O ministro do STF Ricardo Lewandowski não gostou de ouvir do passageiro que ‘o STF é uma vergonha’, e solicitou a presença da Polícia Federal na aeronave
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski se irritou nesta terça-feira (4/12), durante um voo, com um passageiro que criticou a Corte e o ameaçou de prisão.
Em um vídeo ao qual o Correio teve acesso, feito de dentro da aeronave, Lewandowski é visto na primeira fila do avião, olhando seu celular. Ouve-se, então, uma voz dizer: “Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês”.
Lewandowski fica claramente incomodado e se dirige ao homem. “Você quer ser preso?”, pergunta, virando-se, em seguida, para um comissário de bordo e pedindo a presença da Polícia Federal no voo. O homem, então, retruca: “Eu não posso me expressar? Chama a Polícia Federal, então”.
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Segundo pessoas que estavam no voo, que fazia a linha São Paulo—Brasília, nenhuma prisão foi feita. O Correio ainda tenta contato com o autor das críticas e com o ministro Lewandowski.
A governadora eleita do Rio Grande do Norte, senadora Fátima Bezerra, deverá indicar em breve o nome do Presidente Estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Leandro Prudencio para compor o seu secretariado.
Este espaço atenderá aos anseios dos humanistas/solidaristas do Estado, que contribuíram com a Coligação do “Lado Certo”, vencedora do último pleito. A ida de Leandro Prudencio para o secretariado de Fátima, fortalece o mandato do deputado estadual Souza, que foi reeleito com 31.097 votos pelo PHS.
Leandro Prudencio, é graduado em Gestão Pública pela UnP e Pós-graduando em Gestão Pública na Escola da Assembleia. Leandro já foi secretário de Administração e Finanças na Prefeitura de São José do Campestre/RN, e chefe de gabinete na Câmara Municipal do Natal. Atualmente é chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do RN e presidente estadual do PHS/RN. Se confirmado o seu nome no primeiro escalão, será uma indicação técnica.
Guilherme Wanderley Lopes da Silva é acusado de tentar matar a tiros, em março de 2017, o então procurador-geral do Estado, o procurador adjunto e mais um promotor de Justiça.
O ex-servidor público Guilherme Wanderley Lopes da Silva, acusado de tentar matar a tiros três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte, vai a júri popular na próxima terça-feira, dia 11. O crime aconteceu no dia 24 de março de 2017 dentro da sede do Ministério Público do Estado, em Natal.
O julgamento foi marcado pelo juiz Geomar Brito Medeiros, e acontece a partir das 8h no Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, no bairro Lagoa Nova, na Zona Sul da capital.
Guilherme aguarda o julgamento detido na Unidade Psiquiátrica de Custódia, no Complexo Penal João Chaves, que fica na Zona Norte. Ele é acusado por três crimes de homicídio tentado, com o agravante de dissimulação. Isso significa, de acordo com a acusação, que ele ocultou sua verdadeira intenção quando, portando um envelope, disse às secretárias do procurador-geral que precisava entrar na sala para entregar alguns documentos encaminhados por um procurador em caráter de urgência – o que levou as funcionárias a abrirem a porta.
Na sentença, a acusação ainda destaca que Guilherme foi “impelido por motivo fútil, consistente na insatisfação, desaprovação e descontentamento que particularmente nutria em relação a medidas administrativas adotadas pela equipe do então procurador-geral de Justiça”.
No ano passado, um laudo feito na esfera administrativa por uma perícia constituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público atestou que Guilherme tinha total consciência do que estava fazendo. Tanto que ele foi demitido do cargo.
O caso
O atentado aconteceu dentro da sede do próprio MP, na Zona Sul de Natal. Guilherme entrou na sala do então procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis, jogou um envelope na mesa dele, sacou sua arma de fogo que estava escondida sob a roupa e disparou.
O então procurador adjunto de Justiça Jovino Pereira Sobrinho e o promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra foram baleados. Rinaldo também foi alvo de um disparo, mas Guilherme errou o tiro.
Outras pessoas também estavam na reunião, mas não foram atingidas. Guilherme fugiu e só se entregou à polícia na manhã seguinte.
No dia 08 de dezembro de 1854, na Basílica de São Pedro, o bem-aventurado Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição de Maria, pela Bula “Ineffabilis Deus”. De acordo com a doutrina católica, acreditamos que Ela foi isenta de todo pecado, desde o primeiro átimo de sua existência até o último momento de sua vida terrena. Assim é venerada, como o templo sacrossanto e ilibado, no qual Deus fez a sua morada.
