Lei Seca prende três e autua onze condutores por dirigirem sob efeito de álcool em Natal

Foto: divulgação/CPRE

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), por meio da seção Lei Seca, realizou, na noite desta sexta-feira (5) e início da madrugada deste sábado (6), a prisão em flagrante de três pessoas por se encontrarem dirigindo veículo automotor em estado de embriaguez.

Os pontos de bloqueio foram montados no bairros do Alecrim e Candelária, culminando ainda com a autuação administrativa de outros 11 condutores pela mistura de álcool e direção.

Os três presos foram encaminhados à Central de Flagrantes para os procedimentos criminais cabíveis.

Tribuna do Norte

Investimentos em eólicas no RN esbarram na falta linhas de transmissão

Foto: Ana Silva/Arquivo TN

O Rio Grande do Norte tem 4,549 gigawatts (GW) em parques eólicos contratados e em construção para serem implementados nos próximos cinco anos, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica).

O investimento nesses projetos será de cerca de R$ 30 bilhões no período, com base no cálculo médio de um megawatt (MW). Essa perspectiva de aporte, no entanto, esbarra na falta de linhas de transmissão para escoar a produção energética pelos ventos potiguares. Novos leilões de transmissão de energia e a adequação para usinas ociosas são as saídas para evitar que a eletricidade produzida no estado fique sem ter para onde ir.

Dificuldade

A dificuldade em destinar a produção da energia renovável é um alerta do diretor técnico da ABEEólica, Sandro Yamamoto. Um dos motivos para isso foi a corrida pelas outorgas, que a partir da concessão de subsídio para empreendimentos licenciados até março do ano passado, segundo a Lei 14.120/22, promoveu uma alta procura dos empreendedores em busca do benefício. Além disso, de acordo com o diretor, somam-se mudanças regulatórias no país.

“Tivemos a corrida pelas outorgas, então muitos empreendedores pediram à Aneel e a próxima etapa é pedir acesso ao ONS. Existem muitos projetos eólicos e até solares na mão de empreendedores que querem colocá-los de pé, mas hoje não há margem de escoamento de transmissão na região Nordeste, por uma série de fatores”, declara Yamamoto.

Ele explica que alguns projetos conseguiram o acesso à conexão, mas novos pedidos e pedidos feitos nos últimos meses tiveram negativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), por isso, alguns leilões de transmissão ainda precisam ocorrer. “Ou seja, o empreendedor está com a outorga, tem um cronograma para implementar a usina, mas não tem acesso à transmissão”, pontua o diretor técnico da ABEEólica.

Risco de não sair do papel

Segundo dados da Agência Infra, especializada nos temas sobre infraestrutura do país, R$ 50 bilhões que esperam resolução do problema para serem colocados em operação no Brasil. A ABEEólica confirmou a defasagem entre produção e distribuição de energia das usinas, mas não dispunha dos dados em escala nacional nem detalhados sobre o Rio Grande do Norte.

Sandro Yamamoto informou que há riscos dos projetos aguardados para os próximos anos no estado não operarem no sistema de energia. “Uma parte destes projetos tem risco de não sair do papel por alguns fatores. Um dos fatores é a falta de margem de transmissão para escoar a energia”, afirmou.

Falha na transmissão pode gerar atrasos para o Estado

Para o diretor da Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER), Max Assunção, a falha na transmissão pode gerar atrasos para o Estado em médio e longo prazos. No entanto, o problema não afetaria o abastecimento de energia do RN, mas a exportação dela para outros estados brasileiros. “Então é uma coisa que, se o parque não tiver linhas de transmissão pra jogar essa energia, que ele consiga se conectar com o subsistema do Sudeste, por exemplo, que é outro sistema, a gente vai ficar limitado”, diz.

Isso ocorre porque o estado potiguar produz mais energia do que consome, então, o que sobra precisa ser escoado para outras regiões do País e isso gera maior demanda por linhas de transmissão disponíveis. “Então essa energia tem que ser distribuída pra outras regiões do Brasil. Sempre vamos precisar de mais linhas de transmissão”, comenta Max Assunção.

