Teto do Santuário do Morro da Conceição, no Recife, desaba – Foto: Reprodução
O teto do Santuário do Morro da Conceição, localizado na Zona Norte do Recife, desabou nesta sexta-feira (30), no início da tarde. O acidente, que aconteceu durante uma distribuição de cestas básicas, deixou mortos e feridos, mas o número de vítimas não foi informado até a última atualização desta reportagem.
Duas pessoas morreram no acidente, de acordo com a prefeitura do Recife. Imagens feitas no local e enviadas para a TV Globo mostram vítimas deitas no chão recebendo atendimento.
Os feridos foram levados para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, na mesma região da capital pernambucana, e para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central da cidade.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (PM), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Defesa Civil foram ao local, de acordo com o Centro de Operações do Recife (COP).
“Acabo de saber do desabamento do teto do Santuário do Morro da Conceição, no Recife. Estou no Sertão, para agenda administrativa, mas já acionamos nossas equipes de segurança para resgate e atendimento imediato às vítimas. Que Deus e Nossa Senhora da Conceição console a todos”, disse a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), em nota.
A vice-governadora, Priscila Krause (Cidadania), se pronunciou sobre o acidente em uma postagem no X. “Acabei de saber do desabamento do teto do Santuário do Morro da Conceição, no Recife. A nossa equipe do Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar já estão no local. Estou indo agora ao Morro para acompanhar de perto os desdobramentos dessa tragédia”, afirmou.
A deputada Natália Bonavides, candidata a prefeita de Natal, caminhou pelas ruas de Neópolis nesta terça-feira (27) e conversou com os moradores do bairro sobre os principais problemas da região.
“O povo de Neópolis sofre com os alagamentos em períodos chuvosos e também com a falta de oferta de ônibus e de infraestrutura urbana. Há um ano, dez casas foram interditadas em Neópolis após um deslizamento, que aconteceu por omissão da prefeitura. Os problemas estruturais criados pelas gestões que se revezam na administração de Natal nos últimos 20 anos estão espalhados por toda a cidade. Só a candidatura que se propõe a fazer diferente pode mudar essa situação. E essa candidatura é a nossa”, declarou Natália.
Na caminhada, a candidata Natália Bonavides foi acompanhada de candidatas e candidatos à Câmara Municipal, militantes e também pela deputada Isolda Dantas e pelo deputado Francisco.
Durante a VIII edição do projeto MPRN Perto de Você, que acontece nesta semana, a Prefeitura de Parnamirim e o Ministério Público firmaram um Termo de Cooperação Técnica para a difusão e promoção da justiça restaurativa nas políticas públicas desenvolvidas na cidade. Na prática, o documento firma o compromisso entre os entes de adotar ações que possibilitem, inicialmente, a formação de servidores e cidadãos para atuar em situações de conflito na prestação de serviços públicos.
O objetivo é aprimorar os meios de resolver problemas sociais, tendo como base uma cultura pacífica de diálogo entre os envolvidos para resolver os problemas de forma conjunta. A Prefeitura vai garantir as condições físicas e materiais, além de indicar servidores que serão capacitados para se tornarem facilitadores e multiplicadores de práticas restaurativas. O acordo terá duração de 48 meses.
O prefeito Rosano Taveira e seu secretariado participaram da cerimônia de abertura do projeto MPRN Perto de Você nesta segunda-feira (12). O gestor parnamirinense disse que a parceria da Prefeitura com o MP é muito importante e que a principal beneficiada será a população. “O termo de cooperação que firmamos hoje vai propiciar a melhoria contínua dos serviços públicos, o que interessa tanto à Prefeitura, quanto ao Ministério Público e à sociedade. Essa parceria com certeza vai gerar bons frutos muito em breve”, disse.
Contagem regressiva para a Corrida e Caminhada do Médico que acontecerá, no dia 13 de outubro, a partir das 6h30, com concentração na sede da Associação Médica do RN que fica localizada na Av. Hermes da Fonseca, 1396, no bairro Tirol, em Natal.
