O Papa Francisco nomeou hoje o novo arcebispo metropolitano de Natal. É o atual bispo de Bom Jesus da Lapa (BA), Dom João Santos Cardoso; Ele é natural de Dário Meira (BA), nascido em 3 de dezembro de 1961. Foi bispo de São Raimundo Nonato (PI), entre 2012 e 2015, nomeado pelo Papa Bento XVI. Em 24 de junho de 2015, o Papa Francisco o nomeou como bispo de Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
A formação de dom João foi iniciada em sua cidade natal. Ele concluiu o bacharelado em Filosofia no Seminário Maior do Nordeste de Minas, em Teófilo Otoni (MG). Já o bacharelado em Teologia foi concluído no Instituto de Ilheus (BA). É licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção, em São Paulo (SP), e mestre e doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Foi ordenado presbítero em 27 de dezembro de 1986, em Vitória da Conquista (BA). Antes do episcopado, desempenhou diversas funções, como coordenador geral de pastorais da arquidiocese de Vitória da Conquista; diretor acadêmico e professor do Instituto de Filosofia da arquidiocese e professor na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
Em 14 de dezembro de 2011, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo de São Raimundo Nonato, tomando posse em 17 de março de 2012. Como lema episcopal, escolheu a frase latina “In Eo Qui Me Confortat” (Naquele que me fortalece). Em 24 de junho de 2015, o Papa Francisco o nomeou bispo da diocese de Bom Jesus da Lapa. A posse foi no dia 25 de setembro de 2015. Dom João foi presidente do Regional Nordeste 3 da CNBB entre 2019 e 2023.
Autor: blogdogm
Americanas fecha 38 lojas, perde 10% de clientes e vê caixa 38% menor após recuperação judicial FONTE: terrabrasilnoticias.com
Em recuperação judicial, a Americanas fechou 38 lojas entre janeiro e maio deste ano, segundo informações que constam do relatório de atividades mensais da companhia divulgado pelos administradores judiciais nesta segunda-feira (3).
Ao todo, nos últimos 12 meses, a varejista encerrou a atividade de 48 lojas. Entre junho e dezembro do ano passado, foram fechadas apenas quatro unidades. Até maio, a empresa ainda tinha 1.842 lojas em funcionamento.
O número de clientes ativos recuou 9,9% em maio de 2023, na comparação com dezembro de 2022. Em 12 meses, até maio, a queda foi de 12,1%. Entre junho e dezembro de 2022, quando a crise ainda não havia começado, a empresa registrou redução de 2,4% no número.
A Americanas também encerrou o mês de maio com caixa disponível final de R$ 1,178 bilhão. O montante é 38% menor que o saldo inicial registrado em junho de 2022.
Segundo o documento, a dívida da empresa em maio era de R$ 20,599 bilhões (1,068 bilhão de dólares, na moeda americana). Os dados não incluem o endividamento bancário associado ao risco sacado.
O prazo médio dos produtos em estoque foi de 115 dias em maio de 2023, o que representa uma redução de 26,7% em relação ao indicador calculado em janeiro de 2023, tendo um impacto positivo no ciclo de caixa.
O total investido pelo Grupo Americanas em maio de 2023 foi de R$ 4,777 milhões, valor 95% menor que a média de investimentos realizados entre junho e dezembro de 2022, de R$ 143,427 milhões. Em maio, o canal digital não recebeu investimentos.
-
A Americanas abalou o mercado nos últimos dias após anunciar na quarta-feira (11) que encontrou inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões ligadas à conta de fornecedores e que o presidente-executivo, Sérgio Rial, decidiu deixar a companhia, apenas dez dias depois de ter assumido o cargo.
Fonte: R7
Câmara pretende ter semana focada em esforços para aprovar a reforma tributária
A Câmara dos Deputados pretende ter uma semana focada nos esforços para aprovar a reforma tributária. Com esse objetivo, o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), antecipou para a noite de domingo (2) a reunião de líderes que geralmente acontece na segunda ou na terça-feira.
Lira quer chegar a um consenso sobre o texto a ser votado e resolver dúvidas e discordâncias que ainda podem haver sobre a reforma. O Congresso entra em recesso no dia 14.
Ao blog da Ana Flor, o presidente da Câmara informou ainda que está disposto a receber em Brasília, nos próximos dias, governadores que queiram falar sobre a reforma tributária. Isso porque o texto pode alterar o funcionamento da arrecadação de estados e municípios.
Também ao blog, Lira disse que a votação não passa da sexta-feira (7).
Para isso, ele determinou que não haja nesta semana sessões das CPIs em funcionamento na Câmara nem sessões das comissões temáticas. Ele também determinou que não haja audiências públicas.
A reforma tributária é uma proposta de emenda à Constituição. Por isso precisa dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação. É uma tramitação mais complexa do que votar, por exemplo, um projeto de lei.
