Abertas as inscrições para a Corrida e Caminhada do Médico 2024

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Contagem regressiva para a Corrida e Caminhada do Médico que acontecerá, no dia 13 de outubro, a partir das 6h30, com concentração na sede da Associação Médica do RN que fica localizada na Av. Hermes da Fonseca, 1396, no bairro Tirol, em Natal.

O evento é aberto para o público em geral e contará com percursos de 5km e 10km. Todos os participantes receberão camisas e medalhas personalizadas.

As inscrições devem ser realizadas pelo link https://www.ticketsports.com.br/e/CORRIDA%20DOS%20MEDICOS%202024-69471 ou em nossa Associação Médica.

Agora corra pois as vagas são limitadas.

A Corrida e Caminhada do Médico é uma realização da Associação Médica do RN e da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional RN estando inserida na Campanha Outubro Rosa de prevenção ao Câncer de Mama.

Mais informações pelo (84) 99921.3091, das 8h às 16h

RN lidera taxas de obesidade em crianças e adolescentes no Nordeste

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O natalense Miguel Lira, de 15 anos, começou a ganhar peso gradativamente em 2021. No final do ano seguinte, imerso em uma rotina sedentária e já diagnosticado com transtorno de ansiedade, descobriu que estava pré-diabético. A condição veio acompanhada da obesidade. No Rio Grande do Norte, a taxa de obesidade entre adolescentes é a maior entre os estados do Nordeste, com 11.19%, correspondente a 11.903 pessoas desse público, enfrentando a condição. O número supera a média nacional, de 9.87%. A liderança se mantém, ainda, nos casos observados entre crianças de 5 a 10 anos, com percentual de 11.25%.

De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o consumo excessivo de alimentos industrializados, o sedentarismo e políticas de saúde pouco efetivas estão entre os principais fatores para o cenário. Os dados são do Sistema de Vigilância Alimentar (SISVAN), do Ministério da Saúde, e correspondem ao ano de 2023. De acordo com o levantamento, as taxas de obesidade grave no público infantojuvenil também foram lideradas pelo Rio Grande do Norte.

A obesidade é uma condição multifatorial caracterizada pelo excesso de gordura corporal que aumenta os riscos de problemas de saúde. Taísa Macedo, médica endocrinologista pediátrica, explica que as principais causas dessa condição são ambientais, a exemplo de prejuízos no sono, sedentarismo e alimentação inadequada. Os fatores endócrinos/hormonais, por sua vez, correspondem a menos de 5% das causas da obesidade. “Quando a gente vê uma criança com obesidade ambiental exógena, é uma criança com excesso de peso e com alta estatura. Enquanto que a gente, quando observa uma causa endócrina, a criança tem baixa estatura”, esclarece.

No caso do jovem Miguel Lira, o aumento de peso foi desencadeado por fatores psicológicos e sedentarismo. A mãe do jovem, Fernanda Lira, conta que ainda no início de 2021 o filho começou a engordar aos poucos, mas somente no final daquele ano que recebeu o diagnóstico de ansiedade. Nesse período, conhecido como o pós-pandemia, o adolescente também não tinha hábitos saudáveis. “Em dezembro de 2022, tinha acabado de completar 14 anos e estava com 59kg, pré-diabético”, compartilha.

A nutricionista Ana Paula Chiapetti reforça que não há como excluir os fatores genéticos dos casos de obesidade infantojuvenil, mas uma dieta rica em alimentos industrializados pode levar ao desenvolvimento dessa condição. É o caso de comidas com glutamato monossódico, responsável por gerar uma saturação do paladar, tornando os alimentos mais saudáveis e naturais menos atrativos à criança. Na maioria dos casos, são eles os escolhidos para os lanches escolares. “Então, você imagina a criança que leva salgadinho e biscoito recheado todos os dias. São cinco dias na semana e 20 dias no mês”, alerta.

Outro problema apontado pela nutricionista é que, apesar dos industrializados apresentarem calorias elevadas, isso não se reflete em uma composição adequada de nutrientes. Aliado a isso, devido aos hábitos cada vez mais associados ao lazer na frente das telas, até mesmo a vitamina D tende a ser deficiente em crianças e adolescentes com obesidade e sobrepeso. Isso porque as brincadeiras na rua foram deixadas de lado por aparelhos eletrônicos como videogames.