A devoção à Imaculada Conceição brotou cedo no solo fecundo da piedade popular. O Ofício de Nossa Senhora é uma prova do amor dos fiéis Àquela que é nossa Mãe, oferta de Cristo, no alto da cruz. Antes mesmo de ser definida pela Igreja, a verdade teológica já era vivida pela fé dos católicos e pela sensibilidade daqueles que percebem a ação terna de Deus. Várias cidades do Rio Grande do Norte têm Nossa Senhora da Conceição como orago. Na arquidiocese de Natal, dezesseis paróquias estão sob a sua proteção. No bispado de Caicó, Ela é padroeira de duas e na diocese de Santa Luzia de Mossoró, titular de oito.
Maria é expressão da benevolência de Deus. Na sua bondade e ternura, especialmente na graça divina da qual estava repleta, temos a certeza de que o Pai não nos abandona à própria sorte. Ela é afirmação de que Deus acredita em nós e não se arrependeu de ter criado o ser humano. O arcanjo Gabriel, quando anunciou que Ela seria a Mãe do Salvador, disse-Lhe: “Alegra-te, cheia de graça” (Lc 1, 28). Isto significa que estava toda envolta da graça sobrenatural. Consagrando-se totalmente a Deus, Nossa Senhora foi tomada pelo mistério divino. E isto levou os teólogos a concluir que o pecado não havia tocado a sua alma. “Cheia de Graça”, toda pura, foi esta a Mulher que Deus escolheu para ser o sacrário corporal e terreno de seu Filho. E Ele não iria unir a Segunda Pessoa da Trindade – de forma infinita e perene pelo mistério da Encarnação – à maldade e à rejeição do projeto divino, ou seja, ao pecado. Deste modo, surge a abordagem teológico-dogmática da Conceição Imaculada de Maria.
Segundo o Cardeal Yves Congar, teólogo dominicano francês, “Maria Santíssima é a reconciliação de Deus com o ser humano, sem desmerecer, no entanto, o papel de Cristo como Redentor”. O Pai criou o homem, na integridade da beleza e na plenitude da bondade. Mas, a inveja, a vaidade e o orgulho desfiguraram-no. Em Maria Santíssima, Ele retomou a criação plasmada com tanto carinho, nos primórdios do universo e da história. Por esta razão, o apóstolo Paulo e a teologia subsequente chamam Nossa Senhora de “Nova Eva”, isto é, a nova mulher, portadora da Vida. Nela a humanidade foi recriada. Deus se fez homem como nós. “E o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Assim, entendemos a celebração da Festa da Imaculada Conceição, no tempo do Advento, perto do Natal do Senhor, quando se comemora o mistério da Encarnação do Filho de Deus. Maria foi escolhida para ser a Mãe do Redentor e a portadora da Salvação. Ela viveu da Eucaristia e para a Eucaristia, quando carregou Cristo, a Hóstia Viva, dentro de si. Com toda razão, o Papa São João Paulo II a definiu, em uma de suas encíclicas (“Ecclesia de Eucharistia”), como a “Mulher Eucarística e primeiro sacrário da humanidade”. O Corpo de Cristo presente na hóstia consagrada é também carne de Maria. A divindade latente no sacramento do altar habitou o seio da Virgem. Por isso, este tabernáculo vivo – Maria Santíssima – é eternamente puro e sagrado.
Ao celebrar a festa da Imaculada Conceição, a Igreja convida-nos a refletir sobre nossa origem e nosso destino. Exemplar da humanidade perfeita, Maria recorda-nos o que seria o ser humano, não fora sua rebeldia contra Deus. Ela é a beleza divina presente na terra. Riqueza celestial temporizada. Maravilha infinita acessível aos mortais. Ternura sagrada estendida aos pecadores. Suprema misericórdia do Altíssimo revelada aos pequenos e imperfeitos. “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!”
Futuro ministro da Economia de Jair Bolsonaro participaria de seminário na Espanha para apresentar a agenda econômica do próximo governo para investidores interessados no Brasil.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou uma viagem que faria para a Espanha, nesta semana, por recomendação médica. Ele participaria de seminário para apresentar a agenda econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para investidores interessados no Brasil.
Paulo Guedes cancelou a ida ao encontro devido a uma infecção viral nas vias respiratórias, segundo informou a assessoria de imprensa do governo de transição.
O médico do futuro ministro recomendou repouso absoluto e desaconselhou viagens de avião nesta semana. Com isso, ele também não deve viajar a Brasília onde participa de reuniões semanais na sede do governo de transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).
Na Espanha, Paulo Guedes faria palestra no evento “Grandes desafios da América Ibérica”, organizado em Madri pela Fundación Internacional para la Libertad, presidida pelo escritor Mário Vargas Llosa.
