Após desentendimento, presidente Bolsonaro demite o presidente da EBC

 

Após um desentendimento sobre as novas medidas para EBC, o presidente Bolsonaro decide demitir o atual presidente da estatal de comunicações. Luiz Antônio Ferreira foi nomeado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer e terá a sua exoneração publicada no DOU nesta segunda-feira (25).

 

Segundo o porta-voz da Presidência da República, quem irá substituir o então presidente da estatal é o diretor de operações, Alexandre Henrique Graziani. No entanto, ele não irá ocupar o cargo de maneira imediata, pois para isso será preciso passar por alguns trâmites.

O setor de inteligência do Palácio do Planalto será o responsável pela realização de uma triagem. Nela, será feita uma análise minuciosa sobre a conduta anterior do indicado para ocupar o cargo de presidente da EBC.

Assim, até o momento, só há confirmação de que quem poderá assumir o cargo é Alexandre Henrique Graziani. O anúncio foi feito pelo próprio porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo.

Bebê de São Carlos recebe novo coração em transplante com apenas 10 meses de vida

 

Menina tinha cardiopatia congênita e baixa expectativa de vida. Ela está internada na UTI do Hospital da Criança e Maternidade em São José do Rio Preto (SP).

 

Uma meninade 10 meses de São Carlos (SP) passou por um transplante de coração no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de São José do Rio Preto (SP) na quarta-feira (20). Ela é o bebê mais novo transplantado pela equipe do Serviço de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica (Seccap) do HCM em 17 anos.

A criança, que tinha cardiopatia congênita e baixa expectativa de vida, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HCM e o estado de saúde dela é estável com evolução positiva, informou o hospital.

No sétimo mês de vida, a menina apresentou problema cardíaco e desde então fazia acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Santa Paula, em São Carlos. Após exames e encaminhamento, ela foi internada no HCM há três meses.

A mãe da criança, Karina Silva, recebeu a notícia de um novo coração para a filha em 19 de fevereiro. O doador é da capital.

De acordo com o médico Ulisses Croti, chefe do Seccap, o sucesso desses casos está na solidariedade do doador para continuidade de muitas vidas.

Ele ressaltou que mas de 20 mil crianças por ano nascem com algum problema cardíaco no Brasil e destas nem metade recebe tratamento ou cirurgia adequada por falta de vaga e equipes qualificadas.

“Por isso, queremos ampliar nossos trabalhos, para conseguir atender ao máximo de crianças, de maneira plena. E, para isto, também temos de ressaltar a importância da doação de órgãos. A vida depende disto”, disse o médico.

 

G1

Chave da cidade para o Rei e Rainha do carnaval só depois da chuva.

A Prefeitura de Parnamirim informa que em virtude da forte chuva que tem caído na cidade e a previsão de mais precipitações no período da noite está cancelado o concurso de Rei Momo e Rainha que aconteceria hoje, 23, na Praça São Sebastião em Pirangi do Norte.
Haroldo Gomes, presidente da Fundação Parnamirim de Cultura, explica que uma nova data e horário serão definidos posteriormente e divulgados no site e nas redes da prefeitura.

Ciro Nogueira é alvo da PF

 

A PF está nas ruas.

O principal alvo é o senador Ciro Nogueira, presidente do PP.

A operação Compensação foi autorizada pela ministra Rosa Weber e investiga os crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.

Diz a nota da PF:

“A investigação teve como origem os depoimentos prestados por colaboradores que afirmaram terem repassado cerca de R$ 43 milhões ao Progressistas (PP), em pagamentos em espécie e doações oficiais, por intermédio do citado senador, em troca de apoio político do partido na campanha eleitoral para a eleição presidencial de 2014.”

 

Antagonista.

Organização criminosa usou submarino para levar drogas à África

Uma organização criminosa acusada de transportar drogas da Bolívia, Colômbia e Venezuela para o Brasil, Estados Unidos e Europa chegou a usar um submarino para cruzar o Atlântico com destino à costa do continente africano com até 8 toneladas de entorpecentes a cada viagem. A embarcação foi apreendida em meados de 2018, no Suriname.

“O submarino foi apreendido durante as investigações iniciadas há dois anos. Ele foi localizado próximo a uma pista de pouso clandestina usada pela organização e onde foram apreendidos 400 quilos de entorpecentes”, disse hoje (21) o delegado federal Marcelo Botelho, responsável pela Operação Flak, deflagrada nesta quinta-feira.

Além de um submarino, aviões eram usados para levar droga para os Estados Unidos e Europa   (Polícia Federal/divulgação)

Segundo o delegado, a droga apreendida no avião localizado em uma pista clandestina seria transferida para o submarino, atracado a 50 quilômetros de distância. De lá, os criminosos seguiriam para a África, de onde o entorpecente seria distribuído para a Europa.

