Pastor Alex acredita que Taveira não tem dormido direito desde que ele deixou a gestão

O vereador Alex Sandro da Conceição Nunes da Silva, o “Pastor Alex”, aparece forte no cenário político  de Parnamirim. Eleito na oposição, passou a integrar a gestão do prefeito Rosano Taveira e de lá saiu insatisfeito. Hoje, coloca seu nome “disponível para a chapa majoritária” e considera a administração do coronel “um governo de ditadura, que acha que só ele sabe, que só ele tem que ditar regras”

Na Liberdade FM, sábado passado, Alex disse aos jornalistas Gilson Moura e João Ricardo Correia que um dos pontos de desgaste da sua relação política com Taveira foi a falta de diálogo. “Fomos conversar várias vezes sobre política e ele disse que só conversava sobre chapa de vice aos 47 do segundo tempo”, lembrou.

Alex lembra que foi eleito sem nenhum vínculo com a gestão municipal e que começou a discordar, quando na primeira reunião de Taveira (que ele todo o tempo da entrevista chamou de gestor), somente os treze vereadores da base do prefeito foram convidados, ficando de fora os cinco da oposição. “Eu acredito que passadas as eleições, os palanques devem ser desarmados, pois todos os vereadores são representantes do povo e têm o mesmo direito de participação”, disse o vereador pelo Solidariedade.

Evangélico, filho espiritual e político do pastor Sandoval, Alex relatou que nunca foi preso a não falar o que não está de acordo com o gestor. Explicou que aceitou participar da gestão por acreditar que poderia ajudar, mas não gostou da forma de administrar do coronel Taveira, que o chamou de “ator”, após o rompimento, durante entrevista no mesmo programa “A Voz da Liberdade” há algumas semanas. “Ele me chamou de ator porque sabe da ‘perca’ grande que teve com a saída, tanto minha quanto do pastor Sandoval. Acredito que de lá pra cá ele não tem conseguido dormir direito, pois não entramos na oposição para brincar, nós entramos para vencer as eleições”, enfatizou.

Pastor Alex acredita que todas as forças políticas que estiverem insatisfeitas com a gestão do prefeito-coronel Rosano Taveira se unirão para derrotá-lo. Topa ser candidato a vice, mas não descarta lançar seu nome como candidato a prefeito.

Confira a entrevista ( a partir de 56’00”) >>> encurtador.com.br/tHIM3

Foto: Dimas Nascimento

Tapioca mantém esperança de ser o vice de Taveira e critica políticos que fazem “pacto com o diabo”

Tapioca tem origem humilde e acredita ser bom nome para chapa com o prefeito Rosano Taveira

Valdemir Ferreira da Silva tem origem em uma família pobre onde, basicamente, os recursos para a sobrevivência vinham da venda de tapiocas. Desde 1961, passou a morar em Parnamirim, no antigo bairro do Carrasco, hoje Boa Esperança. Ainda menino, cuidava da venda dos produtos onde morava, enquanto a outra parte da produção feita por sua mãe era vendida por ela no antigo mercado do Alecrim, em Natal, onde atualmente está a Praça Gentil Ferreira. Aos 18 anos, realizou o sonho de servir à pátria, ingressando na Aeronáutica, onde aperfeiçoou a paixão pelos esportes.  Desde 1989, quando foi aprovado em concurso público municipal e já popularmente conhecido como “Tapioca”, o adulto que quando garoto tinha na merenda escolar uma refeição garantida por dia, integrou-se nas questões sociais, enveredou no mundo da política, passou a frequentar reuniões com pessoas influentes da cidade e agora, em 2020, vê-se capacitado, e não esconde de ninguém, como possível companheiro de chapa do prefeito Taveira, na disputa pela comando do executivo parnamirinense.

Tapioca concedeu entrevista aos jornalistas Gilson Moura e João Ricardo Correia, no sábado (15), no programa “A Voz da Liberdade”, na Liberdade FM. Usando terno e gravata e uma máscara com emblemas do Fluminense carioca, falou de forma simples e direta, sem arrodeios. Deixou claro que não está satisfeito totalmente com a gestão do coronel Taveira, a quem fez vários elogios, principalmente no tocante a ouvir o que o povo pensa e precisa para viver melhor. “Tem político que depois de eleito parece que fez pacto com o diabo, pois não recebe mais ninguém, não fala mais com ninguém. Tem outros que ficam usando o nome de Deus eu vão”, criticou, sem citar nomes.