O governo tem na reforma tributária uma de suas prioridades para este primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é que esta primeira etapa da reforma, que pretende modernizar a cobrança dos impostos sobre o consumo, diminua a burocracia para as empresas, facilite o recolhimento dos tributos e encerre distorções do atual modelo, que geram custos para produtores e consumidores.
Lira, que nem sempre tem apoiado as propostas do governo, vem afirmando que a reforma tributária é uma pauta importante para todo o país, e não apenas para os interesses da gestão Lula.
O texto do relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), foi apresentado há pouco mais de 10 dias.
Arcabouço fiscal
O projeto do arcabouço fiscal, que passou por modificações no Senado, também pode ser analisado pelos deputados.
Mas, para isso, a Câmara tem que votar o projeto de lei que estabelece uma regra favorável ao governo em julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). O Carf é um órgão colegiado que julga as pendências tributárias de contribuintes junto ao Fisco.
O PL do Carf está trancando a pauta. Ou seja, pelas regras regimentais, nenhum outro projeto pode ser analisado antes dele. A reforma tributária pode, porque é uma PEC.
O arcabouço fiscal, nova regra para atrelar o crescimento das despesas do governo ao crescimento das receitas, já foi aprovado uma primeira vez pela Câmara. Mas, na sequência, ao tramitar no Senado, foi aprovado com modificações, o que, pela lei, faz o texto voltar para a análise dos deputados.
Na Câmara, as mudanças aplicadas pelos senadores não foram bem aceitas.
Os senadores tiraram do alcance do novo regime fiscal:
- o Fundo Constitucional do Distrito Federal, destinado ao investimento em segurança, saúde e educação no DF;
- o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal fonte de financiamento da educação básica;
- e gastos com ciência e tecnologia de forma geral.
Foi aprovado também um trecho que, na prática, aumenta em até R$ 40 bilhões o valor das despesas do governo no planejamento que fará para 2024.
O período da inflação considerado para corrigir as despesas federais, pelo texto, será de 12 meses anteriores até junho — e não a projeção para todo o ano, de janeiro até o fim de dezembro.
Mas, segundo a matéria, o governo poderá prever, no projeto de lei orçamentária, o valor das despesas a partir da comparação com a inflação de julho a dezembro. Diante desta atualização, o governo deverá ter um acréscimo de R$ 30 a R$ 40 bilhões nas despesas do ano que vem. E deve reservar os recursos para desenvolver o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Fonte: G1
Na reestréia de Wallyson, ABC vence o Avaí na Ressacada
Com gols de Júnior Todinho e Fábio Lima, o ABC venceu o Avaí por 2 a 0.na Ressaca, e se não fez um jogo equilibrado, se repetiu erros de jogos anteriores, o importante foi a vitória, a soma de três pontos e a confiança restabelecida.
Na vitória do ABC, é preciso destacar a atuação de Simão, que falhou grotescamente na derrota para o Atlético GO, contra o Avaí, além do ABC ter jogado melhor, Simão fechou. Duas outras peças foram destaque, Tony Anderson e Wallace, especialmente ele, foram decisivos.
Próximo adversário no dia 8 no Frasqueirão contra o Criciúma
Wallyson voltou a vestir a camisa do ABC e depois de oito meses, entrou aos 31 minutos do segundo tempo.
Na saída para o vestiário , Wallyson falou com EXCLUSIVIDADE na 96FM
“Feliz pela minha volta, mas muito mais pela vitória. Soubemos jogar, todo mundo marcando. Acho que aqui era jogo de seis pontos, mas o mais importante era a vitória. Nosso grupo tem qualidade, está trabalhando forte. Fisicamente estou bem, trabalhando forte, não senti cansaço mas o importante foi a vitória”.
Fonte: marcos Lopes
Prefeito Pedro Henrique assinou Financiamento na Caixa. 14 obras de uma só vez
Na região do Mato Grande, o município de Pedra Grande vive o seu melhor momento quando se fala em desenvolvimento. O prefeito Pedro Henrique (PSDB) fez assinatura do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA). É um financiamento oferecido pela Caixa Econômica Federal, a municípios que cumprem todas as exigências de responsabilidade e de saúde fiscal, contábil e financeira e que não oferecem riscos para realizar a operação de crédito.
Serão 14 obras que acontecerão simultaneamente no município, um verdadeiro canteiro de obras será feito em Pedra Grande, proporcionando mais desenvolvimento e crescimento. Durante a solenidade, a equipe de engenharia e arquitetura do município, apresentou todos os projetos que serão executados, um investimento de 10 milhões de reais. Representantes da Caixa econômica elogiaram a gestão inovadora e a organização, sobretudo do cumprimento de todas as exigências para a habilitação do município ao financiamento. Segundo a Caixa Econômica Federal, Pedra Grande está entre os cinquenta municípios do Rio Grande do Norte aptos a receber recursos do FINISA.
