Idosa que desapareceu após desembarcar no Aeroporto de Natal é encontrada em mata no entorno do terminal

Foto:Cedida

A idosa de 67 anos que desapareceu logo após desembarcar de um voo de São Paulo para Natal, no último sábado (8) foi encontrada com vida nesta quarta-feira (12), perto do terminal aéreo.

A informação foi confirmada por familiares de Rita Caetano de Souza, de 67 anos. Segundo a irmã, Elza Souza, ela foi achada em uma área de mata no entorno do aeroporto, vestida com uma camiseta, e aparentemente debilitada.

Em nota, a Zurich Airport Brasil – administradora do terminal – informou que a equipe de vigilância do aeroporto, ao realizar a ronda de rotina na manhã desta quarta-feira, localizou a senhora na área de mata, próxima a Estrada da Produção.

“De imediato, foram realizados os primeiros socorros e, posteriormente, ela foi encaminhada de ambulância para o Hospital Belarmina Monte, no Centro de São Gonçalo do Amarante”.

A Polícia Civil também confirmou que a mulher foi encontrada nos arredores do terminal, mas informou que ela ainda será ouvida pelos investigadores.

Desaparecimento
O desaparecimento ocorreu no sábado (8). Rita pretendia visitar irmãos e outros parentes no município de São Paulo do Potengi, na região Agreste potiguar. O combinado é de que um dos irmão iria buscá-la no aeroporto.

Segundo Elza Souza, irmã de Rita, o carro que iria buscá-la atrasou cerca de meia hora. Quando Elza chegou ao terminal não encontrou a irmã e não conseguiu contato por telefone.

“Fiquei até meia noite no aeroporto indo de um lado para o outro, procurando ela”, relatou a irmã

Elza ainda informou que no fim da noite teve acesso a imagens das câmeras do aeroporto e percebeu que houve um desencontro.

Elza esperava a irmã no setor de desembarque, mas resolveu procurar o guichê da companhia aérea para obter informações sobre o voo. Nesse momento, Rita passou na área de desembarque.

Pelas câmeras, a mulher foi vista saindo do terminal e procurando informações com taxistas e outras pessoas, mas a família não conseguiu identificar se ela entrou em algum veículo.

Em nota enviada na tarde de terça-feira (11), a Zurich Airport, administradora do terminal, disse que estava à disposição para colaborar com às investigações.

G1 RN

Lagoa de captação transborda e alaga Avenida Ayrton Senna em Natal

A lagoa de captação localizada no cruzamento das avenidas Ayrton Senna e das Alagoas, no conjunto Pirangi, na zona Sul de Natal, transbordou após as fortes chuvas que caíram na cidade.

A água invadiu a pista e dificultou o tráfego dos veículos. Segundo moradores do bairro, há uma suspeita de que a bomba de água que serve para escoar o líquido não esteja funcionando.

A comerciante Istela Natali Batista, de 61 anos, diz que a situação só acontece quando há chuvas mais intensas. “A gente estava com esperança de não acontecer mais porque fizeram uma obra alegando que não ia mais acontecer isso. E, desde essa obra, é a primeira vez que faz isso”, contou.

Motoristas se arriscam em alagamento na Ayrton Senna. Foto: Magnus Nascimento

Ela lembrou que a obra era um encanamento e afirmou que a limpeza é precária na região. Com isso, há muita vegetação no entorno da lagoa. Além disso, ela diz que há uma “lixaria” [se referindo à grande quantidade de lixo] que se dirige à lagoa com o movimento da água.

O comerciante Paulo Roberto Poloni, 41 anos, tem uma empresa na região desde 2017 e afirma que a situação é “constrangedora”. Ele conta que “há cerca de dois anos não acontecia um alagamento na região”. Ele ouviu recentemente a informação de que a bomba que puxaria a água da lagoa para outro ponto estaria quebrada.

A reportagem manteve contato com a Secretaria de Infraestrutura de Natal (Seinfra), mas até o fechamento desta matéria não teve retorno por parte de algum representante da pasta. O espaço segue aberto para o esclarecimento.

