PREFEITO ERALDO REÚNE CENTENAS DE APOIADORES E CELEBRA CONQUISTAS EM CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO

No Clube Auto Esporte, Centro de SGA, na tarde desta sexta-feira (29), centenas de amigos, apoiadores e admiradores se reuniram para o “Encontro dos Amigos de Eraldo”, um evento festivo de fim de ano organizado pelo Prefeito Eraldo Paiva.

O encontro teve início às 16h e transcorreu num ambiente descontraído, marcado por celebrações pela excelente trajetória de São Gonçalo em 2023. Durante o evento, foi feita uma análise da gestão do prefeito, que destacou as conquistas alcançadas pelo município neste ano e expressou otimismo para um ainda mais promissor 2024.

“Estamos chegando ao fim de 2023 com a sensação de dever cumprido. Não poupamos esforços para elevar a qualidade de vida de nossa população. Investimos de forma significativa em áreas cruciais, como saúde, educação e infraestrutura. Agora, para o próximo ano, estamos prontos para fazer ainda mais por São Gonçalo do Amarante”, afirmou o prefeito Eraldo Paiva.

A participação da população foi expressiva, celebrando e festejando um ano de grandes realizações para o município. O clima festivo e o sentimento de dever cumprido marcaram o evento, fortalecendo os laços entre a comunidade e a administração municipal.

 

 

A mensagem do presépio

Padre João Medeiros Filho

Celebramos os oitocentos anos da criação do presépio, idealizado por São Francisco de Assis, em dezembro de 1223. Dele emanam lições de humildade, despojamento, pureza, harmonia, silêncio, paz, convite à reflexão. Em 2019, o atual Sumo Pontífice escreveu uma Carta Apostólica, intitulada “Sinal admirável”,enaltecendo a manjedoura, como catequese e representação iconográfica dos primórdios do cristianismo. No presépio, manifesta-se o sentido do mistério da encarnação do Verbo. No Natal, o Infinito e o terreno se encontram, o Eterno e o efêmero se unem, exprimindo a inefável bondade do Onipotente. Na manjedoura proclama-se a incomensurável ternura de Deus pelo homem. Cabe lembrar a riqueza da tradição de armar presépios, preparando a vinda do Salvador. Isso favorece à contemplação do berço de Cristo, do qual emerge a essência do Evangelho. É preciso ter um olhar orante, ao se deparar com a imagem do Menino. Nele efluia inarrável manifestação do perdão divino.

É comovente recordar a cena descrita pelo evangelista Lucas: [Maria] “envolveu-o em faixas e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 7). A palavra presépio, em latim “praesepium”, significa manjedoura, gamela, cocho,posteriormente passando a ter a acepção de curral, estábulo. Quando veio ao mundo, o Filho de Deusencontrou lugar apenas numa estrebaria, onde pastavam os animais. Eis a ingente humildade de Cristo. Isso inspirou o “Poverelloa reconstituir o cenário do Natal. Eleconvidou pessoas do lugarejo de Greccio para descrever,de forma viva, o nascimento de Jesus. A ideia era retratar a simplicidade do Salvador e as dificuldades encontradas em Belém por Maria e José para acolher Jesus recém-nascido. A Criança foi reclinada na palha entre os animais. Até hoje, o mundo não compreendeu ainda a dimensão, o verdadeiro sentido da vinda de Cristo e não sabe abraçá-Lo.

Mister se faz olhar para a figura do Menino e descobrir a grandeza do Amor infinito do Pai. Daquela Criança brota uma força capaz de despertar uma espiritualidade, que enleva mentes e comove corações a fim de compreender um Deus, que se humilha numaclemência redentora, aceitando a condição humana. Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14, 6) vem como irmão, oferta suprema do Pai à humanidade. A chegada do Menino oferece-nos oportunidades de trilhar novos rumose motivos para dedicarmo-nos aos outros. Trata-se de uma postura que contribui para redimir nossos pecados. A pobreza do lugar no qual Jesus nasceu, retratada nopresépio, é impactante, aturdindo o homem, combatendo sua presunção e orgulho. Mostra que o despojamento encerra ensinamentos inspirados na benevolência divina, fundamentais para saber doar-se. A presença dos Magos aponta a sabedoria se curvando diante do Salvador, que nos incita a buscar o caminho que conduz à Verdade e à Paz.  