O evento é aberto para o público em geral e contará com percursos de 5km e 10km. Todos os participantes receberão camisas e medalhas personalizadas.
A Corrida e Caminhada do Médico é uma realização da Associação Médica do RN e da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional RN estando inserida na Campanha Outubro Rosa de prevenção ao Câncer de Mama.
Mais informações pelo (84) 99921.3091, das 8h às 16h
O natalense Miguel Lira, de 15 anos, começou a ganhar peso gradativamente em 2021. No final do ano seguinte, imerso em uma rotina sedentária e já diagnosticado com transtorno de ansiedade, descobriu que estava pré-diabético. A condição veio acompanhada da obesidade. No Rio Grande do Norte, a taxa de obesidade entre adolescentes é a maior entre os estados do Nordeste, com 11.19%, correspondente a 11.903 pessoas desse público, enfrentando a condição. O número supera a média nacional, de 9.87%. A liderança se mantém, ainda, nos casos observados entre crianças de 5 a 10 anos, com percentual de 11.25%.
De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o consumo excessivo de alimentos industrializados, o sedentarismo e políticas de saúde pouco efetivas estão entre os principais fatores para o cenário. Os dados são do Sistema de Vigilância Alimentar (SISVAN), do Ministério da Saúde, e correspondem ao ano de 2023. De acordo com o levantamento, as taxas de obesidade grave no público infantojuvenil também foram lideradas pelo Rio Grande do Norte.
A obesidade é uma condição multifatorial caracterizada pelo excesso de gordura corporal que aumenta os riscos de problemas de saúde. Taísa Macedo, médica endocrinologista pediátrica, explica que as principais causas dessa condição são ambientais, a exemplo de prejuízos no sono, sedentarismo e alimentação inadequada. Os fatores endócrinos/hormonais, por sua vez, correspondem a menos de 5% das causas da obesidade. “Quando a gente vê uma criança com obesidade ambiental exógena, é uma criança com excesso de peso e com alta estatura. Enquanto que a gente, quando observa uma causa endócrina, a criança tem baixa estatura”, esclarece.
No caso do jovem Miguel Lira, o aumento de peso foi desencadeado por fatores psicológicos e sedentarismo. A mãe do jovem, Fernanda Lira, conta que ainda no início de 2021 o filho começou a engordar aos poucos, mas somente no final daquele ano que recebeu o diagnóstico de ansiedade. Nesse período, conhecido como o pós-pandemia, o adolescente também não tinha hábitos saudáveis. “Em dezembro de 2022, tinha acabado de completar 14 anos e estava com 59kg, pré-diabético”, compartilha.
A nutricionista Ana Paula Chiapetti reforça que não há como excluir os fatores genéticos dos casos de obesidade infantojuvenil, mas uma dieta rica em alimentos industrializados pode levar ao desenvolvimento dessa condição. É o caso de comidas com glutamato monossódico, responsável por gerar uma saturação do paladar, tornando os alimentos mais saudáveis e naturais menos atrativos à criança. Na maioria dos casos, são eles os escolhidos para os lanches escolares. “Então, você imagina a criança que leva salgadinho e biscoito recheado todos os dias. São cinco dias na semana e 20 dias no mês”, alerta.
Outro problema apontado pela nutricionista é que, apesar dos industrializados apresentarem calorias elevadas, isso não se reflete em uma composição adequada de nutrientes. Aliado a isso, devido aos hábitos cada vez mais associados ao lazer na frente das telas, até mesmo a vitamina D tende a ser deficiente em crianças e adolescentes com obesidade e sobrepeso. Isso porque as brincadeiras na rua foram deixadas de lado por aparelhos eletrônicos como videogames.
