Base do prefeito na câmara ficou em recuperação no primeiro teste

A simples votação de um veto do Prefeito Taveira na Câmara, revelou a fragilidade da base e também o despreparo do líder Maycon Borges na condução das matérias de interesse do Executivo.

Os vereadores de oposição, fizeram uma sustentação oral, baseada no que diz a legislação atual e o bate cabeça se instalou na sessão.

Marquinhos da Climep ficou tonto e não sabia se votava a favor ou contra a matéria que tratava sobre uma emenda impositiva da então vereadora e hoje vice prefeita, Kátia Pires, no valor de 180 mil para a instalação do núcleo de pediatria, no prédio que funcionou a antiga UPA em Rosa dos Ventos.

O novato Marquinhos lavou as mãos e se absteve de votar, dizendo que não tinha entendido nada e deixou o abacaxi para o presidente Wolney França, que foi obrigado a votar para desempatar e garantir a maioria para o prefeito Taveira.

Outro que ficou em recuperação foi o sindicalista e hoje afiadíssimo com o executivo Michel Borges, que tem um discurso forte quando se trata de atacar, mas quando foi chamado para defender e articular a base para manutenção do famoso veto, mostrou-se inexperiente no trâmite legislativo.

O placar da votação já começa a falar 8 X 8, isso porque não foi nenhuma matéria polêmica. Imaginem quando for exigido um esforço maior de cada um e o assunto tenha uma repercussão maior, ou quando a imagem do vereador possa ser arranhada.

O primeiro teste da bancada foi dividido, ou seja, ficou em recuperação. M & M – Michael e Marquinhos foram os destaques da sessão e ficou claro que ser pedra é muito bom, difícil é ser vidraça.