Ele também corrobora que a problemática pode trazer implicações, de modo que novos parques que se instalarem no Estado não tenham como exportar a energia produzida. “Os leilões de energia de linha de transmissão são feitos pelo Governo Federal. Então, a não realização desses leilões pode implicar no futuro, uma vez que novos parques que sejam construídos no RN podem não ter como escoar essa energia”, conclui o diretor da APER.

Soluções

Outro ponto de discussão para solução do problema se refere a empreendimentos ociosos. Yamamoto explica que há empreendimentos prontos para operar em uma determinada subestação, mas recebem negativa do ONS, porque a rede está ocupada por projetos que tiveram espaço na rede de distribuição de energia garantido, mas não operam. Isso ocorre porque, quando o empreendedor queria mudar o cronograma ou as características do projeto junto à agência reguladora, precisava mostrar para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que a usina ficaria pronta e assinava o contrato do uso do sistema de transmissão.

“Quando o empreendedor assina esse documento, ele já guarda lugar na rede. Hoje a gente sabe que há empreendimentos que assinaram esse contrato e alguns projetos não vão sair do papel, mas estão ocupando espaço na margem [de transmissão]”, explica o diretor técnico da ABEEólica.

Uma solução para esse problema está em análise pela Aneel. A ABEEólica sugeriu uma “limpeza de base” para possibilitar a realização do leilão de margem de escoamento. A proposta é oferecer uma solução para o empreendedor sair do projeto ocioso, com mitigação de pena, para conseqüente liberação de espaço na rede de transmissão. A expectativa é de que o mecanismo seja implementado em cerca de dois meses, segundo Yamamoto.

Outra saída é o aumento das linhas de transmissão para escoamento da energia produzida. Para este ano, a estimativa é de R$ 50 bilhões em investimentos em transmissão de energia no Brasil, de acordo com o diretor da ABBEólica.

Por Tribuna do Norte

CIRURGIA INÉDITDA: Médicos salvam bebê da morte ao operar o cérebro dela ainda no útero da mãe

Foto: reprodução

Um grupo de médicos nos Estados Unidos realizou uma cirurgia inédita ao reparar uma condição potencialmente fatal no cérebro de um bebê ainda no útero da mãe. Durante exames de rotina, os médicos identificaram que o bebê tinha uma condição pré-natal rara, chamada de malformação da veia de Galeno (VOGM, na sigla em inglês).

O problema afeta as artérias que levam sangue de alto fluxo e alta pressão do coração para o cérebro. Se fosse mantida após o nascimento, essa malformação teria efeitos graves no coração, cérebro e pulmões, podendo causar a morte logo após o parto. O procedimento, conduzido por equipes do Boston Children’s Hospital e no Brigham and Women’s Hospital, envolveu uma técnica chamada de embolização in-utero, que foi feita quando o feto tinha 34 semanas (fase final da gestação).

Os médico se orientaram por ultrassom e conseguiram reparar a malformação da veia de galeno com sucesso. Devido à cirurgia, entretanto, o bebê nasceu dois dias depois, de parto natural. Os exames mostraram que a pequena Denver já estava com o coração praticamente normalizado. Não foi necessário nenhum suporte cardiovascular. O exame neurológico foi normal e ela também não apresentou derrames, acúmulo de líquido ou hemorragia em uma ressonância magnética do cérebro.

“Ficamos emocionados ao ver que o declínio agressivo geralmente observado após o nascimento [caso a malformação continuasse] simplesmente não apareceu. Temos o prazer de informar que, com seis semanas, o bebê está progredindo notavelmente bem, sem medicamentos, comendo normalmente, ganhando peso e voltando para casa. Não há sinais de quaisquer efeitos negativos no cérebro”, comemorou o médico Darren B. Orbach, do Boston Children’s Hospital, que integrou a equipe.

