O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (10.nov.2020) que o Brasil tem que deixar de ser 1 país de “maricas” – termo pejorativo para se referir a homossexuais. De acordo com ele, tudo agora é pandemia de coronavírus e superdimensionado. “Não adianta fugir da realidade“, declarou. “Geração hoje em dia é Nutella”.
Bolsonaro também usou o termo marica para criticar pessoas que defendem alianças de centro. O jornal Folha de S.Paulo revelou no domingo (8.nov.2020) que o ex-juiz federal Sergio Moro recebeu o apresentador de TV Luciano Huck em Curitiba, em outubro, para discutir o panorama eleitoral e uma possível união.
“Nós temos que buscar mudanças. Não teremos outra oportunidade. Já vem uma turminha falar: ‘Queremos 1 centro, nem ódio para lá, nem ódio para cá’. Ódio é coisa de marica, pô. Meu tempo de bullying na escola era porrada. Agora, se chamar o cara de gordo é bullying”, declarou o presidente em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
Segundo Bolsonaro, diversos políticos querem a cadeira dele e buscam chegar à Presidência criticando-o. “Quem acha que eu tenho tesão nesta cadeira está errado”. De acordo com o presidente, só a esquerda ganha com isso. Bolsonaro falou que o ex-presidente da Argentina Maurício Macri não conseguiu implementar as reformas propostas por ele porque “levava pancadas” de aliados. Na avaliação do chefe do Executivo brasileiro, isso abriu espaço para Cristina Kirchner retomar o poder.
Poder 360.