Agência Internacional de Energia Atômica desmente que Ucrânia desenvolva armas nucleares

A Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) descartou nesta quarta-feira (2) que a Ucrânia esteja desenvolvendo armas nucleares, como alegado pela Rússia para justificar, entre outras motivações, sua invasão do país vizinho.

“Para nós, esta questão é muito clara. Não temos informações que ponham em dúvida as credenciais de não proliferação [nuclear] da Ucrânia”, disse o diretor-geral da entidade, Rafael Grossi, em uma entrevista coletiva em Viena, na Áustria, onde ela está sediada. “Não temos informações sobre nenhum desvio de qualquer material ou atividades não declaradas para o desenvolvimento de armas nucleares [na Ucrânia]”, acrescentou.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse nesta quarta-feira que a ofensiva militar russa tem como um dos objetivos desarmar a Ucrânia e impedir que ela adquira armas nucleares. “Não podemos permitir a presença de armas ofensivas na Ucrânia que ameaçam nossa segurança”, acrescentou o diplomata russo, de acordo com a agência de notícias russa RIA.

O Conselho de Governadores da Aiea realiza uma reunião extraordinária em Viena hoje e amanhã, com foco na situação das instalações nucleares na Ucrânia em meio à atual ofensiva russa.

Grossi advertiu no encontro sobre o risco de que um ataque deliberado ou não intencional a uma das quatro usinas nucleares e outras instalações atômicas do país possa causar um desastre. Por outro lado, ele lembrou que “a Rússia repetiu que não tem planos de atacar instalações [nucleares]” na Ucrânia.

“Estou em contato com a Rússia, e esta questão é parte central de nossas conversas. Estou convencido de que isso [um ataque] nunca acontecerá”, enfatizou. A Ucrânia tem quatro usinas nucleares, com 15 reatores, além da antiga central de Chernobyl, local do pior acidente atômico da história, em 1986.

Fonte: R7

Parnamirim aplica 352 doses de vacinas no Carnaval

O sábado foi de muita alegria e vacina no braço em Parnamirim. Fantasiadas, as criança encheram os pontos extras da Uninassau e do Shopping Cidade Verde. 

Os papais também aproveitam para colocar a caderneta em dia, já que a Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria de Saúde (Sesad), aplicou a D1, D2 e D3 em toda a população adulta. 

Os pontos ficaram fechados na segunda e terça, por causa do feriado, mas retomam hoje (2), excepcionalmente, à tarde:

Nordestão da Maria Lacerda
Horário: das 14 às 18h

Uninassau da Cohabinal
Horário: das 14 às 18h

Estado registra menor média de pedidos por leitos da covid desde maio de 2020

Hospital Leonardo da Vinci ganha nova ala com 23 leitos de UTI para atender  pacientes com Covid-19 - Governo do Estado do Ceará

A situação da pandemia no Rio Grande do Norte tem melhorado e, neste momento, o estado tem a menor média móvel de solicitações por leitos covid desde o dia 5 de maio de 2020. Na manhã desta quarta-feira (2), a ocupação de leitos críticos estava em 31,4% e a fila por vagas estava zerada tanto para leitos críticos quanto clínicos.

