Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes completam 4 anos nesta segunda-feira (14) sem que se saiba quem são os mandantes do crime.
Ao longo desse tempo, houve troca-troca no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu há pouco mais de um mês.
A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos em penitenciárias federais fora do RJ, vão a júri popular, ainda não marcado.
Mas a polícia e o MP ainda buscam outras respostas:
- Quem mandou matar Marille?
- Por que Marielle foi morta?
- O crime teve motivação política?
- Onde está a arma do crime?
- Por que a demora para concluir o caso?
- Quais são os próximos passos da investigação?
- Existe um prazo para a conclusão do caso?
Familiares e amigos da vereadora e do motorista fizeram, na manhã desta segunda-feira (14), em frente à Câmara Municipal, um ato para marcar os quatro anos dos assassinatos e também para cobrar soluções das autoridades.
Logo cedo, uma faixa com a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” também foi estendida em frente ao Palácio Pedro Ernesto, sede da câmara.
Além disso, os parentes e amigos farão, também na manhã desta segunda, uma missa em memória das duas vítimas.
G1