Assumindo o papel de “ouvidor da cidade”, Tapioca, que é filiado ao Cidadania, está convicto que é a melhor opção de Taveira para compor a chapa para a disputa, em novembro próximo. Para ele, o prefeito não precisa de gente para ficar “puxando o saco”, mas, sim, de um vice que vá às ruas, que converse com o povo, que ande de ônibus, de trem, que frequente os hospitais públicos, que não tenha problema em circular pela periferia. “Tenho esse perfil e já disse a Taveira, há mais de um ano, que quero ser o vice dele. Até agora, ele não escolheu o vice. Estou esperando. Não é porque eu não tenha dinheiro, não seja uma pessoa rica que não mereça”, avisa Tapioca, acrescentando que, caso seja rejeitado por Taveira como companheiro de chapa, discutirá com seu partido se seria, ou não, candidato a vereador.

Confira a íntegra da entrevista >>> encurtador.com.br/gptAR

Foto: Dimas Nascimento

Terceira Seção do STJ admite aumento de pena para homicídio contra adolescente maior de 14 anos

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), adotando posição que já era seguida pela Quinta Turma, decidiu que, na hipótese de homicídio cometido contra pessoa entre 14 e 18 anos, a pena pode ser aumentada em razão da pouca idade da vítima.

Segundo o relator do processo, ministro Sebastião Reis Júnior, o caso foi levado à seção por causa de divergência entre as turmas de direito penal do STJ: para a Quinta Turma, a idade da vítima adolescente pode ser usada para fundamentar a avaliação negativa das consequências do crime (artigo 59 do Código Penal) e, assim, aumentar a pena-base do homicídio; a Sexta Turma entendia que esse fundamento não era válido.

O relator afirmou que, em princípio, o homicídio contra adolescente ou criança é tão reprovável quanto aquele cometido contra um adulto, pois ambos vulneram o objeto tutelado pela norma jurídica – a vida.

“Não há como ignorar, no entanto, o fato de que o homicídio perpetrado conta a vítima jovem ceifa uma vida repleta de possibilidades e perspectivas, que não guardam identidade ou semelhança com aquelas verificadas na vida adulta”, fundamentou o ministro ao defender a idoneidade do agravamento da pena-base com base na idade da vítima.

Tragédia cr​​escente

Sebastião Reis Júnior disse que também é preciso levar em conta as consequências do homicídio de um adolescente em sua família, a qual sofrerá por um crime que subverte a ordem natural da vida.

Ele destacou o crescente número de homicídios desse tipo no Brasil e a necessidade de uma resposta à altura por parte do Estado. Dados da Unicef – citados pelo ministro em seu voto – revelam que 191 mil pessoas de dez a 19 anos foram assassinadas no Brasil entre 1996 e 2017.

Para o ministro, embora o legislador tenha previsto no parágrafo 4º do artigo 121 do Código Penal o aumento de pena para homicídio doloso praticado contra menor de 14 ou maior de 60 anos, nada impede que o magistrado, ao se deparar com um caso em que a vítima tinha entre 14 e 18 anos, aumente a pena na primeira fase da dosimetria, pois o crime praticado contra adolescente tem consequências mais graves.

“Entendo que deve prevalecer a orientação firmada na Quinta Turma desta corte, no sentido de que a tenra idade da vítima é elemento concreto e transborda aqueles inerentes ao crime de homicídio, sendo apto, pois, a justificar o agravamento da pena-base, mediante valoração negativa das consequências do crime” – concluiu o ministro, ressalvando apenas que esse entendimento não pode ser aplicado nas situações em que incidir a causa de aumento prevista no parágrafo 4º do artigo 121 do Código Penal, pois acarretaria duplicidade.

STJ

Mercado financeiro prevê queda de 5,52% na economia este ano

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 5,62% para 5,52%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. O mercado financeiro tem reduzido a projeção de queda há sete semanas consecutivas.

