Pacheco e Pachequinho. Um mata e o outro enterra a mini reforma de Lira

O presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco matou a mini reforma política aprovada pela câmara, que visava anistiar os políticos condenados e enquadrados pela lei da ficha limpa.

O projeto deveria ser aprovado no senado até dia 6 de outubro para as novas regras terem efeito para a eleição de 2024, coisa que não aconteceu. Agora, sonho de muitos pré candidatos tornou-se um verdadeiro pesadelo, pois não terá como apresentar a certidão de quitação eleitoral que viabilizaria as condições de candidatos em 2024. Não estranhe se Pachequinho andar divulgando o enterro de alguns candidatos em Parnamirim antes das convenções eleitorais.

Desilusão judicial

A posse do ministro Barroso na presidência do Supremo Tribunal teve a voz inigualável da nossa querida Bethânia cantando o Hino Nacional. Confesso: ouvi-la cantar ali, naquele plenário que foi destruído pelos golpistas no Dia da Infâmia, foi emocionante. Simbólico.

Depois, ela nos brindou com uma doce interpretação de “Todo Sentimento”, talvez a letra mais bonita do velho Chico. Foi como se aquele momento fosse “o tempo da delicadeza” a que se refere o poeta. Criou em todos nós que atuamos na Suprema Corte uma expectativa de dias melhores.

E o presidente Barroso colocou para ser julgado, na primeira sessão sob sua presidência, um dos temas mais importantes e sensíveis da Corte: o macabro sistema penitenciário brasileiro. O Psol ajuizou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, a ADPF 347, para enfrentar o descalabro das condições carcerárias. O país trata os seus presos de maneira desumana, criminosa e cruel.

Tenho dito que o cidadão condenado perde a liberdade, mas tem o direito de manter a sua dignidade e todos os direitos a ela inerentes. O Estado passa a ter a custódia da liberdade, mas, necessariamente, tem que prover todas as condições para que o custodiado tenha uma vida digna. O preso não pode virar um objeto nas mãos do Estado. Ele continua sendo sujeito de direitos, na plenitude possível, dentro do presídio.

Esse julgamento, extremamente relevante, iniciou-se em 2021, quando o relator, ministro Marco Aurélio, votou pelo “Estado de coisas inconstitucional”. De lá para os dias atuais, a situação só piorou. Com o retorno do julgamento e a decisão do plenário do Supremo Tribunal reconhecendo a óbvia e permanente violação aos direitos fundamentais dos cidadãos recolhidos aos presídios e determinando uma intervenção do governo federal, faz-se imperiosa, para mitigar a situação –o que é louvável–, a pergunta que não quer calar: essa decisão terá efetividade?

Esse é o grande impasse que está colocado para toda a sociedade brasileira. Como dar força cogente ao pronunciamento do mais alto órgão do Poder Judiciário, o plenário da Suprema Corte?

É evidente que a determinação é importantíssima e cabe a todos cobrar do Executivo para que ela seja cumprida. Enquanto isso, o Judiciário pode se aprofundar nas decisões que levam ao abarrotamento das cadeias. O Judiciário, é voz corrente entre os operadores do direito, prende muito e prende mal.

O responsável pelas condições sub-humanas dos presos dentro do sistema penitenciário é, em última análise, o Poder Executivo. Mas o responsável pela superlotação é exatamente o Poder Judiciário.

O ministro Barroso foi muito preciso ao apontar que as prisões de pessoas primárias e de bons antecedentes é uma maneira de fornecer mão de obra barata para as organizações criminosas que dominam os presídios. E, sabemos todos, a grande maioria desses presos são jovens, pretos e pobres –os invisíveis sociais. É a desigualdade dentro do que já é desigual, injusto e cruel.

A questão crucial, agora, é acompanhar o plano que deverá ser elaborado em até 6 meses: será que terá eficácia o que for colocado no papel? A implementação, em até 3 anos, o que é um prazo razoável para o Estado, parece ser um prazo terrível para quem está preso. Um martírio, um inferno. Novamente, Mia Couto, no poema “Versos do Prisioneiro – A Sentença”:

Você

tem que aprender

a respeitar a vida humana, disse o juiz.

Parecia justo.

Mas o juiz

não sabia que, para muitos,

a vida não é humana.

O prisioneiro retorquiu:

há muito me demiti de ser pessoa.

E proferiu, por fim:

Um dia,

a nossa vida será, enfim,

viva e nossa.”

Seria importante que, enquanto se aguarda a efetividade da decisão do Supremo, todo o Judiciário começasse a cumprir, rigorosamente, uma norma que já existe: a Lei de Execução Penal, nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que trata sobre o direito do reeducando nas penitenciárias e a sua reintegração à sociedade. Se a lei existente fosse simplesmente obedecida, já iria operar grandes modificações nas medievais prisões brasileiras.

