EUA devem flexibilizar entrada de brasileiros a partir da próxima semana

Foto: Getty Images/AFP

O governo dos Estados Unidos devem flexibilizar a entrada de brasileiros no país a partir da próxima semana. Atualmente, há voos diretos feitos apenas por companhias americanas com destino para 15 aeroportos. Além disso, quem chega nos EUA precisa comprovar necessidade da viagem e passar por uma série de exames de saúde e um questionário relacionado a sintomas da Covid-19. O ato administrativo ainda não foi assinado pelo presidente Donald Trump, mas a informação já circula entre as embaixadas do país.

O Brasil não é o único país a ter a entrada flexibilizada. O Reino Unido, a China, o Iran e outros países também vão ter a entrada facilitada. A informação, publicada originalmente pelo Yahoo News, foi confirmada pelo Radar Econômico. A promessa é de que as restrições sejam revistas a partir de segunda-feira, 14. As restrições de voos desde o Brasil para os Estados Unidos foram impostas em 24 de maio.

Veja

 

Após aglomerações e festas do pós-quarentena, Madri volta a esvaziar as ruas para enfrentar segunda onda da Covid-19

 

Foto: Alessandro Soler / Agência O Globo

MADRID — A capital espanhola voltou no tempo nesta segunda-feira, 7 de setembro. Não só pela retomada das restrições às concentrações de pessoas em ambientes privados e públicos, impostas pelo governo regional por conta da disparada no número de novos contágios de Covid-19 — 31,5 mil nas últimas duas semanas. O clima de amplas áreas desta metrópole de 3,3 milhões de habitantes ganhou outra vez um certo aspecto de alto verão, aquele momento de julho e agosto em que os madrilenhos tradicionalmente desaparecem, deixando tudo vazio atrás de si enquanto se acotovelam por um quinhão de areia nas praias.

Acontece que já é setembro, as férias — e a economicamente desastrosa temporada turística — já acabaram, e as aulas nos colégios recomeçam (também sob muitas restrições). A cidade, no entanto, adia mais uma vez a normalidade.

Especialistas apontam para a dolce vitta que se seguiu à “normalização”, na segunda quinzena de junho, como causa da nova escalada da pandemia por aqui. Festas sem controle amplamente noticiadas pela imprensa nas últimas semanas, reuniões sociais de dezenas de pessoas sem máscara em bares e restaurantes, praias lotadas, adolescentes fazendo botellones — encontros maciços para beber em praças e ruas — e um novo fluxo de turistas, sobretudo de outros países europeus, teriam ajudado a compor o caldo de cultivo que derivou na que já vem sendo considerada como a segunda onda da doença na Espanha. Isso e, também, o gargalo na entrega dos resultados dos exames tipo PCR, que detectam a fase aguda da doença, o que deixou sem diagnóstico (e sem quarentena) pessoas contagiadas e potencialmente transmissíveis.

Agora, a presidente da região de Madri, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular, de direita, impôs por decreto uma série de limites à concentração de pessoas em determinados espaços, em alguns casos ainda mais severos que os levados a cabo pelo governo central, do Partido Socialista, de centro-esquerda, durante o confinamento — e que ela, então, criticava com dureza.

Um número máximo de 10 pessoas é admitido em encontros sociais, seja em ambientes privados, seja em restaurantes e bares. Não mais de 60% da ocupação normal são permitidos em templos religiosos e espaços onde se realizam festas de casamento e batizados. Velórios podem ter até 50 pessoas, se forem ao ar livre, ou 25, em lugares fechados. Eventos culturais, incluídos shows ou visitas a museus, têm redução para 40% da lotação. E espetáculos em lugares não dedicados habitualmente a atividades culturais — como shows eventuais em restaurantes ou praças — estão proibidos.

Na tarde desta segunda-feira, as terrazas dos bares e restaurantes que coalham a paisagem urbana de Madri estavam nitidamente mais vazias. Na Plaza Mayor, uma das mais conhecidas do centro histórico de uma cidade que recebe 10,4 milhões de turistas anuais, eram pouquíssimas as mesas ocupadas na happy hour, quando é preciso fazer fila para conseguir um lugar ali em tempos normais.

— O esvaziamento aqui é tamanho que eu nem sei dizer se houve uma queda ainda maior no número de pessoas hoje em relação ao fim de semana, quando as novas proibições ainda não estavam valendo. O que está muito claro é que, desse jeito, isto aqui não vai aguentar muito tempo mais — lamentou Fausto Muñoz, garçom de um dos mais tradicionais restaurantes dali, o El Soportal, completamente vazio como quase todos os outros ao redor.

