Foto: Arquivo TN
Mais de 2,4 milhões de potiguares devem ir às urnas neste domingo (15) para votar no primeiro turno das eleições municipais deste ano. Os eleitores irão escolher os prefeitos e vereadores pelos próximos quatro anos dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, em uma disputa que têm um caráter diferente das últimas devido à pandemia do novo coronavírus: datas adiadas, restrições em campanhas, ausência de debates (em Natal).
Uma das indefinições deste ano está relacionada ao comparecimento nas urnas por causa da pandemia do novo coronavírus. No Rio Grande do Norte, assim como em todos os Estados brasileiros, as atividades econômicas e reabertura de atividades já aconteceu, mas há pessoas em todas as cidades que se sentem inseguras e continuam no isolamento social.
Na expectativa do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, o desembargador Gilson Barbosa, a pandemia não deve afastar tanto as pessoas das urnas. No entanto, a afirmação também não é uma certeza para o presidente. Para o Barbosa, as eleições deste ano estão sendo “as mais difíceis que se teve até agora”, porque a pandemia atingiu muita gente “e não se sabe a dimensão”.
Segundo Gilson Barbosa, “é preciso que a população tenha cuidado e colabora no sentido de ser preservar, porque nós não podemos obrigar as lavar as mãos ou colocar a máscara, ninguém vai colocar máscara no rosto de ninguém, mas na sessão eleitoral só vai entrar o eleitor que estiver com máscara”.
Para evitar aglomerações, a Justiça Eleitoral reservou o horário de 8h às 10h para os eleitores acima de 60 anos.
Disputas
Segundo as estatísticas do TSE, 10.554 pessoas se candidataram para as eleições deste ano nos municípios potiguares, entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. São 1,4 mil candidatos a mais que nas eleições de 2016. O maior número de candidatos – praticamente metade – está em Natal, o maior colégio eleitoral. São 766 registros. Em seguida, está Mossoró, com 488 registros de candidaturas.
Tribuna do Norte