Por R7

CONFUSÃO: Após discussão, morador atira em vizinho no Alphaville Natal

Foto: Pixabay

A confusão foi grande na noite desta sexta-feira (5) no Alphaville, que fica na divisa entre Natal e Parnamirim.

Em surto, um morador começou a brigar com uma mulher, também moradora, dentro do condomínio. Ela estava com os dois filhos quando foi xingada pelo homem e foi até em casa contar tudo ao marido, que decidiu tirar satisfação.

O problema que o homem que iniciou a confusão, conhecido como Eriksson Fabiano, estava armado, e deu dois tiros no marido da mulher agredida. Por sorte, os disparos não atingiram ninguém.

Outros moradores fizeram pedidos pela presença da Polícia no grupo do condomínio. Confira:

Na tarde deste sábado (6), a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Eriksson, no Alphaville. A juíza Virgínia de Fátima Marques Bezerra determinou a apreensão de armas e munições além de medidas cautelares, proibindo Eriksson Fabiano de se aproximar das vítimas e familiares, no limite mínimo de dois quarteirões de seus domicílios e a 100 metros em locais públicos.

Ezequiel diz SIM para Fátima Bezerra e pede união da classe política em defesa do RN

Neste sábado, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), deputado Ezequiel Ferreira de Souza, foi entrevistado na Liberdade FM, ele falou sobre a política norte-rio-grandense, e destacou a boa relação da ALRN com os poderes executivo e judiciário, o crescimento da ALRN no cenário nacional, em especial, as premiações da UNALE, a parceria com outras Casas Legislativas do país, a realização de dois concursos e os avanços na publicização dos serviços prestados ao povo do RN.

O presidente da ALRN também comentou sobre a significativa mudança na bancada legislativa, enfatizou que Parnamirim está bem representada pelo deputado Taveira Jr, além disso reforçou que ALRN está à disposição para auxiliar os parlamentares municipais e o prefeito Taveira no que for necessário para o desenvolvimento da Cidade Trampolim da Vitória.

Durante a entrevista, o deputado Ezequiel participou da dinâmica da caixa preta em que são sorteados alguns nomes de cidadãos potiguares e o entrevistado diz sim ou não, aos que disser sim faz uma jutificativa da escolha, aos que disser não, permanece em sigilo.

Assim para a maioria dos nomes sorteados (Padre Murilo, Governadora Fátima Bezerra, Presidente Lula, Vereador Italo, Vice-governador Walter ALves, vereador Wolney França, Prefeito Taveira, etc), Ezequiel disse sim, o que demonstra uma excelente relação deste exímio parlamentar com os diferentes segmentos da sociedade potiguar. Ao fim da entrevista, o deputado Ezequiel Ferreira ouviu uma emocionante mensagem do Padre João Medeiros, ex-pároco de Jucurutu e amigo pessoal do presidente, ressaltando a brilhante atuação de Ezequiel na vida pública e felicitando-o pelo seu natalício, fechando com chave de ouro a entrevista e o programa a voz da liberdade.

A Liberdade FM registra publicamente seus votos de estima e admiração ao deputado Ezequiel Ferreira e a mais profunda gratidão pela atenção e amizade. Veja a entrevista na íntegra AQUI.

OMS decreta fim da pandemia de Covid-19 em todo o mundo

Foto : Adriano Abreu

A Organização Mundial da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização, declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020. 

“Com grande esperança, declaro o Covid-19 como uma emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em termos práticos, a decisão muda pouco, tendo em vista que muitos países já encerraram seus estados de emergência por Covid e se afastaram de quase todas as restrições de saúde pública implementadas para controlar o vírus.
Por Tribuna do Norte

Entidades manifestam preocupação com paradeiro incerto de 6 mil armas

Agência Brasil – Equipamentos de alto poder destrutivo não foram recadastrados na PF

O Instituto Sou da Paz, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Igarapé manifestaram preocupação com o paradeiro incerto de 6 mil armas de uso restrito, equipamentos de alto poder letal, que não foram recadastradas na Polícia Federal (PF).