O prefeito Pedro Henrique falou do trabalho desenvolvido e que seu objetivo é deixar um legado de muito avanço. Um exemplo de gestão inovadora.
JUSTIÇA ELEITORAL – Relator vota para condenar Bolsonaro e deixá-lo inelegível por 8 anos
TSE retomará julgamento na quinta-feira (29) com votos dos demais ministros
O ministro Benedito Gonçalves votou, nesta quinta-feira (27), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deixá-lo inelegível pelo prazo de oito anos.
O magistrado é o relator da ação em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por uma reunião de Bolsonaro com embaixadores em julho de 2022, em um processo em que o PDT o acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicações.
Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa à reeleição nas eleições do ano passado, foi absolvido por “não ter sido demonstrada sua responsabilidade na acusação”.
Para Benedito, ficou comprovado abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião em que o ex-chefe do Executivo fez ataques ao sistema eleitoral.
A corte eleitoral retomou a análise do caso nesta terça-feira com o voto do relator.
Os demais ministros votarão na sessão que continuará na próxima quinta-feira (29), com a seguinte ordem: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes.
Em 22 de junho, na primeira sessão de análise, se manifestaram os advogados das partes e o Ministério Público Eleitoral (MPE).
O voto do relator
Em seu voto, Benedito Gonçalves disse que as provas do processo apontam para a conclusão de que Bolsonaro “foi integral e pessoalmente responsável pela concepção intelectual do evento” com embaixadores.
“Isso abrange desde a ideia de que a temática se inseria na competência da Presidência da República para conduzir relações exteriores – percepção distinta que externou o ex-chanceler ao conceituar a matéria como um tema interno – até a definição do conteúdo dos slides e a tônica da exposição – que parece ter sido lamentada pelo ex-chefe da Casa Civil”, afirmou.
Benedito Gonçalves foi duríssimo nas palavras usadas em seu voto. Ele disse que teorias conspiracionistas e mentiras de Bolsonaro não estão respaldadas na liberdade de expressão e que o ex-presidente usou as redes sociais para incitar dúvidas, insegurança, desconfiança e paranoia coletiva.
Ele analisou primeiro a realização do evento em si. Sobre o tópico, Gonçalves afirmou ter ficado constatado que a estrutura e o serviço do Poder Executivo foram “rapidamente mobilizados para a viabilizar a reunião”. Para o relator, a magnitude do evento com embaixadores não se mede pelos custos da atividade.
“Evidentemente, a nota fiscal relativa ao planejamento e à logística no valor de R$ 12.214,12 não é capaz de refletir a inteireza dos recursos públicos empregados sob a forma de bens e serviços na realização do encontro. Além disso, a verdadeira magnitude de evento nem mesmo se estima em dinheiro, seu maior destaque está na solenidade que chamou a atenção até mesmo do ministro das Relações Exteriores, conforme consta em seu depoimento”, declarou.
Conforme o parecer, os representantes estrangeiros que foram à reunião assistiram “por mais de uma hora” a uma apresentação em que Bolsonaro fez “elogios” a “si próprio e a seu governo”, críticas à atuação de servidores públicos, “ilações a respeito de ministros” do TSE, além de “supostas conspirações para que seu principal adversário viesse a ser eleito, exaltação às Forças Armadas, defesa de proposta de voto impresso, recusada pela Câmara dos Deputados quase um ano antes e alerta contra a inocuidade das missões de observação internacional”.
“O improvável fio condutor de todos esses tópicos foi a afirmação de que houve manipulação de votos nas eleições de 2018 e que era iminente o risco nas eleições de 2022”, citou.
Discurso
Sobre o discurso de Bolsonaro, o relator entendeu que o ex-presidente fez uma apresentação “inteiramente distorcida” sobre os fatos que tratou. Entre os temas, o ex-presidente falou sobre um inquérito da Polícia Federal (PF) sobre um ataque hacker ao TSE em 2018.
“[Bolsonaro] afirmou, assim que o TSE teria sido negligente, insidioso diante de uma vulnerabilidade de natureza gravíssima, apta a permitir que os votos fossem adulterados no momento da totalização. Disse mais: que havia interesses de ministros do TSE em manipular o resultado do pleito. Essa narrativa não tem qualquer respaldo documental”.
“As lives de 2021 foram exitosas em sua proposta pragmática de cultivar o sentimento de que uma ameaça grave rondava as eleições de 2022 e que essa ameaça partia do TSE. O conspiracionismo se conservou latente e foi acionado com facilidade no ano eleitoral”.