Tribuna do Norte

Caern rebate diretor de Comunicação da Prefeitura sobre buracos em Natal: “Há alinhamento junto ao executivo”

Foto: Reprodução

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) rebateu, por meio de nota, as acusações feitas pelo diretor de Comunicação da Prefeitura do Natal, Matheus Peres, em suas redes sociais, sobre a abertura de buracos nas ruas da cidade.

Em vídeo, Matheus afirma que a culpa pelos buracos nas ruas da capital potiguar são de responsabilidade da Caern. O membro da Comunicação da Prefeitura ainda questiona sobre qual seria a motivação da estatal para tomar essas medidas.

“O que tem motivado a Caern a abrir tantos buracos na nossa cidade? É isso mesmo, hoje as principais ruas e avenidas de Natal estão tomadas por buracos de responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte”, publicou.

Em resposta, a Caern informou ao Portal 96 que atua em conjunto com a Prefeitura do Natal e todas as aberturas de buracos para manutenção possuem regulação por parte da Arsban, órgão municipal.

Confira a nota:

A Caern esclarece que as situações em que são abertas as vias para manutenção na rede de abastecimento e esgotamento sanitário são fechadas dentro dos prazos estipulados pela Agência Reguladora (Arsban) da Prefeitura do Natal, que fiscaliza e regula a Companhia.

A Companhia destaca ainda que possui um alinhamento junto ao poder executivo municipal, para o devido planejamento das ações preventivas de substituição de redes. O município indica que haverá recapeamento, como foi na Av. Felizardo Moura, Centro Histórico da Cidade Alta, Ribeira, região das praias urbanas e Av. Getúlio Vargas.

A população pode registrar as demandas através dos canais de atendimento que funcionam 24h por dia, para receber as solicitações da população, sendo eles: o teleatendimento 115, o app Caern Mobile, a Agência Virtual em caern.com.br ou pelo WhatsApp 84 98118-8400.

96 FM

Carro se afunda em buraco e Caern interrompe abastecimento de água em vários bairros

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Um carro entrou parcialmente em um buraco coberto por água localizado na Avenida Miguel Castro, no bairro Nossa Senhora de Nazaré, na Zona Oeste de Natal. A Caern foi acioanada, esteve no local na manhã deste domingo (2), e precisou interromper o abastecimento de água em vários bairros. Segundo testemunhas, o carro estava passando quando caiu na cratera que se formou na via. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do motorista.

Em nota, a Caern afirma que devido ao serviço na tubulação, o fornecimento de água está suspenso para os bairros de Nossa Senhora de Nazaré, Lagoa Nova, Lagoa Seca, Nova Descoberta, Dix-Sept Rosado, Bom Pastor, Quintas e bairro Nordeste.

“A previsão da Companhia é que o serviço seja concluído até o início da noite desta segunda-feira (3), quando será retomada de forma gradativa a distribuição de água para as áreas afetadas. Já o prazo de normalização, ou seja, o tempo para que todos os imóveis estejam com abastecimento pleno é de até 72h após o conserto.”, finaliza a nota da Caern.

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Sucata musical: mecânico natalense transforma “lixo” em instrumentos

O que para muitos seria sucata ou objeto de descarte, para Glauco é fonte de criatividade. Ao transformar o lixo em arte, o mecânico resgata o potencial do material, agregando novo valor para o que seria perdido. Aliando ao seu amor pela música, Glauco pôde, através da sua criatividade, poder realizar seu sonho de infância de aprender a tocar bateria, com a bateria que ele mesmo criou.

A história de Glauco Rocha com a reciclagem de materiais se deu pela vontade que teve, ainda criança, de aprender a tocar bateria. Sem condições de comprar sua própria bateria, já na juventude Glauco foi desenvolvendo seu próprio arranjo com tambores e baldes para poder dedicar-se ao seu sonho, aperfeiçoando-se com outros materiais até ficar conhecido entre os amigos como o referencial técnico no conserto e na produção dos instrumentos.

