Comerciantes esperam alta nas vendas de fantasias em Natal

 

Foto: Alex Régis

Com vários blocos pelas ruas e diversas outras prévias de Carnaval já animando a folia em Natal, vendedores ambulantes da capital iniciaram as tradicionais vendas de fantasias infantis e de adultos para 2025. Para este ano, a expectativa dos trabalhadores é aumentar entre 15 e 30% as vendas em relação ao ano passado. Na avenida Antônio Basílio, zona Leste, as vendas foram efetivamente iniciadas nesta segunda-feira (17). Na capital, o Carnaval de Natal começará oficialmente na próxima quinta-feira (27), com o tradicional Baile de Máscaras.

Na capital potiguar, os pontos mais tradicionais de vendas desses adereços são na Avenida Antônio Basílio e nas imediações da Av. Roberto Freire, no Cidade Jardim. Há ainda pontos de vendas na zona Norte e também no bairro do Alecrim. Para este ano, há fantasias com preços entre R$ 30 a R$ 130, além de itens como chapéus, sprays, espumas, tintas, confetes, entre outros.

Segundo vendedores ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, o fato do Carnaval ser no começo de março pode ser considerado um ponto positivo, uma vez que, com a volta às aulas e as festinhas de Carnaval nas escolas, as vendas são impulsionadas. Porém, alguns lojistas temem o fato da festividade ser justamente no final do mês, quando parte dos trabalhadores não recebeu seus salários.

“Estamos com uma expectativa boa, porque quando o Carnaval é em março é melhor para as vendas. Em fevereiro o pessoal ainda está se recuperando de dezembro. Quando o Carnaval é em março as escolas já fazem as festinhas”, explica a vendedora Maria Renata Alves, 43 anos, que trabalha com adereços há 10 anos, seguindo tradição da família, que já trabalha com os produtos há décadas.

Quem também nutre expectativas positivas para este ano é Heriberto Fernandes, 66 anos, dono de uma banca há 42 anos. “As vendas estão começando agora, então ainda está pingando. Mas as expectativas estão boas. Quando o Carnaval é no começo do mês, o pessoal vai recebendo dinheiro, os colégios estão começando, então aumentam as vendas”, cita.

Entre as principais fantasias à venda no comércio local estão roupinhas de super-heróis, personagens de desenhos animados, princesas e figuras de jogos de videogame e filmes. “A expectativa é de que possamos vender tudo. Estamos percebendo que o pessoal está mais interessado, tanto pela internet quanto aqui nas vendas presenciais”, explica Aldacir Costa, 61, que trabalha com vendas de adereços carnavalescos desde 1991.

Tribuna do Norte

Comércio Exterior do Rio Grande do Norte atinge US$ 131,2 mi em janeiro

O comércio exterior do Rio Grande do Norte registrou números expressivos em janeiro de 2025, movimentando um total de US$ 131,2 milhões em transações comerciais. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Boletim da Balança Comercial de janeiro de 2025, na última quarta-feira (12).

As exportações do estado alcançaram US$ 84,5 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 46,7 milhões, resultando em um saldo positivo de US$ 37,8 milhões na balança comercial potiguar.

Entre os principais produtos exportados, os óleos combustíveis lideraram com US$ 27,4 milhões, seguidos por melões frescos (US$ 21,7 milhões) e melancias frescas (US$ 11,7 milhões), reafirmando a relevância da fruticultura para o comércio exterior do Rio Grande do Norte.
No que diz respeito às importações, os itens mais adquiridos foram outras gasolinas (exceto para aviação), que somaram US$ 6,6 milhões, seguidas por trigo e misturas de trigo com centeio (US$ 6,3 milhões) e óleo diesel (US$ 6,1 milhões).

Além disso, a compra de células fotovoltaicas, no valor de US$ 3,8 milhões, evidencia o avanço do setor de energias renováveis na economia estadual. Também se destacaram as importações de caldeiras aquatubulares para produção de vapor, que totalizaram US$ 2,4 milhões.

Os principais destinos das exportações potiguares foram Panamá, Países Baixos, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Juntos, esses países representaram 89% do total exportado pelo estado, demonstrando sua presença em mercados internacionais estratégicos.

Os dados apontam que o Panamá assumiu a liderança como principal destino das exportações potiguares, com um volume de transações que totalizou US$ 26,5 milhões, com o óleo combustível. Os Países Baixos registraram US$ 19,9 milhões e o principal produto da transação foi o melão fresco; em seguida, está a Espanha, que adquiriu US$ 10,7 milhões em produtos potiguares, sendo o item em destaque o melão fresco.