A carioca Letícia Malvares, musicista e compositora radicada em Madri, teve um show cancelado nesta segunda-feira e ainda não retomou as rodas de choro de que participa num bar frequentado pela comunidade brasileira no bairro de Lavapiés. Desde março, com o confinamento e a retomada oscilante das atividades culturais, ela quase não tem tido renda oriunda de shows e apresentações.

— Sábado eu vou tocar num casamento, e tiveram que mudar coisas (por conta da lotação reduzida). A roda de choro não vai voltar tão cedo. Eu tenho me imposto programas sociais com, no máximo, quatro pessoas. Não quero me contagiar nem contagiar ninguém — afirma ela. — Desde março, vivemos em pura tensão. Estou dando aula on-line, montei um grupo de brasileiros para ensinar flamenco, e estou esperando ainda a ajuda do governo espanhol ao setor cultural, à qual tenho direito. Enquanto isso, acumulo uma megadívida com o dono do meu apartamento, está um aperto só.

Como ela, o professor universitário madrilenho Salvador Segura, pai de duas crianças, de 7 e 9 anos, também tem evitado encontros sociais. Enquanto ainda tenta entender todas as restrições impostas aos filhos no colégio — onde comporão, a partir desta terça, os chamados “grupos bolha”, isolados de outras crianças, sem poder praticar esportes de contato ou conviver com alunos de diferentes salas —, diz prever meses de idas e vindas na retomada da vida de antes:

— Não deixa de ser irônico esse clima de férias na cidade. O desemprego dispara (aumento de 7,5% no segundo trimestre, o maior da zona euro, com mais de 760 mil novos desempregados), muita gente continua sem receber ou poder trabalhar. Acho até que continua a haver muita terraza e muita festa para a situação dificílima que o país vai viver no curto e no médio prazos.

O Globo

Médica picada por cobra deixa a UTI e mantém tratamento em SP

Médica recebe visita de irmã

A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra em Mato Grosso, deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, depois de ter apresentado melhora nesta segunda-feira (7), segundo a família.

A informação foi comunicada pela irmã dela, Nathalia Saugo, nas redes sociais. “A Dy já foi liberada para sair da UTI e ir para o quarto, deixaram uma pessoa ir lá ficar com ela, claro que com todos os cuidados possíveis, e também ela já parou de tomar o remédio forte que estava tomando para a coagulação, estão usando outros meios para controlar”, escreveu.

O tratamento é custeado com doações. Para isso, a família criou a vaquinha virtual da Dy que chegou a R$ 136 mil arrecadados. A meta, no entanto, é de R$ 300 mil.

Nathalia afirmou também que o rosto da médica está desinchado e ela não respira mais com ventilação mecânica. Ela agradeceu ainda as mensagens recebidas: “Deus abençoou e a nossa viagem até aqui não foi à toa. Os exames da minha mãe e da minha irmã deram negativo [para covid-19]. Muito obrigada pelas energias positivas e pelas orações”, disse a irmã da médica.

Segundo Nathalia, a internação de Dieynne deve ficar em torno de R$ 200 mil e o translado de Mato Grosso para São Paulo ficou em cerca R$ 50 mil.

A médica já retirou a sonda e não utiliza mais medicamentos para coagulação do sangue. Segundo a irmã, Stephanie Saugo, o fato de ela estar também com a covid-19 não interfere no tratamento.

Dieynne postou um vídeo com a enfermeira já no semi-intensivo se alimentando via oral pela primeira vez desde a internação. Mesmo sem poder falar por causa da traqueostomia, ela gesticulou e agradeceu o apoio de todos.

Anteriormente, ela havia postado um bilhete nas redes sociais:“Orem por mim. Amo vocês”, escreveu Dieynne. Ela foi picada duas vezes por uma cobra, no rosto e braço, quando o animal caiu na água enquanto a vítima se banhava na cachoeira em Nobres.

O incidente ocorreu em 30 de agosto. A pousada em que a médica estava hospedada não tinha soro antiofídico. Na quinta-feira (3), ela foi transferida de táxi aéreo do Complexo Hospitalar de Cuiabá para o Hospital Albert Einstein.

O caso

Dieynne Saugo foi picada duas vezes por uma jararaca de cerca de dois metros de comprimento. O animal caiu na água enquanto a vítima se banhava na queda d’água em Nobres, no Mato Grosso. Amigos filmaram o momento do ataque. Nas imagens, é possível ver quando a médica começa a gritar.

A vítima foi encaminhada para um hospital em Cuiabá, onde passou por cirurgia e foi internada em estado grave na UTI.