“Ainda adolescente eu vi que eu tinha talento para toda essa reforma que faço nos materiais, por isso persisti tanto em dar continuidade. Até porque, é uma coisa que me faz muito bem. Gosto muito de poder dar nova vida aos materiais que vou encontrando”, conta Glauco.

Apesar do amor tão antigo pela música, o encontro de Glauco com o seu ‘Rock N’ Roll’ chegou em sua vida por um acaso. “Minha família sempre gostou de música, isso eu não posso negar. Mas eles sempre foram mais chegados em músicas animadas e dançantes, e eu sempre frequentei com eles esses espaços. Porém, foi apenas quando cheguei em Brasília que eu pude conhecer o Rock e perceber :‘Meu Deus, é isso que eu quero pra mim’”, relembra, com emoção.

Com seu pai militar levando a família a se deslocar pelo Brasil, com seus pais e irmãos, Glauco chegou a Brasília com idade próxima aos 10 anos e, junto à família, pôde desfrutar do cenário musical que estava então nascendo na capital brasileira. “Viver minha juventude em Brasília foi fundamental para eu desenvolver a minha paixão musical e, consequentemente, ser quem eu sou hoje”, reflete Glauco.

Em Brasília, Glauco pôde descobrir o Rock Nacional e aproveitar o desabrochar de bandas como Legião Urbana, Titãs, e Capital Inicial, aproveitando também para imergir no famoso cenário musical dos anos 80. “Iniciei naquela época o meu interesse pelo gênero, e também foi quando passei a gostar de colecionar CDs e Vinis, que continuo até hoje”, conta o baterista.

Mesmo com a participação da sua família na descoberta do novo gênero, Glauco conta que não teve apoio dos pais no seu interesse em aprimorar o seu talento musical, e relembra até mesmo que os pais chegavam a jogar os seus CDs no lixo, para distanciar o adolescente do gênero. Mas, mesmo assim, Glauco não desistiu de sua paixão, e ainda adolescente confeccionou a sua primeira bateria, dando início ao desabrochar do seu talento musical.
“Minha afinidade sempre foi com a bateria e instrumentos de percussão. Já até perdi a conta de quantos instrumentos eu já fiz de lá pra cá, pois nunca fui de ficar guardando. E também sempre que um amigo precisava de algum reparo, era a mim que eles procuravam, pois sabiam que eu, não apenas tinha habilidade, como também sempre tive o interesse de fazer qualquer reparo com perfeição. E isso eu também fui trazendo para o meu trabalho”, conta o mecânico.

Glauco relembra que logo percebeu a necessidade de ter que afastar-se da família e sair da casa dos pais para poder dar seguimento ao seu sonho, dando então início a sua vida profissional. De volta a Natal, ainda adolescente, o jovem fez curso de elétrica no Senai, percebendo que a sua criatividade e habilidade manual se estendiam para além dos instrumentos musicais. “Ainda no curso eu pude perceber que eu tinha interesse para sempre fazer mais e melhor do que aquilo que era proposto. Lá era mais voltado para serviços de elétrica a nível industrial, e nunca foi o que eu queria. Pelo contrário, queria distância do sistema de patrões e coisas do tipo, e sei que essa minha ideologia veio muito das influências musicais que eu tive na minha juventude”, explica Glauco.

Aos 19 anos, após concluir o curso, o mecânico deu início à sua vida profissional já no bairro onde hoje reconhece ser o seu lugar. “Desde o meu primeiro trabalho eu estou aqui na Ribeira e sei que é aqui que eu preciso estar. Foi aqui que comecei a minha vida profissional, que dei continuidade às minhas artes, e que criei a minha família. Já morei no Rio de Janeiro e em Brasília, mas não largo a minha Ribeira por nada”, declara o artista.

