Prefeito de Niterói é preso em desdobramento da Lava Jato no RJ

Investigações apontam que Rodrigo Neves recebeu R$ 10 milhões do reembolso da gratuidade de ônibus no município. Político passou mal ao receber voz de prisão.

Prefeito Rodrigo Neves foi preso na manhã desta segunda-feira (10) em casa — Foto: Reprodução/TV Globo

Uma força-tarefa do Ministério Público estadual e da Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (10), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT). Ele é suspeito de ter desviado mais de R$ 10 milhões da verba de transporte do município entre 2014 e 2018. A investida é desdobramento da Lava Jato no Rio e realizada pelo MP-RJ.

Segundo os policiais que efetuaram a prisão do prefeito, Neves se descontrolou emocionalmente e pediu para ser atendido por um médico. Ele deixou sua residência, em Santa Rosa, às 8h30, e chegou à Cidade da Polícia às 9h05.

A Operação Alameda, baseada em delação do ex-dirigente da Fetranspor Marcelo Traça, ainda cumpriu outros três mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Traça também foi denunciado pelo MP. Os cinco vão responder por peculato e corrupção ativa e passiva.

Ao chegar à Cidade da Polícia, Rodrigo Neves falou com a imprensa e disse estranhar esse tipo de ocorrência. Ele também negou ter recebido propina e se disse perplexo com a sua prisão.

“Trabalho desde os 18 anos de idade, 20 anos de vida pública, não viajo pro exterior, tenho três filhos lindos, fecho minhas contas como qualquer cidadão de classe média, vivo em um imóvel simples. Me estranha muito esse tipo de ocorrência”, afirmou o prefeito de Niterói.

De acordo com o advogado, Rodrigo Neves recebeu atendimento médico do deputado federal Chico D’Angelo, colega de partido, dentro da Cidade da Polícia.

G1

Adriano (MDB) é eleito novo prefeito de Guamaré, RN

Em pleito suplementar realizado neste domingo (9), candidato conquistou 572 votos a mais que Mozaniel Rodrigues, do SD.

Guamaré fica na região Costa Branca do Rio Grande do Norte — Foto: Canindé Soares

Francisco Adriano Holanda Diógenes (MDB) foi eleito prefeito de Guamaré. Ele conquistou 6.176 votos na eleição suplementar realizada neste domingo (9), e deve governar o município até 31 de dezembro de 2020. O candidato venceu Mozaniel Rodrigues (SD), que obteve 5.604 votos válidos.

“Muito obrigado, Guamaré. Meu profundo agradecimento a confiança do nosso líder e amigo Hélio, a cada um que acreditou nesse projeto. Prometo honrar cada voto recebido e farei uma gestão que orgulhará a todos guamareenses”, disse Adriano, após a vitória, acrescentando que governará para todos.

De acordo com o calendário estabelecido na Resolução do TSE nº 23.280/2010, os eleitos serão diplomados no próximo dia 19 de dezembro de 2018.

O município de Guamaré pertence à 30ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte e possui 13.726 eleitores. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), o pleito aconteceu com total tranquilidade.

As eleições suplementares foram realizadas em virtude da cassação e perda de mandato do prefeito Hélio Willamy, e sua vice, Professora Iracema Maria.

Hélio teve sua candidatura impugnada na Justiça Eleitoral com base no artigo 14, parágrafos 5º e 7º, da Constituição Federal, que veda a permanência na chefia do Poder Executivo, por mais de dois mandatos consecutivos, de um mesmo grupo familiar. Ele eleito prefeito de Guamaré em 2012, e seu cunhado exerceu o mesmo cargo em parte do quadriênio 2009-2012. De acordo com os autos, o cunhado, Auricélio Teixeira, ficou em segundo lugar nas eleições de 2008, mas assumiu a Prefeitura em 2009, após a cassação da chapa vitoriosa.

Deputado Souza lança proposta de formação de consórcio intermunicipal de saúde para Costa Branca

O parlamentar espera fortalecer a saúde pública na região com a implantação deste consórcio.