“Uma particularidade que nos impressionou é a capilaridade da organização criminosa, que tem contatos em diversos países”, comentou Botelho, esclarecendo que, além dos 54 mandados de prisão e 81 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins, as autoridades brasileiras também acionaram a Interpol, pedindo a colaboração para deter seis suspeitos de integrar o esquema que podem estar no exterior.

Prisões

Até o início desta tarde, ao menos 26 pessoas já tinham sido presas, entre elas, pilotos de jatos executivos. A 4ª Vara Federal de Palmas (TO) autorizou a apreensão de 47 aeronaves, além do sequestro de bens e do bloqueio das contas bancárias de mais de 100 pessoas físicas e jurídicas suspeitas de integrar a organização criminosa.

“Mais que as prisões e as buscas para apreender provas que auxiliem as investigações, a operação de hoje atingiu o poder financeiro da organização”, disse Botelho.

“Nosso foco foi a desarticulação, foi a descapitalização da organização. Justamente para evitarmos que o crime continue a ser praticado mesmo após a prisão dos principais líderes e membros da organização”,  afirmou.

Apesar de chegar a utilizar um submarino, a especialidade do grupo, segundo a Polícia Federal, era o transporte aéreo de grandes quantidades de drogas.

De acordo com o Botelho, trata-se de uma “organização bem estruturada, que tinha nítida divisão de tarefas”. Ao longo das investigações, os agentes federais identificaram quatro núcleos: o logístico, responsável por gerenciar a parte operacional, como a escolha de aeronaves, a contratação de pilotos e a construção de pistas clandestinas.

Voos irregulares

Um núcleo aeronáutico era encarregado de identificar rotas que permitissem aos pilotos fugirem do controle aéreo e de elaborar planos de voos irregulares. Outro núcleo era o varejista, responsável por contatar os produtores de drogas e os destinatários finais, em outros países.

Por fim, havia o núcleo mecânico, formado pelos que faziam a manutenção das aeronaves. Estes profissionais chegavam a adaptar um sistema que permitia que os aviões usados no esquema fossem abastecidos em pleno voo, de forma a aumentar a autonomia de voo das aeronaves, para que não precisassem pousar.

De acordo com o delegado federal, isso colocava em risco a segurança de todo o transporte aéreo, já que, além de viajar com planos de voo irregulares, os aviões da organização passavam despercebidos pelos radares.

O próprio piloto assumia riscos ao abastecer a aeronave em pleno voo e há indícios de que aeronaves usadas pela organização caíram, vitimando os tripulantes.

“Apesar de lucrativo, o crime trazia grandes riscos para os pilotos. Há registros de quedas de aeronaves, com a consequente morte ou desaparecimento de pilotos”, afirmou Botelho, acrescentando que a organização também chegou a destruir aviões apenas para “apagar” as evidências de tráfico internacional de drogas. “Incluindo aeronaves com valor de mercado de R$ 1 milhão.”

Segundo Botelho, a organização tentava mascarar suas atividades ilícitas contratando pilotos que, paralelamente, exerciam atividades lícitas, como voos comerciais e atividades agrícolas. E lavava o dinheiro investindo em fazendas, criação de gado, postos de combustível, garimpo e na revenda das próprias aeronaves usadas no esquema.

Fernanda Montenegro está hospitalizada no Rio de Janeiro

 

A atriz Fernanda Montenegro fala durante a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Anhembi, sobre o livro “Fernanda Montenegro – Itinerário Fotobiográfico”

A atriz Fernanda Montenegro, 89 anos, está internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Desidratada, ela foi hospitalizada após passar mal enquanto gravava cenas para a próxima novela das 21h, da Rede Globo, A dona do pedaço, na cidade de Jaguari, no Rio Grande do Sul.

O boletim médico divulgado pelo hospital informa que a atriz “segue internada em tratamento para desidratação, com estado de saúde estável”. Fernanda Montenegro passou mal na terça-feira (19) e foi internada ontem (20).

Nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves da Silva Torres, Fernanda Montenegro é apontada como a “grande dama do teatro brasileiro”.

Em 2013, recebeu o prêmio Emmy Internacional de Melhor Atriz pelo trabalho de D. Picucha, no especial Doce de Mãe, da Rede Globo. No episódio, ela fez o papel de uma senhora ativa e mãe de quatro filhos, que não se deixa vencer pela idade e muito menos pelos padrões sociais.

Também foi ndicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo papel no filme Central Brasil, no qual fez o papel de uma mulher que redigia cartas em troca de pagamentos para os parentes distantes de quem não sabia ler nem escrever. Foi a única atriz de língua portuguesa indicada para o prêmio.

Fernanda Montenegro foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi há 68 anos, embora atualmente na TV Globo, ela passou pelas emissoras Band, Cultura, Record e as extintas Excelsior e TV Rio.

Ativa em questões sociais, Fernanda Montenegro jamais aceitou convites para integrar governos. Viúva do ator Fernando Torres, teve dois filhos com ele: Fernanda Torres, atriz, e Cláudio Torres, diretor de dramaturgia.

 

EBC