Muitas são as lições do presépio. O céu estrelado nosilêncio da noite faz pensar na escuridão que envolve o nosso interior, quando despido da graça sobrenatural. Ao mesmo tempo, permitir-nos-á reconhecer a luz da presença celestial que não abandona o homem. Deus ajuda cada um de seus filhos a encontrar respostas aos problemas que inquietam o coração. A pedagogia da manjedoura poderá ajudar a sociedade a superar as contradições degradantes. Ensina a vencer obstáculos e encontrar soluções, permitindo abrir os corações à fraternidade para enfrentar melhor as situações de exclusão. Cristo renova o mundo decaído, pois é a única saída para recuperar o esplendor do Amor.  

Somos chamados a admirar o presépio na beleza de sua mística e arte para vivenciar a espiritualidade natalinacom um fulgor maior que o brilho das cores e enfeites desta época do ano. Nos apelos transmitidos pela manjedoura está o da preocupação com as periferias humanas e interiores, proclamando o carinho do Criador. O desapego, ali transmitido e ensinado, contribui para que resistamos à ilusão de buscar felicidade naquilo que é fugaz. Neste tempo do Natal, importa olhar Jesus Meninopara cultivar pela oração a beleza da generosidade redentora. Armemos presépios em nossos corações, deixemonos inundar pela graça divina, seguindo Aquele que sendo Deus, despojou-se de tudo, assumindo a pequenez humana (cf. Fl 2, 6). Possamos todos “encontrar Maria, José e o Recém-nascido, na singeleza damanjedoura [de nossos corações]” (Lc 2, 16).

Paris, uma paixão correspondida

Às vezes, tenho uma vontade danada de nunca ter ido a Paris. Só para ter aquela sensação única de chegar a Paris pela 1ª vez. Um susto existencial ao ver a cidade ali, ao alcance dos olhos, como que respondendo aos seus suspiros.

A capital francesa, em diversas oportunidades, é um susto de tão bonita e aconchegante. Nem falo da Paris majestosa e impactante, de tirar o fôlego. Mas da cidade das pontes, dos becos, dos parques, das livrarias, dos pequenos bistrôs e dos cafés.

Aquela que você só quer andar sem absolutamente nenhum compromisso ou rumo. Nunca se está sozinho lá; a cidade é uma companhia permanente. O Sena, à feição de Pessoa, é como o rio da minha aldeia. Ele te acompanha e te abraça, silenciosa e carinhosamente. As águas que se renovam parecem tragar nossas mágoas, saudades, frustrações e, ao mesmo tempo, continuam a nos banhar de esperança e ilusões de felicidade, que é a forma mais comum de ser feliz. Como ensinou Frédéric Chopin: “Paris responde a tudo que um coração deseja”.

Certa vez, acompanhei a filmagem de Meia Noite em Paris, com o Woody Allen andando nas ruas como se estivesse na Belle Époque. Dava para sentir o cheiro daquela época. Uma áurea mágica nos transportava para um período em que ter tempo era um ativo natural. As pessoas podiam desfrutar de uma Paris em que o tempo era um companheiro e não era preciso, como hoje, lutar contra ele, mesmo sabendo ser uma guerra perdida.

Em Paris, as ruas parecem que não acabam nunca, apenas se transformam, e de passo em passo a gente acaba se encontrando nas esquinas, sempre chegando ao Sena. Perder-se em Paris é uma deliciosa maneira de se encontrar. Lembro-me de Victor Hugo: “Respirar Paris, isso conserva a alma.”

Uma outra vez, em um almoço interminável na casa de Gérard Depardieu, a qual tem 4 cozinhas, eu disse a ele que tinha uma história muito mais interessante do que a que o imortalizou em Cyrano de Bergerac. Contei que, quando não conhecia Paris e julgava que Patos de Minas era uma espécie de Paris roceira, a gente passava férias em casa, por absoluta falta de dinheiro. E os primos ficavam 30 dias hospedados conosco.

Em uma dessas, um deles se apaixonou por uma amiga de Patos. Depois de 30 dias de intensas e frustradas tentativas, teve que voltar a São Paulo. Na despedida, pediu-me: “Não sei escrever bem. Escreve uma carta para ela”. Para minha surpresa, depois de 10 dias, a garota chega em casa com a carta nas mãos e diz: “Amei! Se ele tivesse dito o que está aqui escrito, eu ficaria com ele e me apaixonaria”. E arrematou: “Responde para mim”. Assim foi que, por um ano, eu me correspondi comigo mesmo. Cada vez mais intenso. Mais sexualizado. Mais apaixonado.