Crédito da Foto: Guia do Turismo Brasil

O Deputado Souza (PHS) vem trabalhando no planejamento dos os eixos temáticos que irão pautar o centenário do município de Areia Branca, no Litoral Norte do estado.

Um destes eixos temáticos, trata justamente da saúde pública do município e essa proposta da formação do consórcio intermunicipal para cuidar dessa área, vem de encontro com os objetivos da comissão que planeja as ações do Centenário de Areia Branca.

O tema foi tratado numa audiência pública realizada nesta sexta-feira(7) na Câmara Municipal de Areia Branca.

Entenda a proposta! Confira o vídeo:

https://www.facebook.com/100006596447634/videos/2335680423328483/

Areia Branca

Localizada na região conhecida como Costa Branca, a cidade tem em torno de quase 30 mil habitantes. São 40 km de litoral com diversas praias e paisagens de tirar o fôlego.

A cidade é a maior produtora de Sal do Brasil, sendo localizado na região o Porto Ilha (ilha artificial) que foi construído escoar a produção do sal para muitos países. Tudo isso lhe rendeu o apelido de “terra do sal”.

‘Ele precisa dizer de onde saiu o dinheiro’, diz Mourão sobre ex-motorista de Flávio Bolsonaro

General Hamilton Mourão, vice-presidente eleito na chapa de Jair Bolsonaro — Foto: Rickardo Marques/G1 AM

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse ao blog neste sábado (8) que falta explicação para o caso de Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro que está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado à Operação Furna da Onça por ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano.

“O ex-motorista, que conheço como Queiroz, precisa dizer de onde saiu este dinheiro. O Coaf rastreia tudo. Algo tem, aí precisa explicar a transação, tem que dizer”, afirmou Mourão.

O blog perguntou se a explicação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foi satisfatória.

“Ele colocou a justificativa dele. Ele já disse que foi um empréstimo. O Queiroz precisa explicar agora”, declarou o vice.

Mourão disse que Queiroz foi seu soldado em 1987, quando deixou as Forças Armadas. E como era seu desempenho? “Excelente soldado”.

O vice-presidente eleito defendeu que o governo dê explicações sempre à sociedade, sem se furtar quando cobrado: “senão fica parecendo que está escondendo algo”.

Ele respondeu a afirmação acima ao ser questionado pelo blog qual era sua avaliação sobre a postura do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se irritou na sexta-feira (7) ao ser questionado sobre o assunto por jornalistas.

“Ele tá estressado. Quando responde daquele jeito, parece que tem culpa no cartório. Quando me perguntam, eu respondo claramente, com tranquilidade. Temos que falar”.

Sobre a diferença do desgaste e necessidade de explicações por parte do governo em relação aos casos de Onyx Lorenzoni – que já admitiu ter recebido caixa 2 – e o caso envolvendo o ex-motorista, que depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama, ele respondeu: “É diferente. No caso do Onyx, o dinheiro foi na conta dele. Bolsonaro já explicou o motivo pelo qual foi para a conta de Michelle”.

G1

Assessor que fez o empréstimo, esposa e duas filhas trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro

Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o assessor Fabrício Queiroz Foto: Reprodução

Em fotos postadas por amigos nas redes sociais, o subtenente da Polícia Militar Fabrício José Carlos de Queiroz, de 53 anos, aparece como uma pessoa próxima da família Bolsonaro . Sua presença é registrada em jogos de futebol, atos de campanha e churrascos de confraternização.

Queiroz, como é conhecido, ganhou primeiro a confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro, antes de ir, há mais de dez anos, trabalhar no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro, o filho mais velho de Jair.

A exoneração do subtenente só veio em 15 de outubro deste ano. Oficialmente, a versão é que ele saiu para tratar de sua ida para a reserva. Policial desde 1987, Queiroz já foi lotado no Batalhão Policial de Vias Especiais (BPVE). Há relatos, porém, de que a exoneração, a pedido, ocorreu após divergências na campanha de Flávio para o Senado.

