‘Parecem assessores do regime chinês’, diz Constantino sobre quem ignora origem de vacina

Foto: Poder 360

Em mais uma polêmica envolvendo a produção e compra da vacina Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan com tecnologia chinesa, o presidente Hamilton Mourão desmentiu posicionamento de Jair Bolsonaro em entrevista à revista Veja nesta sexta-feira, 30.

Enquanto o presidente afirma que não comprará a vacina chinesa em hipótese alguma, o vice diz que, se comprovada a eficácia do imunizante, a vacina entrará no calendário brasileiro. “O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina, o governo não vai fugir disso aí”, declarou.

O assunto foi tema de conversa entre os comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, nesta sexta. Para Rodrigo Constantino, o vice-presidente tem voltado a falar excessivamente com a imprensa, o que termina não sendo tão positivo para a imagem do governo. Ele usou o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do vice dele, Mike Pence, para falar sobre os papéis de um vice no poder. “Você não percebe muito esse tipo de quebra de hierarquia nos Estados Unidos, acho que o Pence entende melhor qual é a sua função e qual é o seu papel”, analisou.

Sobre a vacina, ele sustentou a opinião de que a origem “Temos um ponto quando a gente fala que a origem da vacina importa. Tanta gente fica com essa narrativa de ‘não, não importa’, eles mais parecem assessores do regime chines”, garantiu, lembrando que o vice pode não compor a chapa de Bolsonaro para a reeleição de 2022.

Jovem Pan