Os Estados Unidos também se destacaram, alcançando um montante de US$ 9,1 milhões, enquanto o Reino Unido consolidou sua relevância na pauta exportadora potiguar com US$ 8,9 milhões.

No cenário das importações, a Rússia foi a principal fornecedora do Rio Grande do Norte, com um volume de US$ 12,8 milhões em outras gasolinas, seguida por China e Argentina.

Estados Unidos e Espanha também figuram entre os principais fornecedores, com valores de US$ 6,1 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente. No total, esses mercados foram responsáveis por 85,6% das importações estaduais.

Os números reforçam a diversificação da pauta comercial do Rio Grande do Norte e sua posição de destaque no comércio exterior brasileiro. O saldo comercial positivo comprova a competitividade dos produtos potiguares no mercado global e sinaliza oportunidades de crescimento para setores estratégicos da economia estadual.

Número

US$ 37,8 mi – Foi o saldo da balança comercial potiguar em janeiro deste ano

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PIX apresenta instabilidade e deixa clientes sem acesso a transferências

 

O sistema de pagamentos instantâneos PIX apresentou instabilidade na manhã desta quinta-feira (13), dificultando a realização de transferências e pagamentos em diversos bancos. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que a falha atingiu instituições como Banco do Brasil, Bradesco, C6 Bank, Itaú, PicPay, Nubank, Santander, Stone, Inter e Caixa Econômica Federal.

De acordo com o site Downdetector, que monitora queixas sobre serviços online, as falhas começaram por volta das 8h38 e registraram um pico de mais de 4.400 reclamações às 9h10. A busca por termos como “problema no Pix hoje” e “Pix fora do ar” aumentou significativamente no Google Trends.

Até o momento, o Banco Central do Brasil, responsável pelo funcionamento do sistema, não se pronunciou sobre a falha. A instabilidade é semelhante à registrada na última sexta-feira (7), quando o PIX também ficou fora do ar para clientes de todas as instituições financeiras.

Nas redes sociais, clientes demonstram insatisfação com o problema e relatam dificuldades para concluir transações. Empresas e consumidores foram impactados pela falha, já que o PIX é amplamente utilizado para pagamentos instantâneos no país.

Ainda não há previsão para a normalização do serviço, e os bancos afetados não divulgaram informações sobre o motivo da instabilidade.

Tribuna do Norte

Café fica mais caro na mesa dos brasileiros: preços mais que triplicam em cinco anos

Marcelo Camargo Ahencia Brasil

O preço do café torrado e moído no varejo disparou nos últimos cinco anos no Brasil. Segundo dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) coletados pelo R7, o quilo do produto custava, em média, R$ 16,78 em janeiro de 2020. Em janeiro de 2025, esse valor saltou para R$ 56,07, um aumento de aproximadamente 234%.

A alta impacta diretamente os consumidores, tornando um dos itens mais tradicionais do café da manhã brasileiro um produto cada vez mais caro na cesta básica.

Segundo a Abic, diversos fatores contribuíram para esse aumento expressivo. Entre os principais estão:

Custos de produção elevados: o preço da matéria-prima subiu mais de 224% nos últimos quatro anos, enquanto o preço do café ao consumidor aumentou 110%;
Mercado internacional instável: oscilações no valor do grão impactam diretamente o mercado interno;
Mudanças climáticas: a produção sofreu com eventos climáticos extremos, como geadas e secas, reduzindo a oferta e pressionando os preços;
Inflação dos insumos agrícolas: fertilizantes, combustíveis e embalagens também tiveram aumentos significativos, encarecendo o produto final.

Diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio explica que, mesmo com o forte aumento nos custos da indústria, o setor tentou minimizar os repasses para os consumidores.

“Nos últimos quatro anos, a matéria-prima aumentou 224%, e o café no varejo aumentou 110%. No último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4%, um aumento maior que a média da cesta básica [2,7%]”, destacou o diretor.

Ainda assim, os repasses ao longo do ano passado foram inevitáveis, e a expectativa é de que os preços sigam em alta nos próximos meses.

A Abic prevê que o preço do café pode sofrer novos reajustes nos próximos três meses, variando entre 15% e 20%. Entretanto, há a expectativa de que a partir de abril os preços possam se estabilizar, caso a produção nacional tenha um bom desempenho e as condições climáticas sejam favoráveis.