Embora não seja o ideal, já consta, expressamente, a necessidade legal e imperiosa de dar assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa. Todas elas textualmente especificadas no diploma legal.  Basta respeitar a lei enquanto se espera o cumprimento da importante decisão da Corte Suprema.

Mas a realidade é outra. O juiz Livingsthon José Machado, em 2005, determinou a soltura de 59 presos que cumpriam pena ilegalmente em delegacias superlotadas na Comarca de Contagem (MG). Os prisioneiros estavam amontoados em condições sub-humanas. A situação era caótica e cruel.

O Estado recorreu dizendo que a decisão contrariava o interesse público. A ordem de soltura foi suspensa e o magistrado, investigado por cumprir a lei de execução penal. Foi punido e afastado. Decidiu deixar a magistratura. Em 2009, questionado sobre o motivo de ter deixado o cargo e a carreira de juiz, em uma entrevista intitulada “Desilusão Judicial”, ele foi direto: “Quando vi a Constituição sendo rasgada”.

Remeto-me ao eterno Mia Couto, no poema “Versos do Prisioneiro 1”:

Deixei de rezar.

Nas paredes

rabiscadas de obscenidades

nenhum santo me escuta.

Deus vive só

e eu sou o único

que toca a sua infinita lágrima.

Deixei de rezar.

Deus está noutra prisão.”

Fonte: poder 360

Os porões da 13ª Vara Federal de Curitiba

Quando eu morava no interior de Minas Gerais e passava todas as férias na
roça, uma das maiores alegrias era tocar o gado pelas estradas. Ao chegar
perto de um riacho, notava que o cavalo sempre começava a galopar para
chegar logo na água. Eu achava que era a sede que dava o impulso da
corrida. Um dia, meu velho pai, boiadeiro experiente, ensinou-me: “filho, ele
corre para ser o primeiro a chegar na água, quem chega primeiro bebe
água limpa”. E a vida foi me mostrando que essa é uma máxima que
funciona em várias ocasiões.

overlay-clever

Recentemente, algumas pessoas que viviam no entorno dos bolsonaristas
me procuraram. Recebi recados de que alguns sentem forte impulsão de
falar e entregar os incontáveis crimes que presenciaram. Sempre me neguei
a conversar, pois nunca trabalhei com delação.

A Operação Lava Jato , coordenada pelo ex-juiz Sérgio Moro e seus
procuradores adestrados, estuprou o instituto da colaboração premiada.
Inverteram toda a lógica dos acordos no processo penal e usaram a prisão
como maneira de constranger as pessoas, praticamente obrigando-as a
delatar. Uma verdadeira tortura institucionalizada. Um crime. Uma covardia
sob a proteção do Estado.

Há um tempo, fui abordado pelo ex-deputado Tony Garcia, que relatou ter
muito a entregar sobre o que sofreu com o ex-magistrado Sérgio Moro e os
membros da força-tarefa. Mais uma vez, não quis atendê-lo. Mandei uma
mensagem no sentido de que, se ele tivesse provas, deveria levar adiante,
pois prestaria um serviço à nação. Passei a acompanhar, de longe, a
movimentação do empresário e ex-parlamentar. O que tem surgido de
evidências é estarrecedor. Eu julguei que já havia visto tudo em 42 anos de
advocacia e em nove anos de Operação Lava Jato. Mas o bando de Curitiba
sempre tem a capacidade de nos surpreender.

A excelente jornalista Daniela Lima trouxe à tona uma história que seria
cômica, se não fosse trágica. Ela teve acesso a documentos que foram
apresentados ao ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal , nos quais
constam que Moro teria enumerado 30 tarefas a Tony Garcia como requisito
para que o empresário tivesse aceito um acordo de delação premiada. Até o
presente momento, isso estava em sigilo. É algo teratológico! Talvez, quem
não tenha formação jurídica tenha dificuldade de entender o escândalo que
está aflorando. Com provas. É a mais completa inversão do que se pode
imaginar em uma delação. Um escárnio, um escândalo.

Fonte: poder 360

Médicos são mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca, no Rio

SÃO PAULO

Três médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Um quarto médico ficou ferido e foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro.

Dois dos mortos são de São Paulo e o terceiro é da Bahia. As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida.

O crime aconteceu por volta da 1h, em frente ao Windsor Hotel, área nobre do bairro. Os médicos estariam no Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Imagem escura de uma mesa e cadeiras
Quiosque na Barra da Tijuca onde os médicos foram assassinados – Reprodução/TV Globo

Imagens de câmeras de segurança mostram que os quatro estavam sentados em uma mesa do quiosque quando foram baleados. Três homens, vestidos com roupas pretas, desceram de um carro branco e atacaram o grupo.

