O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 48 horas para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esclarecer os critérios utilizados para suspender os testes da CoronaVac –vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. A decisão foi tomada nesta 3ª feira (10.nov.2020).
Além disso, solicitou que a agência reguladora preste esclarecimento sobre o estágio de aprovação desta e demais vacinas contra a covid.19. Eis a íntegra.
O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou nesta 3ª feira (10.nov.2020) que a decisão de interromper os testes foi “técnica” e, em face dos documentos apresentados, “era a única a ser tomada”.
A agência disse ter recebido do Instituto Butantan apenas a informação de que teria havido 1 “evento adverso grave inesperado”. Nesses casos, afirma, o protocolo é interromper a vacinação.
“As informações recebidas ontem foram informações que levaram a área técnica a tomar a decisão da interrupção temporária. […] As informações detalhadas ontem foram consideradas pela área técnica insuficientes, incompletas”, afirmou.
A Anvisa afirma que só mudará o entendimento depois do posicionamento do Comitê Independente Institucional e de ter acesso a dados pelos canais oficiais.