Papel da família no tratamento

Seja nos casos de obesidade, ou nos de sobrepeso, o apoio da família é fundamental para que as crianças e adolescentes consigam recuperar suas qualidades de vida. Ana Paula Chiapetti explica que, quando um paciente chega ao seu consultório acompanhado do responsável, a conscientização sobre a necessidade de mudar os hábitos familiares é um ponto primordial do diálogo. “Eu acredito muito no parental, no poder da família. Uma família tem isso em mãos para conseguir ajustar o volume desses alimentos, realmente tratar exceção como exceção e não tratar exceção como rotina”, complementa.

O suporte a que a especialista se refere foi essencial para Miguel conseguir construir novos hábitos. Fernanda Lira conta que, apesar da mudança ter sido desafiadora, dialogou com ele sobre a importância dela para sua saúde. Aliado a isso, restringiu as ‘baganas’ para os fins de semana e ocasiões especiais. “Se a gente não tem [alimentos não saudáveis] em casa, ele não vai comer”, ressalta.

Tocando na pauta da alimentação, Ana Paula Chiapetti desmistifica a crença de que substituir os alimentos mais calóricos por versões ‘light’, ‘diet’, ou ‘fitness’, pode reverter a obesidade. Isso porque a dieta da criança não deve ser mudada de forma abrupta, mas a partir de substituições conscientes e gradativas que devem estar alinhadas ao contexto familiar. “Exigir que a criança coma uma salada à noite enquanto o adulto pede um fast food, [por exemplo], é impossível a gente achar que isso vai trazer algum resultado”, enfatiza.

Embora exista medicação para auxiliar no combate da obesidade, por meio da inibição do apetite e estímulo à saciedade, Taísa Macedo reitera uma perspectiva semelhante a da nutricionista e defende que a mudança no estilo de vida é a peça chave no tratamento. “A gente sempre tem que dizer que a medicação sozinha, sem mudança de estilo de vida, não vai ter efeito. Muita gente fala do ‘efeito sanfona’. Claro, se você não mudar o jeito que você está vivendo, vai recuperar tudo. A medicação é uma coadjuvante”, defende.

De acordo com Fernanda Lira, desde dezembro de 2022, Miguel saiu da zona do sedentarismo e vem trabalhando para manter a qualidade de vida. A contratação de um profissional de educação física, com quem o filho conseguiu construir um vínculo positivo, foi determinante para que pudesse treinar três vezes na semana. “Com 6 meses de adaptações, as mudanças já eram visíveis, o que fez a autoestima dele [Miguel] melhorar muito e ter estímulo para continuar”, compartilha.

Atualmente, Miguel pesa 60 kg e não relaxa quando o assunto é saúde. A mãe do jovem conta que a vigilância precisa ser mantida, inclusive, no contexto familiar. “A nossa família já tem o hábito de fazer exercícios e manter uma alimentação mais controlada durante a semana. Acredito que é muito importante dar o exemplo e não apenas exigir”, afirma.

O tratamento da obesidade acontece por meio de consultas trimestrais e exige um atendimento multidisciplinar envolvendo as áreas de nutrição, endocrinologia, psicologia e educação física. O conjunto é fundamental para evitar que o adolescente/criança desenvolva doenças metabólicas, dislipidemia (aumento do colesterol) e diabetes tipo 2 no futuro. Nos casos de crianças com pai/mãe obeso(a), especialmente, Taísa Macedo aponta que há 50% de chance da criança apresentar essa condição devido a fatores genéticos. Quando os dois responsáveis são obesos, o percentual sobe para 80%.

Especialistas defendem avanço nas políticas

Enquanto lidera as taxas de obesidade infatojuvenil no Nordeste, o Rio Grande do Norte parece caminhar de forma pouco ativa em prol do combate e prevenção dessa condição. É o que avalia Taísa Macedo, para quem é necessário maior diálogo desse trabalho junto à saúde e ao contexto escolar.

“Eu não consigo ver que está havendo uma política para combater a obesidade infantil. Acho que elas são muito isoladas. Se a gente for falar em merenda escolar, por exemplo, ela é feita para criança que não tem nada para comer em casa. Então ela almoça na hora da merenda”, afirma. Ainda, na visão dela, a ampliação da conscientização perpassa a melhoria da infraestrutura das escolas para que haja mais espaços para atividades esportivas.

Já Ana Paula Chiapetti defende que as campanhas educativas precisam surgir com o propósito de criar uma conexão e dialogar com as crianças e adolescentes. Na avaliação dela, não basta apenas divulgar dados, utilizar palavras técnicas e promover a conscientização por meio de frases como ‘consuma menos açúcar’. O motivo é que esse tipo de linguagem tende a não gerar identificação no público-alvo e, aliada ao uso de ‘palavras difíceis’, não passa o real significado das iniciativas.

