O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (20.abr.2021) que “não teme” a CPI da Covid no Senado, implantada para apurar a gestão do governo federal na pandemia.
Em reunião on-line com empresários, Bolsonaro disse que trabalha para vacinar a população, e, com ela, o país volte a crescer com maior velocidade.
“O Brasil não parou. Fizemos muita coisa no ano passado, desde a gestão Pazuello, e as vacinas são uma realidade hoje. Não temos medo de CPI, mas espero que essa ação não prejudique o nosso trabalho”, afirmou.
A declaração foi durante o evento “Diálogos pelo Brasil”, grupo criado pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, para mediar a relação do setor com o governo federal.
O encontro foi mais um esforço do Planalto para se aproximar do setor produtivo em meio ao recrudescimento da pandemia.
Ao final da reunião, os empresários cobraram um posicionamento do governo em relação à Cúpula do Clima, que começa nesta 4ª feira, convocada pelo presidente norte-americano, Joe Biden.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou da conversa. Disse ser necessário desenvolver economicamente a região amazônica, para oferecer oportunidades a todos e sufocar os desmatamentos ilegais.
Salles defendeu o pagamento pelos créditos de carbono, conforme definido no protocolo de Kyoto em 2005.
Também na reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a agenda de reformas e as ações adotadas para conter a crise econômica. “Houve a renovação do auxílio e estamos seguindo o mesmo rigor e moderação com os quais conduzimos nossas ações no ano passado, mas com o compromisso de preservar vidas e salvar empregos”.
Diálogos pelo Brasil
Os grupos representados no Conselho são os maiores criadores de empregos, pagadores de impostos e investidores do país.
“Este grupo de empresários sabe como investir e fazer a roda da economia girar. O que precisamos é de um ambiente seguro para isso, razão pela qual apoiamos as reformas estruturais”, afirmou Skaf. “A reforma Administrativa é a que está mais adiantada e merece o esforço de todos para a sua aprovação”.
Ao todo, Bolsonaro convocou 8 ministros para a reunião. Estavam presentes:
- Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil;
- Carlos França, ministro das Relações Exteriores;
- Paulo Guedes, ministro da Economia;
- Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura;
- Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;
- Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia; e
- Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
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Poder 360.