Em 5 de maio de 2020, no início da pandemia, o portal Regula RN, que acompanha os dados da pandemia desde os primeiros casos registrados, apontou média de 10 solicitações diárias por leitos relacionados à covid. Com os dados consolidados até a terça-feira (1º), o Rio Grande do Norte fechou a média de 11 solicitações de leitos diários.
A queda nas solicitações ocorreu de maneira acentuada no período de um mês. No dia 28 de janeiro, quando a variante ômicron passou a ser a predominante no país, a média diária de solicitações foi de 82 por dia, a maior desde o dia 18 de junho de 2021. Porém, nos 30 dias seguintes, a queda foi progressiva, equivalente a 86,6%.
Com a redução na solicitação por leitos, as UTIs Covid estão em situação mais confortável em todo o estado. Somente de leitos públicos, há 108 livres, enquanto outros 169 clínicos estão à vagos e disposição da população. A ocupação dos leitos críticos está em 31,4% no estado, com 20% no Seridó, 26,8% no Oeste e 35,6% na Região Metropolitana.
Em 5 de maio de 2020, no início da pandemia, o portal Regula RN, que acompanha os dados da pandemia desde os primeiros casos registrados, apontou média de 10 solicitações diárias por leitos relacionados à covid. Com os dados consolidados até a terça-feira (1º), o Rio Grande do Norte fechou a média de 11 solicitações de leitos diários.
A queda nas solicitações ocorreu de maneira acentuada no período de um mês. No dia 28 de janeiro, quando a variante ômicron passou a ser a predominante no país, a média diária de solicitações foi de 82 por dia, a maior desde o dia 18 de junho de 2021. Porém, nos 30 dias seguintes, a queda foi progressiva, equivalente a 86,6%.
Com a redução na solicitação por leitos, as UTIs Covid estão em situação mais confortável em todo o estado. Somente de leitos públicos, há 108 livres, enquanto outros 169 clínicos estão à vagos e disposição da população. A ocupação dos leitos críticos está em 31,4% no estado, com 20% no Seridó, 26,8% no Oeste e 35,6% na Região Metropolitana.

Resultado da primeira chamada do Prouni será divulgado nesta quarta

Lista de espera do Prouni: último dia para comprovar informações | Guia do Estudante

O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para todos (Prouni) será divulgado nesta quarta-feira (2). O Prouni oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) em faculdades particulares a estudantes de baixa renda.

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada com bolsa integral ou parcial.
Este ano, a novidade é que um decreto, assinado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Prouni considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado 0 na redação.
Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para entrar no programa.
ProUni 2/2022:
A edição do Prouni do segundo semestre deste ano pode ampliar o acesso de estudantes de escolas privadas não bolsistas ao programa. A possibilidade está prevista na Medida Provisória (MP) 1.075/2021, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Para sair do papel, no entanto, a regra precisa ser convertida em lei pelo Congresso até o dia 17 de março, quando perderá o efeito. O texto tramita na Câmara em regime de urgência e, se aprovado, segue para o Senado.
Cronograma:
 
Comprovação de informações: 3 a 14 de março
Segunda chamada: 21 de março
Comprovação de informações: 21 a 29 de março
Lista de espera: 4 e 5 de abril
Resultado: 7 de abril
Comprovação de informações: 8 a 13 de abril
Agência Brasil

Parlamento Europeu defende a entrada da Ucrânia na União Europeia

Parlamento europeu.

Presidentes de 8 países da Europa Oriental assinaram uma carta à UE (União Europeia) dizendo que “a Ucrânia merece a perspectiva de adesão” ao bloco e pediram aos membros da entidade que tomem medidas para conceder ao país o status de candidato. Na 2ª feira (28.fev.2022), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou um pedido oficial para a Ucrânia ingressar na UE. Ele pediu ao bloco que permita que seu país se torne membro imediatamente por um procedimento especial, uma vez que está sob ataque russo

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, defendeu a entrada da Ucrânia no grupo. “Acolhemos favoravelmente o pedido para o status de candidato e trabalharemos para atingir tal objetivo. Precisamos enfrentar o futuro juntos”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também disse à Euronews que queria ver a Ucrânia se juntar à UE. “Eles são um de nós e nós os queremos”, disse.

No entanto, funcionários da UE destacaram que o processo de inclusão ao bloco pode levar anos. A comissária Europeia para Assuntos Internos, Ylva Johansson, disse, também à Euronews, acreditar que o processo levará muito tempo, mas que apoia a entrada da Ucrânia à UE. “Eu compartilho com quase todos os europeus quando digo que a Ucrânia pertence a nós –esse é o aspecto emocional.

Mas ser membro da UE é um caminho longo e bem regulamentado, então acho que levará muito tempo.” Zelensky defendeu que o pedido de adesão é a escolha da Ucrânia e do povo ucraniano, e que eles “mais do que” merecem “Conquistamos nosso direito de estar com todos na Europa. A candidatura já foi entregue em Bruxelas e está oficialmente registada. A hora chegou”, disse em pronunciamento na 2ª feira.