De acordo com o balanço do processo de recadastramento da PF, encerrado quarta-feira (3), das 50.432 armas de uso restrito que estavam com a população, cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), apenas 44.264 foram recadastradas. Ou seja, 6.168 armas de uso restrito estão com localização indefinida e passaram a ser ilegais.  
“A gente precisa saber onde estão essas 6 mil armas. Não estamos falando de revólver, pistola. A gente está falando de armas consideradas de calibre restrito justamente pelo alto poder destrutivo que elas têm. Estamos falando de fuzis. São armas que sempre tiveram um interesse muito grande do crime organizado quando houve essa facilitação de aquisição”, destacou o policial federal e conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Roberto Uchoa.
Segundo a PF, os armamentos que não foram recadastrados passaram a ficar sujeitos, a partir de agora, à apreensão administrativa, e os proprietários poderão responder criminalmente por porte ou a posse ilegal de arma.
“É um número que chama atenção, são 6 mil, 14% das armas restritas recadastradas, é um percentual muito alto. O governo vai ter que ir atrás disso, vai ter de promover uma busca ativa dessas armas”, destacou Uchoa.
A opinião do conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é compartilhada pelo gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani. Para ele, o alto número de armas restritas que não foram recadastradas indica risco de estarem nas mãos de facções criminosas.
“A gente já vinha alertando para o risco de que facções criminosas estivessem usando Cacs [certificados de registro de armas para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores] como laranjas para desviar armas”, destacou.
“Isso era feito com o uso de pessoas sem antecedentes criminais para comprar armas [como Cacs] e depois essas armas eram desviadas, ou com registro de boletim de ocorrência de falso furto, ou mesmo sem ter essa preocupação”, acrescentou Langeani.
Em nota conjunta, o Instituto Igarapé e o Sou da Paz ressaltaram que os armamentos de uso restrito, com maior pode letal, não eram passíveis de serem comprados por civis até 2019, quando a venda foi autorizada pelo governo federal.
“Vale lembrar que, até 2019, essas armas não podiam ser adquiridas por civis. Isso mostra o perigo da terrível herança deixada pela liberação irresponsável de armas de guerra durante o governo Bolsonaro”, diz o texto da nota.
Armas de calibre permitido
As entidades também mostraram preocupação com o fato de o número de armas de calibre permitido recadastradas ter ultrapassado o de cadastradas. Segundo o balanço da PF, havia 882.801 armas de calibre permitido cadastradas, mas foram recadastradas 894.890, 12.089 a mais.
“Isso o governo vai precisar explicar – se são pessoas que não precisavam recadastrar e fizeram recadastramento, ou pessoas que estavam com armas irregulares e tentaram regularizar nesse processo, que não era previsto para essa iniciativa”, disse Langeani.
Para o conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de armas recadastradas superior ao das cadastradas pode mostrar que havia armamentos irregulares em circulação. 
“Isso aponta que temos um problema aí [no cadastramento] e precisará ser feito um trabalho de comparação para entender o que ocorreu, que armas estavam circulação sem esse cadastro feito”.
Sucesso
As entidades consideram o recadastramento um processo de sucesso, principalmente em razão da grande quantidade de armas recadastradas e em pouco tempo.
“Os Institutos Igarapé e Sou da Paz celebram a alta adesão de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) ao processo de recadastramento. O balanço divulgado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, é impressionante – quase 1 milhão de armas em 90 dias. Isso demonstra como a maioria dos CACs entende a importância do controle efetivo de armas e munições”.
Para o conselheiro, o recadastramento atingiu o objetivo principal. “A campanha pode ser considerada um sucesso porque atinge o objetivo que era, em princípio, conhecer realmente o tamanho desse mercado e apontar eventuais problemas nos bancos de dados”, disse Uchoa.
Agência Brasil