Passaram os anos e eu fui fazer análise em Paris com o grande psicanalista Eric Laurent, ex-presidente da Associação Mundial de Psicanálise, formado por Jacques Lacan. Depois das sessões, que eram ao lado do Jardin des Tuileries, eu saía andando pelo jardim e pelo Sena, como que a prolongar a sessão de análise.

Nessas andanças, eu aprendi a amar ainda mais Paris. Uma cidade que me acolhia e me aconchegava. Não mais me desafiava, como no início. Mas me namorava, como uma amante que não pede nada além do amor e da companhia. À exaustão. E só te dá isso. Quando relatei o episódio das cartas para meu analista, ele disse: “Foi aí que você se apaixonou por você”. Foi na mesma época em que eu me apaixonei por Paris e, acredito, ela por mim.

Remeto-me ao poema “Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro:

“E o que vejo a cada momento,

É aquilo que nunca antes eu tinha visto,

E eu sei dar por isso muito bem…

Sei ter o pasmo comigo

Que tem uma criança se, ao nascer, reparasse que nascera deveras…

Sinto-me nascido a cada momento

Para a eterna novidade do mundo…”

 

Fonte: poder 360

Congresso aprova LDO com meta de déficit zero em 2024

 

Congresso aprova LDO com meta de déficit zero em 2024

O Congresso Nacional aprovou, em sessão conjunta nesta terça-feira (19/12), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. A proposta mantém a meta de déficit zero das contas públicas para o ano que vem, como defende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

O projeto segue para sanção presidencial. O encontro foi realizado de forma semipresencial, ou seja, parlamentares puderam votar remotamente por meio do aplicativo InfoLeg. A opção é para garantir o quórum nas votações.

A LDO define as diretrizes para a elaboração do Orçamento. O Congresso ainda precisa aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA), com deliberação prevista para a próxima quinta-feira (21/12).

O parecer, feito pelo deputado Danilo Forte (União-BA) e aprovado anteriormente pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) na última semana, mantém o calendário para que o governo federal empenhe as emendas parlamentares impositivas. Elas podem ser individuais (de deputado ou senador) ou de bancada estadual.

 

O texto também institui uma trava de R$ 23 bilhões para o limite de contingenciamentos em 2024. O valor reservado para as emendas bateu recorde histórico: R$ 49 bilhões. São R$ 25 bilhões para emendas individuais, R$ 12,5 bilhões para as de bancada e R$ 11,3 bilhões para as de comissões.

O relator, porém, complementou o voto com o objetivo de retirar os prazos para as emendas de comissão (não impositivas). Foi mantida a destinação mínima de 0,9% da receita líquida de 2022 para essas emendas, sendo dois terços para as comissões da Câmara e um terço para as do Senado. O total de recursos está em torno de R$ 11 bilhões.

O relator recuou de sua intenção original e retirou do texto um trecho que incluía o Sistema S no Orçamento da União. Gerido pelo setor industrial, o Sistema S é formado por entidades como Sesi, Sesc e Senai, voltadas ao treinamento e à promoção de esporte e cultura. Como justificativa, o relator afirmou que a mudança traria mais transparência e controle dos recursos públicos destinados às entidades.

 

O texto também prevê o valor máximo de R$ 4,9 bilhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido popularmente como fundo eleitoral. Os critérios de distribuição da verba consideram o tamanho de cada bancada na eleição anterior.

Fonte: boletim em foco

César Filho vai para o SBT e Record escala rival para substituí-lo

 

César Filho vai para o SBT e Record escala rival para substituí-lo

O retorno de César Filho ao SBT está quase acertado. Após 9 anos, o jornalista teria decidido voltar para o grupo de Silvio Santos, onde passou boa parte da carreira.

 

Até o fim do mês, o famoso segue no elenco do Hoje Em Dia. Porém, depois do dia 31, ele está livre para assinar com qualquer emissora. Um dos motivos pelo rompimento seria o fato de ter que acordar cedo para o programa.

 

Fonte: boletim em foco

Encontro com a imprensa mossoroense acontece nesta terça-feira

Por: Maricelio Almeida
Foto: Arquivo | Wilson Moreno (Secom/PMM)

Reforçando seu compromisso com a transparência e o diálogo constante com os profissionais da comunicação, a Prefeitura de Mossoró realiza nesta terça-feira (19), às 8h30, mais um encontro com a imprensa. O evento acontece no Palácio da Resistência, sede do Poder Executivo local.

O encontro contará com a presença do prefeito Allyson Bezerra e da secretária municipal de Comunicação, Valéria Persali. Na ocasião, o gestor municipal prestará contas das ações promovidas pela Prefeitura de Mossoró ao longo de 2023.