Mesmo com a vida profissional iniciada, Glauco não abriu mão de seguir com a sua paixão pela música: continuou a criar baterias e instrumentos de percussão com o material que ia encontrando pelas ruas e oficinas da Ribeira e, ainda jovem, passou a integrar uma banda de rock, onde conseguiu desde então realizar seu desejo antigo de ser baterista.

A decisão de ter a própria oficina aconteceu em 2004

Glauco iniciou a sua própria oficina aos 29 anos, em 2004, e desde então concilia seu trabalho como mecânico com as suas criações. Dos instrumentos expostos na sua oficina, estão desde baterias criadas com tambores de pneu e pratos feitos com fundos de toneis, a até mesmo um carrilhão feito a partir dos canos de alumínios que antes pertenciam a cortadores de grama quebrados que lá foram descartados.

“Onde muitos enxergam lixo, eu vejo o potencial que o material tem. Muitas vezes estou aqui trabalhando e ao descartar um objeto, largar ele em qualquer lugar, escuto o som que fez e já começo a pensar o que posso criar a partir daquilo”, conta. Glauco também utiliza seu talento para criar outros tipos de peças não musicais, como esculturas de bonecos ou animais, a partir de fio de cobre.

Sempre perfeccionista, Glauco percebe que é referência também entre os colegas mecânicos pela sua dedicação para realizar os reparos em máquinas com maestria, chegando até mesmo a criar novas máquinas para realizar o seu próprio trabalho com maior precisão. Mostrando todo o resultado do seu esforço e capacidade, Glauco apresenta o seu torno que, diferente de outros modelos da máquina, realiza os reparos difíceis com uma precisão milimétrica. “Eu iniciei sonhando em poder tocar bateria enquanto tinha dinheiro para comprar apenas a baqueta. Então, poder montar máquinas do zero é de certa forma uma continuidade do meu potencial que eu descobri lá atrás”, lembra o mecânico.

Hoje Glauco é conhecido pelo bairro pelo seu talento em confeccionar os instrumentos musicais com a sucata, e já até costuma receber o material de colegas e catadores que passam pela sua oficina ofertando as peças para serem futuros instrumentos.

Dando continuidade ao talento, o filho de Glauco surpreende o pai com a sua habilidade musical desde os seus 3 anos de idade, e hoje aos 13 anos junta-se aos pais para praticar dentro de casa. “A minha esposa entrou para a minha banda (Discarga Violenta) como baixista, hoje nós três somos apaixonados pela música e até tocamos juntos em casa. A minha família é a minha maior inspiração, são o meu grande suporte e incentivo”, conta.

Agora, sabendo da importância do seu trabalho, Glauco reconhece a influência positiva que as suas peças podem ter para futuros músicos, e tem interesse em expor mais as suas peças em feiras pela cidade. “Já participei de algumas feiras de artesanato, mas sozinho é difícil levar o material todo para algum lugar. Tenho interesse em participar de mais eventos, mas neste momento não posso arcar com o custo que é. Então seguirei aqui produzindo no meu espaço, sempre ativo e criativo”, conclui Glauco.

Gabriela Liberato
Repórter

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Boletim aponta seis trechos impróprios para banho em Natal e um em Nísia Floresta

O Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte nº 21/2024, emitido nessa sexta-feira (24), mostra que dos 33 pontos analisados sete encontram-se impróprios para banho. Desses, seis trechos são em Natal e o outro é em Nísia Floresta.

Os trechos contraindicados para banhistas são: Praia da Redinha (Rio Potengi); Praia de Areia Preta (Escadaria de Mãe Luiza); Ponta Negra (Acesso Principal, Rua C.G. Teixeira – Escadaria e Rua M.S. Medeiros); Via Costeira (Barreira D´água), em Natal; e Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta.

Foram coletadas e classificadas 33 amostras de água em pontos distribuídos na faixa costeira dos municípios de Extremoz, Natal, Parnamirim e Nísia Floresta. A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas. A classificação tem por base as normas estabelecidas na Resolução n.º 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), e faz parte do Programa Água Azul.

As informações completas do boletim estão disponíveis em: idema.rn.gov.br.

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