Câmara aprova desconto em conta de luz em razão de imposto que governo cobrou indevidamente

O relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), avaliou que a cobrança indevida do ICMS gerou R$ 50 bilhões em créditos tributários.

O texto que prevê a restituição do tributo aos consumidores foi aprovado pela Câmara nesta terça (7) e pelo Senado na semana passada. Como não houve alterações no texto aprovado pelos deputados, o projeto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Projeto

Segundo a proposta, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá promover a devolução dos valores cobrados de forma equivocada a partir do início da vigência da lei. A restituição será feita a todos os consumidores por meio de descontos na conta de energia.

Se a concessionária de energia já tiver uma nova tarifa aprovada para este ano, uma revisão tarifária deverá ser feita pela Aneel para abater o saldo de tributos cobrados indevidamente.

A proposta garante ainda que a Aneel poderá determinar a restituição de tributos, sem a iniciativa de terceiros, em qualquer redução, por alterações normativas e decisões administrativas ou judiciais.

O relatório aprovado pelos deputados determina que, para a devolução, a Aneel deve estabelecer “critérios equitativos e considerar procedimentos tarifários e disposições contratuais aplicáveis”.

Fonte: Portal G1

2ª Turma no STF derruba decisão de Nunes Marques e restaura cassação de deputado bolsonarista

O deputado Fernando Francischini — Foto: Sandro Nascimento/Alep
O deputado Fernando Francischini — Foto: Sandro Nascimento/Alep

Fernando Francischini teve o mandato cassado pelo TSE por divulgar fake news sobre eleições. Na semana passada, Nunes Marques havia ‘devolvido’ o cargo ao parlamentar.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (7) por, por três votos a dois, derrubar a decisão do ministro Nunes Marques que tinha devolvido o mandato ao deputado bolsonarista Fernando Francischini (União-PR).

Francischini teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado por divulgação de informações falsas sobre as eleições.

Na semana passada, em decisão individual, Nunes Marques, do STF, derrubou a decisão e devolveu o mandato ao deputado.

Agora, com a nova decisão da Segunda Turma, fica restabelecida a decisão original do TSE e a cassação de Francischini.

Os ministros Nunes Marques e André Mendonça votaram para manter a decisão de Nunes Marques, ou seja, confirmar o mandato de Francischini.

Já os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes discordaram do relator – e, com isso, formaram maioria para restaurar a cassação de Francischini.

 

Os votos na Segunda Turma

Relator, o ministro Nunes Marques reafirmou nesta terça os argumentos por ele apresentados na decisão individual. Para o ministro, o TSE equiparou equivocadamente, em julgamento ocorrido em 2021, a internet a meios de comunicação tradicionais para condenar o deputado nas eleições 2018.

“Ninguém poderia prever, naquela eleição, quais seriam as condutas que seriam vedadas na internet, porque não havia qualquer norma ou julgado a respeito”, disse.

“Não cabe, sob o pretexto de proteger o Estado Democrático de Direito, violar as regras do processo eleitoral, ferindo de morte princípios constitucionais como a segurança jurídica e a anualidade”, declarou Marques. “É de todo inconstitucional que nova baliza venha a ser aplicada retroativamente, mais de três anos depois de concluídas as eleições, em prejuízo de candidatos, legendas e terceiros.”

Em seguida, o ministro André Mendonça acompanhou o relator, afirmando que a live não teve o “condão” de alterar a vontade do eleitor.

“Entendo como também foi bastante consignado no voto [do relator] que um ato praticado a 22 minutos do encerramento do pleito eleitoral não teve o condão de alterar a lisura do pleito ou de influenciar de modo, não apenas não significativo, mas de modo também a não impactar aspectos circunstanciais do processo eleitoral. Não teve o condão de alterar a vontade do eleitor”, afirmou. “É adequado preservar a vontade desses eleitores e não aplicar uma pena tão forte que foi a perda de um mandato.”

Mendonça também defendeu que a Segunda Turma é o tribunal apropriado para julgar esse tema, e não o mandado de segurança que foi apresentado por um suplente e chegou a ser pautado no plenário virtual do STF. Ele pediu vista e adiou o julgamento pelo plenário (veja mais abaixo).

O ministro Edson Fachin, terceiro a votar, divergiu do relator. Fachin, atual presidente do TSE, disse considerar que o tema deveria ter sido julgado pelo plenário do STF e discordou dos argumentos de Nunes Marques.

“A decisão proferida restabelece o mandato parlamentar com todas suas implicações para fins internos da Assembleia Legislativa. Peço toda vênia [licença] para entender que a decisão proferida pelo TSE está correta e adequada à ordem jurídica”, afirmou.

