril.
Instituído por meio da Lei nº 14.148/2021, o Perse estabeleceu, dentre outras medidas para reduzir o impacto sofrido durante a pandemia da covid-19, alíquota zero de tributos federais para as empresas do setor de eventos enquadradas no regime de lucro real e presumido, dentre elas, bares e restaurantes.
“É com muita preocupação que acompanhamos os desdobramentos. Em um cenário de empresas ainda endividadas e com problemas para se recuperar das dificuldades dos últimos anos, temos de avaliar os riscos de uma decisão que pode agravar a situação destes estabelecimentos. Estamos em conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o Presidente da Câmara, Arthur Lira, e com o Presidente do Senado, Rodrigo Pa-checo, em busca de uma solução que concilie os desafios do orçamento com a sobrevivência das empresas do setor”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.
Com a prorrogação da MP, no geral, entra em vigor a necessidade de recolhimento de PIS e COFINS a partir de abril. O recolhimento referente a abril de 2024 está previsto para 25 de maio de 2024, e essa data se repetirá sucessivamente, a menos que haja alteração legal. A análise dessas questões é variável e depende das particularidades de cada caso.
O anúncio de petróleo encontrado em águas ultraprofundas feito nesta semana pela Petrobras animou o setor produtivo do Rio Grande do Norte, que aponta a possibilidade de geração de emprego e renda com a exploração petrolífera num futuro a médio e longo prazo, além de efeitos positivos na arrecadação de ICMS.
Encontrado na Bacia Potiguar, que integra a Margem Equatorial Brasileira, a perspectiva é de que a exploração em toda essa região marítima, que se estende do RN ao Amapá, gere cerca de R$ 65 bilhões, sendo R$ 10,8 bilhões só na parte potiguar.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec), Sílvio Torquato, enfatizou que a Petrobras já iniciou a perfuração de poços na bacia equatorial. “Agora, com essa nova descoberta, as perspectivas para o Rio Grande do Norte são muito promissoras, tanto nas energias renováveis quanto na área do petróleo. Essa descoberta é algo muito bom. Num futuro pode gerar muitos empregos e negócios infinitos no Estado”, acrescentou.