Conforme Gonçalves, Bolsonaro usou a reunião para “demarcar sua firme posição em usar redes sociais como meio de difundir dúvidas meramente retóricas e disseminar desconfianças e conspiracionismo”.
Fonte: CNN Brasil
Saber conviver
Padre João Medeiros Filho
Fala-se amiúde que o difícil não é viver, e sim conviver. Atualmente, são bastante comuns a falta de respeito e a agressividade no relacionamento humano. Há dificuldade ou inabilidade em saber conviver. Muitos sequer se apercebem disso. Evidencia-se a impressionante incapacidade de se desfrutar de uma vida social saudável. Parece que se abriu mão dos avanços positivos da civilização. E, no tocante à convivência, tem-se a impressão de um grande retrocesso. O convívio social deteriorou-se a ponto de uma pessoa polida tornar-se joia rara, suscitando por vezes desconfiança ou escárnio. Noções básicas de lhaneza e civilidade vêm sendoesquecidas ou abolidas. Ser gentil assume ares de fraqueza ou esnobismo.
São João Paulo II, em sua Carta Apostólica sobre a “Dignidade e a vocação da mulher”, afirmou: “As coisas estão se invertendo cada vez mais. O feminismo saudável está se transformando num machismo de saia. Relega-se a segundo plano a grandeza da mulher, sindicalizando-se a dignidade feminina.” Para muitos, mostrar-se afáveldenuncia insegurança ou debilidade. Não se leva a sério uma coletividade, na qual os direitos de outrem devem ser respeitados. Ética tornou-se algo ultrapassado e sem espaço no mundo contemporâneo. Seu significado e valor tornaram-se ignorados ou desprezados. Egoísmo, grosseria, intransigência, intolerância ou radicalismo,impaciência ou arrogância passaram a dar o tom no cotidiano das pessoas.
Tudo isso tem suas causas e raízes. As condições educacionais, o desprezo e abandono da axiologia, a ausência da prática religiosa (seja ela qual for) – como parâmetro de vida – e a influência externa estão minandonossas tradições, simpatia e hospitalidade. A educação tradicional foi substituída por uma perigosa permissividade. O que se vê hoje é a consequência natural dessa transformação conjugada à insanidade pela qual o mundo enveredou. Como pode se comportar um jovemcriado sem limites e com pouco ou nenhum preparo emocional e psíquico? Chegando à vida adulta, enfrentaráuma sociedade altamente competitiva, escravizada pelo consumismo desenfreado, pela fome indômita do lucro, marcada pela injustiça e impunidade, corrupção, violência e por um culto mórbido à aparência, tanto física, comosocial. Vive-se num mundo do desrespeito, da mentira, das narrativas, do ter, poder e aparecer. Pode-se verificar tudo isso nas deprimentes sessões do Parlamento Nacional. Ali, ignoram-se as comezinhas regras da convivência institucional. O uso hipócrita (e até risível) das formas oficiais de tratamento e mesuras corrobora a degradação e incivilidade de certos “representantes” da população.Rasgou-se o Código de Ética. Não se deve confundir autenticidade ou convicção ideológica com insultos, discordâncias eivadas de agressões e volúpia da destruiçãodos opositores. Sepulta-se o bem-estar por vaidade e ambições pessoais e manipulação de projetos partidários.
Muitos concordam que a educação permissiva fracassou e o antigo modelo autoritário também se revelou inadequado. Na verdade, o atual sistema educacional tem se mostrado pouco eficiente. A ênfase dada por algumas instituições de ensino é centrada no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou o equivalente, como se o futuro do ser humano fosse apenas o mercado de trabalho ou a profissão a ser exercida. A escola prioriza a transmissão de muitas informações e subestima outros valores humanos, levando à fácil ideologização. A Academia propõe-se a preparar técnicos, esquecendo o cidadão, o futuro esposo e pai de família. Faltam líderes, demonstrando exemplos e testemunhos de vida. “É preciso humanizar o homem” insistia Jacques Maritain, em sua obra “O humanismo integral”. Charles Chaplin reiterava: “Sois homens e não máquinas!”
Urge implementar noções claras de uma saudávelconvivência em sociedade. Isto pode soar como algo estapafúrdio. No entanto, é uma reivindicação imprescindível. Não lograram grande êxito os métodos rígidos, excessos e lições de moral distantes da realidade. Tampouco têm-se revelado frutíferas as técnicaspermissivas e de lassidão. É fundamental que paire o respeito entre todos. Porém, é preciso fazer algo. As religiões, dentre elas o cristianismo, têm a missão de melhorar ou aperfeiçoar o ser humano. Eis o que nos ensina a Sagrada Escritura: “Ninguém dentre vós agrida, desrespeite, desconsidere e oprima o seu próximo. Somente Eu estou acima de vós e sou o vosso Deus” (Lv 25, 17).