R7

VII Seminário de Marketing Político da Grande Natal homenageará personalidades de vários segmentos

O VII Seminário de Marketing Político da Grande Natal vem, este ano, com uma nova proposta, onde, após pesquisa interna de mercado, homenageia administradores do ano, profissionais liberais, parlamentares por suas cidades, secretários de saúde que tanto têm se doado contra o monstro chamado coronavírus e empresários nos seus segmentos, como empreendedores do ano que, em meio à crise, conseguiram se reinventar. Trabalhos sociais, por meio dos seus líderes, também ganharão destaque, numa noite de palestras sobre marketing, reconhecimento e confraternização.

Como parlamentares do ano de Parnamirim, serão homenageados os vereadores Ítalo de Brito Siqueira e Rogério Santiago.

O esperado evento será dia 10 de setembro, às 19 horas, na Associação da Cohabinal, em Parnamirim, encerrando com um coffeebreak. Tudo será transmitido pelo Facebook e Instragam. Os passaportes podem ser adquiridos para que se possa participar do Seminário em casa, com um maior conforto e comodidade.

Mais informações  pelo (84) 99609 9132 – Obedis Damásio (diretor comercial).

 

CONFIRA ALGUNS DOS HOMENAGEADOS:


PEDRO NETO
Ultra Serviços e Comércios
Engenharia clínica, equipamentos médico-hospitalares,
material médico-hospitalar, material de limpeza

 


FLÁVIO CÉSAR NOGUEIRA
Prefeito de Nova Cruz

 


DRA. TEREZINHA RÊGO
Secretária de Saúde de Parnamirim

 


ALDA LÊDA TAVEIRA
Primeira-dama de Parnamirim (na foto com a vereadora Kátia Pires)

 


VALÉRIA BACELAR
Advogada

 

Médica picada por cobra em banho de cachoeira está na UTI

Enquanto tomava banho na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, a 151 km de Cuiabá, a médica Dieynne Saugo (FOTO) foi picada por uma cobra da espécie jararaca, no último domingo (30/8). Imagens mostram o momento em que ela grita por socorro.

Após a picada, a médica foi encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para receber o soro e depois transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular.

or meio do perfil de uma rede social da médica, a família publicou um comunicado informando que Dieynne fazia um passeio pelos pontos turísticos da região quando ocorreu o incidente.

A cobra teria despencado com a queda d’água da cachoeira e atingiu a médica, que estava bem sob a cascata.

Em nota, o Parque Sesc Serra Azul informou que a equipe de saúde da pousada foi acionada imediatamente, deu todas as orientações e está acompanhando o caso desde então. Além disso, uma enfermeira e um médico do Sesc Pantanal acompanham o caso desde domingo. “Desde o funcionamento do Parque Sesc Serra Azul, em dezembro de 2011, quando a unidade foi aberta ao público, esta é a primeira vez que acontece um acidente desta natureza”, diz.

Conforme o comunicado da família, Dieynne foi picada por duas vezes e os locais feridos estão inchados.

Metrópoles
Foto: Facebook

Terremotos no Nordeste podem indicar intensa atividade sísmica

Foto: Reprodução Redes Sociais

Os mais recentes terremotos na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte podem ser o início de um período de intensa atividade sísmica na região. Apesar de especialistas apontarem que é impossível fazer previsões do tipo em sismologia, dados apontam que períodos de relativa tranquilidade sismológica se alternam com momentos de muitos terremotos, que podem durar até décadas.

Em menos de 24 horas, dois grandes terremotos foram registrados na Bahia, além de cerca de 20 tremores menores em regiões próximas. O mais forte ocorreu na manhã de domingo (30), com magnitude 4,6, e atingiu principalmente a região do Vale do Jiquiriçá, mas foi sentido em 43 cidades do recôncavo bahiano e até em Salvador. O segundo ocorreu na noite do mesmo dia, com magnitude de 2,7, e foi sentido na cidade de Amargosa, bem próximo do primeiro evento.

A causa mais provável para esses eventos, segundo especialistas, envolve a reativação de falhas geológicas que acumulam tensão, o que gera a necessidade de liberação de energia acumulada, resultando em um deslocamento de terra.

A atividade sísmica na Bahia é apenas uma das 13 primárias catalogados pelo Centro de Sismologia da USP nos últimos sete dias, ao redor do mundo. Oito desses eventos ocorreram na América do Sul, sendo três deles no Brasil. O tremor no Vale do Jiquiriçá foi o mais forte a atingir o Brasil recentemente, mas não o único.