O evento será iniciado com um café da manhã, seguido de apresentação do prefeito Allyson Bezerra, que também responderá a questionamentos feitos pelos comunicadores presentes.

Fonte: prefeitura de Mossoró

No Natal, Deus se faz criança

 


Padre João Medeiros Filho

Santo Antão, um anacoreta do século III, inspirado no Livro da Sabedoria (Sb 18, 14-15) escreveu: “Quando a noite estava no meio de seu curso, tudo parou e silenciou, porque nasceu um Menino, o Salvador da humanidade.” A retórica do presépio pretende mostrar que Deus não é severo, ameaçando nossas vidas. Ele surge no meio de nós como uma criança. E esta não julga nem condena. Deseja tão somente revelar a clemência e o afeto divino. A manjedoura de Belém sussurra-nos uma profunda mensagem de paz. Hoje, vive-se na civilização da incerteza e do medo, até mesmo de Deus. Talvez, nós ministros religiosos, tenhamos uma parcela de culpa. Por vezes, anunciamos mais o castigo divino do que o perdão, a benignidade e a ternura. Jesus se fez pequeno. É o Emanuel, Deus conosco. Não se pode esquecer as palavras dos anjos aos pastores: “Não temais, anuncio-vos uma grande alegria: nasceu para vós o Salvador” (Lc 2, 10). O termo empregado pelos arautos celestiais foi salvador e não juiz.

O Natal cala-nos diante da simplicidade, bem como da benevolência infinita e celestial. Resta-nos dar lugar ao coração que sente, se compadece e ama. Não se poderia fazer outra coisa diante de um menino, sabendo que Ele éo Verbo humanado. Vale lembrar Fernando Pessoa: “Ele é a eterna criança, o Deus que faltava. Ele é o divino que sorri e que brinca. É a criança tão humana que é divina.” O Natal traz-nos uma permanente mensagem: importa muito o espírito de bondade, doçura que encanta, purezaenchendo a alma humana da inefável e enriquecedora graça sobrenatural.

Na festa do Natal de Cristo, somos todos convidados a ver com os olhos da alma, do afeto e do coração. Não raro, somos frios e indiferentes. O Pequeno Príncipe já dizia: “Só se vê bem com o coração.” Santa Dulce dos Pobres mostrou-nos que o cristianismo é feito muito mais com o coração do que com sermões. Neste Natal, vamos resgatar nossa afetividade, deixar-nos comover com nossas crianças interiores, permitir que elas sonhem e nos encham de encanto diante do Menino Jesus. Este sentiu prazer e alegria, querendo ser um de nós. “E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1, 14). Tendo passado pela experiência de ter sido criança, Ele lançou aos discípulos oconvite à infância espiritual: “Se não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18, 3). Natal é isso também.

Na liturgia natalina e do cotidiano da vida, o Eterno vem a nós para nos transformar em irmãos, mudar nossa noite em dia, proteger-nos dos perigos, iluminar nossa cegueira e fortalecer nossa fraqueza. Deus assumiu o homem, não obstante a sua infidelidade, a rejeição do Amor na aurora da humanidade. Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado. Cristo se fez um como nós, porque quis ser para todos misericórdia e perdão. Portanto, “alegremo-nos todos no Senhor, pois nasceu para nós o Salvador” (Lc 2, 11). Desceu do céu para nós a verdadeira paz!

O Natal é a resposta à utopia humana, à sua sede e procura inquietas. Em Cristo, Deus materializou todo o nosso sonho: tornar-se imortal, pleno de bondade, rico de benevolência, templo da justiça, fonte da verdade, berço do perdão e da paz. Jesus veio restaurar pela graça a humanidade, em sua beleza original e grandeza primeira da criatura, antes da triste realidade do pecado. O Natal é a convivência celestial nos caminhos da terra, a partilha da Vida divina com a existência terrena, o encontro do Eterno com o tempo, a Presença duradoura no efêmero dos homens. É o Criador decidindo habitar a terra. Destes sentimentos devem se revestir as festas natalinas. A todos desejamos um Natal cheio de graças e de Luz. Precisamos dela neste mundo – em especial no Brasil – rumo a um futuro incerto. Tenhamos fé, Deus indicar-nos-á também uma estrela, como a de Belém, a mostrar o caminho que nos leva ao Salvador. A todos um Natal pródigo de graça, alegria, saúde e paz! “E a gloria do Senhor nos envolva de luz” (Lc 2,9).