“Eu acredito que tem que trazer isso numa mensagem, numa comunicação, que eles se sintam mais representados, que eles olhem e que eles falem: ‘nossa, isso é verdade, a gente não consegue fazer isso, a gente consegue melhorar isso’. Acho que mudar essa linguagem poderia ser interessante”, defende a nutricionista.

Política estadual

A Sesap reconheceu que as taxas são elevadas e informou que desenvolve estratégias de enfrentamento . A pasta reforçou, contudo, que cabe aos municípios executar as ações, enquanto ao Estado compete o monitoramento. “No que tange à responsabilidade da Sesap,existe um trabalho bem consolidado na articulação da Linha de Cuidado do Paciente com Sobrepeso e Obesidade (LCSO), cujo objetivo é organizar o fluxo de atendimento no SUS dos pacientes diagnosticados com excesso de peso, passando por todos os ciclos de vida. Dessa forma, têm sido promovidas reuniões técnicas, bem como capacitações mensais, a fim de qualificar a atenção nutricional de todos os pacientes atendidos na atenção primária”, disse a Sesap. Para o público adolescente e infantil, especialmente, a pasta citou o Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa intersetorial.

Tribuna do Norte

Eleição Conselho Federal Medicina: Chapa 1 tem mais de 60% dos votos contra 39% da chapa 2

Eleição Conselho Federal Medicina: Chapa 1 tem mais de 60% dos votos contra 39% da chapa 2

As eleições para os representantes do Rio Grande do Norte no Conselho Federal de Medicina acontecem dias 06 e 07 de agosto. A chapa 1 União da Medicina, formada pelos médicos Jeancarlo Cavalcante e Marcos Lima, tem larga vantagem frente aos médicos Karla Emereciano e Antônio Sérgio da Chapa 2.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Consult, que constatou que se as eleições fossem hoje, a Chapa 1 teria 60,4% dos votos válidos, contra 39,6% dos concorrentes. A pesquisa Consult foi realizada entra os dias 12 e 21 de julho. Foram feitas 304 entrevistas, sendo 70,7% presencial e 29,3% por telefone.

Parnamirim conquista top 10 no Índice de Progresso Social no RN

Parnamirim alcançou o top 10 no Índice de Progresso Social (IPS Brasil 2024), entre os municípios do RN. O ranking avalia a qualidade de vida nos estados brasileiros e no Distrito Federal, abrangendo todos os 5.570 municípios do país. Parnamirim alcançou pontuação total de 63,54, ficando a frente de Mossoró, que registrou a 28ª colocação.

O bom posicionamento da cidade é fruto de iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura de Parnamirim em diferentes áreas. Na segurança, a criação da Guarda Municipal, a Central de Operações Integradas (COI) e a instalação de iluminação em LED por toda a cidade, são alguns exemplos de melhorias que têm contribuído para ao bem-estar dos cidadãos.

O setor de habitação também merece destaque, com a entrega de 1.300 apartamentos nos empreendimentos Irmã Dulce e Ilhas do Caribe, proporcionando moradia digna e acessível para muitas famílias. O IPS é uma ferramenta desenvolvida por cientistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, que analisa mais de 50 indicadores sociais e ambientais para atribuir uma nota média a cada localidade. 

IPS Brasil avalia três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades, cobrindo 12 componentes como moradia, saúde, educação, segurança e liberdades individuais.

Prefeitura de São Gonçalo do Amarante atua na contingência dos danos causados pelas chuvas nas comunidades de Coqueiros e Jacaraú

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, através das equipes de Defesa Civil e Secretarias Municipais, está atuando de forma intensa para mitigar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram as comunidades de Coqueiros e Jacaraú nos últimos dias. Essas comunidades, cercadas pelo Rio Potengi, foram severamente afetadas após a cheia do rio, resultando em alagamentos que atingiram as casas dessas comunidades e também ruas com pontos de alagamento em Uruaçu.

Foram 78 famílias impactadas pelos alagamentos na região. A Defesa Civil e a Assistência Social orientaram essas famílias a deixarem suas casas e irem para o abrigo provisório organizado pela prefeitura. Além disso, as famílias foram cadastradas para receber o benefício do Aluguel Social. No entanto, as famílias optaram por não ir para o abrigo provisório.

As equipes da prefeitura desempenharam um papel fundamental na orientação, foram cerca de 40 profissionais da gestão municipal mobilizados, que auxiliaram na remoção das pessoas e no cadastramento dos atingidos. “Estamos trabalhando para garantir a segurança e o bem-estar das famílias afetadas. Nossas equipes estão orientando, removendo pessoal e cadastrando aqueles que foram atingidos. Ainda há muito a ser feito, e continuaremos vigilantes e preparados para atuar conforme necessário,” destacou o Secretário Municipal de Defesa Social e coordenador da Defesa Civil, Antônio Peixoto.