Após atirar nos quatro, os criminosos voltaram correndo ao veículo e foram embora sem roubar nada.

As imagens mostram também que outros clientes do quiosque testemunharam o ataque e saíram correndo para não serem feridos.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o crime. A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança são analisadas.

Policiais do 31° BPM chegaram a realizar buscas para encontrar os acusados, mas nada foi encontrado. O policiamento foi reforçado na região.

Fonte: folha de São Paulo

Minirreforma eleitoral: Senado adia votação, e regras não valerão para eleições municipais de 2024

O Senado decidiu adiar a votação da minirreforma eleitoral – e, com isso, as regras previstas nos textos não estarão em vigor nas próximas eleições municipais, em outubro de 2024.

A decisão foi anunciada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), apontado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como futuro relator da proposta. Oficialmente, porém, a designação ainda não ocorreu.

“A minirreforma eleitoral não será votada pelo Senado nesta semana, o que inviabiliza sua aplicação para as eleições de 2024. O Senado preferiu se dedicar com mais profundidade ao Código Eleitoral, já sob minha relatoria, e fazer uma reforma eleitoral mais ampla e consistente”, escreveu em uma rede social.

As eleições de 2024 acontecerão no dia 6 de outubro, primeiro domingo do mês. A Constituição prevê que as regras não podem ser alteradas a menos de um ano da votação.

Ou seja: a minirreforma só valeria em 2024 se fosse aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até esta sexta (6), o que não vai acontecer.

Entre as principais mudanças que a minirreforma pretendia implementar estavam:

  • compartilhamento de campanhas entre partidos diferentes
  • proibição de candidaturas coletivas
  • obrigatoriedade de transporte público gratuito nas eleições
  • flexibilização do uso de recursos públicos pelos partidos
  • cotas para candidaturas de negros e mulheres
  • cotas para vagas de mulheres e negros no Legislativo
  • menos tempo de inelegibilidade para políticos condenados

Para especialistas e para críticos da minirreforma dentro do Congresso, as regras poderiam prejudicar a diversidade de candidaturas e amenizar punições para partidos e candidatos.

Fonte: G1

Mossoró tem saldo positivo na geração de empregos pelo 6º mês seguido, aponta CAGED

Por: Solange Santos – Foto: Arquivo | Secom/PMM

A Prefeitura Municipal de Mossoró registra pelo sexto mês consecutivo saldo positivo na geração de empregos diretos e indiretos. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (2), através do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Mossoró também é destaque pelo quarto mês consecutivo como o município do Estado do Rio Grande do Norte a gerar o maior número de empregos em números absolutos. Conforme os dados do Caged, o saldo de empregos registrado em Mossoró representa mais de 40% do saldo positivo do estado.

Ao todo, Mossoró registrou em agosto deste ano saldo de 1.409 empregos. O setor que mais se destacou foi o da agropecuária com 793 novos postos de trabalho, seguido pelo setor do comércio com 381 e o de serviços com 220 novos empregos.

Na última semana, a rede de supermercado Assaí Atacadista iniciou suas atividades em Mossoró, gerando centenas de empregos diretos e indiretos. Já nesta semana, a empresa de telemarketing AeC abriu mais 600 vagas de emprego na unidade em Mossoró. São números que contribuem diretamente para o crescimento do Município em geração de empregos.

A parceria entre a Prefeitura de Mossoró e empresas tem gerado bons frutos. “O Município de Mossoró está de portas abertas para quem quer investir e empreender. Temos dado nosso total apoio em todo o processo de instalação de novas empresas na cidade, como é o caso do Assai Atacadista, que visitamos a obra desde seu início e pudemos participar de sua abertura recentemente. Estamos de mãos dados em nome do crescimento e desenvolvimento de Mossoró”, destacou o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra.

Fonte: prefeitura de Mossoró

 

Rannier Lira comanda o Prêmio Trampolim da Vitória

O tradicional prêmio do município de Parnamirim é voltado para diversos segmentos empresariais da cidade, onde escolhe através de votação popular inúmeras categorias que concorrem aos Melhores do Ano.

O evento que já existe há mais de duas décadas é coordenado pelo jornalista e promoter, Rannier Lira.

A votação encerra amanhã dia (04), e a festa para celebrar as categorias vencedoras acontecem no dia 10 de novembro.

Este evento é bastante concorrido na cidade de Parnamirim e costuma levar todos os anos grandes empresas e empresários do município para a festa que conta com uma grande noite de gala bastante concorrida.

A participação da classe política que prestigia este grande evento também se faz presente, sempre tendo o prefeito do município, Rosano Taveira saudando os homenageados.

Para votar acesse o link abaixo:

https://rannierlira.my.canva.site/votacao/