Fachin disse ainda que a decisão de Nunes tem como pressuposto que o “candidato estaria promovendo mais um discurso e não um ataque ao sistema eletrônico de votação, enfim, à própria democracia”. “Tal prática, viola o pressuposto básico da democracia”, argumentou.

“Não pode o candidato agir contra a democracia. Não há direito fundamental para propagação de discurso contrário à democracia. O silêncio desse STF diante de tal prática configuraria em grave omissão constitucional e em descumprimento de suas nobres atribuições.”

“Às vezes, é necessário repetir o óbvio: não existe direito fundamental em atacar a democracia a pretexto de se exercer qualquer liberdade, especialmente a liberdade de expressão. A lealdade à Constituição e ao regime democrático é devida a todos, sobretudo aos agentes politicos, que só podem agir respeitando-a. Não se deve confundir o livre debate público de ideias e a livre disputa eleitoral com a autorização pra disseminar desinformação, preconceitos e ataques à democracia”, declarou Fachin.

O ministro Ricardo Lewandowski também divergiu do relator. O ministro citou uma questão processual.

Segundo Lewandowski, a medida concedida por Nunes Marques deve ocorrer apenas em casos excepcionais, já que o Supremo tem negado conceder decisões de urgência após recursos terem sido negados pelo tribunal originário, no caso, o TSE. Portanto, para Lewandowski, Marques não poderia ter decidido.

 

Entenda o caso

O caso começou a ser analisado pela Segunda Turma depois que o ministro André Mendonça pediu vista (mais tempo para análise) de outro julgamento referente o caso, que já havia começado no plenário virtual do STF e envolveria todos os 11 ministros da Corte.

No plenário virtual, o pedido era de relatoria da ministra Cármen Lúcia. Ela chegou a votar no sentido de reverter a decisão de Nunes Marques e foi acompanhada por Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

O pedido de vista, segundo Mendonça, foi necessário para “evitar eventuais decisões conflitantes no âmbito desta Suprema Corte, em benefício da ordem processual e do rigor procedimental”.

Nunes Marques também decidiu pautar a questão na Segunda Turma. Com o pedido de vista de Mendonça, restou à Segunda Turma analisar o caso.

 

Condenação do deputado

Francischini foi alvo de investigações após afirmar em redes sociais durante o primeiro turno das eleições de 2018 que as urnas eletrônicas tinham sido adulteradas para impedir a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Ele não apresentou provas da acusação.

O caso chegou à Justiça Eleitoral após o Ministério Público Eleitoral acusar o deputado de ter disseminado desinformação. A defesa de Francischini alegou que o parlamentar estava protegido pela “imunidade material”, que impede a responsabilização de deputados e senadores por suas opiniões, palavras e votos.

O deputado foi absolvido pelo TRE do Paraná que entendeu que não ficou provado que a declaração chegou a influenciar no resultado da votação. O MP recorreu da decisão e o caso foi para o TSE.

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu cassar o mandato do parlamentar. Francischini, então, recorreu ao Supremo.

O recurso foi analisado por Nunes Marques que, ao justificar a decisão favorável ao deputado bolsonarista, apontou que a norma do TSE que prevê a punição de candidato que usa informações falsas em redes sociais para influenciar no resultado das eleições, foi definida após a eleição de 2018 e, por isso, não poderia retroagir para servir como base para a punição de Francischini.

Fonte: Portal G1

Semur realiza fiscalização em falésias de Pirangi

Com objetivo de garantir a segurança da população e turistas que frequentam o litoral do nosso município, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semur) realizou na manhã desta segunda-feira (6), uma fiscalização nas falésias de Pirangi do Norte, localizadas na Avenida Deputado Márcio Marinho.

Com as fortes chuvas dos últimos dias, parte da área acabou desabando, e conforme a fiscalização da Semur, a área é considerada uma zona de risco. Visto o grande fluxo de pessoas na localidade, as quais procuram abrigo do sol e descanso embaixo das falésias e na vegetação da área ou até mesmo param no próprio local para realizar registros fotográficos, a Secretaria de Meio Ambiente alerta que a zona está sob grande risco de desmoronamento e recomenda que turistas e população mantenham-se distantes da área, em especial, das áreas de falésias neste período chuvoso.

A partir da fiscalização com a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e a equipe da Defesa Civil, da Secretaria Municipal de Segurança, Mobilidade Urbana e Defesa Social (Sesdem), as áreas de risco verificadas, como a referida área em Pirangi do Norte, serão isoladas.

Fonte: Prefeitura de Parnamirim

‘Pelo que tudo indica, não teremos reajuste este ano’, diz Bolsonaro sobre servidores

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes  — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro será possível nesta terça-feira que “não conceder reajuste salarial para os funcionários públicos neste ano”. Bolsonaro prometeu um salário para todos os servidores, mas vinha tendo dificuldades em encontrar espaço no orçamento para a medida.