Papel da família no tratamento
Seja nos casos de obesidade, ou nos de sobrepeso, o apoio da família é fundamental para que as crianças e adolescentes consigam recuperar suas qualidades de vida. Ana Paula Chiapetti explica que, quando um paciente chega ao seu consultório acompanhado do responsável, a conscientização sobre a necessidade de mudar os hábitos familiares é um ponto primordial do diálogo. “Eu acredito muito no parental, no poder da família. Uma família tem isso em mãos para conseguir ajustar o volume desses alimentos, realmente tratar exceção como exceção e não tratar exceção como rotina”, complementa.
O suporte a que a especialista se refere foi essencial para Miguel conseguir construir novos hábitos. Fernanda Lira conta que, apesar da mudança ter sido desafiadora, dialogou com ele sobre a importância dela para sua saúde. Aliado a isso, restringiu as ‘baganas’ para os fins de semana e ocasiões especiais. “Se a gente não tem [alimentos não saudáveis] em casa, ele não vai comer”, ressalta.
Tocando na pauta da alimentação, Ana Paula Chiapetti desmistifica a crença de que substituir os alimentos mais calóricos por versões ‘light’, ‘diet’, ou ‘fitness’, pode reverter a obesidade. Isso porque a dieta da criança não deve ser mudada de forma abrupta, mas a partir de substituições conscientes e gradativas que devem estar alinhadas ao contexto familiar. “Exigir que a criança coma uma salada à noite enquanto o adulto pede um fast food, [por exemplo], é impossível a gente achar que isso vai trazer algum resultado”, enfatiza.
Embora exista medicação para auxiliar no combate da obesidade, por meio da inibição do apetite e estímulo à saciedade, Taísa Macedo reitera uma perspectiva semelhante a da nutricionista e defende que a mudança no estilo de vida é a peça chave no tratamento. “A gente sempre tem que dizer que a medicação sozinha, sem mudança de estilo de vida, não vai ter efeito. Muita gente fala do ‘efeito sanfona’. Claro, se você não mudar o jeito que você está vivendo, vai recuperar tudo. A medicação é uma coadjuvante”, defende.
De acordo com Fernanda Lira, desde dezembro de 2022, Miguel saiu da zona do sedentarismo e vem trabalhando para manter a qualidade de vida. A contratação de um profissional de educação física, com quem o filho conseguiu construir um vínculo positivo, foi determinante para que pudesse treinar três vezes na semana. “Com 6 meses de adaptações, as mudanças já eram visíveis, o que fez a autoestima dele [Miguel] melhorar muito e ter estímulo para continuar”, compartilha.
Atualmente, Miguel pesa 60 kg e não relaxa quando o assunto é saúde. A mãe do jovem conta que a vigilância precisa ser mantida, inclusive, no contexto familiar. “A nossa família já tem o hábito de fazer exercícios e manter uma alimentação mais controlada durante a semana. Acredito que é muito importante dar o exemplo e não apenas exigir”, afirma.
O tratamento da obesidade acontece por meio de consultas trimestrais e exige um atendimento multidisciplinar envolvendo as áreas de nutrição, endocrinologia, psicologia e educação física. O conjunto é fundamental para evitar que o adolescente/criança desenvolva doenças metabólicas, dislipidemia (aumento do colesterol) e diabetes tipo 2 no futuro. Nos casos de crianças com pai/mãe obeso(a), especialmente, Taísa Macedo aponta que há 50% de chance da criança apresentar essa condição devido a fatores genéticos. Quando os dois responsáveis são obesos, o percentual sobe para 80%.
Especialistas defendem avanço nas políticas
Enquanto lidera as taxas de obesidade infatojuvenil no Nordeste, o Rio Grande do Norte parece caminhar de forma pouco ativa em prol do combate e prevenção dessa condição. É o que avalia Taísa Macedo, para quem é necessário maior diálogo desse trabalho junto à saúde e ao contexto escolar.