Poder 360

“A Inutilidade de Guerras e Revoluções”

Foto: Reprodução

por Fernando Pessoa

As guerras e as revoluções – há sempre uma ou outra em curso – chegam, na leitura dos seus efeitos, a causar não horror mas tédio. Não é a crueldade de todos aqueles mortos e feridos, o sacrifício de todos os que morrem batendo-se, ou são mortos sem que se batam, que pesa duramente na alma: é a estupidez que sacrifica vidas e haveres a qualquer coisa inevitavelmente inútil.
Todos os ideais e todas as ambições são um desvairo de comadres homens. Não há império que valha que por ele se parta uma boneca de criança. Não há ideal que mereça o sacrifício de um comboio de lata. Que império é útil ou que ideal profícuo?
Tudo é humanidade, e a humanidade é sempre a mesma – variável mas inaperfeiçoável, oscilante mas improgressiva. Perante o curso inimplorável das coisas, a vida que tivemos sem saber como e perderemos sem saber quando, o jogo de mil xadrezes que é a vida em comum e luta, o tédio de contemplar sem utilidade o que se não realiza nunca – que pode fazer o sábio senão pedir o repouso, o não ter que pensar em viver, pois basta ter que viver, um pouco de lugar ao sol e ao ar e ao menos o sonho de que há paz do lado de lá dos montes.

*No “Livro do Desassossego”

Otan não enviará tropas para lutar ao lado dos ucranianos

Foto: Reuters/Johanna Geron

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, voltou a afirmar, hoje (1º), que os 30 países que integram a aliança militar multinacional condenam o ataque russo à Ucrânia, mas que a organização não enviará tropas para lutar ao lado das forças de resistência ucranianas. A Ucrânia não faz parte da Otan, embora seja considerada um país-parceiro e, há anos, venha sinalizando a intenção de participar da aliança – movimento combatido pelo governo russo, que teme o aumento da influência dos Estados Unidos no leste europeu.

“Os [países] aliados da Otan fornecem diferentes tipos de apoio militar [ao governo ucraniano]: material, armas antitanque, sistemas de defesa aérea e outros tipos de equipamento militar, além de ajuda humanitária e também apoio financeiro, mas a Otan não deve fazer parte do conflito e não enviará tropas ou aviões para a Ucrânia”, disse o secretário-geral, esta manhã, após visitar uma base aérea polonesa na companhia do presidente da Polônia, Andrzej Duda.

Stoltenberg disse que o presidente russo Vladimir Putin “destruiu a paz na Europa” ao atacar a Ucrânia de forma “inaceitável”, e que, por isto, a Otan acionou, pela primeira na história, sua Força de Resposta militar, cujo efetivo já está sendo mobilizado por terra, mar e ar.

“A guerra de Putin afeta a todos nós. E os Aliados da Otan estarão sempre juntos. Para defender e proteger uns aos outros”, disse o secretário-geral, citando a presença de jatos de combate dos Estados Unidos na base aérea polonesa de Lask e a iminente chegada de tropas francesas à Romênia.

“Protegeremos e defenderemos cada centímetro do território da Otan”, acrescentou Stoltenberg. “Mas não buscamos o conflito com a Rússia, que deve parar imediatamente a guerra, retirar todas as suas forças [militares] da Ucrânia e se engajar de boa fé nos esforços diplomáticos.”

Ao responder às perguntas de jornalistas presentes na base aérea de Lask, o presidente polonês Andrzej Duda reforçou a fala de Stoltenberg, assegurando que mesmo que países-membros da Otan forneçam apoio humanitário ou militar à Ucrânia, a organização, institucionalmente, não tomou parte no conflito. “Como o secretário-geral disse, não estamos enviando jatos para a Ucrânia pois isto configuraria uma interferência militar no conflito ucraniano. A Otan não é parte nesse conflito. No entanto, a Polônia está apoiando os ucranianos com ajuda humanitária.”

Fonte: Agência Brasil