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há 12 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,63% para 1,67% neste ano.

Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há nove semanas consecutivas. A previsão para 2022 e 2023 também não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 no atual patamar (2% ao ano). Para o fim de 2021, a expectativa foi ajustada de 3% para 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão passou de 4,9% para 4,75% ao ano e para o final de 2023, segue em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

Agência Brasil

Obedis Damásio comandará “A Voz da Esperança” na Liberdade FM

 

O publicitário caicoense Obedis Damásio comandará o programa “A Voz da Esperança”, na Liberdade FM (Parnamirim), às sextas-feiras, das 17 às 18 horas, com entrevistas, testemunhos, estudos bíblicos, louvores e com leitura da palavra de Deus.

Obedis, que também atua como assessor na área de marketing político, é testemunho vivo do poder de Deus. Depois de passar quase vinte anos entregue às drogas, ele conseguiu se libertar da dependência e, desde então, usa sua experiência em ações de solidariedade e ajuda ao próximo. Além disso, promove o Seminário de Marketing Político da Grande Natal, evento que terá sua 7ª edição no dia 10 de setembro de 2020, tornando-se uma referência no segmento em território potiguar.

“A Voz da Esperança” chega para agregar valor à grade de programação da Liberdade FM, emissora que a cada dia cresce em audiência, podendo ser ouvida pelo aplicativo Rádios Net e vista pelo Facebook e YouTube. A estreia será no dia 21 de agosto.

 

 

 

Lista de Schindler do TCE traz políticos de Parnamirim

Alguns políticos de Parnamirim, com ou sem mandato, aparecem na nova lista do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) encaminhada à Justiça Eleitoral. Nomes como da atual vereadora Vandilma Maria de Oliveira (PSD); do ex-prefeito e atual pré-candidato a prefeito Maurício Marques do Santos (PROS); do ex-vereador Epifânio Bezerra e ex-prefeito Raimundo Marciano de Freitas. Com essa relação, que mostra gestores que tiveram suas contas reprovadas no TCE, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) faz uma espécie de filtro para os políticos que tiverem seus nomes aprovados em convenção partidária e solicitem registro de candidaturas para o pleito municipal deste ano.

Existem casos que os processos de execução datam de 2013. Dependendo dos casos, ainda cabem recursos para quem deseja sair candidato nas eleições municipais. Figurar com nome na lista do TCE/RN não significa, necessariamente, o fim. Ocorre que, com atual mundo digital com os acessos à informação em tempo real, figurar numa relação dessa uma “bomba” que será utilizada, principalmente, por adversários políticos.


 

 

Câmara de Natal aprova lei que suspende ajuizamento de cobrança de impostos tributários

Vereadora Nina Souza é autora do Projeto de Lei (Foto: Elpídio Júnior)

Devido à pandemia da Covid-19, muitos contribuintes natalenses foram prejudicados com o desemprego, fechamento de empresas e outros tipos de problemas financeiros. Consequentemente, as pessoas tiveram dificuldades, principalmente, para pagar impostos municipais como o IPTU e ISS. Para evitar o ajuizamento dessas cobranças, a Câmara Municipal de Natal, aprovou durante a Sessão Ordinária Virtual desta quinta-feira (13), em regime de urgência, uma matéria que suspende o ajuizamento da execução fiscal de créditos tributários e não tributários no exercício de 2020.

O PL 262/2020, é de autoria da vereadora Nina Souza (PDT). De acordo com a vereadora, a lei vai garantir que os contribuintes sejam menos impactados, sobretudo nesse momento de crise. “Há mais de um mês diversos cidadãos de Natal procuraram o nosso mandato apresentando informações no tocante de que estão sem renda e desempregadas, estão devendo IPTU, multas da SEMURB, entre outros. E no caso do IPTU, o problema ainda pode ser maior, porque o processo de execução, já pode trazer a perda do seu imóvel. Por isso, procuramos a Secretaria de Tributação no objetivo de buscar uma solução para que os contribuintes não sejam prejudicados nesse momento de pandemia”, destacou Nina. 

Assessoria de Imprensa da CMN