Na última quinta-feira (27), uma série de quatro terremotos de cerca de 1,8 atingiu a cidade de Caruaru (PE), seguido por um tremor no sábado (29), de 2,2, em Pedra Preta (RN), segundo os sismologistas da USP.

“É impossível prever como a atual atividade sísmica vai evoluir, ou seja, se só teremos uma atividade sísmica com alguns eventos ou se terá início uma intensa atividade sísmica, como em 1967”, afirmou o Prof. Dr. Joaquim Ferreira, pesquisador do Labsis/UFRN (Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte), no blog do instituto.

Segundo o LabSis, o primeiro tremor registrado nessa região foi de magnitude estimada de 3,5, em 1899. Nos anos seguintes, até a década de 1920, houve atividades sísmicas intensas na região da Bahia, que posteriormente diminuíram.

“Como em sismologia é impossível fazer previsões, não é possível saber se esses eventos vão ficar restritos às proximidades de Amargosa ou vão iniciar um novo ciclo de intensa atividade sísmica nessa região da Bahia”, afirma o blog oficial do Labsis.

Os tremores de terra na região Nordeste ocorrem ao mesmo tempo que a chamada dorsal meso-oceânica também está em intensa atividade. As dorsais oceânicas são cadeias de montanhosas submarinas, resultado do lento afastamento de placas tectônicas.

Um dos maiores tremores dessa dorsa, no domingo (30), entre a costa brasileira e africana, atingiu 6,5 de magnitude, a cerca de 600 km a nordeste de Fernando de Noronha. Nos últimos 30 dias foram 11 fortes tremores nessa dorsal, segundo dados do Labsis/UFRN.

R7

 

Atendimentos a ciclistas atropelados crescem 57% de 2010 a 2019

O número de atendimentos hospitalares a ciclistas atropelados cresceu 57% entre 2010 e 2019. Passaram de 1.024, em 2010, para 1.610, em 2019. Em 2020, até junho, já foram pelo menos 690 internações registradas no Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos dez anos foram quase 13 mil internações e R$ 15 milhões a cada ano no tratamento de ciclistas que colidiram com motocicletas, automóveis, ônibus, caminhões e outros veículos de transporte.

Esse levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), lançado hoje (31). Alguns estados se destacam. São Paulo, o mais populoso do país, teve 4.546 internações nos últimos dez anos, liderando as estatísticas. Minas Gerais aparece em segundo, com 1.379 internações, e o Paraná em terceiro, com 892 internações nesse período.

Os números que revelam o aumento de casos se mostram mais presentes em estados como Rio Grande do Norte e Pernambuco. No primeiro, houve uma variação positiva de 1.250% no número de internações entre 2010 e 2020, e no segundo a variação foi de 678%. Minas Gerais também se destaca, com 400% de variação positiva nos últimos dez anos.

O mesmo estudo mostra que, entre 2010 e 2019, 13.718 ciclistas morreram no trânsito após se envolverem em algum acidente, 60% deles em atropelamentos.

Nem o isolamento social, aplicado no país em virtude da pandemia do novo coronavírus, freou o número de acidentes. Na comparação com o mesmo período de 2019, as internações tiveram baixa de apenas 13%. “Isso pode estar associado ao aumento de velocidade e à imprudência, impulsionadas por este momento de menor fiscalização”, avalia Carlos Eid, coordenador do Departamento de Atendimento Pré-Hospitalar da Abramet.

De acordo com Eid, o aumento no número de acidentes e consequentes atendimentos médicos são causados pelo maior uso da bicicleta no dia a dia, em detrimento de outros veículos. “Diversos fatores estimulam essa migração, como o excesso de congestionamento nos grandes centros, o preço do combustível e o custo módico do veículo. Por isso, a bicicleta tornou-se opção competitiva de transporte, o que exige ainda mais nossa atenção”.

Em 2018, o presidente da República, Michel Temer, sancionou o Programa Bicicleta Brasil, que visa a estimular a construção de ciclovias, ciclofaixas, bicicletários e a oferecer pontos de aluguel de bicicletas. O programa, no entanto, ainda depende de regulamentação.

Para o presidente da Abramet, Antonio Meira Júnior, as cidades não têm acompanhado o crescimento da demanda e não têm investido em infraestrutura suficiente. “É preciso reconhecer que, ao longo dos últimos anos, houve melhorias na estrutura de algumas cidades, sobretudo em grandes capitais como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, essas mudanças não acompanharam a crescente demanda de pessoas que utilizam as bicicletas como meio de transporte, esporte ou lazer”.

Texto e foto: Agência Brasil