R7

Café e legumes tiveram aumento pelo quarto mês consecutivo na cesta básica

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dos 13 itens que compõem a cesta básica, seis tiveram aumento em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). Os produtos que tiveram alta foram legumes (24,96%); café (10,23%); farinha (7,83%); tubérculos (4,30%); açúcar (2,30%); e margarina (2,09%). Além de registrarem as maiores altas, café e legumes vêm apresentando aumentos consecutivos desde setembro de 2024.

O custo da cesta básica em Natal teve um aumento de 0,19% em janeiro, em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 595,11, o que para uma família de quatro pessoas custaria R$ 2.380,44. O custo por pessoa subiu R$ 1,14.

Apesar do aumento geral da cesta básica, sete produtos registraram queda de preço em janeiro. O leite (-11,82%) e o óleo (-9,46%) foram os que mais recuaram no mês, seguidos pelo arroz (-5,32%), feijão (-3,36%) e frutas (-2,65%).

A oscilação nos preços da cesta básica impactou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu 0,34% em janeiro de 2025, segundo o Idema. O grupo Alimentação e Bebidas, que representa 32,43% do orçamento familiar, subiu 0,98%, impulsionado pela alta de 15,01% nos tubérculos, raízes e legumes. O relatório também destaca o impacto de outros itens, como bebidas e infusões (3,16%) e hortaliças (1,04%), que contribuíram para a elevação dos custos alimentares.

Tribuna do Norte

Brava Energia vende 11 concessões de óleo e gás no RN por US$ 15 milhões

 

Foto: Nick Oxford/File Photo/Reuters

A Brava Energia, antiga 3R Petroleum, comunicou a venda de 11 concessões de óleo e gás onshore localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para um consórcio formado pelas empresas Azevedo e Travassos Petróleo e Petro-Victory Energy. O valor total da transação é de US$ 15 milhões.

As concessões que formam o perímetro da transação registraram uma produção média diária de aproximadamente 250 barris de óleo equivalente em 2024, conforme fato relevante divulgado pela Brava Energia nesta segunda-feira (10). O contrato de venda foi assinado na última sexta-feira (7).

O contrato prevê que todo o óleo produzido durante o período de transição seja vendido para a refinaria da Brava Energia e sua geração de caixa abatida do valor da transação e que o consórcio comprador assuma a responsabilidade pelo abandono do ativo, estimado em aproximadamente US$ 21 milhões pela Companhia.

A conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, em especial à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dentre outros.

“Essa transação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, concentrando esforços em ativos de maior prioridade em termos de retorno ajustado a riscos, crescimento e opcionalidades”, diz o comunicado da Brava Energia.

Tribuna do Norte

Prefeitura aceita convite e Mossoró passará a integrar Associação dos Municípios do Oeste Potiguar

A Prefeitura de Mossoró passará a fazer parte da Associação dos Municípios do Oeste Potiguar (AMOP). O convite foi feito pelo presidente da Amop, o prefeito de Umarizal Raimundo Pezão, nesta quinta-feira (06), durante visita do gestor ao Palácio da Resistencia.

Prontamente, Allyson aceitou o convite para somar ao trabalho desenvolvido pela Amop, de fortalecimento dos municípios do Oeste potiguar. “Parabenizo o prefeito Raimundo Pezão e a todos os prefeitos da região Oeste pelo trabalho desenvolvido, e quero destacar que estou chegando para somar, fortalecer essa relação com todos os municípios pelo desenvolvimento regional”, destacou o gestor mossoroense.

“Agradeço a receptividade do amigo prefeito Allyson, estou muito feliz em estar aqui com você, conhecer um pouco mais do seu trabalho, o seu trabalho é grandioso para toda a região do Oeste, e estar aqui com você é um prazer enorme, principalmente na condição de presidente da Amop, por Allyson ter aceitado o nosso convite de participar da nossa associação, com certeza vai engrandecer a nossa associação cada vez mais e ter você junto com a gente é um prazer enorme, com certeza vai ser um crescimento importante”, afirmou Raimundo Pezão.

Pezão ainda informou que o ato de filiação do prefeito de Mossoró à Amop acontecerá em breve na cidade de Pau dos Ferros com a presença de todos os prefeitos municipais da região.

A Associação dos Municípios do Oeste Potiguar (AMOP) é composta por 45 municípios do Oeste do Rio Grande do Norte. Pela primeira vez, Mossoró participará da Amop.