A Secretaria de Saúde também iniciou um trabalho de prevenção de doenças infecciosas, vacinando e consultando populares, para garantir a saúde dos moradores. Um monitoramento permanente será realizado no local, com um representante do SAAE observando o nível da água. As equipes de Saúde, Tecnal, Limpeza Urbana, Assistência Social e Defesa Civil permanecerão de prontidão para ajudar e agir a qualquer momento que forem acionadas.

O Prefeito Eraldo Paiva assegurou que está acompanhando de perto a situação desde que ficou ciente dela. “Estamos monitorando a situação de perto e garantimos que nossas equipes prestem toda a assistência possível para as comunidades afetadas. Nosso compromisso é com a segurança e o bem-estar dos nossos cidadãos,” afirmou o prefeito.

À medida que as águas recuarem, será realizado um trabalho de limpeza e conserto das estradas. As Secretarias de Saúde e Assistência Social continuarão com suas atividades de apoio e prevenção, assegurando que todas as necessidades das comunidades sejam atendidas de forma eficiente e rápida.

Biblioteca Municipal de Parnamirim/RN, Elienai Cartaxo, firma parceria com os Correios e envia cartas para o RS

O Projeto “De Norte a Sul: um Rio de Afetos”, tem como objetivo utilizar a escrita para estabelecer uma comunicação entra as crianças do RN e do RS.

A Secretaria de Educação (SME), através da Biblioteca Municipal de Parnamirim, Elienai Cartaxo, criou, em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), o projeto “De Norte a Sul: um Rio de Afetos”, que tem como objetivo utilizar a função social da escrita para estabelecer uma comunicação entre as crianças do município e aquelas que vivem nesse estado atingido por tamanha calamidade. Na última terça-feira (18), após realizarem a confecção das cartas, as crianças foram até a agência dos Correios de Parnamirim e enviaram as postagens para os pequeninos gaúchos.

São cartas escritas por crianças que visitam a biblioteca regulamente e em seguida as enviam para os pequeninos gaúchos. A primeira parte do projeto aconteceu na própria biblioteca, onde os usuários puderam conhecer como funciona o manuscrito e a máquina de escrever. Também mantiveram contato com obras importantes como “Cartas para Pessoas Distantes” do escritor Fábio Monteiro; a “Carta de Pero Vaz de Caminha”, considerada o primeiro documento escrito no Brasil; entre outras.

O gestor dos Correios de Parnamirim , Leandro Ferreira, mostrou satisfação com o projeto, e durante a visita, falou um pouco, para os participantes, sobre a importância a importância e a logística da empresa.  Apesar de estarem distantes cerca de 4 mil quilômetros, as crianças do Rio Grande do Norte (RN) e Rio Grande do Sul (RS), são aproximadas pela força dos manuscritos, e a Biblioteca Municipal de Parnamirim, tem a honra de participar dessa história de sensibilização.

Qualquer criança pode participar. Para isso, entregar sua carta na Biblioteca que fica localizada na Avenida Presidente Getúlio Vargas, nº 151, Centro. Elas serão enviadas pela própria biblioteca até o último dia útil do mês.

 

Por: parnamirim.rn.gov.br/

 

Prefeitura de Parnamirim/RN realiza assinatura de contratos para empreendimento Ilhas do Caribe

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Seahf), realizou na manhã desta quarta-feira (19), a assinatura dos contratos dos apartamentos do empreendimento Ilhas do Caribe. O evento, realizado no ginásio do bairro de Liberdade, contou com a presença de representantes da Caixa Econômica Federal e dos contemplados pelo programa habitacional.

Para o prefeito Rosano Taveira, a assinatura dos contratos é um passo significativo rumo à realização do sonho da casa própria. “As unidades habitacionais fazem parte de um projeto maior de desenvolvimento urbano e melhoria das condições de vida dos cidadãos de Parnamirim”, disse.

Nesta quinta-feira (20) será realizada a entrega oficial das chaves dos apartamentos. A cerimônia marcará um momento de realização para as famílias contempladas, que  poderão desfrutar de seus novos lares.

O secretário Rogério Santiago reforça que a iniciativa é parte de um esforço contínuo para garantir que mais famílias em Parnamirim tenham acesso a habitações seguras e confortáveis, promovendo assim o bem-estar social e a inclusão.

 

Por: parnamirim.rn.gov.br