— Lamento, pelo que tudo indica, não será possível dar nenhum reajuste para o servidor no corrente ano. Mas já está na nossa legislação, mandado para Parlamento, LOA etc, que para ano que vem teremos reajustes e reestruturações — disse o presidente, em entrevista ao SBT News.

O governo federal havia reservado R$ 1,737 bilhão no Orçamento de 2022 para o planejamento das carreiras do serviço público. Entretanto, na segunda-feira esse valor foi utilizado para abater do montante total que precisa ser contingenciado dos ministérios.

O governo vive um impasse em relação ao reajuste dos servidores. O governo ainda em 20221, que concederia apenas o presidente deste projeto, 2021 aumentou, e não havia orçamento apenas para o presidente deste, 2021 aumentado, e não havia orçamento apenas para o futuro, para o reforço, para o aumento do orçamento e não havia orçamento para o ano para. Isso acabou desagradando como demais categorias, e há movimentos grevistas em algumas delas, como é o caso dos servidores do Banco Central.

Desde então, o governo estuda opções para conceder a todos os servidores. Como alternativas que foram mais debatidas foram um reajuste linear de 5% ou um aumento superior a R$ 600 sem vale-alimentação. A decisão precisa ser tomada até o final deste mês, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Fonte: O Globo

Bolsonaro fura teto

Bolsonaro fura teto
Foto: José Dias/PR

Em entrevista ao SBT News, presidente da República voltou a defender a revisão da PEC aprovada ainda durante a gestão de Michel Temer.

Jair Bolsonaro voltou a defender hoje, em entrevista ao SBT News, a revisão da PEC do teto de gastos, instrumento instituído ainda na gestão Michel Temer (MDB) para tentar conter o endividamento público.

O presidente da República voltou a defender a medida após o ex-presidente Lula ter incluído em seu plano de governo uma proposta semelhante. Apesar disso, o titular do Palácio do Planalto declarou que vai discutir o assunto apenas após as eleições.

“Algumas coisas você pode mexer no teto de gastos, como já [houve] propostas da própria equipe do Paulo Guedes. Mas a gente vai deixar para discutir isso para depois das eleições. Você poderia tirar alguma coisa do gasto obrigatório. Você pode ver, nós tivemos excesso de arrecadação no ano passado em 300 bilhões de reais. Não fizemos nada com esse recurso, foi para abater dívida interna. Então uma coisa ou outra você poderia mexer”, declarou Bolsonaro.

 

Fonte: O Antagonista

Audiência pública para elaboração da LDO 2023 será na próxima segunda-feira, 13

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria de Planejamento e Finanças (Seplaf), realiza na próxima segunda-feira (13) uma audiência pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2023. A audiência será o momento de a população parnamirinense tomar conhecimento e discutir propostas de solução para os maiores problemas da cidade, optando sobre onde devem ser direcionados os recursos públicos do executivo, de acordo com as necessidades.

A cerimônia será realizada no Auditório Clênio José dos Santos, Centro Administrativo da Prefeitura de Parnamirim, às 9h. O intuito é a elaboração do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2023. É através desse instrumento que são estabelecidas as prioridades do poder público: ação de fundamental importância no processo de planejamento fiscal de qualquer cidade e que serve de base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

A LDO é elaborada anualmente pelo executivo e aprovada pelo poder legislativo que devolve a matéria para a posterior sanção. O processo de elaboração envolve as fases de avaliação dos programas e ações governamentais; realização de diagnóstico das necessidades e dificuldades, de acordo com as condições de vida da população; realização de audiências públicas para envolver as lideranças comunitárias e políticas, promovendo o debate construtivo e; a definição de novos programas e ações governamentais.

Nesta fase de avaliação, o cidadão que desejar contribuir pode acessar o portal LDO Participativo, realizar um rápido cadastro e sugerir melhorias em setores como mobilidade urbana, educação, saúde e vários outros. As discussões seguintes levarão em consideração os dados coletados nesta avaliação, daí a grande importância da participação popular.

Fonte: Prefeitura de Parnamirim/RN

Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social confirma o resgate de três corpos vítimas do Acidente em Currais Novos

Em razão do acidente aéreo ocorrido na tarde deste domingo (5), na zona rural de Currais Novos, envolvendo um helicóptero a serviço de uma empresa que opera torres de transmissão de energia elétrica na região, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) confirma o resgate de três corpos no local do ocorrido.

O resgate foi realizado por uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar, que atuou em conjunto com a Polícia Militar, Polícia Civil e Instituto Técnico-Científico de Perícia, que deram todo o suporte possível, sendo enviados ao local do acidente em caráter de urgência logo que tomaram ciência do fato.

As causas e circunstâncias da queda do helicóptero serão investigadas pelas autoridades competentes.