No seminário, está mantida a participação do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O ex-juiz fará palestra no painel “Brasil, principais alinhamentos do novo governo”, mediado por Vargas Llosa.
Justiça recomenda desaprovação de contas da deputada estadual eleita Janaina Paschoal (PSL). Caso a reprovação seja confirmada, advogada poderá ser impedida de assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)
Deputada estadual eleita com mais votos na história do Brasil, a advogada Janaina Paschoal teve a sua prestação de contas negada pela Justiça Eleitoral. O caso ainda será analisado por um relator, que decidirá se levará em frente a denúncia. Caso isso aconteça, ele poderá ser impedida de assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Janaina Paschoal recebeu 2.060.786 votos nas eleições de 2018, ficando no primeiro lugar. A então candidata do PSL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, teve mais de quatro vezes mais votos do que o segundo colocado, Arthur Mamãe Falei (DEM), que recebeu 478.280 votos.
Segundo a análise técnica da Seção de Contas Eleitorais, a advogada não entregou relatórios no prazo estipulado indicando a arrecadação de R$ 18,5 mil durante a sua campanha. Além disso, faltam documentos que provem a prestação de serviços de dois funcionários que, juntos, teriam recebido R$ 4 mil.
No site da Justiça Eleitoral consta que Janaina Paschoal recebeu, em sua campanha, R$ 65 mil. Valores que foram declarados como sendo R$ 58,5 mil de recursos próprios e outros R$ 6,6 mil vindo de doação do PRTB. O partido fez parte da coligação de Jair Bolsonaro e, inclusive, indicou o General Hamilton Mourão como vice e Rodrigo Tavares como candidato ao governo de São Paulo, mesmo estado pelo qual a advogada se elegeu.
Por meio de seu Twitter, a deputada eleita declarou que todo o dinheiro que usou na campanha é seu e que as pessoas que trabalharam no período eleitoral assinaram contratos que foram enviados ao escritório que fez a prestação de contas.
“Estranhei muito a informação de perda de prazo, pois tomei o cuidado de contratar especialistas em direito eleitoral. Já liguei para o advogado, que me assegurou que apresentou todos os documentos no prazo (…).Estou muito chateada. Fiz questão de não receber doações, nem públicas, nem privadas. Fiz uma campanha enxuta com recursos próprios. Fiz questão de contratar um escritório para fazer minha prestação de contas. (…). Para aqueles que estejam interessados, declaro que todos os documentos estão à disposição”, escreveu Janaina Paschoal.
A professora de direito penal da Universidade de São Paulo (USP) já declarou que pretende concorrer à presidência da Alesp em 2019 . Caso não consiga, gostaria de se tornar a líder do PSL na Assembleia.
A advogada ganhou fama por ser uma das autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff em 2015. No ano seguinte, participou de debates e deu depoimento na comissão especial da Câmara que analisava o impedimento da petista na Presidência da República.
Janaina Paschoal se filiou ao PSL e chegou a receber convites para ser candidata a vice-presidente na chapa com Jair Bolsonaro, mas, alegando que não poderia deixar São Paulo pelos próximos quatro anos, preferiu lançar a candidatura a deputada estadual.
Futuro chefe da Casa Civil afirmou em entrevista que atual pasta deixará de existir no governo Bolsonaro. Segundo ele, Sérgio Moro será responsável pela concessão de cartas sindicais.
Ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou nesta segunda-feira (3) que o Ministério do Trabalho deixará de existir no governo de Jair Bolsonaro. A atual estrutura da pasta, segundo ele, será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia.
Lorenzoni explicou o destino do Ministério do Trabalho durante entrevista à Rádio Gaúcha. Ele foi indagado se a pasta no formato atual desparecerá e confirmou a informação, mas ressaltou que as “funções” do Trabalho permanecerão em outros ministérios.
“O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.
Lorenzoni explicou a divisão do Ministério do Trabalho. A pasta da Justiça, comanda por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais. É possível que a fiscalização do trabalho escravo também fique com Moro, disse.
De acordo com Lorenzoni, a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de ministro.
Trabalho
O destino do Ministério do Trabalho teve idas e vindas desde a vitória de Bolsonaro na eleição presidencial. O presidente eleito afirmou que a pasta seria incorporada por outro ministério e, depois, voltou atrás ao declarar, no dia 13 de novembro, que a pasta manteria o status de ministério.
“O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria, não. … Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”, afirmou naquela data.
Com a posição apresentada por Lorenzoni, prevaleceu a primeira opção. Até o momento, Bolsonaro anunciou 20 ministros e deve definir nos próximos dias os titulares das pastas do Meio-Ambiente e dos Direitos Humanos.