No relatório em que cita a movimentação atípica de Queiroz, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informa que o policial militar tem renda mensal de R$ 23 mil, o que indica que acumulava os salários de subtenente e do gabinete, o que é permitido.

Família empregada

A mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e duas filhas, de um total de quatro, também foram lotadas no gabinete de Flávio. Márcia tinha salário bruto de R$ 9.835 entre março de 2007 a setembro do ano passado.

Nathália Melo de Queiroz, uma das filhas, trabalhou, entre setembro de 2007 a fevereiro de 2011, no gabinete da vice liderança do PP, partido de Flávio à época, com salário de R$ 6.490. Depois, passou pelo Departamento Taquigráfico e Debates e, em agosto de 2011, foi para o gabinete de Flávio, com salário de R$ 9.835, onde ficou até dezembro de 2016.

Nathália foi substituída pela irmã, Evelyn Melo de Queiroz. Nathália, que tem quase 15 mil seguidores no Instagram, estava lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, mas deixou o cargo em 15 de outubro, mesmo dia em que o pai pediu exoneração.

O GLOBO

Prefeitura de Natal convoca 647 aprovados no concurso da Saúde

Prefeitura de Natal convoca 647 aprovados no concurso da Saúde — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde de Natal

A Prefeitura de Natal publicou neste sábado (8), no Diário Oficial do Município, a convocação de 647 aprovados no concurso público da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Agora os candidatos precisam apresentar alguns exames médicos e a documentação que foi informada no edital.

De acordo com a prefeitura, mais 500 pessoas devem ser convocadas no dia 11 de fevereiro do ano que vem, e outras 500 em 19 de março. Ao todo, 1.647 novos funcionários vão entrar para os quadros da SMS. Os detalhes sobre o concurso estão na edição especial do DOM.

G1

 

Sete assessores de Flávio Bolsonaro fizeram depósitos para ex-motorista

Fabricio Queiroz, que teve ‘movimentação atípica’ de R$ 1,2 milhão detectada pelo Coaf, recebeu dinheiro de servidores que atuaram no gabinete do deputado

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e seu ex-motorista Fabricio Queiroz (Mateus Bonomi/Agif/Folhapress/Facebook/Reprodução)

Sete servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que passaram pelo gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fizeram transferências bancárias para uma conta mantida pelo ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz.

O levantamento foi feito por VEJA com base em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, mas que irá para a pasta da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, pai de Flávio. Segundo o relatório, esses servidores transferiram no total 116.556 reais para a conta de Queiroz entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. O conteúdo do documento foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 6.

O ex-PM trabalhou durante cerca de dez anos com Flávio e foi motorista dele na Alerj. Além desses sete servidores, o próprio Fabrício Queiroz depositou outros 94.812 reais nesta conta, mantida em uma agência do banco Itaú no bairro da Freguesia, zona oeste da capital fluminense.

O relatório foi produzido no âmbito da Operação Furna da Onça, que levou à prisão dez deputados estaduais do Rio em 8 de novembro. Flávio não é investigado pela operação. Contudo, todos os servidores da Alerj tiveram suas contas bancárias esmiuçadas pelo Coaf, a pedido da Polícia Federal.

O Coaf alertou ao Ministério Público Federal (MPF) que havia uma movimentação suspeita de 1.236.838 reais na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. No documento, foram listadas as transferências dos servidores que passaram em diferentes momentos pelo gabinete de Flávio.

Os nomes citados no relatório são os da filha do ex-PM Nathalia Melo de Queiroz – que trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados -, o de sua mulher, Márcia Oliveira Aguiar, e dos servidores Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luís de Souza, Luiza Souza Paes, Raimunda Veras Magalhães e Wellington Servulo Rômulo da Silva.

O Coaf não informa as datas exatas dos repasses, apenas que eles foram feitos no período investigado, entre 2016 e 2017. O órgão chama atenção para a “recorrência de transferências envolvendo servidores da Alerj”.

VEJA