“Eu não consigo ver que está havendo uma política para combater a obesidade infantil. Acho que elas são muito isoladas. Se a gente for falar em merenda escolar, por exemplo, ela é feita para criança que não tem nada para comer em casa. Então ela almoça na hora da merenda”, afirma. Ainda, na visão dela, a ampliação da conscientização perpassa a melhoria da infraestrutura das escolas para que haja mais espaços para atividades esportivas.
Já Ana Paula Chiapetti defende que as campanhas educativas precisam surgir com o propósito de criar uma conexão e dialogar com as crianças e adolescentes. Na avaliação dela, não basta apenas divulgar dados, utilizar palavras técnicas e promover a conscientização por meio de frases como ‘consuma menos açúcar’. O motivo é que esse tipo de linguagem tende a não gerar identificação no público-alvo e, aliada ao uso de ‘palavras difíceis’, não passa o real significado das iniciativas.
“Eu acredito que tem que trazer isso numa mensagem, numa comunicação, que eles se sintam mais representados, que eles olhem e que eles falem: ‘nossa, isso é verdade, a gente não consegue fazer isso, a gente consegue melhorar isso’. Acho que mudar essa linguagem poderia ser interessante”, defende a nutricionista.
Política estadual
A Sesap reconheceu que as taxas são elevadas e informou que desenvolve estratégias de enfrentamento . A pasta reforçou, contudo, que cabe aos municípios executar as ações, enquanto ao Estado compete o monitoramento. “No que tange à responsabilidade da Sesap,existe um trabalho bem consolidado na articulação da Linha de Cuidado do Paciente com Sobrepeso e Obesidade (LCSO), cujo objetivo é organizar o fluxo de atendimento no SUS dos pacientes diagnosticados com excesso de peso, passando por todos os ciclos de vida. Dessa forma, têm sido promovidas reuniões técnicas, bem como capacitações mensais, a fim de qualificar a atenção nutricional de todos os pacientes atendidos na atenção primária”, disse a Sesap. Para o público adolescente e infantil, especialmente, a pasta citou o Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa intersetorial.
As eleições para os representantes do Rio Grande do Norte no Conselho Federal de Medicina acontecem dias 06 e 07 de agosto. A chapa 1 União da Medicina, formada pelos médicos Jeancarlo Cavalcante e Marcos Lima, tem larga vantagem frente aos médicos Karla Emereciano e Antônio Sérgio da Chapa 2.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Consult, que constatou que se as eleições fossem hoje, a Chapa 1 teria 60,4% dos votos válidos, contra 39,6% dos concorrentes. A pesquisa Consult foi realizada entra os dias 12 e 21 de julho. Foram feitas 304 entrevistas, sendo 70,7% presencial e 29,3% por telefone.
Parnamirim alcançou o top 10 no Índice de Progresso Social (IPS Brasil 2024), entre os municípios do RN. O ranking avalia a qualidade de vida nos estados brasileiros e no Distrito Federal, abrangendo todos os 5.570 municípios do país. Parnamirim alcançou pontuação total de 63,54, ficando a frente de Mossoró, que registrou a 28ª colocação.
O bom posicionamento da cidade é fruto de iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura de Parnamirim em diferentes áreas. Na segurança, a criação da Guarda Municipal, a Central de Operações Integradas (COI) e a instalação de iluminação em LED por toda a cidade, são alguns exemplos de melhorias que têm contribuído para ao bem-estar dos cidadãos.
O setor de habitação também merece destaque, com a entrega de 1.300 apartamentos nos empreendimentos Irmã Dulce e Ilhas do Caribe, proporcionando moradia digna e acessível para muitas famílias. O IPS é uma ferramenta desenvolvida por cientistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, que analisa mais de 50 indicadores sociais e ambientais para atribuir uma nota média a cada localidade.
IPS Brasil avalia três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades, cobrindo 12 componentes como moradia, saúde, educação, segurança e liberdades individuais.